O Verdadeiro Poder – Parte I

Começa hoje uma nova série que, segundo as previsões, deverá ser bastante comprida.
Assunto? O Verdadeiro Poder. Nada mais, nada menos.

Sabemos que o Verdadeiro Poder está escondido. É normal: se assim não fosse tornear-se-ia um poder… menos poderoso. Seria visível e esta é uma fraqueza, porque poderia ser investigado, estudado, analisado. Em breve, deixaria de ser Verdadeiro Poder, ficaria como “fenómeno de costume” e como tal seria absorvido pela sociedade.

O facto de ser invisível tem outra vantagem também: nós, que estamos deste lado da barricada, nem sabemos bem quem é o inimigo. Não conhecemos o rosto, os hábitos, nada. Podemos só fazer conjecturas, mas isso não ajuda, pois a conjectura traz consigo sempre uma percentagem de dúvida que elimina qualquer certeza. Por esta razão não é simples escrever acerca do Verdadeiro Poder e a possibilidade de errar é bem presente. Melhor proceder com calma e, sobretudo, suportados com dados, não apenas com hipóteses.

Este primeiro capítulo inicia com uma investigação russa.
A imprensa de Moscovo tem tendo decifrar o emaranhado da oligarquia financeira e apontar assim quatro mega-bancos (os Quatro Grandes) que, segundo os pesquisadores, controlam o mundo. Os nomes? Estes:

  • Black Rock,
  • State Street Corporation
  • FMR (Fidelity)
  • Vanguard Group.

Também foi apurado que a privatização global da água é apoiada pelos mesmos mega-bancos de Wall Street, em uníssono com o Banco Mundial, o que beneficia o nepotismo dinástico da família Bush, que tenta controlar o Aquífero Guarani da América do Sul, um dos maiores de água doce do planeta.

Já em 2012, o ex-parlamentar do Texas Ron Paul, pai do candidato presidencial Rand, tinha observado que os Rothschilds detêm as acções das top 500 multinacionais de Fortune que, por sua vez, são controladas por quatro mega-bancos, os tais Quatro Grandes: mais uma vez Black Rock, State Street, FMR e Vanguard Group.

Mas ainda antes, em 2011, a jornalista Lisa Karpova da Pravda (aqui na versão traduzida para o Inglês) tinha penetrado no labirinto da Finança global, afirmando que existem “seis, oito ou talvez 12 famílias que realmente governam o mundo”.

A Karpova faz também os nomes de oito destas famílias:

  • Goldman Sachs (New York)
  • Rockefeller (New York)
  • Kuhn Loeb e Lehman (New York)
  • Rothschild (ramo de Londres e ramo de Paris)
  • Warburg (Hamburgo)
  • Lazard (Paris)
  • Israel Moses Seifs (Roma)

É uma lista controversa, que provoca não poucas dúvidas.
Mas vamos em frente, porque a mesma Karpova fez um trabalho bem mais interessante: uma espécie de inventário dos maiores bancos do mundo, tentando perceber também a identidade dos seus principais accionistas, bem como aquela de quem toma as decisões.

É possível criticar, e não sem razão, o inventário da Karpova que perde em sofisticação perante o trabalho de Andy Coghlan e Debora MacKenzie (que revelam como a plutocracia bancária e financeira está baseada no famoso 1% do mundo), mas é interessante realçar como, apesar de ser mais simples, a pesquisa da Karpova concorde bastante com as conclusões de Coghlan e MacKenzie.

Segundo a Karpova, existem sete mega-bancos de Wall Street que controlam as principais multinacionais são:

  1. Bank of America
  2. JP Morgan
  3. Citigroup /Banamex
  4. Wells Fargo
  5. Goldman Sachs
  6. Bank of New York Mellon
  7. Morgan Stanley.

A seguir, a jornalista analisou estes mega-bancos, chegando à conclusão de que o núcleo deles fica nas mãos das Quatro Grandes citadas antes: Black Rock, State Street Corp., FMR (Fidelity) e Vanguard Group.

Como é que a Karpova chegou a esta conclusão? Verificando os accionistas dos mega-bancos.
Em pormenor:

  1. Bank of America: State Street Corp., Vanguard Group, Black Rock, FMR (Fidelity), Paulson, JP Morgan, T. Rowe, capital mundial Investors, AXA, Bank of NY Mellon;
  2. JP Morgan: State Street Corp., Vanguard Group, FMR (Fidelity), Black Rock, T. Rowe, AXA, capital mundial Investors, Capital Research Global Investors, Northern Trust Corp., e Bank of Mellon;
  3. Citigroup / Banamex: State Street Corp., Vanguard Group, Black Rock, Paulson, FMR (Fidelity), capital mundial investidores, JP Morgan, Northern Trust Corporation, Fairhome Capital Mgmt e Bank of NY Mellon;
  4. Wells Fargo: Berkshire Hathaway, FMR (Fidelity), State Street, Vanguard Group, capital mundial Investors, Black Rock, Wellington Mgmt, AXA, T. Rowe e Davis Selected Advisers;
  5. Goldman Sachs: State Street Corp., Vanguard Group, Black Rock, FMR (Fidelity), Wellington, capital mundial Investors, AXA, Massachusetts Financial Service e T. Rowe; 
  6. Bank of NY Mellon: State Street Corp., Vanguard Group, Black Rock, FMR (Fidelity), Davis Selected, Massachusetts Financial Services, Capital Global Research Investidores , Dodge, Cox, Southeatern Ativos Mgmt.;
  7. Morgan Stanley: State Street Corp., Vanguard Group, Black Rock, FMR (Fidelity), Mitsubishi UFJ, Franklin Resources, AXA, T. Rowe, Bank of NY Mellon e Jennison Associates

De facto, não é difícil observar como todos os bancos apresentem entre os principais accionistas os Quatro Grandes.

Segundo a Karpova, os Quatro Grandes também controlam as maiores multinacionais Anglo-Saxónicas, nomeadamente:

  • Alcoa;
  • Altria;
  • AIG;
  • AT & T;
  • Boeing;
  • Caterpillar;
  • Coca-Cola;
  • DuPont;
  • GM;
  • HP;
  • Home Depot;
  • Honeywell;
  • Intel;
  • IBVM;
  • Johnson & Johnson;
  • McDonald;
  • Merck;
  • 3M;
  • Pfizer;
  • United Technologies;
  • Verizon;
  • Wal-Mart;
  • Time Warner;
  • Walt Disney;
  • Viacom;
  • Rupert Murdoch’s News;
  • CBS;
  • NBC Universal.

Na verdade, existem imprecisões.
A Karpova, por exemplo, esquece-se de como um só dos Quatro Grandes, a Black Rock, seja o principal accionista das seguintes empresas: Apple, ExxonMobil, Microsoft, General Electric, Chevron, Procter &Gambles, Shell e Nestlé.
Portanto, o quadro é incompleto.

A mesma jornalista analisou a Federal Reserve, gerida por um conjunto de 12 bancos, representados por um concelho de sete pessoas que pertencem ao Quatros Grandes.

Confuso? Não, parece bastante claro.
Todavia este é apenas o começo: a investigação da Karpova está muito longe de individuar o Verdadeiro Poder. O que consegue (e isso já é muito positivo) é individuar uma rede de poder que supervisiona o sector bancário mais do que o financeiro. Importante, sem dúvida, mas se o desejo for falar do Verdadeiro Poder, então é preciso cavar mais em profundidade, ir além do que está visível.

É isso que vamos fazer ao longo dos próximos capítulos.

Entretanto, para os mais curiosos, aconselho ler a série Os Nomes (partes primeira, segunda, terceira e quarta) na qual é possível encontrar os rostos das pessoas e das organizações que criaram e que ainda gerem o Poder.

São aqueles os nomes do Verdadeiro Poder? Em parte sim, em parte não. A série tinha a intenção de reunir os sujeitos que, de facto, dominam a Economia, a Finança, a Política, a sociedade no geral; a nova série tem o objectivo de individuar aquela dúzia de pessoas (ou famílias, grupos, etc.) que, no fim das contas, decidem.

Parece a mesma coisa, mas não é: para entender a diferença é preciso imaginar o nosso Sistema como uma série de pirâmides, nos topos das quais há o Verdadeiro Poder. Na série Os Nomes é possível encontrar os níveis mais elevados das pirâmides, os rostos de donos e também dos servidores mais importantes. Na série O Verdadeiro Poder o objectivo é só um: os donos e mais nada, o topo de cada uma das pirâmides.

Vai ser complicado.
E por isso ainda mais interessante.

Ipse dixit.

Relacionados:
O Verdadeiro Poder – Parte I
O Verdadeiro Poder – Parte II
O Verdadeiro Poder – Parte III
O Verdadeiro Poder – Parte IV
O Verdadeiro Poder – Parte V
O Verdadeiro Poder – Parte VI
O Verdadeiro Poder – Parte VII

17 Replies to “O Verdadeiro Poder – Parte I”

  1. Max, o link para a parte 1 dos nomes está incorreto, direciona para a parte 4.

    Ao ler este início de artigo, o que me vem de estalo à mente é o que as nações podem contra este Estado das sombras. O que um SYRIZA, um PODEMOS estão fazendo no mercado? O que é pra valer neste mundo? Será que é realmente como relata John Perkins no seu livro em relação aos bons espíritos (que talvez ainda mantenham ou mantiveram um certo grau de princípios regados com muita ingenuidade), não se enquadrou pode encomendar o caixão? Isso só me faz ter uma certeza ainda maior que a porta de saída de toda esta situação para a raça humana é bem estreita, assim como é bem reduzida, mais do que imaginava, a quantidade de habitantes da casa grande (fazendo uso do bordão do Aldo Luiz). Bem, isso até onde li. Ainda não li as ligações 1, 2, 3, 4 e ainda falta o resto deste artigo que, no meu modo de ver, pode ser das matérias mais interessantes que tenho lido nestas minhas andanças internéticas há anos para entender o que se passa neste planeta.

    Expedito.

  2. Pequenas observações pessoais: nunca tinha ouvido falar dos grupelhos que aparecem como os quatro grandes. Me chamou a atenção a presença do barco, aquele que singra todos os mares, e barcos antigos, lembrando grupelhos antigos, que aparece como ícone em dois dos grupelhos entre os 4 grandes. Agora uma insatisfação que não quer calar: como e porque nenhuma vinculação com o Vaticano!? Por mais poder que qualquer grupelho possa concentrar, este poder está também alicerçado pela propriedade imobiliária, de terras e obras de arte. Ora, quem mais do que os verdadeiros grupelhos que detém os poderes da igreja católica, apostólica, romana, uma máfia insólita que rouba e acumula a mais de 2000 anos (suponho que ganhe de longe em longevidade na arte de subtrair aos povos do mundo inteiro), deveria afinal constar da lista campeã de devedores aos povos do mundo? E, no fim, no fim mesmo, tua pesquisa prestaria um favor inestimável de individuasse nomes, não de organizações ou grupelhos, mas os nomes dos protagonista principais, aqueles sobre os quais uma bela dose de terrorismo faria uma bela limpeza nesta cloaca em que temos lançadas as vidas e a morte de milhões e milhões de descartáveis.

    1. Também acho que falta o Vaticano, só não concordo com uma coisa que a maria disse:
      "…..este poder está também alicerçado pela propriedade imobiliária, de terras e obras de arte."

      O poder do Vaticano não é o dinheiro, o ouro, as terras ou as obras de arte, o poder do Vaticano são as pessoas que acreditam nele 😉

      Não há no mundo maior poder do que o poder de se poder controlar a mente populações inteiras.

      Cumprimentos

  3. Obrigado Expedito (já corrigi o link), obrigado Maria!

    Bom, esta primeira parte é apenas uma introdução, nada de complicado. Aliás, decidi partir duma pesquisa interessante mas superficial e amplamente incompleta (a da jornalista russa) para demonstrar quantos as coisas não estejam simples. Maria, por exemplo, faz notar que nunca tinha ouvido falar dos nomes dos Quatros Grandes: na verdade, a esmagadora maioria das pessoas desconhece a existência deles! Mesmo assim, estes Quatro estão em todos os lugares que contam e em posição dominante.

    É este o Verdadeiro Poder? Nem pensar. Estes são apenas nomes de empresas, instrumentos de gestão atrás dos quais, como num jogo de caixas chinesas, se escondem outros nomes. E os nomes que procuramos nesta série não são nomes da empresas, mas de pessoas (ou famílias).

    Isso responde, em parte, à pergunta de Maria: e o Vaticano? Não sei, acho que mais cedo ou mais tarde vamos encontra-lo nesta pesquisa.

    A saída da raça humana, como diz Expedito? Não sei. Às vezes penso que seja complicado, pois nem sabemos ao certo contra quem estamos a lutar. Às vezes. pelo contrário, sou da opinião que a saída não seja tão difícil assim: afinal, este sistema funciona só em presença de determinadas condições, enfraquecidas as quais todo o castelo de papel rui. Não sei dar uma resposta ao certo, admito não ter as ideias bem claras acerca disso.

    Última nota: os barcos. Sim, reparei nisso enquanto procurava os logos das Quatro empresas. Acho não ser um acaso, pode ter um valor simbólico (a Fidelity tem uma pirâmide estilo maçonaria: a felicidade de qualquer apoiante da NWO!). Mas não queria ir por aí: se envergarmos pelos caminhos esotéricos, nunca saímos daí… o desejo é uma série muito prática, que identifique o Senhor A, a Família B, etc. Se depois estes senhores gostam de trocar simbolequos, problema deles: nós temos que procurar coisas mais importantes.

    Grande abraçooooooooo!!!!

  4. O Verdadeiro "PODER",

    É você não ter medo de MORRER para esta organização humana ou sociedade humana como a enxergamos através da programação que nos incutiram.

    O PODER está dentro de podermos pensar sobre nós.

    Hão de escrever muitas coisas sobre este tal PODER, mas na verdade nós somos a FORÇA que podemos impor a NÓS mesmos.

    Há muitas pessoas que estão imbuídas dos valores capitalistas e querem explorar e exploram pessoas para atender seus objetivos conscientes e inconscientes, mas precisamos apenas da FORÇA que está adormecida dentro de nós.

    Nós vivemos buscando "SALVADORES". Há uma CULTURA que mostra que precisamos de "ALGUÉM" para nos salvar, ou seja, uma AUTORIDADE para assumir nossas RESPONSABILIDADES com "adultos".

    Este tal poder "oculto", tem medo e para que seu objetivo será alcançado é necessário colocar MAIS MEDO e ter o "CONTROLE" da nossa CONSCIÊNCIA e RESPONSABILIDADE para a a NOSSA VIDA.

    Vejo tal "poder" MUITO LIMITADO…MAIS MUITO LIMITADO a uma escala muito pequena dele mesmo.

    Ele é não onipresente, onisciente, onipotente.

    HÁ MUITOS LIMITES AO VERDADEIRO PODER, que a postagem colocou.

    Quem mais conhece NÓS somos NÓS MESMOS.

    Na verdade, damos poder para muitas pessoas que nunca teriam, mas que por falta de AMOR, RESPEITO, CARINHO e CONSCIÊNCIA SOBRE NÓS, deixamos que IRRESPONSÁVEIS para o PAPEL que É NOSSO.

    PARA MIM E NA MINHA BUSCA, O VERDADEIRO PODER É SER VOCÊ.

    Não queira IMITAR a ninguém.

    Apenas APRENDA que você tem DONS e LIMITAÇÕES.

    Respeite a SI MESMO e seja OBSERVADOR neste grande manicômio chamado de vida.

    E NUNCA ACEITE NENHUMA AUTORIDADE.

    VOCÊ É A SUA AUTORIDADE, POIS É UM ADULTO, AGORA E DAQUI PARA A SUA MORTE.

    VIVA O SEU PODER DE ESTAR AQUI E AGORA INTERAGINDO COM SUA EXPRESSÃO.

    SEJA ADULTO PARA SI MESMO.

    O NOSSO PODER É TER A CAPACIDADE DE SERMOS NOSSA AUTORIDADE DE ALMA.

    NÓS SOMOS NOSSOS PRÓPRIOS SALVADORES QUANDO ESCOLHEMOS QUE MORRER, NESTA ORGANIZAÇÃO HUMANA, É UMA FORMA DE LIBERDADE PARA ALÉM DE UM JOGO DE MEDO E CULPA QUE A EGRÉGORA SEMPRE MOSTROU.

    O PODER VERDADEIRO E TODOS OS OUTROS CONCEITOS, INCLUSIVE OS MEUS, SÃO CONCEITOS E QUE SOMENTE VOCÊ PODE, NESTA ORGANIZAÇÃO CAPITALISTA, SER O SEU SENHOR ABSOLUTO, MESMO QUE TODAS AS OUTRAS PESSOAS PENSEM O CONTRÁRIO.

    Namastê!

    Pois toda o "Poder" que a postagem trás é o PODER de permanecer ETERNO..Ad eternum.

    1. Desculpe, mas a fome no mundo tem pressa e não quer ficar escutando discursos moronciais…

  5. Com certeza a pesquisa não poderá se furtar de abordar as chamadas fundações/instituições filantrópicas que movimentam altas somas na especulação financeira através das quatro grandes, assim como identificar as relações dessas últimas com os paraísos fiscais em ex-coloniais inglesas.

  6. Um nome bem sugestivo: Phi Beta Kappa ou Beta Phi Kappa… vais gostar. Nada mais nada menos do que o establishment doutrinário educacional estadunidense, onde os futuros "lideres" nas mais variadas áreas são preparados ideologicamente.

  7. O financiador do negócio Blackrock foi igualmente um sionista. Nome? Stephen Schwarzman Allen, um "filantropo"…

    1. Ser judeu não significa ser sionista. Acho que não é preciso meter sempre todo no mesmo saco…..mesmo sendo bilionário ou sendo pobre.

    2. É verdade, mas sionistas são majoritariamente judeus…O incrível dessas mega-corporações é o fato delas iniciarem como gestoras de ativos, tornando-se donas das maiores empresas do mundo. Quanta "criatividade" sionista…

  8. Obrigado Max por seu trabalho neste blog, a maioria das coisas (sementes) que fazemos só conheceremos o resultado em um outro momento.

    Sobre este assunto do poder, ouvi certa vez de um cara (pelo qual tenho muito respeito) – Olavo de Carvalho – que qualquer análise dessa natureza tem que passar necessariamente por três diferentes regiões no globo:

    1) os globalistas;
    2) os oligarcas russos;
    3) os petroleiros árabes;

    Boa semana aí, o futuro está carregado de surpresas.

Obrigado por participar na discussão!

This site uses User Verification plugin to reduce spam. See how your comment data is processed.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

%d bloggers like this: