O Verdadeiro Poder – Parte IV

Continuemos com a análise do Institute for the Study of Globalization and Covert Politics (ISGP) acerca do Verdadeiro Poder.

Na secção anterior vimos a “instituição” (establishment em Inglês) Liberal, uma das quatro que o ISGP identifica; agora é a vez da Conservadora, sempre lembrando de que esta divisão não é estanque, enquanto membros duma vertente podem tranquilamente ser encontrados em outra(s).

A instituição Conservadora

A vertente conservadora do Verdadeiro Poder está centrada em torno do Pentágono e da CIA, sobretudo após o período de Richard Helms (director da Central Intelligence – DCI entre 1966 e 1973). Entender os conceitos-base do Poder Conservador é bastante simples: para isso é só observar as ideias que determinaram a política da ultra-Direita norte-americana nos últimos 60 anos.

De facto, a vertente conservadora cresceu a partir do trabalho de figuras conhecidas quais o general Douglas MacArthur, Pedro del Valle, Bonner Fellers, Charles Willoughby, Albert Wedemeyer, George Stratemeyer e Robert Wood, aos quais podemos acrescentar o apoio de H.L. Hunt, Clint Murchison, Sid Richardson e bem conhecido J. Edgar Hoover. Juntos, atacaram Eisenhower (um ex-executivo da Pilgrims Society) e o grupo da East Coast pelo facto deste serem brando demais com o Comunismo.

É importante realçar como, entre os grupos que apoiam a “instituição” conservadora, em destaque fique o complexo industrial da Defesa. Mas os Conservadores vão além do militar: os princípios podem ser encontrados na já citada ultra-Direita. Portanto, temos entre o Poder conservador a Sociedade John Birch e até a anti-judaica Liberty Lobby (dos generais Stratemeyer e del Valle), responsável hoje pela grande maioria das teorias anti-anti-Nações Unidas, anti-Kissinger e anti-Rockefeller.

Nem podemos esquecer o lado “religioso” (aliança com a Opus Dei), isolacionista mas também intervencionista: não acaso, o período dourado foi alcançado com a presidência de Ronald Reagan e o seu Escudo Estrelar (SDI).

Mais tarde, a vertente conservadora teve que “ajustar” o seu percurso: a partir dos anos ’70 a lobby israelita nos EUA já não podia ser ignorada e a colaboração desta com os Conservadores originou os neocons. Todavia, as críticas contra a lobby hebraica continuam por parte dos mais reacionários entre os conservadores.

Quem é quem

Ronald Reagan

Foi o único presidente integralmente conservador e dispensa de apresentações.

George Herbert Walker Bush

Republicano, mesmo não sendo abertamente um Conservador, Bush pai foi eleito presidente dos EUA com o apoio deste movimento. Também dispensa de apresentações.

Arthur R. “Art” Thompson

Desde 2005 é presidente da John Birch Society (JBS), grupo de patriotas segundos os seus membros e de fanáticos anti-comunistas segundo os opositores. Na verdade, as ideias da sociedade vão muito além do Comunismo: Thompson critica os Republicanos, o movimento Tea Party e até Sarah Palin por ceder perante a hipótese de tratar com Moscovo. A JBS também é contrária às Nações Unidas e a qualquer forma de tratados comerciais (NAFTA, CAFTA e FTAA) e nem fogem a teoria do aquecimento global e a Nova Ordem Mundial.

Thompson acredita em conspirações internacionais, que incluem o Council on Foreing Relations, a Comissão Trilateral e a família Rockefeller, todas entidades que, na opinião dele, são contrárias aos interesses dos Estados Unidos.

Marion GordonPatRobertson

Pastor pentecostal, advogado e ex-candidato à presidência dos Estados Unidos. Apresenta o programa Clube 700, fundou a rede de televisão TBN, Christian Broadcasting Network e a Christian Coalization, organização esta destinada a influenciar a política norte-americana. Foi acusado de colaborar com o ditador Charles Taylor, da Libéria, em troca dos direitos de exploração de uma mina de diamantes, utilizando-se desonestamente os meios destinados à caridade (Operação Blessing). Pat Robertson também é conhecido por afirmações polémicas sobre vários temas, como, por exemplo, ter dito que Hugo Chávez devia ser assassinado.

O Clube 700 no Brasil é transmitido pela Rede 21.

Frank Carlucci

Carlucci serviu como Secretário de Defesa dos Estados Unidos durante a Administração de Ronald Reagan e também foi director da CIA; mas já antes tinha ocupado cargos de relevo no governo, incluindo o de diretor do Escritório de Oportunidades Económicas com a presidência de Richard Nixon.

Amigo de Donald Rumsfield, foi embaixador dos EUA em Portugal desde 1975 e acompanhou o “Verão Quente” de perto, tornando-se amigo pessoal de Mário Soares.

Os seus interesses vão além da política. Além de ter mantido uma posição na empresa EuroAmer, sediada em Portugal (hoje um fantasma, tendo desaparecido entre as sombras dos offshores), Carlucci está relacionado com  General Dynamics, Westinghouse, Ashland Oil, Neurogen, CB Commercial Real Estate, Nortel, BDM International, Quaker Oats e também com a multinacional canadiana Nortel Networks Corporation.

É membro do Project for the New American Century (PNAC), Presidente emérito do Conselho Económico EUA-Taiwan e conselheiro da RAND Corporation.

Robert Gates

Foi Secretário de Defesa dos Estados Unidos, tendo sucedido em 2006 a Donald Rumsfeld, enquanto antes tinha servido 26 anos na CIA e na Assembleia Nacional de Segurança. Gates permaneceu como Secretário da Defesa também com o presidente Obama, até 2011.

Membro do Conselho de Administração da Fidelity Investments (a segunda companhia de investimentos do mundo), NACCO Industries (mineração), Brinker International (restauração), Parker Drilling Company (mineração) e Science Applications International Corporation (informática).

Também é membro do Council on Foreign Relations e neste papel fez parte da missão dos EUA (2004) para negociar com o Irão acerca da questão nuclear.

Rudolhp Giuliani

Giuliani atravessou todo o arco constitucional: antes democrata, depois independente e por fim Republicano, na vertente mais conservadora. Antigo Presidente da Câmara de New York, condecorado pela Rainha Elisabete II, tentou também candidatar-se nas presidenciais, sem muito sucesso. Ao longo da sua carreira ocupou posições de topo em várias Administrações.

Fundou a Giuliani Partners, teoricamente uma empresa de consultoria, na verdade uma lobby que desfruta a popularidade do seu presidente, entre cujos clientes é possível encontrar a Cidade do México, o Ministro (e membro da família real) do Qatar Abdullah bin Khalifah Al Thani, a empresa farmacêutica Purdue Pharma e a cidade de Rio de Janeiro (para a segurança da Olimpíada de 2016).

Giuliani também participa na Bracewell & Giuliani, empresa especializada nas áreas da energia, estratégias ambientais, instituições financeiras, investimento privado e defesa de managers de topo.

Donald Gregg

Gregg trabalhou na CIA ao longo de 31 anos (1951 – 1982), foi também conselheiro do National Security Council, conselheiro pessoal do então vice-presidente George H. W. Bush e Embaixador na Coreia do Sul, cargo que actualmente ocupa.

Mais uma vez é preciso lembrar que todas estas vertentes do poder não são estruturas estanques mas “móveis” e o grupo Conservador não é uma excepção. O ex-presidente Nixon, por exemplo, teve o seu período “conservador”, antes de cair na órbita da família Rockefeller.

Também é importante reter como as políticas presidenciais muitas vezes oscilam entre as várias vertentes, quando não amalgamam diferentes pontos de vista: apesar da actual Administração estar mais em linha com a vertente Liberal, os restantes grupos de poder (entre os quais o Conservador) continuam a criar pressões para influenciar o rumo político e ocasionalmente conseguem impor a sua própria visão. Apesar de não poder ser negado como a instituição Conservadora atravesse um período
de menor importância após as “festas” das épocas Reagan e Bush, a sua influência está sempre presente e é significativa.

Como

Tal como vimos, a instituição Conservadora apoia os seus ideais em alguns conceitos-chave: está firmemente ligada ao complexo industrial-militar, é isolacionista (mas prevê intervenções no estrangeiro), tem como base eleitoral as faixas sociais mais profundamente religiosas (até o fanatismo: o Ku Klux Klan é um bom exemplo disso), é contrária à ONU, a qualquer tratado comercial internacional, opõe-se ao poder do grupo Kissinger/Rockefeller e vê com desconfiança a lobby hebraica.

Como consequência, utiliza algumas ONGs para espalhar o seu ponto vista na sociedade civil. A mais conhecida é a já citada John Birch Society (JBS).

Apesar do nome ser pouco conhecido fora dos EUA, a influência da JBS é de primeiro plano. Ron Paul, por exemplo, é membro do JSB enquanto Paul Craig Roberts é outro simpatizante. Nem pode ser esquecido o The Alex Jones Show, verdadeiro spin off da JBS focado nas conspirações contemporâneas.

Alex Jones:

Ouvi-o algumas vezes por telefone, mas o Sr. McManus é ótimo conhecê-lo pessoalmente e eu aprecio o seu trabalho incansável para a John Birch Society nos últimos 40 anos. Vou te dizer, rapazes, tudo o que disseram infelizmente se torna realidade.

Vale a pena reflectir acerca do mundo da informação alternativa na internet e do peso que Alex Jones tem nele. Enquanto blogues e sites acham revelar ao mundo as Grandes Conspirações do planeta, na verdade fazem o trabalho dos Conservadores americanos. Dá da pensar…

Muitos dos hospedes das transmissões de Alex Jones reflectem o Poder conservador: Phyllis Schlafly, Edward Griffin, Stanley Monteith, William Jasper, Dr. Michael Coffman, Gina Parker Ford, Joel Skousen, Jerome Corsi, Paul Craig Roberts, Ron Paul, James Tucker são a expressão deste poder. E não podemos esquecer Ted Gunderson da Liberty Lobby, outra ONG Conservadora.

A Liberty Lobby, oficialmente fechada em 2001, tinha sido fundada por Willis Carto (morto em Outubro de 2015), da Direita radical americana, conhecido pelas suas ideias focadas numa conspiração global sionista e que rejeitavam o Holocausto. A Liberty Lobby teve também uma colaboração com Lyndon LaRouche (do Movimento LaRouche), apesar deste ter uma visão política bastante heterogénea (que até inclui alguns traços de socialismo). Mais uma vez: estas divisões são mais úteis de que reais. Filho do Liberty Party é o semanário American Free Press.

Sempre à área conservadora pertence o Eagle Forum que conta com mais de 80.000 membros. Liderado por Phyllis Schlafly, este grupo de interesse se opõe à legalização do aborto, é contrario a organizações como as Nações Unidas ou o Tribunal Penal Internacional, suporta o papel das mulheres como “donas de casa a templo pleno” e é contrario aos casamentos homossexuais. Também tem sido activa contra as vacinas dos bebés e tem como herói Cristóforo Colombo (que nem americano era mas de Genova, como quem escreve).

Conservador é também o Ludwig von Mises Institute (LvMI), cujo papel na economia é importante realçar: é aqui, de facto, que podemos encontrar os estudos acerca da Escola Austríaca. É também aqui que milita Ron Paul e os economistas Walter Edward Block, Hans-Hermann Hoppe, Gary North.

Tal como acontece no caso das outras “instituições” (a Liberal, por exemplo) são várias as ONGs que trabalham por conta da vertente Conservadora. Por esta razão, um inteiro capítulo será dedicado a este assunto, com listas abrangentes de organizações que apoiam e difundem os ideais Conservadores. Aquelas reportadas até aqui são as mais mediaticamente conhecidas, mas temos sempre de ter presente que estas rotulagens podem ser enganadoras: de facto, é errado falar da vertente Conservadora sem citar a aliança mantida com as ONG do Vaticano (como a Opus Dei).

Mais uma vez: é importante lembrar que o Verdadeiro Poder não é constituído por compartimentos estanques mas é algo fluído, que pode adaptar-se perante as exigências do contexto histórico no qual opera.

Um óptimo exemplo pode ser encontrado na Association of Former Intelligence Officers (AFIO), que não é propriamente conservadora mas também é Liberal. Entre os membros encontramos George H.W. Bush (cuja eleição foi apoiada pela vertente conservadora), Frank Carlucci (que, como vimos, é uma figura de primeiro plano entre os Conservadores: mas que ao mesmo tempo trabalha por conta da RAND Corporation, gerida pelos Liberais), Shirley Temple (republicana) e James Woolsey (democrata, ex- Chefe da CIA).

Na mesma senda fica Scientology, a organização fundada por Ron Hubbard no final dos anos ’70: Heber Jentzsch (ex-Mormon), David Miscavige (actual líder do grupo), Tom Cruise, John Travolta, Dustin Hoffman (teoricamente um Liberal democrata), Goldie Hawn, Sonny Bono (republicano), Lisa Marie Presley.

 

Ipse dixit.

Relacionados:
O Verdadeiro Poder – Parte I
O Verdadeiro Poder – Parte II
O Verdadeiro Poder – Parte III
O Verdadeiro Poder – Parte IV
O Verdadeiro Poder – Parte V
O Verdadeiro Poder – Parte VI
O Verdadeiro Poder – Parte VII

Fontes: ISGP

9 Replies to “O Verdadeiro Poder – Parte IV”

  1. Max, não me leve a mal, mas os artigos anteriores pareciam demostrar que existe uma grande pirâmide administrativa, pelo exposto, parece-me que a pirâmide ruiu inesperadamente.
    Poxa, poxa, que poxa !

    1. Olá Ivan!

      É assim: existe uma pirâmide, não pode ser negado. Só que no topo não há uma ou duas pessoas, são mais do que isso. São bem poucas quando comparadas com a base da pirâmide, mas não dá para pensar num Grande Velho ou em dois ou três figuras que actuam nos bastidores.

      A razão é simples: o mundo ainda é um lugar complexo, apesar das tentativas de globalização. É impensável que um número tão reduzido de indivíduos possam gerir tudo: afinal são sempre 7 biliões de ovelhas (nós!) que devem ser geridas e controladas. Portanto, a estrutura decisional e de controle também deve ser articulada.

      Mas atenção, pois como lembrado no artigo as divisões apresentadas são empíricas: na verdade o Poder é mais homogéneo, no sentido que actua segundo esquemas bem definidos (o controle dos media, por exemplo) e nada impede alianças entre as várias vertentes se isso for necessário.

      No entanto, é preciso ter em conta quanto afirmado por Paolo Barnard, segundo o qual o Poder é na verdade constituído por várias fações por vezes em luta entre elas. Aí as diferencias entre as vertentes vêm à tona.

      Eu ainda não entendi o desenho geral: decidi traduzir os documentos do ISGP um de cada vez, pelo que descubro-os na mesma altura dos Leitores. Por enquanto, aceito esta divisão "grosseira", sabendo que provavelmente não é o exacto espelho da realidade. Pode ser algo de muito parecido, isso sim, e sem dúvida ajuda a lembrar aqueles que são os nomes "que contam". Doutro lado, a finalidade desta série de artigos era mesmo esta: os nomes, possivelmente fornecidos com uma visão geral que, mesmo que imperfeita, possa dar uma ideia do que se passa à nossa volta.

      E a pirâmide? Existe, existe, uhi se existe… o topo não é bem pontiagudo, é mais uma pequena praça na qual estão reunidas algumas pessoas. Se tivermos dificuldades para vê-la é só porque o nosso ponto de observação fica muito mais em baixo!

      Abraçoooooooo!!!!!!

  2. O que para mim parece uma questão muito turva, é a questão que visa desmoronar o eurasianismo. Os liberais me parecem na linha de frente nesta luta. Inclusive, me dá o que pensar assistir Paul Craig Roberts sempre focando nos absurdos cometidos por Obama em relação a dupla sino/russa. Nunca entrou na minha cabeça como os democratas desde Kennedy (que aos poucos demonstrou uma visão conciliadora em relação à URSS e mesmo ao comunismo de certa forma), passando por Carter (segundo muitos o mais pró socialista entre os presidentes americanos), chegando em Clinton e Obama com seu obamacare "socializante". Estes 3 últimos definitivamente influenciados pelas teorias de MacKinder, atualizadas por Brzezinsky, de que uma eurásia jamais poderá existir. Por outro lado, em plena era Nixon, Kissinger trabalhava a abertura da economia chinesa e rasgava elogios ao regime de Pequim. Como dormir com um barulho destes?

    Contudo, sei perfeitamente que o capitalismo, embora muito contestado, reina sem rival no cenário mundial. Ainda assim, hoje assistimos notícias de uma ação conjunta entre chineses e FMI numa espécie de jogo cambial contra o dólar.

    http://oempastelador.blogspot.com.br/2015/11/o-imperio-late-e-caravana-passa.html

    Definitivamente é um mundo onde o ser humano médio anda mais perdido do que cachorro que caiu do caminhão de mudança. Isso pra não falar daqueles que sequer têm noção dos acontecimentos. E não há a menor dúvida de que o pior está por vir. Na surdina se comenta da situação dos bancos alemães. A coisa vai ficar muito crítica.

    Expedito.

    1. Olá Expedito!

      Esta coisa da Eurásia é o terror de Washington. E talvez tenha toda a razão.

      Não sei porque, mas tenho a impressão que o destino dos EUA esteja já marcado. O mundo "monopolar" já deu o que tinha para dar, agora é altura da multipolaridade. Não é uma questão política, é mais de mercado: o Capitalismo precisa sempre de novos consumidores e não pode ignorar os BRICS (só na China mais de 1 bilião de pessoas!).

      Por isso uma acção conjunta China-FMI não espanta. E os EUA, devem ficar preocupados? Bom, os cidadãos se calhar sim; as elites de Wall Street nem por isso. O dinheiro deles já está nos offshores ou investidos em joint venture com empresas onde se fala o Mandarim, o Cantonês, etc.

      Mudam os lugares mas as mãos que controlam os cordões das bolsas não. Não é fatalismo: é História.

      "Definitivamente é um mundo onde o ser humano médio anda mais perdido do que cachorro que caiu do caminhão de mudança."

      Com certeza. É nós contada apenas uma versão muito limitada dos factos, não conseguimos ter uma visão suficientemente abrangente.

      "E não há a menor dúvida de que o pior está por vir. Na surdina se comenta da situação dos bancos alemães. A coisa vai ficar muito crítica."

      Sigo o aspecto económico com muita curiosidade e os sinais estão presente já há bastante tempo. Por enquanto o adiamento tem funcionado, mas, como sabemos, as bolhas nascem para rebentar. E rebentam, sempre.

      Abraçoooooooooooooo!!!!!

  3. Segmentar o poder e sua dominância em conservadores e liberais é piada! Simplesmente um "teatro" político para desviar a realidade que os envolve. A história mostra o quanto o poder dominante se constituiu ao longo do tempo por sociedades secretas, verdadeira origem dos partidos políticos. E quem desenvolveu e expandiu essas sociedades? JUDEUS, que de perseguidos pela inquisição católica, se camuflaram de várias formas e passaram a manipular as instâncias mais altas de poder, infiltrados junto a imperadores, Papas, reis e governantes, superando muito além uma vingança contra os católicos. Cooptaram a própria maçonaria, antes uma espécie de associação de pedreiros, transformada em agente oculto de poder pelo mundo. O mesmo vale para carbonários na Inglaterra e Itália, bucheiros na Alemanha, Brasil, a própria cia de Jesus, e assim por diante. Essa pseudo rivalidade política, alimentada pelos media, serve para promover guerras, criar confusões nas sociedades, incitar revoluções e referendar teorias como a do caos e da escassez mundo afora. Querem identificar o verdadeiro poder? Basta se perguntar de quem não se pode discorrer de forma mais crítica, a não ser enxergando-os como vítimas do mundo…ISSO É PODER!

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