Um grupo de 28 peritos médicos suecos exortou, numa carta aberta, a que apenas os grupos de risco contra a Covid-19 sejam vacinados, não os jovens e saudáveis.
A carta pode ser encontrada no diário sueco Göteborgs-Posten, assinada por 28 médicos e investigadores, incluindo o psiquiatra Sven Román e Nils Littorin da Universidade de Lund, que também lideram o partido local Malmö List. A razão é que uma grande parte da população mundial já teve a Covid-19 e ainda mais desenvolveram alguma forma de imunidade.
Como relata Sputnik, a carta assim continua:
Por conseguinte, só devemos vacinar aqueles que têm 65 anos ou mais ou que estão em risco. Caso contrário, corremos o risco de repetir os erros fatais da vacinação contra a gripe suína.
Em Março de 2009, o mundo assistiu a um surto de um novo vírus da gripe (denominado A/H1N1), provavelmente derivado de porcos, conhecido por infectar também os jovens. O alarme tocou a nível mundial, pois o vírus assemelhava-se à epidemia da gripe espanhola de 1917 em muitos aspectos. Em breve foi desenvolvida uma vacina contra a gripe suína, administrada num total de 60-90 milhões de doses. Na Europa, e particularmente nos Países nórdicos, surgiram numerosos casos de narcolepsia após as vacinações. Um problema pois o próprio vírus da gripe suína causa narcolepsia, o que torna difícil discernir a verdadeira causa deste efeito secundário.
A narcolepsia é uma perturbação neurológica caracterizada pela diminuição da capacidade de regulação do ritmo de sono e de despertar, cujos sintoma mais comum é a sonolência excessiva durante o dia, que pode ocorrer a qualquer hora e geralmente dura de alguns segundos a alguns minutos. Cerca de 70% das pessoas afectadas também manifesta episódios de cataplexia, uma perda súbita de força muscular. Ainda que de forma pouco comum, pode também ocorrer paralisia do sono ou alucinações ao adormecer ou acordar. A causa exacta da narcolepsia é desconhecida, as hipóteses apontam para perturbações autoimunes, eventuais traumas, infecções ou toxinas.
Os peritos suecos citam o risco de desenvolver fatais coágulos de sangue e hemorragias que, como foi verificado, são alguns dos efeitos secundários de várias vacinas, incluindo a famigerada AstraZeneca. Portanto exortaram a não repetir o “erro da narcolepsia”: nada de vacinas no caso dos jovens e saudáveis, nada de vacina no caso do indivíduo já ter tido Covid.
A proposta, continua Sputnik, contrária a estratégia de vacinação implementada pela Agência Sueca de Saúde Pública, pelo epidemiologista estatal Anders Tegnell e pelo coordenador de vacinas do governo Richard Bergström. De acordo com a versão oficial, a Suécia abandonará a fase pandémica e entrará na fase endémica quando mais de 60 por cento da população tiver sido vacinada. Até agora, a Suécia conseguiu inocular completamente cerca de 9.5% dos grupos-alvo.
Problema: Richard Bergström era anteriormente chefe executivo da Associação da Indústria Farmacêutica. Conflito de interesses? Obviamente sim. Realça o Dr. Sven Román, um dos assinantes da carta aberta:
Os suecos precisam de perceber que estas pessoas têm interesses e não são imparciais. […] Peritos que são idiotas bastante úteis para a indústria farmacêutica. Eu sei do que estou a falar porque eu próprio fui um até há uma década atrás.
A Suécia tem evitado de forma consistente grandes lockdowns durante a pandemia e introduziu apenas uma fracção das restrições observadas noutras partes da Europa, e está a caminho de um milhão de casos de Covid-19, com mais de 14.000 mortes.
Vacinação dos jovens porquê?
Entretanto, as autoridades sanitárias canadianas autorizaram a administração da vacina Pfizer a pessoas com idade entre os 12-16 anos. Em breve será a vez dos Estados Unidos, a seguir a Europa.
Agora, há por aqui um problema. Sigam-me.
É demonstrado que a Covid atinge as pessoas idosas: quanto mais jovem for um indivíduo, menor será a possibilidade de ser alvo do vírus SARS-CoV-2. E, mesmo que um menor apanhe a Covid, será sempre em forma leve. Isso significa uma coisa simples: o sistema imunitário das crianças e dos jovens é particularmente eficaz contra o vírus, não têm necessidade de “ajudas”.
Mesmo assim, é dito que é preciso vacinar crianças e adolescentes para atingir a tão desejada imunidade de rebanho. E aqui algo não bate certo porque já estamos a vacinar todos os idosos e todos os indivíduos fragilizados: isso é, estamos já a vacinar todos os alvos clássicos da Covid, os grupos de risco. Se os mais jovens estão naturalmente protegidos contra a Covid, como as estatísticas demonstram, por qual razão vacina-los?
Mais: sabemos que a vacina não impede de contrair a Covid. A vacina, eventualmente, reduz a gravidade dos sintomas, nada mais. Mas qual o sentido em vacinar os indivíduos mais jovens que naturalmente apanham a Covid (quando é que apanham…) em forma leve?
Mais ainda: a vacina nem pode ser justificada com “assim não infectam os pais e os avós”. Sabemos que a vacina, de qualquer fabricante, não “destrói” o vírus da Covid, que pode ser retransmitido como antes. Se um adolescente for vítima de Covid e for vacinado, poderá tranquilamente transmitir a doenças aos familiares.
Os dados do sistema VAERS, que reportam um número incrivelmente baixo de reacções adversas provocadas pelas vacinas anti-Covid (pouco mais de 120.234 em todos os Estados Unidos), já relatam 8 óbitos, 3 paragens cardíacas e 1 embolia pulmonar provocados directamente pela vacinas em sujeitos até 17 anos de idade: e a vacina ainda não está autorizada para os menores!
Portanto não há nenhuma razão válida que justifique a vacinação dos mais jovens, a não ser o querer vacinar todos e ponto final. Mas aqui já não falamos de Medicina, de doenças ou de prevenção; falamos de outras coisas.
Ipse dixit.
Sem vacinação, teremos maior reprodução, portanto é melhor vacinar a todos sem exceção.