Coronavirus: o LancetGate

Poucos dias foram suficientes para que o estudo publicado pelo conceituado The Lancet se revelasse por aquilo que é: mera propaganda, parte daquele terrorismo mediático que transformou um vírus molesto na nova Peste Negra. Uma figura mesquinha pela revista tida como uma das vozes mais sérias do mundo científico: 197 anos de trabalho atirados para o lixo, porque aquele artigo não tem a mínima base científica.

Lembramos: o estudo afirma ter revisto os registos médicos de mais de 96.000 pacientes em centenas de hospitais de todo o mundo (embora 70%, na realidade, fossem hospitais americanos). O Ministério da Saúde australiano, constatando que o número de mortes citadas no estudo era superior às suas conclusões, solicitou esclarecimentos aos cinco hospitais australianos citados pela Lancet. As direcções dos cinco hospitais caíram das nuvens: nunca tinham sido contactados pela Surgisphere, a misteriosa empresa de recolha de dados, aliás, nunca tinham ouvido falar dela.

Alguém pediu à Surgisphere que fizesse os nomes dos hospitais de onde, supostamente, tinha recebido os dados, mas a empresa recusou.

Os peritos em estatísticas médicas e epidemiologia ficaram surpreendidos com o facto de o estudo ter mostrado uma taxa de mortalidade de 16 – 24% entre os doentes que recebem cloroquina, em comparação com 9% dos controlos. Uma diferença enorme, não há muitos medicamentos tão eficazes para matar pessoas. Mesmo o facto do estudo ter apenas 4 autores parece estranho: 96.000 pacientes em todo o mundo? No final do artigo deveria haver meia página de agradecimentos aos colaboradores ao redor do planeta.

Hora após hora, descobre-se o pior: a Surgisphere, a empresa que teria feito o enorme trabalho de recolha e digitalização dos dados médico, foi colocada em liquidação forçada em Setembro de 2015.

A Surgisphere foi alegadamente criada no dia 1 de Março de 2007 pelo Dr. Sapan Desai, que é um dos co-autores do estudo publicado pelo The Lancet. A empresa seria especializada em grandes dados e na utilização de inteligência artificial na análise dos mesmos. Outra empresa em nome da Sapan Desai, a Surgisphere Corporation, foi fundada em 28 de Junho de 2012 e dissolvida em Janeiro de 2016. Outras empresas com o mesmo nome foram criadas e eliminadas várias vezes em vários Estados por falta de produção contabilística. De facto: uma burla.

Quanto ao primeiro signatário do estudo publicado pela Lancet, o Prof. Mandeep R. Mehra, é um especialista em cardiologia vascular; como professor da prestigiada Harvard Medical School, foi ele que deu um pouco de brilho ao “estudo” da inexistente Surgishpere. Entrevistado pela France Soir, o Dr. Mehra confirma a extrema perigosidade da hidroxicloroquina para os doentes com Covid-19 e assegura ter iniciado “a recolha activa de dados sobre no tratamento da Covid-19 desde 20 de Dezembro de 2019”. Ou seja, numa data em que o vírus mal tinha sido identificado. Portanto, ele é outra fraude.

O diário inglês The Guardian contou a história toda, enquanto o resto dos meios de comunicação social não parece ansioso por imita-lo. No entanto, o New York Times chegou mesmo a expressar dúvidas quanto à credibilidade do estudo, pelo que o escândalo corre o risco de se tornar bem maior, apesar dos esforços da corrente dominante para o ignorar.

Agora, há mais do que uma simples suspeita: os autores foram pagos por alguém para organizar esta falsificação. O dinheiro deve ter enchido também os cofres do The Lancet, e não pouco se a revista aceitou pôr em risco o seu antigo prestígio nesta fraude.

Mas as perguntas não podem ficar por aqui: sob o pretexto deste artigo e do seu falso alarme, alguns ministérios proibiram imediatamente o uso hospitalar da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19 em vários Países: foram pagos também? A esperança é que a resposta seja “sim”, porque se o fizeram de graça confirmariam ser apenas uma cambada de incompetentes e cúmplices nesta fraude.

Perguntas:

  • a hidroxicloroquina é um tratamento ineficaz ou até perigoso? Então qual a necessidade de utilizar um estudo falso para demonstra-lo? Por qual razão não utilizar dados verídicos?
  • foi a auto-administração da cloroquina para fins preventivos por parte de milhões de médicos, enfermeiros e pessoal hospitalar no mundo, que contribuiu poderosamente para neutralizar o vírus, fazendo desaparecer os doentes (com desespero de alguns) antes do desenvolvimento da vacina?
  • o artigo do The Lancet foi a tentativa grosseira, desajeitada e tardia para evitar o desaparecimento da Covid-19 em prol da organização criminosa internacional que organizou a pandemia?

O The Lancet enfrenta a página mais vergonhosa da sua quase bicentenária história e isso, infelizmente, ensina que não podemos confiar em quem se esconde atrás de nomes conceituados. Tudo isso enquanto o Coronavirus está a desaparecer, enquanto do ponto de vista clínico já não existe, como iremos ver no próximo artigo.

 

Ipse dixit.

6 Replies to “Coronavirus: o LancetGate”

  1. Caríssimo,
    Em jeito de resposta indirecta à terceira pergunta venho juntar à discussão um dado que não tenho visto ser considerado mas que me parece ter a ver com incrível rapidez com que esta versão manipulada dum virus se disseminou assim tão extensivamente e por tão diversificadas zonas. Refiro-me à nanotecnologia e do poder que ela tem de focar objectivos a atingir, agravando sobremaneira os seus efeitos nefastos, como se tem visto, p.ex. nos incêndios. Não terá ela sido também incluida no ‘pacote’ do virus gripal que desta vez nos saiu na rifa, pois estamos no meio do ano e com temperaturas acima da média e ele não há meio de se ‘esgotar’. Na minha opinião seria uma vertente a ser explorada com atenção, tendo em conta que não haverá hoje nenhum laboratório que prescinda dessa ajuda para espalhar seja o que for.

  2. Retenho a frase : “…não podemos confiar em quem se esconde atrás de nomes conceituados. ” e vêm-me a memoria os artigos de Paul Craig Roberts e mais de 70% dos artigos do Strategic Culture Foundation … e o tal dinheiro não deve estar a encher apenas os cofres do ” The Lancet” existem outros actores igualmente bem posicionados em mais sectores da opinião publica para convencer a malta ou de outra forma com o PCR insinuava … rendam-se, desanimem … é inútil resistir … destes 2 actores que citei gostava de conhecer a origem dos seus financiadores.

  3. Ora, pontos e contrapontos que repercutem na mídia maestro sempre terão patrocínios, pois ambos se destinam a objetivos integrados de um mesmo sistema farsante. Deus e a verdade nua e crua desprezam patrocínios e propagandas.

  4. Como quase tudo é financiado, como quase tudo é privado e atende a respectivos interesses, é cada vez mais difícil distinguir o que é do que não é…um mundo estressante que nos joga na esfera do “eu acredito”. Fora isso, o papel de detetive que heroicamente alguns realizam, e alguns poucos realmente.
    Mas apesar dos pesares o “eu acredito” parece ser preferível à crença cega na ciência, na fé religiosa, na tecnologia, nas “autoridades”. Porque o “eu acredito” reúne tudo que já vi, já li, já pensei, já acreditei e desacreditei, reúne a afirmação de um eu que ainda não foi quebrado.

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