Coronavirus: as crianças não contagiam

Nato: segunda vaga em Outono

A Nato está a preparar-se: no Outono irá voltar. Quem? O Coronavirus, obviamente. Será a terrível segunda vaga. É este o resumo do artigo publicado ontem pelo alemão Spiegel:

De acordo com informações do Spiegel, os embaixadores da Aliança decidiram na semana passada, em conversações secretas com o Secretário-Geral Jens Stoltenberg, lançar imediatamente um plano militar de operações. Desta forma, a aliança pretende estar mais bem preparada para um novo surto do vírus e poderá apoiar os parceiros da Nato afectados de forma mais eficaz.

O plano de operações deverá ser desenvolvido sob a égide do Comandante da Nato, o general americano Todd Wolters. Os diplomatas da Nato dizem que a Aliança precisa de armar-se melhor. O perigo de pandemias dum vírus não foi suficientemente tido em conta. Por conseguinte, para além do plano operacional para uma segunda iminente vaga de coronavirus em Outono, deverá ser desenvolvido um “Plano de Contingência de Resposta Pandémica” separado e de longo prazo.

O Coronavirus está a enfraquecer: já está a perder os seus caracteres mais letais, como tinha previsto o Nobel Luc Montagnier, que explicou como um vírus, passando de uma vítima para outra, perde os caracteres que foram acrescentados no laboratório. Então: culpa da transmissão ou culpa do calor? Não sabemos. O que sabemos é que a Nato aposta na segunda vaga. Como é que a Nato tem a certeza do regresso viral? Também não sabemos. Mas não é difícil intui-lo.

Seja como for, os diplomatas estão a observar com preocupação que os opositores da aliança, como a China ou a Rússia, estão a tentar utilizar o conflito interno da Nato: que, é bom lembrar, não mexeu um dedo para ajudar os Países com mais dificuldades. Pelo contrário, Pequim e Moscovo enviaram ajuda para Itália ou Luxemburgo, sem burocracia, sem atrasos. Para compensar, Stoltenberg acusou a Rússia e a China de espalharem falsas notícias sobre o Coronavirus: pelo que, não apenas a Nato não mexeu um dedo, como também difama quem estava a enviar ajuda. Óptimo desempenho, e depois dizem que a Nato não presta….

As crianças não contagiam

Deixamos a Alemanha e planamos no Reino Unido. Aqui há um interessante artigo do diário The Telegraph. Em foco: não foi comunicado nenhum caso em que uma criança tenha transmitido o Coronavírus a um adulto. Interessante. Vamos ler:

Em especial, a Comissão Mista China/OMS durante a pesquisa não pôde comunicar episódios de contactos em que a transmissão se tenha efectuado de uma criança para um adulto.

Pelo contrário, há um caso que é preciso relatar: um estudo acerca duma criança britânica de nove anos de idade que contraiu o Coronavírus nos Alpes franceses mas que não o transmitiu apesar de ter contactados mais de 170 pessoas em três escolas diferentes.

Os funcionários da saúde pública na Suíça anunciaram que as crianças com menos de 10 anos podem voltar a abraçar os seus avós porque não representam um risco para eles.

Sempre pragmáticos os suíços.

Aqui, pelo contrário, e no resto do mundo, os “especialistas” parecem ter a tarefa de atrasar a consciência de que o vírus é menos perigoso de quanto o terrorismo mediático continue a mostrar. A cloroquina ajuda? “São necessárias mais provas”. As crianças não contagiam? “São necessárias mais provas”. O Coronavirus mata menos do que uma gripe? “Nãooooo, é muito mais perigoso!”. A única salvação? “A vacina” e o muito promovido Remdesivir, criado e desenvolvido pela Gilead Science. Que praticamente é uma filial do israelita Mossad.

Remdesivir: a Matemática é uma opinião

Remdesivir que é inútil, como testemunha o Financial Times. O diário teve acesso a uns documentos publicados por engano pela Organização Mundial de Saúde e o resultado é miserável: o medicamento falhou os testes.

Segundo o Financial Times, o ensaio do medicamento teve lugar na China e mostrou que o Remdesivir “não melhorou o estado dos doentes nem reduziu a presença do patogéneo na corrente sanguínea”. O medicamento foi administrado a 158 pacientes num estudo que incluiu 237 pessoas com Covid-19, tentando comparar a eficácia do tratamento com as outras 79 pessoas.

Mas, para além de não melhorar as condições dos pacientes, o medicamento produzido pela Gilead Science “mostrou efeitos secundários significativos em alguns indivíduos”. De facto, o tratamento teve que ser interrompido em 18 pacientes.

Obviamente os resultados do estudo já foram apagados:

Em resposta ao pedido da OMS de que as informações e os estudos fossem previamente partilhados, os autores forneceram à OMS um projecto de documento que foi inadvertidamente publicado no sítio web e retirado logo que o erro foi detectado.

Também a Gilead Science tentou remendar as coisas e avisou que o documento incluía “caracterizações inadequadas do estudo”.

É importante notar que o estudo foi interrompido prematuramente devido à baixa participação, foi subdimensionado, impedindo conclusões estatisticamente significativas.

Curiosamente, na semana passada, a empresa ficou em silêncio quando as suas acções tinham sido protagonistas de uma incrível subida na Bolsa de Wall Street, elevando a valorização da empresa para quase 100 biliões de Dólares, em ocasião dos primeiros resultados do Remdesivir em Chicago, publicados pela revista especializada Stat.

O medicamento foi testado em 125 pacientes seleccionados pela University of Chicago Medicine em dois ensaios clínicos realizados pela Gilead. Destas 125 cobaias, 113 eram portadores de doenças graves. O uso do Remdesivir proporcionou “recuperações rápidas na febre e sintomas respiratórios, com quase todos os pacientes com alta em menos de uma semana” e apenas 2 dos 125 pacientes que morreram.

Resumo:

  • 158 pacienets = estudo subdimensionado e inconclusivo.
  • 125 pacientes = estudo com caracterizações adequadas e conclusivo.

No mundo da COVI-19 a Matemática é uma opinião. E as crianças infectam, sempre.

 

Ipse dixit.

11 Replies to “Coronavirus: as crianças não contagiam”

  1. Olá Max: vamos ficar todos bem, sim, porque à medida que o tempo passa, as pessoas vão de adaptando, normalizando o que mais degradante possa ser. E na medida que as normatizações vão sendo fixadas em forma de lei, a velha manada de sempre afirma que assim funciona uma democracia, com segurança e bem estar coletivos.
    Claro que há os que pulam fora da vala comum. Cá estamos nós, a dar pulinhos, e o mundo está ficando povoado por gente que se revolta, gente considerada importante, e bota a boca no mundo. Acabo de assistir um vídeo com o depoimento de uma ex funcionária da ONU, que trabalhou mais de uma década em projetos ligados ao que na ONU chama direitos humanos, era regiamente recompensada financeiramente e com todos os privilégios decorrentes. Esta senhora se deu conta do que estava sendo levada a fazer, e caiu fora atirando.
    Seremos nós desta pequena multidão de dissidentes, os apontados como extremistas de amanhã. Talvez seremos os terroristas, dependendo da profundidade da nossa inserção na dissidência.

    1. Oi Maria! Bom voltar a contatar contigo. Admiro teus comentários. Mas aqui, acho que estás surpreendentemente otimista. Lembrou até minha filha cientista rendida pela ideologia do arcabouço chamado comunidade
      cientifica. Enfrentar o domínio propagandístico em escala é inverossímil. O que vamos conseguir é o que conseguimos, faz alguns anos, aqui no II. O que não deixa de ser um pequeno consolo…Abraço.

  2. Será que a NATO podia revelar o dia do mês de Outubro em que chega a segunda vaga?

    Dava jeito, assim podia preparar o abastecimento de alimentos etc.
    As filas são um aborrecimento.

  3. «…A Nato está a preparar-se: no Outono irá voltar…»

    A primeira parte da operação militar camuflada como exercício («OTAN Defender a Europa 2020») correu mal, agora vão tentar fazer o mesmo em Outubro, altura em que vai rebentar a sério a crise económica.

    É o «blitzkrieg» fase 2, em que vamos levar outra vez com a OTAN, a doença do vírus mau coronavírus covid-19 que agora é denominado de «SARS-CoV-2», a crise económica e financeira, e aparentemente com a possibilidade de um ataque bioterrorista a pairar no pensamento qualquer pessoa segundo afirma o sr. Gates:

    – Bill Gates: We Could See Early Results From Coronavirus Vaccine Trials This Summer

    https://www.youtube.com/watch?v=ipaP5zTVKKU

    (a partir do minuto 2:50)

    P.S.: Peço desculpa por insistir na divulgação deste vídeo do sr. Gates mas não resisto, este indivíduo tem uma cara-de-pau do car…

    1. Correu mal? Aqui fartaram-se passar jatos,(caças) aviões comerciais nem vê-los.
      Outubro? Quando uma normalidade dentro da desnormalidade actual pode ser achada volta- se ao mesmo (parte 2) para não ficar pedra sobre pedra. Qual é o objetivo?

      Nuno

      1. Sim, correu mal.

        Em princípios de Março deste ano desembarcaram em território Europeu cerca de 20 000 tropas norte-americanas a fim de participar no exercício «OTAN Defender a Europa 2020», que de exercício nada tem sendo antes manobras militares com o objectivo de cercar e provocar a Federação da Rússia (FR).

        No entanto, as tropas norte-americanas bateram em retirada apresentando como pretexto o «coronavírus»:

        – US to ‘reduce participation’ and adjust showcase Exercise Defender-Europe 20 over coronavirus concerns

        https://www.thedefensepost.com/2020/03/12/coronavirus-us-reduce-modify-exercise-defender-europe-20/

        Como é óbvio, a retirada das forças militares estado-unidenses não se deveu ao «coronavírus», e pegando no que você escreveu: «…Aqui fartaram-se passar jatos,(caças) aviões comerciais nem vê-los…», significa que estavam reunidas todas as condições para a realização da operação militar (por alguma razão grande parte dos países Europeus colocou os seus cidadãos em prisão domiciliária).

        A questão que se impõem é esta, porquê que as forças militares dos Estados Unidos da América do Norte (EUA) retiraram-se do exercício tendo as mesmas reunidas todas as condições para o realizar?

        A resposta é simples, a Federação da Rússia (FR) possui armamento e tecnologia militar de topo, que mais ninguém tem e com um grau de rapidez e destruição inimagináveis, a par disto é também necessário referir que os exércitos Europeus com excepção das Forças Armadas da Federação da Rússia, estão muito mal preparados tanto a nível do pessoal militar como técnico.

        Resta-nos esperar o que vai trazer a 2ª fase da operação militar, e espero que não seja um confronto nuclear despoletado de forma «flexível» ou «preventiva» pela OTAN como deseja o psicopata do General Wolters:

        – I’m a fan of flexible (nuclear) first use

  4. Se vier mesmo em outubro será um sinal muito mau, é que não me agrada muito ver a NATO a fazer previsões deste tipo, sobretudo, se acertar.

  5. O General Wolters é um cão que ladra … se ele estive na disposição de usar armas nucleares estava caladinho sobre isso, está a rosnar e a eriçar os pelos do pescoço para parecer maior do que é … A russia não possui vantagem em meios nem em tecnológica , a incontornável vantagem continua a ser a vastidão territorial .

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