França, hebraicos, islâmicos, Soros e arredores

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Na semana passada, o nacionalista e intelectual anti-sionista francês Alain Soral foi condenado a dois anos de prisão por compartilhar um vídeo de rap intitulado Gilets-Jaunes.

Quem é Alain Soral? Soral é uma figura anómala no panorama politico clássico: escritor, sociólogo, jornalista e realizador, Soral é um marxista que não tem problemas em apoiar uma política conservadora como Marine Le Pen e que ataca a ideologia dominante dos media franceses, defendendo a liberdade de expressão e de pensamento. Soral é sem dúvida uma pessoa polémica, mas é suficiente isso para condena-lo à prisão?

O vídeo, é típico dos coletes amarelos, denúncia os media franceses, as elites político-financeiras, pede o Referendo de Iniciativa Popular. É este:

Mais: também pede a revogação da lei bancária de Junho de 1973, conhecida como Pompidou-Rothschild (uma referência ao Presidente francês da época e ao banco de investimentos em que trabalhava). Uma lei, segundos o críticos, que reduziu a França à escravidão por causa da dívida, forçando-a a contrair empréstimos nos mercados financeiros em vez de favorecer o auto-financiamento por meio do banco nacional. Uma história que já conhecemos…

O vídeo também mostra uma pira na qual algumas personagens são queimadas: o Presidente Emmanuel Macron, vários órgãos de informação (TF1, Le Monde e outros), o banco Rothschild e até alguns judeus poderosos que pertencem à elite como Jacques Attali, Bernard-Henri Lévy, Patrick Drahi.

Explica o rapper: “E se falarmos sobre os media e Macron, deveríamos falar sobre Drahi. A sua conta bancária fica em israel e não paga impostos aqui.” Drahi é um oligarca franco-israelita-português nascido em Marrocos, residente na Suíça, que adquiriu grande parte dos media franceses nos últimos anos. Apesar de ser praticamente um desconhecido em Portugal, Drahi é o dono de importantes empresas portuguesas: falamos aqui da Cabovisão, agora conhecida como Nowo, empresa de serviços televisivos, telefónicos e internet; e falamos da Portugal Telecom, a maior empresa de telecomunicações portuguesa com as suas marcas MEO e Sapo (o portal e fornecedor de produtos e serviços para a internet presente também em Angola, Cabo Verde, Moçambique e Timor-Leste);

Continua o rapper do vídeo: “Não estamos a falar de uma minoria chamada oprimida. Estamos a falar da maioria deliberadamente negligenciada de trabalhadores, agricultores e pensionistas.. A França decidiu livrar-se dos Rothschilds.” O vídeo apresenta as imagens do jantar anual da CRIF, a influente lobby hebraica que actua na França; um jantar este no qual a crème de la crème da elite mediática e política francesa participa regularmente.

O rapper elogia os trabalhadores patrióticos que estão a rebelar-se aos oligarcas “parasitas” e assim termina: “Os Franceses estão fartos desses parasitas. Os Franceses estão fartos, não são racistas. Revolta nacional!”.

Portanto, o vídeo entrelaça as principais preocupações dos Coletes Amarelos sobre a subversão da democracia francesa pelas altas finanças, com uma denúncia do papel específico que o poder judaico tem nesse processo. Não há anti-semitismo subjacente e não é um ataque à população judaica. Mas é por causa deste vídeo que Alain Soral foi condenado à prisão. O que é importante realçar aqui é que Soral não é o autor do vídeo, da música ou das letras: ele limitou-se a compartilha-lo. A questão, portanto, é que publicar o link para um vídeo pode ser considerado um acto criminoso. Soral também será forçado a pagar uma multa de 45.000 Euros e outras dezenas de milhares de Euros como “compensação” às várias organizações activistas judaicas que se sentiram ofendidas.

Será uma coincidência, ou talvez não, mas paralelamente o banco BNP Paribas simplesmente encerrou a conta bancária da Égalité & Réconciliation, a organização contra-cultural de Alain Soral.

 

Jaques Attali: soberania é o mal

Na altura em que Alain Soral estava a ser julgado num tribunal francês, eis que Jacques Attali, o banqueiro-pensador autêntico criador do Presidente Macron, falou:

A soberania nada mais é do que o novo nome de anti-semitismo. Judeus e muçulmanos, ameaçados por isso, devem unir-se contra este fantasma.

Então Attali não resistiu e teve que falar da soberania. E, segundo ele, a soberania na Europa não a rejeição da disciplina antidemocrática da União Europeia, nada disso: na realidade, explica o sábio Attali, aqueles que elogiam a soberania nos factos querem uma rejeição dos imigrantes e, mais amplamente, uma rejeição dos muçulmanos. Sim, leram bem: dos muçulmanos. Enquanto no Médio Oriente as forças israelitas disparam contra rapazes, mulheres e idosos palestinianos, na França os hebraicos estão preocupados com esta Europa xenófoba e racista que trata mal os pobres muçulmanos.

Continua o sábio banqueiro hebraico:

A França não deve esquecer que o que está por trás da soberania hoje é de facto a mesma xenofobia, a mesma falta de autoconfiança das ideologias anti-italiana, anti-polaca, anti-arménia e anti-semita dos séculos passados. Esses discursos hostis aos muçulmanos na França são mortais.

E não deixa de ser irónico o facto do discurso do genial Attali ter sido pronunciado no dia em que, na sede da polícia de Paris, quatro policias franceses foram assassinatos por um colega muçulmano. Mas Attali não liga a estes pormenores e continua apontando o dedo contra a soberania:

Particularmente quando esses discursos vêm de judeus, que não devem esquecer que o anti-semitismo afecta todos. Devemos denunciar sempre os discursos delirantes de Eric Zemmour.

Eric Zemmour. O que fez de tão cruel este Erik Zemmour? Zemmour, no passado dia 28 de Setembro, participou na Convenção da Direita francesa. Zemmour é um intelectual “na onda” da televisão, que defende um anti-islamismo israelita tal como fazem muitos judeus de Direita. Zemmour também é um provocador que gosta de enunciar teses escandalosas: por exemplo, argumenta que a sociedade de hoje está esmagada “entre o universalismo mercantil e o universalismo islâmico, dois totalitarismos” que ele diz representarem “um novo pacto Ribbentrop-Molotov”.

Mas a sua simples aparição no pódio ao lado de Marie Le Pen conta muito mais do que as suas palavras. É a definitiva roptura do acordo silencioso com muitos anos de idade, quando Jaques Chirac e François Mitterrand (ambos já Presidentes da Republica Francesa) foram convocados pela loja maçónica do Grande Oriente e juraram: nunca um governo com Jean-Marie Le Pen (ou com a filha, como nos nossos dias). A poderosa lobby judaica considera os Le Pen como não-pessoas, negacionistas, criminosos. Agora, Zemmour quebrou o tabu. E foi imediatamente punido.

A procuradoria de Paris abriu uma investigação contra Zemmour por causa do seu discurso na Convenção por “insultos públicos” e “provocação pública à discriminação, ódio e violência”. Já em Setembro, o Ministério Público tinha condenado Zemmour ao pagamento de 3.000 Euros de multas por ter mantido, na televisão, atitudes consideradas como ódio racial. Zemmour corre o risco de perder o emprego no Le Figaro e a televisão pública RTL já pôs fim à sua colaboração.

Em resumo, não é suficiente ser um judeu para gozar das vantagens oferecidas pela lobby judaica: é preciso ser um judeu que siga os mandamentos da lobby, caso contrário é activada a persecução. Uma persecução que atinge os alvos de forma discriminada: falar do palco dum partido legitimado pelos eleitores (ou partilhar um vídeo, como vimos) é mais grave do que mentir descaradamente acerca da soberania ou influenciar a política dum inteiro País com uma acção de lobby.

Essas manifestações de repressão são filhas do desespero: a “ordem estabelecida” europeia está a desfazer-se. Há pânico na histeria de Attali. E não é a única voz neste sentido. São vozes que indicam o medo e o sentimento de ter caído numa armadilha, financeira e social. Uma destas é a voz de Jean Pierre Mustier, o novo Presidente da EBF (European Banking Federation) segundo o qual é preciso transferir os custos das taxas negativas para os clientes para garantir a “máxima eficiência” na política monetária do Banco Central Europeu. Uma afirmação destas é a melhor maneira para afugentar os clientes dos bancos: quem deposita o seu dinheiro numa conta que só provoca prejuízo? Mas quando é o pânico a falar, os resultados podem ser horríveis…

 

E George Soros paga

Um salto atrás: como vimos, a lobby hebraica francesa está preocupada com os muçulmanos na Europa. Estranho, não é? Não, não é. A lobby hebraica quer mais e mais muçulmanos na Europa. George Soros, por exemplo, financia o Islão radical na França. Soros financia a Alliance Citoyenne, uma associação francesa ligada à Irmandade Muçulmana que, lembramos, é a maior organização islâmica do mundo que roga o anti-semitismo e espera num regresso do super-califa. A descoberta ocorreu há algumas semanas, graças ao Observatoire du Journalisme Francais, e a revista italiana Panorama confirma a notícia.

Mas o que é a Alliance Citoyenne? Formada principalmente por activistas, AC está a lutar pelos direitos das mulheres muçulmanas na sociedade francesa e europeia. Por exemplo, o “direito” de continuar a vestir o burkini, apesar das proibições de muitos municípios franceses após a temporada de ataques terroristas. O burkini é um fato de banho feminino que cobre todo o corpo, deixando apenas um vislumbre do rosto, mãos e pés e que, portanto, respeita a doutrina islâmica.

A associação Alliance Citoyenne na França também é parceira, assim como Soros, do Étudiants Muslim de France (EMF), considerado o ramo estudantil da Irmandade Muçulmana Francesa, assim como os Jeunes Musulmans de France (JMF). Ambas as siglas reúnem os jovens activistas da UOIF, a União das Organizações Islâmicas da França: uma organização de cobertura que fica na órbita da Irmandade Muçulmana no interior do Islão radical. Um Islão cujo objectivo final é o estabelecimento da Sharia e do califado. Nisto, salafistas, irmãos muçulmanos e terroristas do Estado Islâmico são iguais, têm a mesma matriz ideológica anti-semita intolerante, que despreza as mulheres e a diversidade, e cujo objectivo final é a afirmação do Islão político. Agora alimentados pelo dinheiro do hebraico George Soros.

E para responder a uma possível dúvida: sim, é o mesmo George Soros que financia Fund for Global Human Rights, Global Greengrants Fund, 350.org, Amnesty International, Avaaz, Color of Change, People’s Action, todos grupos com programas e objectivos relacionados ao clima e à cruzada contra o dióxido de carbono.

É o mesmo George Soros que está ao lado de Greta Thunberg. Pelo menos 22 dos grupos activistas de Esquerda que participaram na Greve Global do Clima do passado dia 27 de Setembro, receberam 24.854.592 de Dólares em financiamento entre 2000-2017 através da sua Open Society.

Mas o simpático Soros é assim: dum lado apoia as causas ecologistas, do outro financia os grupos islâmicos radicais. Provavelmente nada de anormal na óptica dos modernos cruzados ecologistas.

 

Ipse edixit.

Fontes: Égalité e Réconcilition, UNZ, Blondet & Friends, Panorama, NewsBusters, BreitBart, Il Sole 24 Ore

Músicas:

Ballerina’s Madness by Tristan Lohengrin, https://www.tristanlohengrin.com, Music promoted by https://www.free-stock-music.com, Creative Commons Attribution 3.0 Unported License, https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.en_US

Logo Opener by Free Music, https://soundcloud.com/fm_freemusic, Music promoted by https://www.free-stock-music.com, Creative Commons Attribution 3.0 Unported License, https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.en_US

2 Replies to “França, hebraicos, islâmicos, Soros e arredores”

  1. Max, acha que é possível escrever um artigo sobre o financiamento externo dos partidos ou alguns partidos/movimentos em Portugal?

    Cá também ocorrem diversas manifestações «climáticas» e existe uma quantidade de seitas que se apresentam como movimentos ou organizações, e que têm na agenda vários temas, por exemplo, desde os falsos ecologistas às falsas feministas.

    Qual a influência do sr. Soros e outros em Portugal?

  2. O encarceramento é sempre uma solução tanto para os estados policiais modelares como a França, tanto quanto àqueles em formação como no Brasil e vários países da América Latina e Caribe. Eu concordo com esta estratégia para o estado policial. Trata-se de invisibilizar o oponente. Conheço um exemplo onde não se trata de uma ou duas pessoas, mas centenas delas. Já ouviram falar do Sandero Luninoso? Com certeza, mas faz muito tempo, não é mesmo? Hoje diriam que os tais” terroristas” evaporaram. Pois é ,além de que o Sandero no Peru nunca foi um grupo terrorista, mas um partido que se opunha violentamente contra a re-colonização do país pelo império através do governo Fujimore. Este último não deveria sair de “cartaz” e, embora também preso mais tarde , sempre esteve presente através dos esforços bem pagos de sua filha e da oligarquia peruana. Por outro lado, as centenas de rebeldes cujo partido rebelde radicalizado em armas na defesa do seu povo, presos, foram confinados em prisões nas regiões menos acessíveis do Peru, e as 3 tentativas de fuga foram premiadas com a tortura e morte dos organizadores. Ninguém mais fala do Sandero Luminoso, mas ele continua lá, enjaulado e invisível.
    Outro elemento muito bem alimentado pelo império é a pauta identitária, que toma conta dos mídia, e do interesse popular mais crítico, deixando de fora aquilo que realmente interessa, ou seja, invisibilizando a realidade. Ajuda a confundir o espírito popular nos países atrasados como o meu.
    Só para exemplificar, Faz poucos dias, uma parlamentar “de esquerda” recitou um poema no parlamento de título : Sou puta, sou mulher”, glamorizando a minoria feminina prostituída. Prostituição pode ser interessante para quem resolve aumentar sua renda através daquilo que se alcunha por moças de programa, acompanhantes e massagistas pornôs dos ricos e ricas. Ou para quem resolve deixar de ser prostituta de um homem apenas (casamento – fidelidade conjugal), para praticar o amor livre considerado putaria pelas regras dominantes na sociedade. Mas a prostituição que mereceria ser respeitada e atendida, essa sim alcança muitíssimas mulheres e meninas que o fazem no sub mundo da miséria, não por escolha, mas por necessidade de sobrevivência. Assim, os erros de entendimento são grosseiros entre nós e o feminismo, a defesa dos homo sexuais…tudo muito justo, mas é preciso compreender que a defesa da sobrevivência digna e justa engloba e supera essa programação, onde o anti semitismo sionista vira crime identitário , ou seja, criminalização.
    Ainda bem que ainda se formam grupos neste mundo imbecil ,como os Coletes Amarelos, que conseguem entender um pouco mais a frente, seja como for, e porque for. Ver e ouvir o vídeo me alegrou.

Obrigado por participar na discussão!

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