Se existisse o concurso “O gráfico mais inútil do Século”, o seguinte teria grandes possibilidades de aniquilar a concorrência.
Todavia, na Zona NEuro este é um gráfico desconhecido e misterioso, algo que causa mau humor entre a classe política.
No gráfico encontrámos as “jóias da coroa” europeia (Grécia, Portugal, Irlanda, Italia, Espanha, mais Eslovénia e Chipre) no lado direito e em baixo: são os Países onde o aperto fiscal é maior e onde o PIB mais cai.
Todavia, na Zona NEuro este é um gráfico desconhecido e misterioso, algo que causa mau humor entre a classe política.
Vamos observar o gráfico:
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O gráfico é simples: quanto maior for o aperto fiscal (fruto da política de austeridade), tanto maior será a queda do PIB, o Produto Interno Bruto.
Ou, dito de forma ainda mais clara: quanto mais o Estado ficar com o dinheiro dos cidadãos, tanto menor será a riqueza produzida no País.
Revolucionário, não é? Pois.
No gráfico encontrámos as “jóias da coroa” europeia (Grécia, Portugal, Irlanda, Italia, Espanha, mais Eslovénia e Chipre) no lado direito e em baixo: são os Países onde o aperto fiscal é maior e onde o PIB mais cai.
Do lado esquerdo, pelo contrário, e em alto, Eslováquia e Bélgica, com menores níveis de taxação e PIB maior.
Excepções: Finlândia e Holanda que decidiram perder alguma coisa em termos de taxas e impostos em prol dos cidadãos mas que, mesmo assim, ficam com economias que não brilham.
No centro da tabela, na parte alta, Alemanha e França, os dois “colossos”, que apertam pouco e por isso podem ainda contar com um PIB ligeiramente positivo.
Mas os dados são extremamente claros: mais aperto significa queda do PIB.
Como afirmado, este é um gráfico substancialmente estúpido e inútil: se eu tiro oxigénio a uma pessoa, esta pessoa fica mal. Cada vez menos oxigénio significa que a pessoa ficará cada vez pior.
Nas economias o mecanismo é exactamente o mesmo: menos oxigénio (dinheiro) em circulação significa menos riqueza (PIB).
Por isso: nem seria preciso um gráfico para demonstrar uma tal banalidade. Mas tentem fazer perceber isso em Bruxelas…
Isso significa também que se já antes a situação era má, com as sucessivas intervenções (austeridade, “ficar mal agora para ficar melhor depois”) tudo piorou bastante. Verdade: não era simples piorar, mas as Mentes Pensantes continentais e locais conseguiram.
Uma salva de palma.
Ipse dixit.
Fonte: Financial Times
"Tudo o que é preciso é a crise geral certa e o mundo aceitará a nova ordem mundial." – Rockefeller.
É melhor lembrarmo-nos disto antes de nos meterem um microchip na mão.
Olá Max: o mundo (ocidental) acreditará que um governo mundial (no ocidente – é que os ocidentais têm a mania de considerar que o ocidente é o mundo)vai equilibrar as finanças, e os problemas serão equacionados. Por sinal tudo indica que é esta a crise certa para tal crença se tornar uma verdade indubitável. Nos anos 90, no Brasil, foi difundida uma crença que o país cresceria quanto mais privatizado se tornasse, e a esmagadora maioria da população acreditou nisso. No final da década a população estava na m, mas o número de grandes fortunas no país (a custa do roubo e das propinas das privatizações dos bens públicos) tinha saltado de 4 para 40. Pronto: a missão fora cumprida. Abraços
acho q por isso pretendem tirar o PIB como indicador de uma economia saudável, nao lembro onde li isso..