A Morte de Saraiva (R.I.P.)

Coitado, era um bom rapaz, mas enfim, quando chega a nossa hora…e chegou: a hora de espreitar Sociedade Alienada, onde o Nobre Saraiva fala da Morte.

Querem ver? Cá está:

Antes de mais, devo avisar que o texto escrito representa uma opinião (a minha) e não representa o ponto de vista de qualquer religião, grupo, doutrina ou indivíduo (que não eu), mesmo que eu me identifique ou siga algum desses ideais.

Comecemos pelo fim: Medo da morte?
Sem sombra alguma. A morte é algo que não me assusta, acho que tenho mais respeito/medo ao sofrimento do que à morte em si. Não gostaria de morrer afogado ou queimado, gostaria de morrer normalmente: falência dos orgãos na velhice; mas como isso é algo que não posso escolher, abandonemos esta discussão e sigamos para o cerne da questão.


A morte para mim é uma passagem, o nascimento no plano espiritual – o simples desprendimento do espírito do corpo físico. Sim, porque acredito que somos imortais em espírito, que reencarnamos diversas vezes e que tudo obedece a Leis Divinas.

Antes que questionem, eu respondo já: SIM, sou seguidor da Doutrina Espírita. Aquela trazida pelos espíritos na Codificação de Allan Kardec (um pseudónimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail).

E porque é que me identifico com esta doutrina? Porque foi a única que pela lógica me mostrou os factos.

Atenção, a reencarnação é apenas parte da Doutrina Espírita e neste post, para não fugir do tema, não aprofundaremos a doutrina, desta forma, peço que não tomem a parte pelo todo – dizer que a reencarnação é a Doutrina Espírita é o mesmo que dizer que um par de mãos é um Ser Humano.

A Reencarnação

Em que consiste a reencarnação?
Porque acredito nela?

Para se falar em reencarnação, temos de obrigatoriamente falar em alma ou espírito (há quem distinga, chamando alma ao espírito encarnado, ou seja, com corpo físico).

Partindo do princípio que somos espíritos em progressão, a reencarnação mostra-se um agente depurador do Ser Humano. Desta forma, com diversas existências, a Lei de Ação-Reação toma toda a sua amplitude, pois ninguém sai impune dos males que possa ter causado aos outros e a si mesmo.

Esses males traduzem-se em carga karmica que teremos de resgatar. Esse resgate tanto pode ser feito na mesma existência, como por exemplo, uma doença causada pelo tabagismo; ou pode ser feito noutra existência, como por exemplo, alguém que explorou um povo, vir a nascer no seio desse mesmo povo para provar do mal causado pelas suas decisões.

Os mais perniciosos, podem chamar isto de vingança Divina, mas trata-se apenas da aplicação da Lei de Ação-Reação: toda a ação tem uma respetiva reação – nada mais simples.
Mas a reencarnação serve para mais, não só para resgate karmico, mas também para missões ou expiações:

  • Missão: espírito com o intuito de ajudar o meio onde irá nascer;
  • Expiação: espírito com o intuito de se depurar a nível de reforma intíma.

Pois bem, e porque acredito que somos espírito e reencarnamos? Para além das explicações trazidas n’O Livro dos Espíritos, tenho a minha própria experiência sujeita ao meu sentido crítico.
Podemos ler sobre a reencarnação n’O Livro dos Espíritos (págs. 156 ~ 165). Eu ajudo a resumir com a seguinte dissertação:

Como pode o Homem explicar que, pessoas que nasçam em iguais ambientes e recebam a mesma educação, sejam tão diferentes? Onde vão buscar a sua forma de ser e pensar se não às suas próprias ideias que trazem na bagagem espiritual?

Se não houvesse reencarnação, assumiríamos que o nosso cérebro e o nosso sistemas nervoso tinham a capacidade de criar intelecto, isto é, que um conjunto de atómos e moléculas unidas de determinada forma criam o Ser Humano e a sua personalidade.

Como explicar a justiça de pessoas que nascem com problemas de saúde à nascença, em famílias que nunca registaram tais casos?

Pois, como?
E onde fica a resposta?
Saraiva, a resposta!!!

Ah, está no blog dele, claro.
Então é só clicar neste link para descobrir o resto. Espíritas ou não, podem encontrar a resposta e o blog de Dante. O que não é pouco.

Ipse dixit.

Fonte: Sociedade Alienada

5 Replies to “A Morte de Saraiva (R.I.P.)”

  1. Nada contra este post ou o outro que tem dezenas de comentários…

    Algum de vocês já morreu?

    Como podem ter tanta certeza? E por que gastar mais "saliva" (dedos) nisso do que nas outras questões mais… terrâneas?

  2. Pô, qualé Ricardo? Demos boas gargalhadas no post. Deixa de ser rabugento meu! Você reparou o papo escatológico do Burgos por exemplo? "…uma vida sem sentido algum. Nascer, comer, viver, defecar, comer de novo, etc…" Isto não te inspira pro debate, até mesmo sobre outros temas? Quem sabe esta do 0 db, sobre pergunta do genial Burgos à respeito da vida mitocondrial possa te inspirar: "Quem criou as nossas células cerebrais? …o espermatozóide e o óvulo…" Teve também uma tirada sensacional do teu xará: "Fico com VOZ, apesar que com 0 db ninguém ouvir nada…" Outras preciosidades:
    – Comunista tarado por video games.
    – 0 db não fala, ele se comunica mentalmente, através de sons esquisitos.
    – Teve o Tibiriça na plataforma da Central do Brasil perdido no espaço tempo entre um trem e outro, enquanto elucidava o supremo enigma do "ovo ou a galinha, quem veio primeiro?"
    – Teve a reunião de família do max.
    – Descobrimos que a Rádio Celeste só toca Progrock e que a rádio Buraco Quente só toca Rap.
    – Descobrimos que Deus não perde um filme do Quentin Tarantino.
    – Descobrimos que 0 db nunca defeca. Ele só come dorme e contempla.
    – "Contemplamos" cenas picantes de patriotismo explícito por parte de Burgos e 0 db. Algo que a censura devería dar seu parecer.
    – Pedro H viu a morte sifu… No encontro dela com Tarantino, só podia dar nisso.
    – Teve o encontro do sobrinho com o tio que extraía o apêndice das raparigas, sem anestesia. Elas moriam antes dele ter tempo de costurá-las.
    – Decobrimos que além de sobrinho do titio Jack, Walner também é sobrinho do "Totó 0 db" num universo paralelo.
    – Para evitar este desgosto, no tal universo paralelo foi aconselhado pelo próprio titio à encarnar num jaboti.

    E tu, Ricardo, quanta desfeita à relevante contribuição prestada pelo blog para um salto qualitativo, um verdadeiro avanço no estudo do além. Aha! Já sei! Esse assunto não te deixa dormir de luz apagada!

    Um abraço Ricardo.
    Walner.

  3. Hehehehe… ótima resposta… sempre me entrigou como questões além da compreensão prendem tanto as pessoas. Mesmo quem aqui freqüenta que, ao ver pelos comentários, parece mais cético, tem certezas em áreas cujo domínio é impossível… enfim…

    Não estou ranzinza e gostei do bom humor das "discussões"… foi bom para mostrar que o mal humor do blog foi extinto (os fãs de Nibiru foram embora)…

    E você se deu trabalho de montar uma coletânea das inutilidades que falamos! 🙂

    Se você ver, tem uns 2 comentários meus lá no meio ("Fico com VOZ, apesar que com 0 db ninguém ouvir nada…" fui eu…)… não estou reclamando… só comentei a disparidade de comentários lá comparando com posts sérios!

    Bem… se estou de mal humor… vou tomar milk shake de maracujá… pois nem percebi o fato!!! 🙂

    [ ]s

  4. Só que aquele Ricardo tava com um humor melhor. Por isso pensei se tratr de um xará. Milkshake de maracuja? Vou explorar essa no meu dia a dia de taxista estressado no Rio de Janeiro.

    Valeu Ricardo, obrigado pela dica.
    Walner.

  5. Max,

    Desculpe pela brincadeira aqui. Não era o momento ideal. Saiu, como muito do que faço, sem refletir.

    Walner.

Obrigado por participar na discussão!

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