Voar num Tupolev…

Ainda não acabaram os funerais de boa parte da elite política polaca depois do acidente em território russo e já circulam boatos de conspiração.

No Google Buzz já houve uma notícia segundo a qual um jornalista teria ouvido duas explosões antes da queda. Uma voz não confirmada.

Algumas considerações:

Voar comporta riscos; menos do que ir de carro, verdade seja dita, mas sempre riscos.
Voar com um Tupolev 154 não é nada simpático (pelo menos 4 acidentes graves nos últimos 6 anos)
Voar com um Tupolev 154 no meio do nevoeiro é meio caminho andado para encontrar problemas.

Sobretudo o último é um ponto que nunca podemos esquecer.

Todavia é preciso lembrar neste acidente morreu também o presidente do Banco Central da Polónia. E isso significa que com um acidente desapareceram duas figuras “incomodas” da cena política e económica internacional.

Portanto, será bem observar os futuros desenvolvimentos.

Ipse dixit.

4 Replies to “Voar num Tupolev…”

  1. parte muito pequenina da elite político militar um dos dos ex-actores de um dos meus filmes de infância os meninos que roubaram a lua em termos militares serão rapidamente substituidos o ex-menino prodigio da polónia comunista e mais tarde líder da chamada ´direita' revanchista será substituido por um afim o presidente do banco polaco é apenas um ícone existe toda uma equipa que lhe dava voz e que gerará um substituto
    não vejo perdas fundamentais se a Polónia dependesse de um número de apparatchiks tão reduzido estava tramada

  2. quanto aos tupolev 154 ou outros é um aparelho dos anos 60 sem grandes modificações de fundo
    é robusto este tinha sido fabricado nos anos 90 pelo que era novo quando a Polónia deixou o bloco
    mas são trimotores com utilizações excessivas e pouca manutençao relativamente a aparelhos da mesma idade , vibram muito (pelo menos nos que andei9 em condições atmosferkas desfavoraveis
    pelo que de vez em quando caem
    se alguém os quis matar provavelmente era só necessário sabotar o altímetro em aproximações ao solo pelo que me disseram não tem grande manobrabilidade

  3. estatisticamente aviões com potencialidade para 90 a 100mil horas de voo mas que foram construidos para 50mil+ou-5% de margem técnica
    estão sujeitos a problemas
    mas são robustos
    em Angola aterravam e descolavam em pistas de terra batida e não rebentavam

  4. Já viajei num destes aparelhos e não foi uma grande experiência: na descolagem estremeceu tudo e tinha medo de ver os parafusos esvoaçar pela cabina…mas uma vez no ar tudo ok.

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