“Apesar” ou “por causa disso”.
Para onde foi aquele dinheiro todo?
Attac (Association pour la Taxation des Transactions pour l’Aide aux Citoyens, a Associação pela Tributação das Transacções Financeiras para ajuda aos Cidadãos) foi investigar e com a ajuda de documentos oficiais encontrou a resposta: 77% da “ajuda” à Grécia terminou nos cofres de bancos e especuladores.
Isso mesmo: quase todos os 200 mil milhões de “ajuda” serviram para engordar os bolsos dos banqueiros e dos especuladores internacionais.
Eis os detalhes:
- 58,2 biliões (28,13%) foram utilizados para recapitalizar os bancos gregos
- 101,3 biliões (49%) foram para os credores do Estado grego (Alemanha em primeiro lugar): 55,4 biliões foram usados para pagar os Títulos já emitidos, 34,6 biliões para “encorajar” os investidores a concordar com um corte na dívida e 11,3 biliões foram utilizados para compra nova dívida.
- 46,5 biliões (22,5%) acabaram no orçamento do governo grego
- 0,9 bilião (0,4%) para a contribuição da Grécia ao ESM (pois: a Grécia, País falido, tem que contribuir para o fundo de ajuda aos Países falidos…).
Este último, por sua vez, entrega 77% da “ajuda” aos bancos privados e ao sector financeiro (os investidores); do que sobrar, uma parte volta para o ESM e ao FMI (do qual a Grécia é membro).
E o ciclo continua…
Uma pena isto acontecer, n vejo mais a tv falar da Grecia…
Olá Max:olhando de fora a gente se pergunta como é que pode uma situação manter-se assim num espaço civilizado! Mas a realidade está aí para afirmar que pode, e vai se manter assim porque essa foi a tática encontrada para deixar os ricos mais ricos, e toda gente que vivia bem no continente europeu saber que eles também seriam alvo de serem usurpados.Abraços
o melhor da história é:
quem paga o empréstimo é o povo grego, que não cavou esse buraco.
emerson57