De volta ao database da EudraVigilance, desta vez para analisar mais de perto as reacções adversas.
O total dos óbitos directamente provocados pelas vacinas é 29.934 enquanto as vítimas de reacções adversas são 2.804.900. Falamos aqui não da Europa toda mas apenas dos Países da União Europeia, portanto 27 Países e não todos 47.
Do total de lesões comunicadas, cerca de metade são graves. Para sermos mais claros: uma sequela “grave” é aquela que corresponde a um evento médico que cause a morte, exija hospitalização, cause outra condição clinicamente importante ou prolongamento de uma hospitalização existente, cause incapacidade ou incapacidade persistente ou significativa, ou seja uma anomalia congénita/defeito de nascença.
Os dados
Nota: Por razões que ultrapassam a minha capacidade de compreensão, a primeira tabela ficou formatada de forma diferente e não parece ter intenção de adaptar-se. Peço desculpa pelo incómodo.
O total dos eventos adversos (graves e não graves) mais os óbitos pode ser assim dividido (até Novembro de 2021) no caso das vacinas Pfizer e Moderna:
Pfizer | Moderna | ||||
eventos | mortes | eventos | mortes | ||
Perturbações do sangue e do sistema linfático | 34.377 | 196 | 7.867 | 89 | |
Doenças cardíacas | 37.779 | 2.050 | 12.009 | 881 | |
Desordens congénitas, familiares e genéticas | 348 | 31 | 150 | 5 | |
Doenças do ouvido | 17.188 | 10 | 4.533 | 2 | |
Desordens endócrinas | 1.129 | 5 | 326 | 3 | |
Perturbações oculares | 19.593 | 30 | 5.527 | 27 | |
Perturbações gastrintestinais | 107.066 | 565 | 31.082 | 317 | |
Desordens e condições gerais no local de administração | 324.554 | 3.983 | 101.013 | 2.904 | |
Perturbações hepatobiliares | 1.433 | 74 | 612 | 36 | |
Desordens do sistema imunitário | 13.777 | 72 | 3.605 | 14 | |
Infecções | 49.517 | 1.517 | 13.769 | 727 | |
Lesões, envenenamentos e complicações | 18.101 | 217 | 7.861 | 152 | |
Investigações | 31.592 | 432 | 6.833 | 136 | |
Metabolismo e distúrbios nutricionais | 8.709 | 243 | 3.556 | 195 | |
Perturbações musculoesqueléticas e do tecido conjuntivo | 159.698 | 172 | 45.788 | 163 | |
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) | 1.080 | 105 | 496 | 60 | |
Perturbações do sistema nervoso | 217.201 | 1.500 | 64.074 | 802 | |
Gravidez, puerpério e condições perinatais | 1.753 | 50 | 696 | 7 | |
Problemas do produto | 200 | 2 | 71 | 2 | |
Desordens psiquiátricas | 23.195 | 171 | 6.817 | 139 | |
Perturbações renais e urinárias | 4.438 | 221 | 2.171 | 158 | |
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama | 40.100 | 5 | 7.439 | 7 | |
Perturbações respiratórias, torácicas e mediastinais | 54.682 | 1.568 | 16.508 | 872 | |
Pele e perturbações do tecido subcutâneo | 59.950 | 123 | 20.140 | 74 | |
Circunstâncias sociais | 2.583 | 19 | 1.693 | 35 | |
Procedimentos cirúrgicos e médicos | 3.002 | 40 | 1.285 | 77 | |
Desordens vasculares | 33.455 | 601 | 9.321 | 312 |
O total dos eventos adversos e dos óbitos no caso das vacinas AstraZeneca e Janssen:
AstraZeneca | Janssen | ||||
eventos | mortes | eventos | mortes | ||
Perturbações do sangue e do sistema linfático | 12.976 | 243 | 936 | 38 | |
Doenças cardíacas | 18.819 | 676 | 1.746 | 52 | |
Desordens congénitas, familiares e genéticas | 184 | 7 | 35 | – | |
Doenças do ouvido | 12.521 | 2 | 964 | 1 | |
Desordens endócrinas | 583 | 4 | 59 | 1 | |
Perturbações oculares | 18.723 | 29 | 1.290 | 6 | |
Perturbações gastrintestinais | 101.828 | 306 | 8.253 | 73 | |
Desordens e condições gerais no local de administração | 280.708 | 1.426 | 25.729 | 469 | |
Perturbações hepatobiliares | 929 | 57 | 118 | 11 | |
Desordens do sistema imunitário | 4.646 | 28 | 416 | 9 | |
Infecções | 31.579 | 399 | 3.906 | 137 | |
Lesões, envenenamentos e complicações | 12.147 | 172 | 879 | 18 | |
Investigações | 23.340 | 142 | 4.611 | 99 | |
Metabolismo e distúrbios nutricionais | 12.279 | 88 | 591 | 44 | |
Perturbações musculoesqueléticas e do tecido conjuntivo | 158.583 | 92 | 14.470 | 42 | |
Neoplasias benignas, malignas e não especificadas (incluindo cistos e pólipos) | 607 | 21 | 52 | 3 | |
Perturbações do sistema nervoso | 220.125 | 937 | 19.444 | 191 | |
Gravidez, puerpério e condições perinatais | 504 | 10 | 38 | 1 | |
Problemas do produto | 183 | 1 | 25 | – | |
Desordens psiquiátricas | 19.750 | 58 | 1.324 | 16 | |
Perturbações renais e urinárias | 4.004 | 57 | 383 | 21 | |
Distúrbios do sistema reprodutivo e da mama | 14.909 | 2 | 1.928 | 6 | |
Perturbações respiratórias, torácicas e mediastinais | 37.574 | 707 | 3.444 | 225 | |
Pele e perturbações do tecido subcutâneo | 48.852 | 48 | 2.962 | 7 | |
Circunstâncias sociais | 1.458 | 6 | 303 | 4 | |
Procedimentos cirúrgicos e médicos | 1.343 | 25 | 666 | 53 | |
Desordens vasculares | 26.406 | 430 | 3.026 | 136 |
Os totais gerais:
Eventos adversos | Mortos | |
Pfizer | 1.266.500 | 14.002 |
Moderna | 375.242 | 8.196 |
AstraZeneca | 1.065.560 | 5.973 |
Jenssen | 97.598 | 1.763 |
total | 2.804.900 | 29.934 |
Dúvida: aqueles quase 30 mil mortos teriam contraído a Covid? E teriam morrido por causa disso? Não sabemos. O que sabemos é que encontravam-se vivos até receberem a vacina.
Mas tentamos ver as coisas numa óptica positiva: a vacina funcionou, pois ninguém entre aqueles quase 30 mil morreu de Covid…
Ipse dixit.
É ATERRORIZANTE!!!
Olá Max: para mim, respostas esperadas. Mas as consequências principais vão se manifestar anos depois e causar muito mais mortes.
A minha razão em afirmar isso é que os números são ainda baixos, considerando o objetivo de genocídio, e qualquer um sabe que alteração dos genes pode se manifestar nas gerações futuras.
E pensar que os pesquisadores que inventaram as primeiras vacinas conseguiram fórmulas de erradicação de doenças graves, sem efeitos colaterais. Do que é capaz uma civilização que só pensa em lucro, consumo e enganação.
Parece que tudo vai se transformando em degradação, em lixo.
E pensar que civilizações antigas, que nunca precisaram de vacinas e tantas outras coisas para nós só são alvo de turismo, artesanato, folclore. É como se não tivessem feito ciência para o bom uso da terra, da água,das plantas, das diversas engenharias, da organização social, das normas.
É como se todas as civilizações antigas tivessem como na nossa história uma base fulcral: a guerra.
Viva Max… para dar suporte, é possível facultar a fonte? Como chegou a estes dados?
Obrigado
Nota: acredito nos mesmos, mas gostaria de chapar isto na cara de muita gente e vão “pedir a fonte”.
MIguel,
Eu posso responder:
Como refere o post, logo na primeira linha, os dados são retirados da base de dados europeia EudraVigilance da European Medecines Agency:
O link directo é:
https://www.adrreports.eu/en/index.html
Após abrir a janela seguir o link que aparece aqui:
NEW! To consult the reports for COVID-19 vaccines, follow this link, then click on the letter ‘C’ and scroll down until “COVID-19”.
Seguindo a ordem alfabética, na letra C irão aparecer as diversas vacinas Covid-19. Escolhendo uma qualquer, vai surgir uma nova janela com varias abas com toda a informação detalhada.
Espero ter ajudado
Obrigado Krowler!
É isso mesmo. Infelizmente o database nem sempre é de simples consultação (por vezes entrava como se o server estivesse sobrecarregado, o que pode ser) e a mesma apresentação dos dados poderia ser melhor.
O exemplo mais flagrante: não há um total dos óbitos, é preciso obter este dado com muita paciência, somando as vozes presentes em diferentes páginas. Os dados relativos aos efeitos secundários apresentados neste artigo foram obtidos desta forma.
Finalmente percebi a mecânica da forma como os números são disponibilizados… como é possível isto não ser falado?!
Os números das “mortes” são uma tragédia, mas aqueles que sobrevivem… é outro caos!!!
Bolas… bolas… que mundo é este 🙁
Obrigado pela indicação!
Olá
Deixei de acompanhar esse blog , pois fiquei decepcionado com o modo com que o blogueiro vem tratando o assunto, desde o seu inicio, dessa tal onda COVID-19.
Não venho aqui desmerecer o trabalho do Max , nem julgar seu caráter e integridade, nem tão pouco quero defender o uso indiscriminado de vacinas. Mas o ser humano é falho.
Certa vez peguntaram para o ex-campeão de boxe, Mike Tyson, se ele tinha raiva de seus adversários, em face da tamanha violência com que ele investia contra seus adversários. E ele respondeu: ” não tenho, pois com raiva vc não consegue raciocinar direito”.
Não sei qual o sentimento que tomou conta de nosso blogueiro, de modo que não vejo o tratamento imparcial ( como era costumeiro ) quanto o assunto é covid.
Relembro mais uma vez aqui que estes trechos foram tirados do mesmo link da Eudra Vigilance
“As informações neste site referem-se a suspeitas de efeitos colaterais, ou seja, eventos médicos que foram observados após a administração das vacinas COVID-19, mas que não estão necessariamente relacionados ou causados pela vacina. Estes eventos podem ter sido causados por outra doença ou estar associados a outro medicamento tomado pelo paciente ao mesmo tempo.”
.
Qto a contagem de óbitos :
“Aviso para casos com resultado fatal
Este site não fornece o número total de casos relatados com resultado fatal. Fornece o número de casos notificados como fatais para grupos de reações específicas (por exemplo, doenças cardíacas) e para reações específicas (por exemplo, enfarte do miocárdio). Uma vez que um caso individual pode conter mais de um efeito colateral suspeito, a soma do número de casos fatais por grupo de reação será sempre maior do que o número total de casos fatais.”
Segue o link: https://www.adrreports.eu/en/covid19_message.html
Olá Sérgio!
É um prazer ver que continua a seguir o blog. E é um prazer ver que ainda tem tempo para vir aqui e espalhar desinformação. Falo de “desinformação” não com a intenção de julgar o seu caráter e integridade, mas porque se a ideia for estabelecer a verdade, aquela imparcial, então não vale fazer o que várias vezes eu fui por Sérgio acusado de fazer, isso é: retirar apenas os excertos que mais convêm.
Se a ideia for falar do disclaimer, vamos tratar do assunto. Queremos continuar a traduzir?
“A avaliação científica da EMA tem em conta muitos outros factores, tais como a história médica do paciente, a frequência da suspeita de reacção adversa na população vacinada em comparação com a frequência na população geral e se é biologicamente plausível que a vacina possa ter causado o evento”.
Ou seja: a avaliação científica efectuada pela EMA traz como resultado uma lista fidedigna (e a seguir veremos “quão” fidedigna) de reacções adversas, incluída a morte, individuadas após ter tido em conta outros factores possíveis, nomeadamente os citados no trecho.
Esta é uma afirmação muito interessante porque fica evidente que a lista apresentada foi antes filtrada através duma série de variáveis para limitar ao máximo (espera-se em boa fé) o número de efeitos secundários e óbitos que poderiam ter outras causas. Aqueles apresentados, portanto, são os casos onde “é biologicamente plausível que a vacina possa ter causado o evento”.
Se Sérgio espera poder encontrar uma qualquer página institucional que indique com certeza científica que as vacinas foram directamente responsáveis pelos efeitos adversos relatados, então lamento mas sou obrigado a decepciona-lo, pela simples razão que uma tal instituição seria imediatamente alvo de queixas e pedidos de indemnização por parte, em primeiro lugar, das casas farmacêuticas envolvidas.
A única maneira para fazer frente às queixas seria através dumas amostras autopsiadas (isso é, não autopsiar todos os defuntos mas escolher uma amostra estatisticamente significativa) para estabelecer além de qualquer possível dúvida a razão do óbito.
Há uma instituição que fez isso, não investigando as vacinas mas os óbitos realmente provocados pela “pandemia”: foi o Istituto Superiore di Sanitá (ISS), com um documento baseado numa tal amostra retirada da totalidade dos óbitos e assumida qual prova da incidência total (documento publicado nestas páginas: https://informacaoincorrecta.com/2021/10/24/covid-finalmente-os-primeiros-numeros-reais/). Obviamente, o ISS foi logo duramente atacado em todos os media italianos.
Poderia a EMA utilizar o mesmo procedimento, o da amostragem? Poderia, mas há um pequeno pormenor que não pode ser esquecido: foi a EMA que aprovou as vacinas na Europa. Não é difícil imaginar o resto, verdade?
Por qual razão Sérgio acha que nenhum País está (oficialmente) a manter as contas relativas aos efeitos adversos e aos óbitos? Como é possível que os vários Ministérios da Saúde consigam informar os cidadãos diariamente acerca dos números de testes realizados, dos que deram êxito positivo ou dos óbitos alegadamente provocados pela Covid, mas sejam incapazes de preencher uma lista com os efeitos adversos ou até os óbitos proporcionados pelas vacinas? Tudo o que conseguem são listas onde a comunicação dos valores é deixada à boa vontade (caso da lista dos EUA, a VAERS), ou listas que não existem ou, se existirem, são mantidas pela mesma entidade que aprovou a utilização das vacinas. Que é um pouco como perguntar ao ladrão “Quantas galinhas roubaste?”.
É exactamente por isso que existem os disclaimer: são uma forma de tutela, ainda mais necessária quando é pretendido que seja a autoridade que aprovou as vacinas (supostamente após uma rigorosa análise) a certificar que as vacinas que aprovou forem inócuas.
Após quanto afirmado, pode parecer ridículo que Informação Incorrecta relate os dados fornecidos pela EMA, entidade que é pesadamente envolvida na gestão das vacinas no Velho Continente. Mas a verdade é que são os mais completos em circulação: não há “melhores”. Claro: ficam dúvidas acerca da integridade e integralidade dos mesmos, mas se não tomarmos em conta estes sobra o quê?
A propósito: ainda estou à espera que Sérgio tenha a bondade de indicar a mim e a os Leitores todos uma fonte mais fidedigna. Percebo a critica (que, como Sérgio pode observar, nestas páginas encontra espaço), mas de vez em quando seria simpático oferecer algo mais, sobretudo se a dita crítica for constantemente utilizada para atacar a linha editorial do blog. A não ser que Sérgio afirme que não existe algo melhor pela simples razão de que no mundo não há nem óbitos nem efeitos secundários após umas vacina desenvolvida no prazo de poucos meses, contra os anos requeridos pelas outras vacinas, e que utiliza uma técnica nunca antes experimentadas em seres humanos.
Uma última nota. Raiva? No, Sérgio, de todo. Nem em relação ao Sérgio nem em relação a todos aqueles que aceitam as vacinas, ora essa. Aceitar a vacina é uma escolha, que pode ser fundamentada ou menos. Não sei quanto possa ser fundamentada ou quanto possa ser simplesmente o fruto da maciça campanha mediática: mas sempre de escolha falamos e não serei eu a ter que lidar com as eventuais consequências, não é problema meu (eu, eventualmente, terei que lidar com as consequências de ter recusado a vacina).
Quem aceita as vacinas aceita um medicamento acerca do qual ninguém neste planeta e arredores é capaz de fazer previsões. Não há um histórico relativo à vacina nem à técnica utilizada. O que tenho é sincera preocupação porque quem aceita a vacina aceita um risco desproporcionado em comparação com o índice de mortalidade da Covid-19; um risco sobretudo de médio e longo prazo mais do que imediato. E, que fique claro, espero que nada aconteça: repare que tenho familiares e amigos que aceitaram a vacina!
A raiva é presente mas está unicamente relacionada com quem foi e ainda está fortemente empenhado numa campanha mediática e na adopção de medidas que criaram terror, desemprego, sofrimento, sistemas sanitários nacionais ao colapso, atrasos no tratamento e cura de outras doenças, na prevenção. Isso sem esquecer os efeitos psicológicos que estão atingir as camadas mais jovens.