Um caso raríssimo

Artigo muito curto este, também porque provavelmente alguns Leitores já viramo vídeo.

Canal: RAI (o canal televisivo oficial italiano). Programa: La Vita in Diretta do final de Novembro. Ambiente: o interior dum hospital de Torino, Piemonte. Protagonistas: um paciente idoso (o sr. Luciano) com Covid-19, alguns médicos com fatos isolantes para não ficarem contaminados e não contaminar tanto o paciente quanto o quarto, o jornalista também ele isolado.

Não é preciso entender as conversas, nem é preciso ver o vídeo todo. Vejam apenas o início até chegar entre os segundos 0:17 e 0:20. Conseguem notar algo “fora do lugar”?

Pois: um gajo em t-shirt, na boa.

Os teóricos da conspiração logo pensarão: “os fatos são só cena para a televisão filmar!”. Nada disso. O fulano sofre duma condição raríssima conhecida como “autoesterilização congénita”: não consegue nem infectar nem ser infectado. Uma doença terrível, quase pior do que a Covid-19.

O Leitor não acredita nisso? É porque é um teórico da conspiração.

 

Ipse dixit.

13 Replies to “Um caso raríssimo”

  1. Muito elucidador.
    Agora sim, é a prova que faltava .
    Estou convencido.
    É tudo armação.
    Vou usar as palavras de um sujeito que mora do Palácio do Planalto em Brasília e vou dizer:
    para os doentes: “É só uma gripezinha”
    para os entubados: “Todo mundo vai morrer um dia”
    para as famílias dos mortos: “Tem gente morrendo, e daí ? Eu não sou coveiro ”
    para a população assustada: “o brasileiro tem que deixar de ser maricas, pô”

    1. Não minta ou se informe melhor Sergio!
      O cidadão citado na verdade disse que se caso pegasse a mortal gripe pandêmica, os sintomas que ele sentiria seriam os de uma gripezinha, o que de fato aconteceu, não há como negar!
      O resto das citações dele também são verdade e não há como negar!

      PS.: Não adianta vir com argumentos de que sou bolsonarista pois não sou, só concordo com o que ele disse.
      Vá para São Paulo pois o Dória já esta quase disponibilizando a vacina, tome-a e viva tranquilo.

      1. Sim, essa frase que vc citou, mostra o Bozo sendo o Bozo: fala e depois desmente o que falou.
        Antes dessa , ele disse no dia 20 de março: “Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar, tá ok?”.
        Qto as outras falas , que vc confirmou, se achas que essa é a postura correta de um presidente, vc o merece.
        Bom proveito.

        PS: Quem falou em Dória ou vacina ? Mas , já que vc tocou no assunto: Não esqueça de tomar sua cloroquina.

    2. Sem querer polemizar mais, mas sem dúvida que adotar a ideia de “pandemia” é muito mais fácil do que questioná-la…até pq estar ao lado da propaganda de massas sempre é confortável…então podemos ajustar tuas perguntas:
      para os doentes: “cuide-se e mantenha sua imunidade em alta”
      para os entubados: “reze pq os hospitais estão lucrando e muito com óbitos por covid”
      para as famílias dos mortos: “morrer faz parte da vida”
      para a população assustada: “informe-se melhor”

      1. Olá Chaplin:

        Sério ?
        “morrer faz parte da vida”
        “reze pq os hospitais estão lucrando e muito com óbitos por covid”

        Dirias isso para teu pai e/ou tua mãe se estivessem enfermos ? Ou entubados ?

        Será que não estamos sendo racionais demais e como consequência, insensíveis com o sofrimento alheio ?

        1. Não, o que estamos sendo é usuários contumazes da seletividade hipócrita que a propaganda empurra goela abaixo, combinada com doses do familismo amoral…

  2. Com relação a:

    NÃO HÃ AUMENTO DE MORTOS POR CAUSA DA COVID-19: OS DADOS.

    Segundo o Portal da Transparência do brasil, considerando todos os casos de ÓBITOS sem discriminar a causa da morte:

    No primeiro semestre deste ano, foram registrados 667.258 óbitos nos cartórios brasileiros, compreendendo todos os tipos de causas naturais e externas. Em comparação, no primeiro semestre de 2019 ocorreram 608.265 óbitos. Ou seja, nos primeiros seis meses de 2020 houve um aumento de 9,7% no total de mortes em comparação com o mesmo período do ano passado.
    Em números absolutos, foram registradas 58.993 mais mortes em 2020 do que na primeira metade de 2019.

    Max, é como se morresse 1/3 da população de Almada, lembrando que foram mortos a mais.

    Ainda não fecharam os dados do segundo semestre ( levam até 30 dias para serem lançados e falta o mês de Dezembro ) mas já há uma tendência do crescimento do percentual.

    No mês de Agosto , onde ocorreu o “suposto pico da pandemia” foi registrado quase 20% a mais de mortes do que Agosto de 2019. Foram aprox. 108 mil no ano passado contra pouco mais de 130mil nesse ano. Novamente considerando todos os óbitos.

    Óbvio, que cada país tem suas características, as quais já comentei aqui.

    Abraço.
    PS: Desculpe-me pelo sarcasmo do post anteiro, as vezes me excedo. Mas aprendi contigo rs..rs..

    1. Olá Sérgio!

      O artigo “Não há aumento de mortos por causa da Covid-19: os dados” fala “apenas” do País considerado como o mais afectado do planeta pela Covid-19. Se no Brasil a situação for diferente, assumo isso, mais não posso fazer.

      O que de certeza não posso fazer é dizer “bom, dado que no Brasil morreram mais pessoas, então o estudo do John Hopkins Institute é falso ou interpretaram tudo mal”. Nem Sérgio nem ninguém pode pedir-me isso, a não ser que surgiam provas neste sentido (no qual caso, como é óbvio, sempre pronto a admitir o erro). Mas duvido que isso aocnteça porque se na newsletter do John Hopkins Institute escrevessem um disparate como este, seriam logo crucificados por todos os medias Democratas que não esperam outras coisas a não ser apanhar os “negacionistas”.

      O vídeo do presente artigo não quer demonstrar que a Covid-19 não existe ou que não existam os mortos por complicações, isso é evidente. Quer realçar o clima de medo artificiosamente alimentado pelos órgãos de informação, que recorrem a peças teatrais como estas para continuar a assustar as pessoas. O conteúdo do vídeo fala por si, acho nem ser preciso comenta-lo. E a coisa mais engraçada é que somos rotulados (não por Sérgio, não é o que estou a insinuar) como ingénuos que acreditam em “teórias da conspiração”, como se cenas como estas não existissem.

      O sarcasmo? Nada contra: é uma forma de ironia através da qual conseguimos expressar a nossa discórdia de forma pungente, mas sem ofender directamente o interlocutor. Dado que precisa de inteligência tanto para ser utilizada quanto para ser entendida (e na versão escrita nem sempre isso é simples), na prática é como se tivéssemos trocado um elogio lololololol .

  3. Olá Sergio: tem um fato que não me lembro se foi mencionado aqui, mas de qualquer forma, não custa repetir.
    E vamos ao Brazil e aos brasileiros, que somos nós.
    Alguma vez tu vistes exposições, gráficos e/ou discussões difundidos pelos meios de comunicação sobre doenças provocadas por convivência com ratos e sua urina, provocadas por um bicho conhecido como barbeiro, que se aloja nas casas de barro e pau a pique e que transmite uma doença chamada coração de boi pelo povo,, doenças transmitidas pela água pútrida proveniente de ausência de esgoto, que escorre por debaixo dos lares favelados, a céu aberto e outros tantos das casas da periferia, doenças provocadas pela ingestão da água da torneira de cidades muito grandes ( na cidade de São Paulo se ousares provar a água da torneira, vai te parecer chumbo derretido, e na do Rio de janeiro mesmo agora falta água, qualquer água faz 3 semanas em muitos bairros) ? Fora a propaganda contra os mosquitos da dengue e outras provocadas por mosquitos, eu nada vi em matéria de estatísticas, só propaganda em governos passados, nada vi sobre supostas estatísticas mencionadas dia após dia, o dia todo. Que falar da micro cefalite, da tuberculose, da febre amarela, da diarréia crônica. Todo esse elenco de desgraças mais a infecção hospitalar são epidêmicas no nosso pais, são doenças de pobre da qual tomamos conhecimento uma vez na vida outra na morte num Globo Repórter, lembras? As estatísticas existem, mas para consulta – las precisas pesquisar numa Fio Cruz da vida, ou um Instituto Butantan, quem sabe institutos de pesquisa em universidades públicas brasileiras, sob a batuta de institutos norte americanos e/ou europeus. São epidêmicas, até pandêmicas, se consultadas na África, Caribe e outros lugares onde a pobreza endêmica está presente.
    Comento isto contigo porque embora vivamos na “bela e santa Catarina”, sabemos das mazelas que grassam por aqui, mas o fundamental é que não somos atualizados nas estatísticas. São doenças letais, se não tratadas adequadamente, e não o são, sabes disso.
    Essa conversa toda é para te lembrar que não temos como comparar com outros dados de doenças que levam à morte porque eles dependem de busca nossa, de tempo nosso, e não como alimento disponível no almoço e no jantar. Os fiéis da Globo , e são a maioria já acordam sabendo quantos morreram de Covid -19, com o Bom dia Brazil, além de outras muitas mentiras da economia, que supostamente está sempre se recuperando. Com a TV ligada e o celular ligado no facebbook e zap os brasileiros comentam tipo aquele comentário que já coloquei aqui e outras idiotices , que chegam nas mensagens dos “milhões de amigos” da internet. È alimento indispensável para a indigestão mental ao mesmo tempo que engolem a xícara de café, com um pãozinho com margarina. Para aqueles que tomam café da manhã, é claro
    Queria só te chamar a atenção para que nenhuma OMS, e outros supranacionais, nenhum jornal, nenhuma revista a mão em todo lado, nenhum dado hospitalar, nenhum meio de comunicação nos permitem tempo para pensar, para duvidar. Tudo é Covid 19

    1. Olá Maria

      Sim, a nova “modinha” da mídia é a Covid. Acho até natural, face como isso interferiu em nossas vidas.
      Também estou tentando entender todo o processo.
      Parti do principio de que se há uma crise de saúde com a gravidade que está sendo apresentada, então , independentemente da causa , o número de mortos teria que ter aumentado. Parece-me bem lógico.
      Procurei o Portal da Transparência, e no item cartórios , constam a estatística dos números de mortos por mês, ano , estado e até cidade. Embora sabendo que não tem como ter 100% de precisão, sei ( por experiência própria ) que oficialmente ninguém enterra um morto sem a emissão de atestado de óbito.
      Com base nisso, observei que realmente houve um aumento proporcional das mortes no primeiro semestre . Para o semestre vigente , houve um recorde no mês de Agosto , justamente dentro do período de pico. Há uma tendência de crescimento ainda maior , se comparado todo o ano, pois o mês de Agosto entrará no cálculo do segundo semestre.

      Abraço.

  4. Grande Max e valorosos comentadores,

    Eu penso que seria mesmo interessante saber se este ano morreram mais pessoas do que nos anos anteriores. Podemos prever que as mortes por acidente de viação devem ter diminuído, mas e nas outras causas? Morreram ou não mais pessoas este ano? Parece que no Brasil e em Portugal morreram mais, já o mesmo não aconteceu nos EUA. Pensei explicar este pseudofacto da seguinte forma: o vírus já circulava há muito mais tempo nos EUA do que no Brasil ou em Portugal. Assim aumentou a mortalidade de ano de 2019 mas já não em 2020, quer pela imunidade de grupo quer pela diminuição da patogenicidade à medida que as mutações se acumulam. Assim quando se faz a conferência e o simulacro já as pessoas que decidem sabiam que o vírus existia e perceberam que seria útil “encontrar” esta pandemia, bastando apenas antes ensinar como se devia proceder.

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