Coronavirus II – O briefing

Meus senhores, obrigado por participarem neste nosso breve encontro. Antes de focar a atenção acerca dos mais recentes acontecimentos, gostaria de apresentar uma síntese da nossa actividade decorrida ao longo das últimas décadas.

Após as experiências preliminares conduzidas nos anos de ‘60 e ‘70, em 1980 decidimos avançar com o primeiro projecto de amplo alcance e foi assim que nasceu a crise do AIDS, com a qual aprendemos muito e que permitiu aprimorar as técnicas tanto de propagação quanto de promoção mediática.

Os cada vez melhores conhecimentos sobre a genética, se dum lado permitiram também evitar alguns dos anteriores erros, doutro lado viabilizaram o acesso a um amplo leque de organismos patogénicos que representaram um enorme salto qualitativo. Já não era suficiente atirar para as multidões uma doença e observar os resultados: agora era possível controlar o espaço e o tempo, criando um calendário estruturado para que fosse possível atingir determinadas zonas segundo uma sequência pré-estabelecida. Zonas e sequências controladas permitiram plasmar a opinião das multidões duma forma gradual e sem dor.

Que me seja permita uma metáfora, não de minha autoria, para exemplificar as últimas frases. Imaginem uma panela cheia de água fria na qual um sapo nada calmamente. O fogo é aceso debaixo da panela, a água aquece lentamente. Logo se torna morna. O sapo acha isso bastante agradável e continua a nadar. A temperatura sobe. Agora a água está quente. Um pouco mais do que o sapo gosta. Ele fica um pouco cansado, mas não se assusta. Agora a água está realmente muito quente. O sapo acha isso muito desagradável, mas enfraqueceu, não tem forças para reagir. Então aguenta-se e não faz nada. Enquanto isso, a temperatura sobe novamente, até o momento em que o sapo termina simplesmente fervido. Se o mesmo sapo tivesse sido imerso directamente na água a 50°C teria dado um forte salto, teria pulado imediatamente da panela.

Foi isso que aconteceu com as massas. Vaca Louca em 2001, SARS em 2002, Gripe Aviaria em 2005, H1N1 em 2009, Escherichia coli em 2011, MERS em 2012, Ébola em 2013, Zika em 2015… ano após ano, com intensidade crescente, as multidões foram induzidas a pensar que as infecções são uma coisa normal, assustadora mas inevitável. Quem não tiver memória do passado é forçado a repeti-lo no futuro: quantos se deram ao luxo de controlar, verificar, medir, perguntar? Poucos, ninguém. Então o subtil trabalho dos órgãos de comunicação, as comedidas palavras dos especialistas, a informação e a desinformação: tudo provocou uma lenta mas constante e controlada mudança nos ânimos do comum cidadão que já não pergunta “Como é possível?” mas antes “O que tenho que fazer para me proteger a mim e a minha família?”. Nisso, meus senhores, reside o maior êxito do nosso trabalho.

E chegamos assim aos nossos dias. A obsessiva campanha mediática teve jogo fácil em tornar o Coronavirus na nova e, tudo somado, esperada pandemia, porque o ser humano é um animal de hábitos. O que criou as melhores condições para que os nossos analistas possam estudar as respostas perante os vários estímulos submetidos. Mas não é preciso esperar pelo relatório final, pois podemos já agora avançar algumas conclusões que são evidentes.

Os cidadãos uniram-se em volta das instituições, únicos faróis de salvação no meio do caos gerado. Estas não tiveram nenhuma dificuldade em implementar grandes restrições das liberdades individuais: proibição em reunir-se, manifestar, passear ou até em simples gestos quais cumprimentar-se. Mais: onde as medidas não foram logo implementadas, os mesmos cidadãos fizeram questão de pedi-las. Este aspecto tem que ser devidamente realçado sendo, como é evidente, a verdadeira chave de volta de toda a experiência: é a vítima que pede mais ao carrasco. Fecha-se voluntariamente em casa, fecha toda a família com ele, porque o homem é o animal mais doméstico e mais estúpido que há. Até recusa encontrar amigos ou parentes. Esse terror espalha-se e induz as populações a aceitarem “leis de emergência” cada vez mais extremas que estão a demolir o Estado de Direito. Não há por aqui direitos constitucionais, não há direito ao estudo, não há direito ao trabalho; não há palavras vazias como “liberdade” pois o medo fala mais alto e chega lá onde nenhuma força política poderia chegar em condições normais. E, reparem por favor, tudo isso obtido com um inimigo invisível.

Mais: o controle é total e vai muito além das massas. Conseguimos criar as condições ideais para adiantar a próxima e incumbente crise dos mercados de forma que as instituições públicas poderão agora intervir com fundos públicos em ajuda do sector privado, sem que isso determine protestos. E continuando com a economia: a nova pandemia permitiu exercer um controlo directo sobre o preço do petróleo. Já não é a OPEC que determina a cotação do ouro negro, é o mercado, ou melhor, o pânico dele: os produtores árabes são agora obrigados a vender o produto com os preços de 1991, a mesma organização que reúne os maiores produtores encontra-se desintegrada.

Temos fornecido à OCDE uma previsão que considera dois cenários, um básico que corresponde a uma redução limitada do crescimento mundial, e um menos optimista no qual é assumido um efeito dominó do contágio em todos os Países do mundo. Será feito prevalecer o primeiro, no qual podemos considerar uma mudança nas preferências dos investidores, à medida que se tornam cada vez mais avessos ao risco, com um aumento na demanda por activos seguros, uma contracção da oferta de emprego, um grande esforço de coordenação internacional para a adopção de medidas capazes de responder à emergência de saúde e à contracção económica. Haverá certamente uma continuação dos estímulos fiscais, por exemplo através de intervenções de apoio às empresas, uma política de flexibilidade no âmbito do trabalho e aumentos nos níveis de dívida gerados pela crise financeira.

Além disso, serão reduzidas as taxas de juros para aumentar a procura e serão também facilitados os investimentos dos consumidores para garantir liquidez ao sistema.

Será espalhada a ideia, baseada na actual experiência do COVID-19, de que é preciso inovar a cultura do trabalho com a adopção de formas alternativas de emprego, o que traz vantagens em termos de produtividade, economia, inovação e, como não podia deixar de ser, redução do trânsito e da poluição. Em poucas palavras: uma maior eficiência e uma significativa redução dos actuais custos sem esquecer a tão útil vertente ambiental.

Em termos financeiros, os mercados irão ganhar com um redimensionamento do número dos accionistas e uma maior centralização do capital: há 19 triliões de Dólares em risco, o que significa milhares de pequenos e médios investidores fragilizados. Pilhas de acções corporativas que só esperam para novos adquirentes. Ao mesmo tempo, a crise irá empurrar os investidores para os abrigos seguros: acções sólidas no meio dum mercado em queda. E será também tempo de integrações: os efeitos económicos obrigarão muitos jogadores menores a fundir-se com os maiores. Energia, hotelaria, automóveis: são estes os sectores em foco.

Meus senhores, estes em extrema síntese os resultados da nossa experiência: um autentico stress-test de alcance global, cujas recaídas trazem oportunidades de crescimento para quem estiver na posição de pude-las explorar. Oportunidades económicas? Talvez financeiras? Há mais, meus senhores, há mais. Como reza o Deuteronômio: “o homem não vive apenas de pão”. E sabemos que o nosso objectivo é outro.

Então gostaria de concluir satisfazendo a vossa pergunta que sei ser breve e muito simples: “Quando?”. Porque, perante resultados tão reconfortantes, por qual razão deveríamos adiar a fase seguinte? Quem pode travar as nossas acções? Quais forças podem opor-se ao nosso desenho? A resposta à vossa, à nossa pergunta, só pode ser, por sua vez, breve e muito simples: cedo, meus senhores, muito cedo.

 

Ipse dixit.

26 Replies to “Coronavirus II – O briefing”

  1. Uma questão tem ocupado o meu pensamento nos últimos dias:

    Onde está a resistência?

    No caso de Portugal, vemos claramente que a República, as Liberdades Civis, o sistema democrático, a Laicidade, e o Estado de Direito, estão a ser claramente atacados com o objectivo de os destruir. Os cidadãos olham à sua volta e não vislumbram nenhuma oposição face ao avanço das forças neoliberais e da ditadura que se avizinha, não se vislumbra nenhum organismo que esteja estruturado para questionar o porquê desta situação e chame as massas ás ruas para exigir respostas.

    No âmbito internacional sabemos que a Federação da Rússia (FR) e a República Popular da China (RPC), entre outros países, irão enfrentar o inimigo económico, político, e militar, que gerou esta situação.

    Mas e nós? Os cidadãos Portugueses, e demais cidadãos de outros países que integram a união europeia (ue), como é que vamos enfrentar a tirania?

    1. Falas como se o establishment institucional fosse algum oposição ao processo em andamento…não acredito que acreditas nisso…

  2. Ok acho que entendi … isto é uma espécie de ” jogo dos disparates” em que o que dizer o disparate maior é o vencedor ? O “Briefing” parece-me incompleto uma vez que só fala desde os anos 60 e deixa para traz epidemias como a peste negra a lepra a peste bubónica a gripe espanhola H5N1 (ou o bisavó dele) portanto este stress-test global parece não encaixar na historia, é um enredo ao gosto de John Le Carré e apenas faz sentido a parte final em que após as crises os pobres ficam mais pobres e os ricos mais ricos, Mas o nexo de casualidade entre a Pandemia e a intenção de um suposto grupo organizado continua por demonstrar… aguardo …
    Mas há outras interpretações , JF acha que perante isto não só a “laicidade” esta a ser atacada …hããã ???????? como :
    Tcha ra ra rammmm … a Rússia e a China ( quais cavaleiros andantes) vão enfrentar o inimigo …
    Bem, se a salvação depende da Rússia e da China , estamos literalmente FOlixados , por fim “la pièce de résistance” como vamos enfrentar a tirania da UE ?
    JF meu caro, em primeiro lugar vamos tentar não morrer de fome porque se em 2008 os bancos espirraram e nos apanhamos uma pneumonia económica… com todo este terror em poucas semanas vamos regressar a níveis pré industriais , além disso essa guerra foi há muito perdida, mas olha … caminharemos para uma União das Republicas Socialistas Europeias , eu sei que isto te agrada ( a mim causa-me arrepios) e pegando na historia do sapo , este vai poder escolher , ser cozido na panela ou saltar para fora e ser assado no lume, eu sei que te agrada saltar da panela para o lume … porque o lume é vermelho … ok são gostos.

    1. Uffff, ainda bem que chegou P.Lopes, o único que não diz disparates porque entendeu tudo.

      Pois é, é tudo verdadeiro, o vírus foi transmitido por um morcego no mercado do peixe, foi só azar. Tal como foram azar Vaca Louca, SARS, Gripe Aviaria, H1N1, Escherichia coli, MERS, Ébola, Zika… como? Não há armas bacteriológicas? Claro que há mas não são utilizadas contra as pessoas inocentes, são guardadas caso haja uma guerra. E por enquanto não há guerra, justo? E quem não entende isso é apenas um gajo que participa no ” jogo dos disparates” em que o que dizer o disparate maior é o vencedor (jogo do qual P.Lopes está geneticamente excluído).

      A Dívida Pública irá disparar, haverá investidores que ganham fortunas com isso? Não pode ser azar… então é o acaso. Isso: o acaso que premia os virtuosos e os previdentes.

      Afinal sejamos honestos: qual mente perversa poderia imaginar um vírus que espalha o medo? Alguma vez foi vista coisa destas? Mas estamos a brincar? Mas realmente imaginam que alguns soldados americanos foram para a China infectados? E quem decidiu envia-los? Os serviços secretos? Controlar a sociedade? Tentamos não ser ridículos, sabemos que toda a nossa sociedade é conduzida apenas por dois factores: azar e acaso. Não há mais nada além disso (dito entre nós: pessoalmente duvido até que existam coisas como os serviços secretos, deve ser uma fake news russa).

      Não, meus senhores, esta não é uma gripe normal, esta é uma doença que mata: é só ler os dados. Agora sejam bons, ponham as luvas, as máscaras, não saiam de casa e lembrem: foi só azar!

    2. «…União das Republicas Socialistas Europeias…» – P.Lopes, 16 Março, 2020 às 19:48

      Tenha juízo e não escreva disparates.

      «…Mas o nexo de casualidade entre a Pandemia e a intenção de um suposto grupo organizado continua por demonstrar…» – P.Lopes, 16 Março, 2020 às 19:48

      Quem lhe pode responder a essa pergunta (ou outras dúvidas que possa ter) é a instituição norte-americana, Johns Hopkins Center for Health Security, que realizou em 18 de Outubro de 2019 um exercício denominado nCoV-2019 onde foi simulada a disseminação de uma epidemia de Covid-19.

      Nesse simulacro, que contou com a participação da Fundação Bill e Melinda Gates bem como do Foro Económico Mundial, foi também feita uma simulação de um colapso económico/financeiro nos mercados.

      – The Johns Hopkins Center for Health Security, World Economic Forum, and Bill & Melinda Gates Foundation Call for Public-Private Cooperation for Pandemic Preparedness and Response
      http://www.centerforhealthsecurity.org/newsroom/center-news/2020-01-17-Event201-recommendations.html

      – Event 201
      http://www.centerforhealthsecurity.org/event201/

      1. JF só porque tenho muita estimação por ti, vou seguir o teu conselho, vou ter juízo e não dizer disparates, junta-te a mim e reflete um pouco sobre se da Rússia e da China pode vir alguma coisa de bom … nem para os deles são bons quanto mais para os outros …

    3. Igualas a peste negra, lepra, peste bubônica e gripe espanhola, em épocas em que o homem não tinha qualquer domínio sobre as mesmas. Cara, és demais!!

    1. Também este Anónimo sou eu, o Max! Tenho que perceber o que se passa com WordPress…

  3. Hããã … obrigado anónimo, é muito gentil. Mas fale-me mais um pouco sobre o tal nexo de casualidade, não lhe peço que demonstre porque sei que não é possível, apenas procuro uma diferença entre estabelecer um nexo credível e inventar ou adotar uma teoria que soa bem. Note que o MH-370 que se dirigia para Pequim , já poderia nessa altura levar o vírus … Stephen King iria concordar comigo, era um ótimo enredo… apenas me falta o tal …nexo…

    1. Olá P.Lopes, sou outra vez eu, o Max.

      Agora já é tarde, mas amanhã vou escrever um artigo acerca do País de origem do Coronavirus. Não perca e irá entender a razão pela qual este é um virus com sotaque anglófono.

      1. Alguém “planta” um vírus numa cidade da China, que se alastra pelo mundo afora, destinado a trazer alguma especie de beneficio ao seu(s) criador(es): fortuna, poder , vingança, prazer pelo terror, ódio aos esportes em geral, etc.
        E fala inglês ? Caro blogueiro, sabes que tens minha confiança, mas agora fiquei ainda mais curioso.

  4. Humm

    Neste momento parece-me que falar do origem do virus é lançar areia para os nossos olhos. Se teve origem natural ou se é uma arma biológica não é a meu ver a questão agora. A questão é a forma como este vírus está a ser usado, trata-se de um paradigma de terror de estado muito pior que qualquer acto terrorista. Gostaria de ouvir argumentos contrários a esta tese, mas que sejam isso mesmo, e não apenas perfeitos disparates ao estilo P. Lopes.

    Neste conluio não parece haver governos inocentes (isto é ignorantes) e os mais sábios, talvez porque mais bem informados desde o início, têm sido o Reino Unido e os EUA.

  5. Eu estou a vacilar entre a posição do ‘anónimo do Word Press’ e o pragmatismo do P.Lopes. Tipo 50-50.
    Tenho visto termos como Event201 e Agenda ID2020 a serem relacionados com esta epidemia. Ainda não puxei nenhum cordel, mas vou aproveitar a quarentena para tentar perceber um pouco mais.

    Abraço
    Krowler

  6. Digam lá se isto não parece die hard 4.0 em versão cinemascope?

    As empresas dos sectores da energia e transportes vão poder ser compradas a preços de saldo no mundo inteiro.

  7. Se vamos atribuir responsabilidades quem pode ser inocente?

    A pedido da Fundação Bill e Melinda Gates, o Johns Hopkins Center for Health Security desenvolve a simulação em que escreve uma receita de actuação que tem como consequência uma perturbação económica major, esta simulação é apresentada às pessoas com responsabilidades governativas no Forum Económico Mundial.

    Nada aqui parece estranho: a fundação é de benemerência e progressista, o centro médico é de renome mundial, uma epidemia é um evento estatisticamente espectável, assim ninguém estranha que aquela fundação propusesse esse exercício e que aquele centro o simulasse. Com este exercício ensinou-se aos governantes como é que eles deveriam agir para salvar a saúde pública e como deveriam aceitar a perturbação económica.

    Só uma mente doente seria capaz de não aceitar a feliz coincidência de como com a matéria ainda fresca na cabeça dos governantes esta epidemia se veio a materializar. Claramente Boris Johnson e Donald Trump faltaram à lição, mas estão a aprender por osmose agora, vamos ver se aprendem a tempo, senão teremos que ter mais uma pandemia desta vez a começar num destes países.

    O centro médico lida com controlo de doenças, não da economia, pela que as recomendações fazem tecnicamente todo o sentido. Aqui há no entanto uma segunda feliz coincidência: Reparem o vírus é quase inofensivo mas extremamente contagioso, o que nos garante a pandemia mas nos salva da destruição económica e social da peste negra de 1300, Assim nenhum daqueles três autores é culpado de nada, foi só uma sucessão de coincidências.

    Só nos resta pedir aos Deuses que aquela fundação ou um dos amigos (facebook, google, amazon) não se lembre de simular um pequeno incidente termo-nuclear, que também é um evento estatisticamente provável.

  8. Este é o mesmo blogueiro que nega desde sempre que a conspiração vai muito além de mera teoria?

    1. … eu estou banzado… estupefacto… com a destruição da economia e empresas de países inteiros… e em simultaneo… Sem quaisquer garantias que esta quarentena tem sucesso… e sem prazo… como se isto de fechar tudo tivesse alguma graça… como se esta gripe não seja apenas “severa”… e milhares de pessoas, apenas em Lisboa, já não receberem salário em Março de 2020, e mais em Portugal inteiro, e milhões pela Europa fora e mundo fora… Em lugar de se promover a utilização de máscaras, luvas, lavar as mãos, manter alguma distância uns dos outros… e rezar; fecham-se países inteiros… Vai ficar na história como a decisão governamental mais estupida dos ultimos mil anos… Agora… a doença continua o seu caminho… talvez mais lentamente… e para o ano que vem voltará… E além disso vamos ter a curtissimo prazo milhoes de desempregados instantaneos pelo mundo fora… inumeras falencias gigantescas, médias, pequenas, e pequeninas… Um grande mal estar em 100% dos sobreviventes da gripe, e dos que nunca tiveram esta constipação … Esta quarentena é absolutamente evitável… Se houvesse apenas máscaras e luvas ,lavar as mãos e algumas cautelas diárias, também traria resultados e não destruia o país. Saber se foram culpados os chineses, americanos, pouco investimento, ou um clube de futebol, ou a ONU, é indiferente!!! Estamos a destruir os países e a prejudicar imenso populações inteiras, por um objetivo totalmente incerto. Morre 3% dos infetados, quase sempre em associação a outros problemas de saude. E então? Se nada tivesse sido feito, e a economia funcionasse, gastava-se dinheiro nos tratamentos, enterrava-se os mortos, melhorava-se o possível, aprendiamos a viver com regras de higiene mais apertadas, e a vida continuava como tem sido nestes ultimos 800 anos…. Agora, entrámos de peito feito em uma enorme crise, sem garantias de absolutamente nada… Para nos salvarem de uma doença que a sobrevivem adultos e crianças em 99% dos casos, e os mais idosos ou fragéis sobrevivem em 94%… como sempre deve ter acontecido desde o tempo do Viriato… Eventualmente no fim desta loucura podemos supor que houve menos infetados, e por isso menos vitimas mortais, devido á quarentena. Á custa de dezenas de milhóes de horas de trabalho perdidas, milhões de compromissos entre particulares e empresas não cumpridos, com os litigios relativos aos prejuizos que alguma parte vai ter de assumir, gravissimos problemas financeiros em muitos milhares de familias, falências, e crise em todos os setores da economia, desporto, apoio social, educação, turismo, saude, etc, e sabe-se lá por quanto tempo. Admito que Portugal não podia opor-se ao mundo inteiro. Estou incrédulo. Com 0,1% da riqueza que se perde com esta quarentena em Portugal, podiamos instalar em hotéis de luxo todas as vitimas desta doença, que até me irrita dizer o nome. Caminhamos para o cadafalso com um sorriso no rosto. Claro que quero ter esperança, mas só quando este buraco enorme parar de crescer. O PIB diário português são 600 milhoes de euros quando se trabalha normalmente. Abdicamos disso durante um mês ou dois por uns milhares de gripes a menos? Já perdemos milhões de turistas, incomodamos severamente o bem estar de 10.000.000 que cá vivem, por uma gripe que até pode passar despercebida? Em lugar de uns milhares se tratarem quando a gripe aparece, trancamos em casa todos os 10000000? Na wikipédia: “Vitória pírrica ou vitória de Pirro é uma expressão utilizada para se referir a uma vitória obtida a alto preço, potencialmente acarretadora de prejuízos irreparáveis”. Neste caso nem de vitória podemos falar. Esta quarentena foi inventada por organizações tipo WHO, e ONU, e UE, e por aí fora, uns sonhadores que recebem salários principescos para opinarem, e por jornais que apenas exploram qualquer desgraça, e agravam qualquer problema sempre que podem. Claro que a gripe é chata na sociedade, e como isso não chega a estes “adiantados mentais”, hoje temos gripe e uma crise de impacto enorme… A quarentena deve acabar imediatamente, cada dia de quarentena é um mês para recuperar. Isto hoje é um tiro no pé, amanhã no outro pé, e depois não sobra nada. Nenhum ser humano de bom senso embarca nesta burrice inacreditável!!!!! Como é possível?????
      Tem que existir mais pessoas com esta opinião. Quanto mais leio sobre este virus, e desconsidero o alarmismo dos jornais, mais me parece que queremos apanhar um ratinho e atiramos uma Bomba Atòmica. Fomos doutrinados para a inevitabilidade de uma quarentena, durante o mês e meio que a gripe levou a chegar, com os bloqueios nos paquetes e cidades, e as noticias terriveis de casais em lua-de-mel separados pela doença, explorando á exaustão o sofrimento humano de alguns, apresentado como inevitável a todos se não aceitássemos a quarentena. Claro que sou contra a quarentena em Portugal, e em todos os outros países no mundo…

  9. O regime da Inglaterra tem um longo historial e experiência (direi mesmo que é pioneiro, no entanto posso estar enganado) na disseminação de epidemias bem como de estados de sítio e histeria colectiva na sua sociedade, como nas sociedades e territórios de outros países.

    Exemplo disso é o genocídio dos Índios Norte-Americanos, levado a cabo pelo regime da Inglaterra, onde tribos inteiras foram dizimadas não somente pela guerra mas principalmente pelos vírus e doenças que as tropas invasoras do regime inglês e os próprios colonos traziam consigo nos seus organismos, chegando inclusive a serem elaborados ataques biológicos usando o contacto corporal ou através de objectos como cobertores, para disseminar essas doenças e vírus pela população Indígena Norte-Americana.

    Outro exemplo é o desenvolvimento de armas químicas onde o regime da Inglaterra se destaca na sua produção e uso no teatro operacional (1ª Guerra Mundial de 1914 – 1918 ou mais recentemente na República Árabe da Síria).

    Posto isto, e pode ter a certeza, o regime Inglês neste momento está rir-se de toda esta situação supostamente despoletada pelo Covid-19.

    Saiu da união europeia (ue), projecto esse criado pelos ingleses onde continuam a manter o seu domínio na organização e estrutura do mesmo, no entanto enquanto os países que ainda o integram são obrigados a suportar todo um conjunto de medidas que atentam contra a Democracia, o Estado de Direito, as Liberdades Civis, a economia e o trabalho, os bifes esboçam um sorriso e declaram:

    «Reino Unido desconfia da abordagem europeia para travar coronavírus e recusa fechar-se já em casa»
    https://www.publico.pt/2020/03/13/mundo/noticia/reino-unido-desconfia-abordagem-europeia-travar-coronavirus-recusa-fecharse-casa-1907649

    O caso dos Estados Unidos da América do Norte (EUA) é bem mais complexo, e daria um texto muito extenso pois neste momento aquilo é uma barril prestes a explodir devido ao confronto que existe entre o Presidente Trump, o estado profundo, e o regime britânico.

    1. Este comentário é resposta ao que JJ escreveu:

      «…Neste conluio não parece haver governos inocentes (isto é ignorantes) e os mais sábios, talvez porque mais bem informados desde o início, têm sido o Reino Unido e os EUA…» – JJ, 16 Março, 2020 às 23:26

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