Quando Todd Westby, CEO da Three Square Market, teve a ideia de implantar microchip nos trabalhadores, achava que apenas cinco ou seis pessoas seriam voluntárias: ele, dois ou três diretores e alguns funcionários do departamento de ciência da computação.
Mas a realidade foi diferente: das noventa pessoas que trabalham na sede da empresa 72 agora têm o chip: fizeram a fila para colocar o dispositivo, do tamanho dum grão de arroz, debaixo da pele da mão, entre polegar e indicador. Agora podem abrir as portas de segurança, conectar-se a computadores e efetuar pagamentos nos distribuidores automáticos da empresa com o chip.
Porque temos que admitir: pagar o café da pausa só aproximando a mão ao distribuidor é uma grande comodidade. Comodidade e segurança: eis dois pontos chaves para espalhar a ideia. A Three Square Market começou há dois meses a implantar chips em pessoas com demência em Porto Rico. Se alguém se perder e a polícia o encontrar, é possível ler o microchip e ter acesso a toda a sua história médica, aos medicamentos que pode e não pode tomar, a sua identidade.
O seguinte passo é óbvio: a empresa acaba de lançar um aplicativo para celular que combina com o chip com o GPS do telefone e rastreia a localização da. Na semana passada, pessoas em liberdade condicional começaram a usá-lo em vez da pulseira eletrónica que Westby descreve como “intimidante e degradante”. O GPS para monitorizar os dependentes da empresa também? “Não. Não há razão para fazê-lo” responde Westby. E Westby tem razão: o GPS está ultrapassado.
Na semana passada, o Times informou que algumas empresas chinesas estão a usar capacetes com sensores para ler as ondas cerebrais dos seus trabalhadores e detectar fadiga, stresse e até mesmo emoções como a raiva. Uma empresa de eletricidade decide o número e a duração dos intervalos dos trabalhadores com base nas ondas cerebrais enquanto a tecnologia é usada também para detectar perda de atenção em quem conduz comboios.
São pequenos passos, os primeiros, mas vão todos na mesma direção. E é algo “natural”, pois electrónica e informática já acompanham os nossos movimentos ao longo do dia: por qual razão deixa-los fora do ambiente de trabalho?
Existem empresas de tecnologia que vendem produtos que rastreiam o trabalho dos funcionários com intervalos regulares, monitorizam as teclas digitadas, usam a webcam para tirar fotografias das mesas dos dependentes. Neste aspecto, trabalhar em casa não é uma proteção contra essa vigilância porque pode ser feito de forma remota. O software pode monitorizar o uso das redes sociais, analisar o idioma ou ser instalado nos telefones portáteis dos funcionários para monitorizar os aplicativos criptografados como o WhatsApp. Os funcionários podem ser acompanhados por dispositivos que não apenas acompanham a posição deles, mas também controlam o tom de voz, a frequência com que falam nas reuniões, com quem falam e ao longo de quanto tempo.
O GPS? Pré-história.
Monitorizar os funcionários não é uma novidade.
Aliás: sempre foi assim. Antes era o chefe da repartição que cronometrava os trabalhadores na fábrica ou era a máquina que carimbava a entrada e a saída. A diferença é que agora tudo é digital e, sobretudo, deixou de ser parcial: o trabalhador pode ser seguido constantemente, vasculhando o seu comportamento até o mais pequeno pormenor.
A tecnologia detecta hoje coisas que não podiam ser detectadas antes, como o número de teclas que os funcionários pressionam, o que veem no ecrã, o tipo de linguagem que usam. Ainda existem limites que obstaculam a vigilância total nas empresas, especialmente na Europa: mas quanto podem resistir?
Em Fevereiro a Amazon patenteou uma pulseira que monitoriza a posição das mãos do trabalhador em qualquer momento; mas em 2014 um jornalista da BBC tinha conseguido fazer-se assumir pelo colosso americano e já na altura o controle era severo.
Em 2016 saiu o livro Hired: Six Months Undercover in Low-Wage Britain (“Contratado: Seis meses disfarçado no baixo salário da Grã-Bretanha”) que conta a experiência de James Bloodworth na Amazon.
Era impossível atingir as metas sem correr. Tínhamos um dispositivo portátil que controlava continuamente a produtividade. Toda as vez que é recolhido num artigo é activada uma contagem regressiva (para chegar ao próximo artigo) que mede a produtividade.
Segundo a Bloodworth, os supervisores informam os funcionários sobre a produtividade. Ele foi avisado que estava 10% abaixo do esperado:
Também enviam alertas com o dispositivo para dizer que você tem que aumentar a produtividade, você é constantemente monitorizado e classificado. Descobri que era impossível atingir as metas de produtividade sem correr, mas eles também dizem você não está autorizado a correr e, ao fazê-lo, recebe uma sanção disciplinar. Mas mesmo com um atraso na produtividade recebe-se uma sanção disciplinar.
Os trabalhadores têm que passar através de scanners de segurança para entrar e sair do trabalho. O tempo para alcançar as áreas de descanso, a ida à casa de banho: tudo isso é considerado “tempo morto”.
Amazon diz que os dispositivos do tipo scanner “são comuns em todo o sector de armazém e logística, bem como nos supermercados ou nas lojas. São projectados para ajudar o pessoal a fazer o seu trabalho”. Também garante que “todos os seus funcionários têm fácil acesso aos banheiros, que estão muito próximos do local de trabalho”. E acrescenta: “Os funcionários podem usar o banheiro quando precisam, não verificamos as pausas para ir ao banheiro”. E isso é verdade, pois não controlam: mas a produtividade cai.
E os trabalhadores? Bloodworth relata que alguns dos seus colegas estavam zangados, “mas o cinismo e a resignação eram predominantes. A maioria das pessoas que conheci não estava lá há muito tempo e procuravam outro trabalho”. Isso é possível porque Amazon é um exemplo extremo. Mas se Bloodworth tivesse observado o futuro? “Talvez” responde ele:
Uma das coisas que surgiram em resposta ao livro é que as pessoas dizem que o trabalho será automatizado, ou que os trabalhadores devem ser mais flexíveis, como se o caminho do futuro fosse inevitável, algo que considero bastante perigoso. A Amazon pode safar-se com as decisões políticas e, dado que o movimento sindical é muito fraco, acho que outras empresas olharão para a Amazon, verão que tem sucesso com esse modelo de negócios e tentarão replicá-lo.
Para escrever o livro Working the Phones (“Trabalhar aos Telefones”), o sociólogo especializado no trabalho, Jamie Woodcock do Oxford Internet Institute, passou seis meses como empregado numa empresa de telemarketing. Percebe-se que há vigilância “a partir do momento em se entra” diz ele.
Existem telas de TV que mostram o desempenho relativo de cada trabalhador, os diretores coletam dados sobre quase tudo que você faz, todas as chamadas que fiz foram gravadas e armazenadas digitalmente. Em termos de controle, é como recuperar todas as partes que alguém fez numa linha de montagem e julgá-las retrospectivamente. Todos nós cometemos erros e todos temos dias maus, mas dado que esse tipo de vigilância pode ser feito de forma retrospectiva para despedir pessoas, é usada para fazê-las sentir que podem perder o emprego a qualquer momento.
A supervisão é incorporada em muitos do postos de trabalho que constituem a chamada “economia das pequenas tarefas” (gig economy). Não é fácil resistir à constante vigilância quando você está desesperado e tem que trabalhar. O que surpreendeu a Spicer é a maneira como as pessoas com empregos melhor remunerados concordaram em fazê-lo:
Anteriormente, os prisioneiros eram forçados a usar pulseiras sensoriais, mas agora disponibilizamos de bom grado tracker [aparelhos de monitorização, ndt] aos nossos empregadores e, em alguns casos, pagamos o privilégio. Empresas como IBM, BP, Bank of America, Target e Barclays ofereceram aos seus funcionários pulseiras para monitorizar a actividade Fitbit.
O que é Fitbit? Fitbit Inc. é uma empresa americana com sede em San Francisco (California, EUA) que disponibiliza produtos que controlam a actividade (número de passos, qualidade do sono e outras métricas pessoais) duma pessoa e transmitem tudo com uma ligação sem fios.
Isso porque, como explica Spicer, tudo nasce da ideia de querer melhorar ou otimizar a si mesmo:
Muitas tecnologias foram projectadas não apenas para fornecer dados do desempenho ao chefe, mas também para fornecê-los a você. Suponho que a tecnologia também seja vista como algo legal ou na moda, então não é de admirar que seja aceita tão facilmente.
Portanto, o controle passou da monitorização do correio electrónico para o corpo das pessoas, a assim chamada “biovigilância” ou o monitorização dos sinais vitais, das emoções e dos estados de ânimo.
É tudo negativo? Não, não é. É verdade que a vigilância pode ter aplicações vantajosas. Por exemplo, é necessária (e legalmente obrigatória) no sector financeiro para evitar o uso de informações privilegiadas. Pode ser usada para prevenir assédios e intimidações e até para erradicar preconceitos e discriminação. Já aconteceu: em 2017, um interessante estudo utilizou os dados de monitorização para demonstrar (com sucesso) que homens e mulheres comportavam-se de maneira quase idêntica no trabalho.
A nossa sociedade parece não poder travar o caminho da informatização, portanto o problema parece ser aquele de estabelecer limites, como bem sabe James Farrar. Motorista da Uber, no ano passado venceu uma batalha legal contra a companhia:
Eles recolhem muita informação. Uma das coisas das quais somos informados diariamente é quanto somos bons em aceleração e nas travagens.
Porque a Uber monitoriza estas e outras coisas: os “movimentos incomuns” do telefone quando alguém está a dirigir (para saber se o telefone é utilizado durante acondução) e, claro está, a posição dos carros e dos motoristas via GPS. Diz Farrar:
O que me preocupa é que essa informação está a alimentar o algoritmo que decide a atribuição de serviços. Devemos ter acesso aos dados e entender como são usados. Se algum tipo de pontuação de qualidade das minhas habilidades de condução entra no algoritmo e, por isso, pode ser-se oferecido um trabalho menos valioso, longe dos clientes mais preciosos.
Não é um medo irracional. A empresa de distribuição de refeições prontas Deliveroo já está a fazer algo semelhante. Supervisiona o desempenho dos seus ciclistas e motoristas e começou a oferecer “acesso prioritário” na reserva dos turnos àqueles que “oferecem o serviço mais consistente e da mais alta qualidade”.
Uber diz que o seu rastreamento é apenas para obter “uma condução mais suave e segura. Os dados são usados para informar os motoristas sobre os seus hábitos na condução e não para influenciar futuras solicitações de viagem”. E aqui temos outra vez os pontos-chave: comodidade e segurança, verdadeiros cavalos de Troia da digitalização do trabalho.
Porque é a verdade é simples: quem não gosta de ter um serviço mais respeitoso das normas de condução, mais seguro e mais confortável? Quem pode criticar a Uber por tentar impedir que os seus condutores utilizem o telefone durante a condução? Se uma empresa defendesse a introdução de meios de controle mais apertados em nome da segurança dos clientes ou até dos trabalhadores, quem poderia opor-se? O mesmo Farrar admite: nem toda a vigilância é negativa. “A tecnologia de vigilância desempenha um papel importante”, diz ele. Foi o mesmo Farrar que pediu a instalação no seu carro duma câmara após ter sofrido um ataque dum cliente. Ironicamente, quando Farrar encontrou o Uber para falar sobre o ataque, a empresa fez-lhe desligar o telefone para certificar-se de que não estivesse a gravar…
Ipse dixit.
Relacionados:
Os 33 segundos da Amazon
Amazon: o trabalho e comando remoto
Tech-Gleba parte I II III
Fontes: The Guardian
As coisas nunca são tratadas pelo seu verdadeiro nome: fala-se em segurança e pratica-se o controle.E as empresas que utilizam a última palavra em controle torna-se um modelo de ambiente controlado ou controlato.Depois fala-se que os trabalhadores estão ansiosos e deprimidos. Poderia ser diferente?
Eu sempre acreditei que, mais cedo ou mais tarde, o mundo humano tornar-se-ia um grande controlato, expondo a total transparência os pobres do mundo, naturalmente. E que a visibilidade dos escravos corresponderia a invisibilidade dos "donos". Mas, me sobrava um fio de esperança: controlar o pensamento não será possível. É claro que a grande maioria já tem o pensamento controlado porque obedece à propaganda. Mas sempre haveria os desviantes, dissonantes num mundo de pensamento único . Vejo que opera-se para efeito de controle até as ondas cerebrais, e se é possível identificar o momento da raiva, então caminha-se para o conhecimento do pensamento dissonante. nesse caso torna-se possível o controle do pensamento dissonante e, consequentemente, a sua total eliminação É 1984 superado. É Deleuze superado…e pensar que as pessoas comuns vão gostar tanto de usar tantos artefatos eletrônicos identificadores quanto for possível…
Uma das especialidades da maravilhosa vida editada da propaganda é o uso de eufemismos e pretextos, cuja quase totalidade dos servos pós-modernos adoram ou não entendem…
Nem mais; resumiu tudo de forma perfeita, é aquilo a que também podemos chamar de idiotas úteis.
O cerco esta se fechando, logo vai ter uma tecla "liga/desliga" nesse chip e…
Quem for do contra, é só desligar!
O'Brien
A obsessão incondicional pelo melhor e mais barato, a obsessão por manter o comportamento de rebanho , uma casa maior , um carro melhor, umas férias paradisíacas nem que seja para mostrar aos amigos cria um ciclo vicioso que leva á cega redução de custos e otimização robótica do homem. Quantos já aqui escreveram num livro de reclamações contra uma empresa que explora os empregados? Era necessário ter "os tomates no sitio" e tinha de assinar… muito melhor escrever aqui insultos anónimos a outros comentadores que discordem dos seus doutos e quase exotéricos conhecimentos. E depois… culpamos a NOM os sionistas os reptilianos os nibirenses o Papa ou o Bruno de Carvalho … Doces para o ego para afagar e dissimular a nossa incapacidade de assumir a própria responsabilidade e ironicamente acusar a sociedade como se fossemos nos anjos puros e imaculados… Está tudo bem, como dizia o Fernado Ulrich … Aguenta, aguenta!
P.Lopes ou P. Flopes ( mais ao gosto das donzelas :))
P.Lopes ninguém é anjo imaculado, somos seres humanos com defeitos e virtudes e cada um único.
Boa pergunta essa da obsessão, uma obsessão criada por marketing & propaganda e para se sentir dentro de um certo grupo ou rebanho. Casa maior para quê se a que se tem chega e sobra, carro é um utilitário que paga imposto e come produtos derivados do petróleo e podia até andar a água e não passa conforme a linhagem ou o pedigree de um objecto de status. Férias são para gozar ou mostrar? Sempre que fui nunca levei camera ou o celular/telemóvel só para comunicar(a coisa quando é boa demais merece fotos mentais e não fotos, nunca tiro, mas isso sou eu). Oras sou eu ou um gadget que está a limpar a mente, recarregar forças e gozar(os outros nada devem ter a ver com isso).
Já trabalhei em algumas dessas coisas acima descritas e…ainda pode ser muito mas muito pior…
A culpa não é da sociedade, é da forma como somos enfiados em algo com regras muito ambíguas, é como o livro de reclamações, no fim a culpa não é da política da empresa é de um desses que é explorado pela mesma, o elo mais fraco.
Procura-se optimizar um animal racional como um animal de circo (recompensas e depois voltar para a jaula).
Ou pior ainda como um robô?! Uma máquina!
Isto se usado só como segurança ou ajuda até podia ser bom, agora o descrito é um pesadelo, deixamos de ter controlo sobre as nossas vidas.
É só sensores hoje em dia, no carro em estabelecimentos no meio industrial e existe quem ponha em casa(incêndio, segurança entende-se, mais é realmente necessário?)
Se isso é progresso e muitos aceitam andar chipados(por falta de alternativas compreende-se agora achar que é melhor?). A nível de saúde até pode ser bom para alguém com problemas de saúde fora isso, existe algo que me foge à compreensão.
Falo por mim, mas muito mais pessoas essencialmente pensam o mesmo.
Somos assim um objecto completamente estudado um monte de miserável data como id do objecto ex r4877as400a
Dá vontade de ir no banheiro e despejar … data… ;-))
Abraço
nuno
Ok Nuno o comentário foi mais virado para um comentador/ curandeiro que só assina as vezes apesar de a linguagem dele ser bem conhecida…E se calhar eu tenho um fetiche com livros de reclamações ou então será mesmo mau feitio, o Livro de reclamações pode nem resolver , portanto não mata … mas mói, e o caminho faz-se caminhando este é só um passo.
P. (f)Lopes :)))
Aí não me meto. 😉
O problema nem é o livro, se usado com justa causa nada contra, até pelo contrário.
É o aproveitamento que pode existir e existe do mesmo e só de quem na pirâmide está mais acima.
Não pessoalmente comigo mas já testemunhei várias vezes. E pior era algo geral e foi transformado em algo(por arte magica) pessoal.
Quando é para reclamar é com o chefe ou quem gere, isso até melhorará as coisas.
nuno
Ps: Maria acima acho que disse tudo.
Olá pessoal!
Olhem, eu sou um adepto do livro das reclamações, acho que aqui em Portugal na ASAE cada vez devem pensar "Fogo, outra reclamação deste gajo…".
Todavia o que diz o Nuno é verdade: muitas vezes o risco é atingir o empregado e não a política da empresa. Já trabalhei numa empresa com o livro e tenho que admitir que a reclamação era uma espécie de "espectro" que assustava não pouco.
Doutro lado é também verdade que algumas vezes entrego a reclamação e esta simplesmente "desaparece", nunca mais sei nada dela (o que é contra a lei). Fiquei com a ideia de que a reclamação é útil se o objecto da reclamação não tiver amizades nas instituições que supervisionam o livro. Posso estar errado, mas não consigo explicar de outra forma o desaparecimento dum bom número de reclamações enquanto outras obtêm resposta.
Em qualquer caso, em Portugal o número das reclamações aumenta: dou uma leitura positiva disso, no sentido de que é um instrumento para tutelar os direitos do consumidor. Espero não estar errado nisso…
Abraçoooooo!!!!
Fique descansado que a partir do momento em que o Livro de Reclamações Online em Portugal abranger todos os serviços, vão começar a surgir denúncias devidamente explícitas e redigidas correctamente.
As empresas de telecomunicações em Portugal, já começaram a ser obrigadas a cumprir a lei e as suas obrigações perante os seus clientes, graças ao Livro de Reclamações Online que permite de forma cómoda, rápida, e eficaz, expor as constantes fraudes e irregularidades cometidas por essas empresas, ao mesmo tempo que é uma óptima ferramenta para o Estado e as suas entidades reguladoras e de fiscalização poderem de forma assertiva actuar em conformidade na correcta resolução dos problemas apresentados.
– Livro de Reclamações Online
https://www.livroreclamacoes.pt/inicio
"Democraticamente" se vc reclamar posso te demitir…
Posso e vou, ou vou mesmo. Embora a prova que tenho até é contra mim, mas não vou com a sua cara ou motivo a gosto…mas é a sua palavra conta a minha.
É engraçado isto da "democracia".
Não que não exista, muitos não sabem é viver nela.
nuno