Bíblia: a cópia de Gilgamesh

Há dois problemas fundamentais na Bíblia: o primeiro (relativo à versão que está nas nossas casas), menos importante, é que muitas vezes são escolhidos na leitura apenas alguns passos, os mais conhecidos e os mais interpretados. Outros são obscuros, aborrecidos até, pelo que são pouco “frequentados”.

O outro problema é o tipo de leitura que é feita, isso é: a interpretação. Esta não foge da interpretação imposta pelos Pais da Igreja, o que muitas vezes exclui a leitura mais simples e imediata. Nós podemos ler um trecho, ficar surpreendidos com quanto encontrado, mas eis que (sobretudo nas versões comentadas) aparece logo a explicação: “sim, foi escrito assim mas na verdade os autores queriam dizer outra coisa”.

Este segundo aspecto é determinante porque uma leitura “simples” da Bíblia decepciona: encontramos passagens sem sentido, que até estão contra quanto afirmado em outras partes do Livro. A “interpretação” (com aspas) é necessária para poder harmonizar o conteúdo. Também é necessária para “mimetizar” algumas falhas que, se detectadas e ligeiramente aprofundadas, levariam facilmente a uma comparação com outras obras da Antiguidade. E aí os problemas seriam bem maiores.

A Epopeia de Gilgamesh: a verdadeira Génesis

Na escola é ensinado que os povos da antiga Babilónia, como os Sumérios, tinham construído uma série de mitos para justificar a criação do Mundo e a consequente religião deles. O que não é dito (e que uma leitura simples da Bíblia facilmente revela) é que o A.T. é uma cópia daqueles “mitos”, em particular dum deles, o de Gilgamesh.

Wikipedia, versão portuguesa:

A Epopeia de Gilgamesh ou Épico de Gilgamesh é um antigo poema épico da Mesopotâmia (atual Iraque), uma das primeiras obras conhecidas da literatura mundial. Acredita-se que sua origem sejam diversas lendas e poemas sumérios sobre o mitológico deus-herói Gilgamesh, que foram reunidos e compilados no século VII a.C. pelo rei Assurbanípal.

Totalmente falso.
Em primeiro lugar, Wikipedia fala de uma “Epopeia de Gilgamesh”, mas o mais correcto é falar no plural, pois existem pelo menos cinco diferentes Epopeias.

Depois, a Epopeia pertence não ao “actual Iraque” mas a toda a área da Crescente Fértil, que inclui as actuais Síria, Líbano, Palestina, israel, Jordânia, Egipto, parte do Irão e da Turquia. É por esta razão que a Epopeia foi encontrada nas antigas línguas suméria e acádia, mas também na hitita, hurrita, elamita, até em antigos idiomas da Península Anatólia (actual Turquia). A Epopeia de Gilgamesh não era apenas o conjunto dalguns “contos locais” mas abrangia uma ampla zona povoada por vários povos e culturas, entre os quais os futuros hebraicos.

Errada está também a colocação temporal: as primeiras reuniões do material épico são (mais ou menos) do 2600 a.C, enquanto do XVIII século a.C. é a versão em língua acádia.

Não são pormenores: como afirmado, o material que deu origem à Bíblia é uma cópia do mesmo material presente nas Epopeias de Gilgamesh. Esta não é uma afirmação de qualquer “alternativo”: é um facto amplamente conhecido pela Igreja também. Perguntem a qualquer docente pontifício (ou procurem material por estes escritos).

Porque é importante isso? Porque como afirmado anteriormente, a correcta leitura dos versículos da Génesis não falam de “criação” mas de “separação” (Edward Greenstein). Sendo a Genesis uma cópia da Epopeia de Gilgamesh, seria perfeitamente natural encontrar o mesmo termo “separação” e não “criação” no original: e é exactamente isso que acontece. Nenhuma criação mas apenas uma modificação de algo que já existia.

Mas a operação “cópia e cola” não acaba aqui: os seis dias nos quais Deus “criou” (aspas necessárias) o Universo são a cópia do Enûma Eliš; Noé é na verdade Utnapishtim; etc.

Aqui temos portanto uma situação interessante: o que hoje todos temos interiorizado é que a Epopeia de Gilgamesh não passa dum conjunto de mitos, contos de povos pagãos; enquanto a Bíblia é “Palavra de Deus”. O original (Gilgamesh) é uma alegoria, a cópia (Bíblia) é verdade absoluta.
É possível fazer uma afirmação mais absurda? Não, mas é o que ainda hoje acreditamos.

A parênteses perigosa

Dúvida: mas os originais descrevem o quê? Factos verdadeiros?
Complicado responder. De certeza, esta é uma pergunta que não pode ser feita relativamente à Bíblia, pois esta, como vimos, repete coisas que já existiam anteriormente e que foram ulteriormente elaboradas. Portanto temos que observar os originais.

Mas também aqui encontramos problemas: cada povo tenta adaptar a história para “magnificar-se” e os textos sagrados não fogem a esta regra (bem pelo contrário). Os textos religiosos são depois um formidável instrumento de poder, pelo que é provável que também as Epopeias de Gilgamesh tenham sofrido uma “adaptação” neste sentido. Todavia, sabemos que muitas vezes as tradições nascem de factos concretos: sucessivamente alterados, mas concretos. Não podemos considerar a Epopeia de Gilgamesh como uma simples invenção: é um luxo que não podemos permitir sobretudo nós, que consideramos como “autêntica” uma cópia da Epopeia.

Temos que deixar em aberto a possibilidade de que “algo” tenha acontecido no passado e que este algo, devidamente elaborado com o passar das gerações e a interpretação das classes sacerdotais, possa ainda estar presente nos textos, nas entrelinhas.

Abrimos uma parênteses e entramos num território muito arriscado: isso é útil para entender como, de facto, possa existir este “algo” nas entrelinhas.

A parênteses é esta: a Ciência está a interessar-se na Bíblia e, sobretudo, no material original do qual o Livro provém. Interessar-se do ponto de vista científico, obviamente, não religioso. Ao considerar verdadeira a substância da Epopeia de Gilgamesh (não os nomes, as datas, etc. mas apenas a substância) é possível construir um quadro perfeitamente coerente e simples de entender com o normal bom senso. Mais do que isso: se fazemos de conta que quanto os mais antigos disseram acerca da origem do Homem (não da sua “criação” mas da origem mesmo), então temos uma série de respostas perante perguntas às quais, actualmente, a genética não consegue responder. 

Isso é verdadeiro na Epopeia de Gilgamesh mas também no Alcorão, que não é apenas uma derivação da Bíblia mas incorpora trechos de antigas tradições árabes pré-islão. Aliás, neste aspecto o Alcorão é ainda mais explícito que a cópia bíblica porque fala de sangue e esperma.

Por enquanto fechamos aqui esta parênteses, também porque bastante perigosa: poderia ser simples partir destas afirmações e encontrar nelas a confirmação de todas as várias alucinações tipo “Annunaki”, “Nibiru”, etc. Não, não é assim. O discurso é infinitamente mais complexo, infinitamente mais sério e será retomado na altura certa (com afirmações de rabinos, a figura de Lilith, etc.).

Elohim é plural: a demonstração

Agora voltemos para o ponto mais importante da Bíblia, algo que foi já tratado mas que deve ser
posto em claro de forma definitiva: Elohim, Yahweh, Deus para os amigos.

Este parágrafo é extremamente importante porque a principal crítica directa contra quem traduz Elohim ao plural é o desconhecimento da gramática hebraica. Porque é o ponto mais importante? Porque traduzir Elohim como singular ou como plural muda totalmente (e definitivamente) o sentido da Bíblia. Na internet é possível encontrar quem assume que Elohim seja plural, portanto indique não um mais mais deuses, sem todavia mostrar as bases duma tal afirmação. Mas entender as razões pelas quais Elohim é plural é a única maneira para poder interpretar a Bíblia de forma correcta.

Arriscando ser repetitivos (porque o assunto foi já tratado), vamos agora pôr um ponto final na questão utilizando o único instrumento que permite entender um idioma qualquer: a sua gramática. Da próxima vez que alguém disser “A tua análise está errada porque não conheces a gramática hebraica”, podem tranquilamente mostrar-lhe quanto segue (que, lembramos, é oriunda dum académico que estuda a gramática do antigo hebraico).

Reportamos quanto escrito no artigo anterior:

O problema do termo Elohim não precisa de muitas explicações: em hebraico (אֱלוֹהִים ,אלהים‎) é o plural da palavra elohah (אלוה). Explica Wikipedia que quando os verbos ou adjectivos estão no singular, então Elohim
deve ser entendido no singular também. Mesmo considerando como válida
esta explicação, é importante notar como no Antigo Testamento existem
ambos os casos: Elohim com verbos ou adjectivos singulares e plurales. Portanto, há Deus e Deuses. Este é um facto.

No geral:
  • quando na Bíblia encontramos a palavra portuguesa “Altíssimo”, na versão hebraica há Elyon ou El-Elyon.
  • quando na Bíblia encontramos a palavra portuguesa “Deus”, na versão hebraica há Elohim (plural) ou El e Elhoa (singular), com verbos e adjectivos singulares e plurales.
  • quando na Bíblia encontramos as palavras portuguesas “Senhor” ou “Eterno”, no original hebraico há Yahweh ou Yaheowah.

Então, é só um problema de singular ou plural? Nada disso, porque na
Bíblia os vários Elohim têm nomes próprios diferentes. Só dois exemplos:
o Elohim Amosh (Gdc 11,24) e o Elohim Milkom (1Re 11,33) aos quais
podemos acrescentar o mais conhecido Elohim Yahweh.

Muito bem, mas vamos mais além.

A maior contestação da exegese judaico-cristã contra Elohim entendido como plural é a seguinte:
o termo “Elohim” é de certeza um singular (mesmo que a palavra Elohim só por si seja já plural) porque indica Deus;
não é absolutamente um Plural Majestático (o “Nós” utilizado por um Rei ou um Papa);
é um Superlativo Indefinido, porque utilizado para render a ideia da indefinibilidade divina (no sentido que nenhuma palavra humana pode devidamente qualificar Deus);
segundo outros é um plural de intensidade, para indicar o extremo poder divino;
quando acompanhado por adjectivos ou verbos plurais não indica Deus mas significa “juízes”.

Portanto:

Elohim
  • termo com desinência plural
  • é singular
  • é plural de intensidade
  • se plural indica “juízes”
  • não é Plural Majestático 
  • é Superlativo Indefinido (não Absoluto)

A tradução defendida pela exegese judaico-cristã é a seguinte:

Legislador Supremo

Este é o significado de Elohim segundo este ponto de vista. O que significa “o acima do qual não há ninguém que dita as leis”. Hitler, tanto para entender, era um legislador supremo. Elohim não é traduzido literalmente com “Deus” porque não pode ser traduzido com este termo. Porque “Legislador Supremo”? Porque Elohim deriva da raiz que significa “norma, lei”; todavia, Elohim pode derivar também duma outra raiz cujo sentido é “juntar para ter sob controle”. Neste caso a tradução correcta seria:

Controlador Supremo

Moral: podemos continuar ao longo de décadas porque na verdade ninguém sabe qual das raízes está correcta. Em frente.

Para já seria bom que houvesse um acordo entre quem contesta a tradução
plural de Elohim: ou tem sentido singular, quando plural é ou um plural de intensidade ou indica “juízes”. Depois: Elohim não é um superlativo absoluto? Então não pode ser traduzido como “Legislador” ou “Controlador Supremo”, porque estes são dois Superlativos Absolutos.

Mas mais uma vez: em frente. Pegamos Génesis 20, 13:

E quando Deus me fez sair errante da casa de meu pai, […]

Quem fala é Abraão que conta de quando Deus o chamou fora da casa dos seus pais. É o começo da vocação de Abraão, é aí que inicia o percurso que levará à possibilidade da Salvação, para apagar o Pecado Original (que na Bíblia não existe: nisso a religião hebraica tem perfeitamente razão, o Pecado Original é uma invenção teológica, ausente na Bíblia).

O versículo reportado acima é aquele disponível em todas as Bíblias “domésticas”. Mas o que diz a Bíblia original, aquela em hebraico antigo? A Bíblia utilizada nas Faculdades de Teologia, nas Universidades. Tradução literal do hebraico, Génesis 20, 13:

E foi como que fizeram a mim vaguear Elohim de casa de pai meu.

“Fizeram”: é plural. Bíblia para as famílias: singular, Bíblia original, para académicos e teólogos: plural. Isso significa que, respeitando a exegese indicada pelos judaico-cristãos, quem chamou Abraão fora da casa do pai dele foram “juízes”: porque, como eles afirmam, quando utilizado como plural, Elohim significa não Jahweh mas “juízes”.

A tradução disponível na Bíblia para as famílias é falsa, deliberadamente falsa. Este é o problema de quem contesta a tradução de Elohim como “Deuses”: se a gramática vale alguma coisa, deve ser utilizada não apenas nas Bíblias modificadas mas também e sobretudo nas versões mais antigas. E deve ser utilizada sempre, do princípio até a última palavra.

O resultado é decepcionante: a vocação de Abraão (aplicando a regra pela qual Elohim quando
acompanhado por adjectivos ou verbos plurais não indica Deus mas significa “juízes”) foi inspirada não por Deus mas por alguns juízes. Toda a história de Abraão é um relacionamento com um grupo de juízes, porque o verbo é sempre plural então Elohim é sempre plural e significa (segundo a exegese judaico-cristã) “juízes”. Não juízes supremos, mas juízes mesmo, os dos tribunais.

Faz algum sentido? Claro que não, mas isso é o que é possível encontrar nas Bíblias originais excluindo que Elohim possa significa “Deuses”. Não um Deus, não Jeowah, mas juízes.

A coisa divertida? É que uma das versões da Bíblia original utilizada pelos teólogos é da mesma editora (Edições S.Paulo) que publica a Bíblia doméstica, aquela normalmente vendida nas lojas ou nas igrejas. Duas versões diferentes consoante o público-alvo. Repetimos: Bíblia com Deus singular nas Bíblias para os fieis, Bíblia com Deus plural para os estudiosos. Interessante, não é?

Génesis 35, 7:

Nesse lugar construiu um altar e lhe deu o nome de El-Betel, porque ali (o verdadeiro) Deus havia se revelado a ele, quando fugia do seu irmão.

O protagonista é Jacob, primo de Abraão. Como explica a Bíblia (Deuteronomio 32, 8) Jacob é “quem foi entregue a Jaweh”. A Bíblia é clara neste aspecto: não foi o povo israelita e nem foi toda a família de Abraão entregues, mas só Jacob “pertencia” à Jaweh. Isso enquanto dois primos de Jacob foram entregues a dois “colegas” de Jaweh, dos quais o A.T. revela também os nomes.

Primeira observação: em muitas Bíblias “o verdadeiro” é posto entre parênteses. A razão? Na versão original da Bíblia a expressão “o verdadeiro” não existe. Ou seja: “Na Bíblia não está escrito mas nós dizemos que é o verdadeiro Deus”… tá bom, em frente.

Portanto, neste versículo Jacob encontrou uns Elohim. Na versão original hebraica (Génesis 35, 7):

E construiu aí um altar e chamou o lugar El de Betel porque aí se tinham mostrado a ele os Elohim.

El de Betel significa “casa de El” (que é o singular de Elohim) porque aí os Elohim (no original há até o artigo plural) tinham aparecido. Aplicando a regra plural = juízes, temos de entender que Jacob construiu um altar porque viu alguns juízes. Tudo bem o respeito pela lei, mas isso parece um pouco excessivo. Mas esta, repetimos, é a tradução nascida aplicando a exegese judaíco-cristã. Pena que desta forma a Bíblia não faça sentido.

Um último exemplo entre os muitos (muitíssimos na verdade) disponíveis.
Génesis 28, 20-21:

Então
Jacob fez um voto, dizendo: “Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta
via­gem que estou fazendo, prover-me de comida e roupa, e levar-me de volta em segurança à casa de meu pai, então o ­Senhor será o meu Deus”.

O que significa isso? Significa: “Se tu, caro Elohim, vai fazer-me estes favores todos, eu fico contigo e dou-e 10% daquilo que for meu (a dízima, como explicado no versículo seguinte)”. Isso está escrito na Bíblia “doméstica” mas é decepcionante: o pacto entre Deus e Jacob é ditado por Jacob e deve ser Deus a mostrar em primeiro lugar de merecer a gratidão de Jacob.

É claro que um qualquer Deus teria fulminado logo o Jacob, sobretudo um Deus enervado como é aquele do A.T.. Mas na Bíblia esta cena é considerada perfeitamente normal. E, de facto, Deus obedece a Jacob e Jacob, grato, “assume” este Elohim como Deus Dele.

Isso faz sentido só se imaginarmos a existência não de um mas de vários Elohim. Uns Elohim que tinham de estabelecer pactos com as tribos locais por uma questão de necessidade. É isso que confere a Jacob a força de contratação: é por esta razão que pode ser ele a estabelecer as regras. E o Elohim obedece.

O porquê no próximo artigo.

Ipse dixit.

Relacionados:
Bíblia: os Elohim
Bíblia: o livro do qual nada se sabe

5 Replies to “Bíblia: a cópia de Gilgamesh”

  1. Eu tinha a noção que havia similitudes entre o livro de Génesis e os textos Sumérios sobre a criação de Adamu (Adão?), mas tem a certeza que esse livro é o de Gilgamesh?
    Há especulações sobre os "deuses" sumérios que criaram o ser humano serem alienígenas que, após criarem Adão a partir da manipulação genética do primata, criaram Eva a partir de ADN extraído de Adão (eis outra similitude: a medula óssea de onde podem ter extraído o ADN, e o "fragmento" da costela). Vamos supor que isto aconteceu. Se Deus controla tudo (e já explico o porquê de Deus ser único e não plural), então era Deus que teria decidido que isso iria acontecer e fez com que os alienígenas assim procedessem; ou seja, sempre teria sido Deus a criar, e os alienígenas apenas o instrumento pelo qual concretizou a criação. Da mesma forma que enviou o rei de Babilónia para destruir Israel: quem destruiu então Israel, o rei de Babilonia ou Deus? Se Deus estava no comando, então foi Deus, e o rei de Babilónia foi não mais do um meio que Deus usou para concretizar os seus desígnios.
    Mas esqueçam os alienígenas, podem ter sido entidades espirituais a mando de Deus. No entanto, Génesis está cheio de metáforas.
    Há, porém, a hipótese de extraterrestres terem sido confundidos com anjos, bem como a hipótese de seres espirituais terem decidido "descambar" e tornar-se carnais…refiro-me aos que a própria Bíblia diz que acasalaram com humanas, gerando o que resultou em gigantes. Todo o Antigo Testamento parece ser uma guerra a esta contaminação genética, mas estou apenas a especular.
    E eis o porquê de ver Deus como singular e não plural: alguém ponderou a hipótese de "Elohim" significar, simultaneamente, "Deus e os Seus"? Todos os anjos tinham nomes acabados em "el", o significava uma pertença, ou uma ligação a uma entidade "El".
    A propósito: existe uma saga que deturpa o termo "El" exatamente no sentido alienígena…é a do Super-Homem…e ele também não tem este nome por acaso…

  2. Caro Max e amigos, só podemos agradecer tão inestimável e carinhoso trabalho. Max, para um elogio definitivo, que o próximo ano seja a realidade de nossos mais honestos e incorruptíveis desejos. Somos gratos ao II pela luz do caminho.

    Na paz da gratidão lhe desejamos Feliz ano novo!

  3. Essa é uma das muitas provas de que uma grande desgraça atingiu em cheio a raça (des)humana, o conhecimento contido nessa epopéia vem originalmente de uma civilização anterior, Atlantes, e espalhou-se pelo mundo com o fim catastrófico que teve. Os Atlantes viviam a vida com iluminação da consciência entre outras bençãos do criador, acho que podemos tomar como exemplo os índios do filme AVATAR.

    A instituição dominante, que detem esse conhecimento, quando descobre vestigios dos antigos procura ocultar, velar e deturpar as práticas dos antigos reduzindo as marcas do passado a práticas supersticiosas, cheias de sacrificios e religiões pagãs ridicularizadas. A exemplo disso no passado quando os espanhóis descobriram nas américas populações com vestigios delas, foram dizimadas, ficando somente as ruinas de pedra.

    Você conseguiria imaginar a nossa civilização vivendo sob uma nova perspectiva, sem essa proliferação doentia, com a verdade sendo difundida entre todos, em que nível estariamos hoje após mais de 2000 anos de subversão

  4. Não é sem razão que somos bombardeados por "ensinamentos" que parecem querer definir que a civilização só deve ser reconhecida à partir da Grécia antiga. O historicismo compactua com as religiões monoteístas nessa tentativa de perpetuar uma grande farsa.

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