Deus é uma boa pessoa

Para ser uma boa pessoa, e necessário acreditar em Deus?

Parece uma pergunta estúpida, não é?
Não, não é. Porque há pessoas que pensam desta forma e nem são poucas.

Na semana passada, o Pew Research Center divulgou os resultados duma pesquisa que continha mostrou uma única pergunta: “É necessário acreditar em Deus para ser uma pessoa com moral?”.

Entre 2011 e 2013, mais de 40.000 pessoas em 40 Países foram convidadas a responder a esta pergunta.

Antes de continuar: o Pew é uma instituição de confiança? Sim, é. Mais de confiança este do que não muitas instituições parecidas: isso porque atrás do nome há pessoas como o ex-Secretário de Estado dos EUA, Madeleine Albright. Esta é gente que tem dinheiro e não se deixa influenciar (pelo contrário: influência).

Assim o mundo aparece, tendo como base as respostas das pessoas:

Alguns dos resultados não são surpreendentes: quase todos os entrevistados no Paquistão, no Gana e na Indonésia têm respondido que a fé em Deus é necessária para ser uma pessoa moral, percentagens que correspondem aos altos níveis de afiliação religiosa nesses Países.
Nem surpreende o Brasil, onde a questão fé é muito sentida.

Ao mesmo tempo, menos de um quinto dos entrevistados na França, Espanha e Grã-Bretanha concordaram com a questão da pesquisa.

Na China, apenas 14% das pessoas concordaram que a fé é essencial para ser portadores de bons valores. A Grécia é o País mais fervoroso da Europa, com quase metade dos entrevistados que concordam que Deus é necessário.

Os Estados Unidos continuam a tradição de desafio aos modelos religiosos do Ocidente e do resto do mundo desenvolvido: quando comparados com os habitantes de Países com um PIB per capita semelhante, os entrevistados norte-americanos são muito mais propensos a apoiar a ideia de que a fé em Deus seja requisito necessário para ser uma boa pessoa.

O Pew Research Center mapeou os pontos de vista sobre a base da moralidade e constatou como as pessoas dos Países ricos são menos propensos a igualar fé com ética do que as pessoas nos Países mais pobres. Única grande excepção: os Estados Unidos.

Os dados também revelam as subtis diferenças culturais entre Países que costumam ser imaginados como “parecidos”. Por exemplo: a variação observada entre as Nações do Oriente Médio. A pesquisa encontrou resultados semelhantes no Egipto e na Jordânia, onde aproximadamente 95% das pessoas concordaram que a fé é um elemento necessário da moralidade.

Mas o resultado no Líbano, menos de 200 quilómetros ao norte do Egipto, e 50 km ao norte-oeste da Jordânia, foi amplamente diferente: 30 % das pessoas disseram que Deus não tem que fazer parte da moralidade.

Esse contraste pode ser explicado pela diferente composição religiosa dos Países: o Líbano tem uma alta percentagem de cristãos na população, significativamente maior do que no Egipto ou na Jordânia, enquanto todos os três Países têm aproximadamente a mesma percentagem de pessoas não-religiosas (menos de 1%).

O gráfico abaixo ilustra a afiliação religiosa de Egipto, Jordânia e Líbano.

Há portanto uma conexão entre fé e ética: sem fé, a ética desaparece ou degrada-se fortemente (aos olhos dos fieis, como é claro). Eu, por exemplo, não tenho fé, pelo que não posso considerar-me uma boa pessoa. Não tendo fé, não tenho uma moralidade digna deste nome. Sou mau.

Paciência, ninguém é perfeito. A não ser que tenha fé.

Ipse dixit.

Fonte: Pew Research Center – Worldwide, Many See Belief in God as Essential to Morality (ficheiro Pdf, inglês)

29 Replies to “Deus é uma boa pessoa”

  1. Olá Max: surpreendeu-me os resultados do México que julgo ainda mais religioso que o Brasil. Conheço um pouquinho a América do Sul, e quando permaneci naquele país uns dois anos ficava apavorada com as justificativas ancoradas na fé e nos desígnios de deus, (no caso um deus bem católico,na versão Nossa Senhora de Guadalupe para os pobres e Nossa Senhora do Rosário para os ricos) para tudo que acontecia. Mas isso foi lá pelos idos de 80.
    Abraços

  2. Max eu creio em Deus e acho-te boa pessoa 🙂 (ainda que ñ te conheça pessoalmente)

    Deus e as diferentes formas de reverência para com a Divindade Criadora (ou Religiões) não podem ser menosprezadas por raciocínios tão simplistas.

    Abraço

  3. Max,

    Queria agradecer por por uma vez poder ver um gráfico em que Portugal não aparece como um
    recanto pouco auspicioso para se viver.

    Agora a comparação entre países ricos parece disparatada. Pois nestes países há uma cada vez menor classe media e assim o PIB per capita deixa de ser relevante.

    O que seria que acontecia se apenas se comparasse as respostas com a penúria relativa do entrevistado em relação ao PIB médio per cápita? Aí deveríamos ter uma correlação bem mais forte e os países talvez fossem irrelevantes.

    A religião, e aqui a seu decalque na inveja, ainda é o ópio dos pobres. Claro que a classe media não escapa, pois tem também a sua própria igreja, talvez ainda mais rica em malefícios, como por exemplo a apple.

  4. Bom, Max eu não acho que é necessário crer em Deus para ser uma pessoa boa e/ou ética. Eu acredito ser inato essa habilidade.Como uma pré-configuração dada por Deus para provar-mos existencialmente suas verdades. Assim como o "pecado original" se tornou(para os descendentes de Adão) uma pré-configuração para sermos sempre "tentados" a nos afastarmos dele.Eu creio em Deus pra justamente tentar me manter com essas "qualidades"(bondade , ética e etc.)
    Logo ter consciência das consequências espirituais das minhas imoralidades, somente foi possível com Jesus. Só para "ilustrar" o gráfico, numa perspectiva bíblica. Jesus disse que era mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha . Do que um rico entrar no reino dos céus. Porque geralmente há sempre uma correlação entre dinheiro e o inescrupuloso.

  5. Sendo a pergunta: 'É necessário acreditar em Deus para ser uma pessoa com moral?'

    A primeiras leituras do gráfico deverão ser:
    Qual o grau de penetração da religião no vários cantos do mundo?
    como também
    Qual a influência que as diversas religiões têm na determinação dos valores morais das pessoas?
    Eu deixaria o conceito de Deus fora da interpretação deste gráfico. Porque o instrumento de divulgação são as própria religiões/seitas religiosas, e não Deus. Por convicção ou por usurpação, é fácil auto intitular-se mensageiro da palavra divina.
    A propensão das pessoas a acreditar no divino fará o resto. A partir daí será mais fácil convencer as pessoas das virtudes da fé. Nem que seja só para as manter agarradas ao culto.

    Relativamente aos EUA começando pela frase: 'do you swear to tell the truth the whole truth and nothing but the truth so help you god' e acabando nas inúmeras seitas religiosas que lá existem e que não passam de mais um ramo de negócio, parte da cor do gráfico estará explicada.

    Nos outros países ditos 'ocidentais' o culto ao consumo por força de um aumento do poder de compra verificado nas ultimas décadas, veio gradualmente substituir a ida à missa aos domingos.

    Por outro lado, tenho alguma dificuldade em estabelecer uma relação inversa entre o grau de cultura e inteligência com a crença em Deus.

    Se me fizessem essa pergunta eu respondia claramente, Não.

    abraço
    Krowler

  6. KKKKKKK, adorei a pesquisa, principalmente no que se refere ao BraZil que eu conheço um pouco, aqui todo mundo é macumbeiro ou evangélico e se diz católico, mas essa tal de ética por aqui não existe, deve ser coisa de Americano (EUA) só pode ser.

  7. A propósito se Deus fosse boa "pessoa" ele levada o povo escolhido para o outro lado (Arábia) e não para a palestina . E ainda dizem que ele é brasileiro.

  8. Dantes, as pessoas tinham mais consciência de Deus do que agora, mais conscientes do que é certo ou do que é errado. Agora, acham-se cada vez mais deuses por si próprias, e portanto, qualquer ética ou moral que lhes "caia bem" lhes serve…e como essa ética ou moral é o que a televisão lhes põe à frente, e uma coisa leva à outra, o que temos é exatamente o que as elites querem: uma sociedade com a moral que elas próprias trataram de "injetar".

  9. 40000 pessoas em 40 países durante 2 anos? Isso não é minimente representativo!
    Essa sondagem é para "engonhar"! Coisa de americanos…para estabelecer uma religião mundial têm que saber qual é a posição das pessoas no que toca a Deus!

  10. anonimo
    vc afirma q o numero de entrevistados n é representativo e logo abaixo fala q é uma pesquisa para implantar uma religião mundial eu vi contradição no q vc falou, mas segundo oq vc fala essa pesquisa valeria nada para implementar essa religiao.

    é interessante ver pessoas falando de moral, etica e religiao, posso ta enganado quando se fala de moral n seria algo relacionado a custumes? e se o custume de alguem seria cometer crimes ele teria moral,pois seria um custume

    sobre a pergunta feita…acredito q uma pessoa possa ter valores dito humano (etico) mesmo sem ter fé em Deus

  11. Todas constatações passam pela condição entre países colonizados e dominados e países colonizadores e dominadores. As religiões são artifícios impostos pelo poder dominante em qualquer lugar do mundo, com o propósito maior de doutrinar tanto nativos como imigrantes. O indivíduo recebe desde sempre um conjunto de preceitos fundamentalmente religiosos para que se torne uma presa fácil para o sistema de poder local, cada vez mais suscetível ao poder global, controlado pela ideologia judaica burguesa. O que varia é a percepção sobre tal condição, dependente da combinação de ações entre a pessoa, seus acessos as informações independentes/alternativas e seu nível de dependência com a indústria cultural existente.

  12. Madeleine Albraight?

    http://citadino.blogspot.com.br/2007/12/madeleine-albright-uma-grande-estadista.html

    Leslie Stahl no programa da CBS – 60 Minutos em 5/12/1996, a entrevistar a Secretária de Estado Medeleine Albright sobre as sanções impostas pelos Estado Unidos ao Iraque:

    Leslie Stahl: "Soubemos que meio milhão de crianças morreram, quero dizer, são mais crianças do que as que morreram em Hiroxima. E, bom, acha que este preço valeu a pena?"

    Madeleine Albright: "Penso que é uma escolha difícil de fazer, mas o preço – achamos que o preço valeu a pena."

    Para Madeleine Albright o preço de meio milhão de crianças mortas valeu a pena. Qual teria sido o destino desta doce mulher, se acaso usasse uma suástica no braço e tivesse sido julgada pelo Tribunal Militar Internacional em Nuremberga, nos idos de Novembro de 1945?

  13. Acreditar em Deus não é a mesma coisa que seguir a uma religião, não esqueças este pormenor.
    Ao longo da história os crentes de alguma religião demonstraram serem fanáticos que seguem sem refletir e sem questionar se sacrifício de sangue era meritório ou se acender velas e incensos bastavam para purificar o Caminho da alma à imortalidade… Irônico isso, já que a alma é e sempre será imortal. Perdemos a ligação com o Criador… é só o que sei.
    Por conta disto seguimos crenças obtusas, que não nos revelam a face do Pai, mas nos contam sobre um Deus que está lá longe e não oferece a conexão com Ele. Tudo isso começou com o fito de se buscar a RELIGAÇÃO.
    E este artigo com estatísticas para mim não passa de contabilidade. No que tu Cres, Max? Em Deus? O que tu buscas? Saber qual a religião que com efeito te religará às tuas Origens?
    E qual é a tua origem… já o sabes? E tu que lês estas palavras? qual é tua Origem? estou perguntando aqui do teu nascimento como centelha pensante, que está aprendendo a agir, errando e acertando com a permissão da lei do livre arbítrio (com a qual os homens se servem para criar religiões demais porém nenhuma fórmula eficaz de fazer contato com o Pai Original, aquele mesmo que gerou o ser humano).
    Sabes como vejo o mapa que expuseste? O diagrama do grau de incosnciência daqueles que lutam para despertar dentro desse manicómio chamado Terra.

    Boa luta a tod@s, é uma boa busca. Anota na contabilidade, esta paulistana crê no Criador, mas não segue religiões e nem gurus. Prefiro inclusive não chamar o Criador de Deus porque me soa bairrista, Deus gerencia a Terra, talvez este sistema solar …e eu falo do Criador deste Universo.

  14. quando a UE tinha 1500 anos de historia social e religiosa tambem havia convulsoes de cariz intolerante dos catolicos (Inquisição) contra os não puros(Judeus, protestantes, herejes); tal e qual as civilizações muçulmanas a fazer 1500 anos se encontram em grande efervescencia.
    A sociedade dos EUA mete medo realmente – altamente armada, arrogante e inculta, assusta.

  15. No que eu quis dizer quanto à implantação da religião mundial, mantenho o que disse. Não é por causa dos números não serem representativos (estudo mal feito) que a intenção de perceber qual a posição das pessoas deixou de existir. Mas aqui há outro ponto: se, apesar do estudo não ter validade, servir para ajudar a impingir essa mesma religião mundial, não pense que quem quer levar esse objetivo a cabo se coibirá de o usar nesse sentido.

  16. "Dantes, as pessoas tinham mais consciência de Deus do que agora, mais conscientes do que é certo ou do que é errado. Agora, acham-se cada vez mais deuses por si próprias, e portanto, qualquer ética ou moral que lhes "caia bem" lhes serve…e como essa ética ou moral é o que a televisão lhes põe à frente, e uma coisa leva à outra, o que temos é exatamente o que as elites querem: uma sociedade com a moral que elas próprias trataram de "injetar"

    Uma visão que considero bem lúcida, do anónimo.

  17. Mas o que eu lamento é as pessoas confundem Religião com os fanatismos de tantos que as mal-interpretam.

    Entenda-se em 1º lugar a palavra "Religião".
    Ela vem de "religare", ou seja, voltar a ligar com a sua Origem ou Deus.

    Ou os princípios inteligentes que governam a criação e permitem a vida.
    Ou a Inteligência oculta por trás da Arquitectura da Natureza.
    E outras definições que agora não me ocorrem…

    Tudo e todos temos origem no mesmo Princípio. Chame-se-Lhe, Absoluto, Brahma, Deus etc…

    Reconhecê-Lo e respeitá-Lo não é um delito, muito pelo contrário.

    Reconhecer os Princípios Inteligentes, que se revestem das várias formas religiosas de acordo com as várias culturas e épocas, e querer actuar em sintonia com os seus preceitos, nunca poderá ser um delito nem deverá ser visto como uma debilidade.

    Que existe muita coisa indesejável e destrutiva ligada aos fenómenos Religiosos, fanatismos, guerras etc… Sim existe. Porque o ser humano é limitado, egoista, intolerante, etc… e interpreta tudo (neste caso os textos Sagrados ) de acordo com a sua insanidade.

    Não porque a "Religião" em si seja algo ruim, como muitos persistem em acusar.

    O homem tudo Interpreta mal, tanto a Religião como a Política a Economia, a sexualidade, etc… etc…
    E transforma a vida num Caos.

    Porque tem um problema dentro da sua psique, que se reflecte em tudo o que faz, pensa e sente.

    Ganância, violência, inveja, vaidade, intolerância, degeneração sexual, crueldade, etc… etc…

    Infelizmente, a essência ou ciência das Religiões, não é entendida nem pela esmagadora maioria dos seus correligionários.
    Nelas estão depositados os ingredientes necessários á regeneração humana. Isto só poderia ser compreendido com um estudo muito particular…
    Mas isto seria difícil de desenvolver em poucas palavras, e também só interessa a quem o procura… E quem o procura com persistência, acabará por encontrá-lo.

    Que há pessoas a quem tudo isto aborrece! Estão no seu direito…
    Mas o materialismo Ateu e o ódio a tudo que tenha sabor a Divino ou Religioso, também tem os seus dogmas e os seus fanáticos intolerantes.

    Mas não estou a criticar os colegas do Blog, todos temos o direito ás nossa opiniões como é evidente.

    Saudações a todos

  18. Toda a erudição, e até mesmo toda a consciência sobre os fatos da realidade, nos levam até uma grande parte, mas não restabelecem a ligação. Como aqui mesmo vemos, a espécie humana não possui o mal inerente, pois ela sofre. Quem, nesse contexto, sofre, é porque recebe ação de outro ou até de si mesmo. Antes então dessa "queda", o que era? Façamos uma regressão de lógica. Não seria então uma espécie ainda preservada em sua íntegra? E essa integridade, de onde a deduzimos? De onde vem? Certamente não nos inventamos assim.

    E agora, por fim, estamos desmistificando dia após dia, com um misto de horror e entusiasmo, todo o mal engendrado a essa espécie. Possivelmente até já o tenhamos feito por completo. Mas então, qual o próximo passo?
    Esse mal que identificamos é poderoso, muito estruturado. Mas pararemos diante disso e assumiremos que toda essa atenção, pesquisa, dedução, confrontação, é em vão? Pois se abater sobre o monstro, medindo a força corporal com ele, não deve ser a saída; deve haver algo a mais.

    Assim como o holograma, que em teoria, sua projeção pode assumir a forma que se queira, e encenar também o que bem entender. Mas, reconhecido como aquilo que é, uma mera projeção, pode ser naturalmente atravessado, e assim também desfeito.

    São dinâmicas análogas, de por à luz do conhecimento e em seguida agir, e viabilizadas por um componente que se complementa ao saber; que é confiar. E é disso que na verdade estamos a tratar dia após dia; muitos ainda sem perceber.

    A ideia de um criador, por hora, não nos é mais do que uma possibilidade teórica, que eu, chamo de lógica.

    Só espero que ainda não falte muito tempo para o intelecto desenvolvido não mais contorcer-se em aversão diante do seu passo seguinte.

    Contribuo apenas com uma filosofia. E admiro a que ponto já nos encontramos.

  19. A resposta é um claro não, do meu ponto de vista claro, mas sou suspeito pois sou agnóstico. Nada tenho contra religião, aliás fui educado como se calhar a maioria com bases da religião cristã. Agora misturar etica e/ou princípios(ou falta de ambos) com religião. Nem pensar. É como misturar o espiritual com a ciência não dá porque ambos os campos estão(arrogantemente) tão certos de si mesmos que é actualmente uma conversa de mudos.
    Abraço
    Nuno

  20. "misturar o espiritual com a ciência não dá porque ambos os campos estão(arrogantemente) tão certos de si mesmos que é actualmente uma conversa de mudos."

    Não é bem assim.
    A existência de um propósito Inteligente na Arquitectura da Criação, vida etc… é cada vez mais evidente no ambiente científico contemporâneo.

    O vencedor do Prémio Nobel, bioquímico que ajudou a desenvolver a penicilina, Dr. Ernst Chain, chamou a teoria da Evolução de "uma tentativa muito débil de entender o desenvolvimento da vida:" (1972):
    "Eu preferiria acreditar em contos de fadas a acreditar em tão desregrada especulação. Eu tenho dito há anos que especulações acerca da origem da vida não levam a nenhum propósito útil visto que mesmo o sistema vivo mais simples é de longe muito complexo para ser entendido em termos da química extremamente primitiva que os cientistas têm usado em suas tentativas de explicar o inexplicável. Deus não pode ser invalidado por pensamentos tão ingênuos."
    [Ernst B. Chain, as quoted by Ronald W. Clark, The Life of Ernst Chain: Penicillin and Beyond (London: Weidenfeld & Nicolson, 1985), pp. 147-148 (emphasis added).]

    —————————-

    Chandra Wickramasinghe, professor de matemática aplicada e astronomia no University College de Cardiff, no País de Gales, comenta:
    A probabilidade de formação espontânea da vida a partir de matéria inanimada, é de 1 em um número 1 seguido por 40.000 zeros … o que é suficientemente grande para sepultar Darwin e toda a Teoria da Evolução. Não houve caldo primordial nem neste planeta nem em qualquer outro, e se o início da vida não foi aleatório, deve consequentemente ter sido produto de inteligência com propósito.
    ————————–

    Sir Fred Hoyle é um famoso matemático, astrónomo e cosmologista britânico. Hoyle é, também, co-autor do livro, Evolution from Space, que afirma:
    "Entretanto, uma vez que vemos que a probabilidade da vida ser originada aleatoriamente é tão completamente minúscula que a faz absurda, torna-se sensato pensar que as propriedades favoráveis da física das quais a vida depende são em todos os aspectos deliberadas.… Portanto, é quase inevitável que nossa própria medida de inteligência deve refletir… inteligências superiores… mesmo ao limite de Deus. …uma teoria assim é tão óbvia que estranhamos como ela não é largamente aceita como sendo evidente por si mesma. As razões são mais psicológicas que científicas."
    [Fred Hoyle e N. Chandra Wickramasinghe, Evolution from Space(London: J.M. Dent & Sons, 1981), pp. 141, 144, 130 (emphasis added).]

  21. "PROBABILIDADES E ORIGEM DA VIDA
    Relativamente à origem da vida, só existem duas hipóteses.
    Ou a mesma foi criada por Deus, ou a mesma foi o produto de processos naturalísticos aleatórios.
    A explicação “científica” dos evolucionistas para o surgimento acidental do Universo e da vida é de que, desde que haja tempo suficiente, tudo acaba por ser possível, mesmo aquilo que é totalmente improvável.
    Por este método, o improvável torna-se provável.
    A probabilidade de uma simples proteína de 100 aminoácidos precisamente sequenciados surgir por acaso é de 1 em 10^158.
    Ora, geralmente as proteínas têm várias centenas de aminoácidos precisamente sequenciados.
    Os cientistas Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, recorrendo a um número reduzido de variáveis, calcularam a probabilidade de uma célula funcional surgir por acaso em 1 x 10^- 40. 000. Outros cálculos, jogando com mais variáveis, chegaram à probabilidade de 1 x 10^-57 800.
    E estamos a falar apenas de uma célula.
    Não estamos a falar de seres vivos complexos e funcionais.
    No fundo, os evolucionistas dizem que por mais improvável que seja um evento acidental (1 em 1×10^57800 caso da origem acidental de uma célula), sempre teremos que acreditar que ele aconteceu se a alternativa for acreditar na sua criação por Deus.
    Assim, por exemplo, a formação de um único gene estável seria possível e necessária, apesar de o número de anos necessários para isso acontecer ter sido estimada em l0^147 !
    Por este método o improvável torna-se, não apenas provável, mas necessário e inevitável!
    E chamam a isso uma explicação científica!!
    A verdade é que a origem de informação codificada por mero acaso nunca foi observada.
    Todas as observações (sem excepção!) atestam que a informação codificada tem sempre uma origem inteligente, pela simples razão de que informação e código são grandezas imateriais, e intelectuais, cuja origem não depende de uma combinação acidental de matéria e energia, mas de uma intenção deliberada, pessoal e inteligente.
    Daí que não faça sentido, como sugere Richard Dawkins, calcular a probabilidade de um macaco dactilografar uma frase de Shakespeare, porque para ele dactilografar uma frase de Shakespeare é necessário existir um código que permita atribuir à frase dactilografada pelo macaco o sentido e o significado de uma frase de Shakespeare.
    Esse código teria sempre que ter uma origem inteligente.
    Na verdade, os anos necessários para um macaco dactilografar por acaso o primeiro verso do Salmo 23, foram estimados em 7.2 x 10^63.
    E sempre seria necessária a existência de um código (inteligentemente criado) para isso ser possível!
    A radical improbabilidade da origem da vida e a sua dependência de informação codificada corroboram inteiramente a crença num Deus criador.
    Os evolucionistas gostariam que acreditássemos que a biologia molecular apoia a teoria da evolução.
    Mas quanto mais conhecemos acerca da complexidade da vida e da sua dependência de informação codificada, mas absurda se torna toda a ideia de origem e evolução naturalista da vida.
    Ou seja, continua a ser verdade que toda a informação codificada tem que ter origem inteligente, incluindo a informação codificada no genoma."
    http://www.portalateu.com/2009/09/03/a-origem-da-vida/

  22. "Probabilidade Zero
    Como pode ser visto a seguir, a probabilidade de formação de uma molécula de proteína constituída por 500 aminoácidos é de 1 em um número formado colocando-se 950 zeros em seguida ao algarismo 1, o que é algo inconcebível para a mente humana. Essa é somente a probabilidade calculada. Na prática, a possibilidade de isso acontecer é nula. Na matemática, uma probabilidade menor do que 1 em 1050 é considerada como tendo estatisticamente probabilidade zero de acontecer.
    A probabilidade de “1 em 10 95 0 ” está muito além dos limites dessa definição.
    10950 =
    100.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.
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    Embora seja tão pequena a probabilidade de formação de uma molécula de proteína composta de 500 aminoácidos, podemos continuar a exercitar os limites de nossa mente com níveis ainda mais elevados de improbabilidade. Na molécula de hemoglobina, que é uma proteína vital, existem 574 aminoácidos, número maior que o considerado anteriormente.
    Considere então que, em somente um dos glóbulos vermelhos dentre os bilhões existentes em seu corpo, existem 280 milhões de moléculas de hemoglobina.
    A suposta idade da Terra não é suficiente para permitir a formação de sequer uma única proteína pelo método da “tentativa e erro”, em um único glóbulo vermelho. Mesmo que supuséssemos que os aminoácidos tivessem se combinado e decomposto por um método de “tentativa e erro”, ininterruptamente desde a suposta formação da Terra, para formar uma só molécula de proteína, ainda o período de tempo necessário seria maior do que a suposta idade da Terra, em face da probabilidade de 1 para 10950.
    A conclusão tirada de tudo isso é que a evolução desaba em um profundo abismo de improbabilidade logo no estágio da formação de uma simples proteína."

  23. Caro Anónimo 56 agradeço as respostas colocadas em cima, bem fundamentadas e com os respectivos links. Mas se calhar fui mal interpretado por se calhar querer sintetizar demais algo infinitamente mais complexo. Mas continuo com as minhas dúvidas acerca da existência de Deus ou que for (não me encaixa sinceramente "se calhar na minha ingenuidade, resumindo: e para ser honesto não concebo tal" e ainda mais para consubstanciar na resposta do outro lado, que embora tente fundamentar e bem, através de cálculos e investigação o mais sérias possiveis (com os métodos actuais mas que como sabemos têm uma ajuda da tecnologia e avanço desta: com novos aparelhos mais sofisticados podem " pois é mutável por isso mesmo" depois chegar a conclusão/hipótese que afinal que afinal estavam errados). Conclusão ninguém sabe ao certo, não passam de conjecturas, válidas mas digo e repito simulações e conjecturas.
    A minha critica é acima de tudo e vamos para algo mais simples a datação de materiais com o carbono 13, isótopos etc… Já colocarei assim que encontrar uma lista de métodos utilizados para datar por exemplo escavações arqueológicas mais comuns e metodos utilizados para tal fim. Se nem nisso eles chegam a um consenso! Imagino o tema aqui discutido.
    Abraço
    Nuno

  24. compreendo Nuno.

    Aproveitei para deixar alguns factos que muitas pessoas desconhecem.

    Abraço

  25. Mas independentemente da resposta ao Nuno, esta é a minha analogia preferida:

    Hoyle comparou o surgimento aleatório da mais simples célula à probabilidade de que "um tornado varrendo um depósito de lixo possa fabricar um Boeing 747 a partir dos materiais lá disponíveis."

    "A noção de que não somente o biopolímero, mas também o programa operativo de uma célula viva possa ter surgido por acaso em uma sopa orgânica primordial aqui na Terra é e evidentemente um absurdo de ordem superior."

    Acho que poderíamos até dizer com algum humor, que necessitam de muita "fé" e crença, os que acreditam no surgimento da vida pelo acaso, negando a existência de um propósito inteligente na Criação.

  26. Alguns exemplos de personalidades que se tornaram referências impulsionados por interesses de poder e dominação.
    Darwin, e seu evolucionismo que justifica o princípio da supremacia,e Marx, que alicerçou o princípio da antítese ao capitalismo, fundamental para exercer a função do "mal" a ser combatido pelos defensores da "liberdade"…

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