Quinhentos cidadãos americanos são mortos a cada ano pela polícia dos Estados Unidos.
Nada de medidas anti-terrorismo: falemos aqui da realidade interna dos States.
O aumento das “medidas extremas” no País é assustador. Só na última década, o número de pessoas assassinadas pela polícia chegou a 5.000. Em comparação, o número de soldados mortos desde o início da guerra do Iraque é de 4.489 .
As equipas SWAT (Special Weapons And Tactics, unidades policiais com equipamento e treino para-militares) foram pensadas para serem utilizadas apenas algumas centenas de vezes por ano, mas os números explicam que as intervenções ao estilo “militar” atingem o total de 40.000.
Se olharmos para os números dos mais recentes cidadãos norte-americanos mortos por actos de terrorismo em todo o mundo, podemos ver como as vítimas foram 17. Isso significa que cada cidadão tem mais probabilidade de ser morto por uma picada de abelha ou num acidente de viação do que pela mão dum terrorista. No entanto, é 29 vezes mais provável ser assassinado por um policial do que por um terrorista.
No vídeo: os incidentes de Oakland, em 2011. A manifestação pacífica contra a qual a polícia utilizou gás lacrimogéneo, projecteis de borracha e flashbang grenades, as granadas que atordoam. Classificadas como “armas não letais”, só em 2011 provocaram a morte de duas pessoas nos EUA, por causa dos fumos inalados (Califórnia, Janeiro) e das feridas (North Carolina, Fevereiro).
Um contundente mini-filme do cineasta Charles Shaw, intitulado Release Us (Liberar-nos) destaca a terrível realidade da América.
Em 1994, o governo dos EUA aprovou uma lei que autoriza o Pentágono a doar os equipamento militar excedentário da Guerra Fria aos departamentos de polícia locais. Nos 20 anos seguintes, o armamento projectado para ser utilizado num campo de batalha contra o inimigo estrangeiro foi entregue para uso nas ruas americanas contra cidadãos americanos.
A “Guerra às Drogas” e a “Guerra ao Terror” substituíram a Guerra Fria com biliões de Dólares em financiamento e dezenas de leis dedicadas à esta nova “guerra” contra os seus próprios cidadãos. A militarização da polícia criou o que está a ser definida como uma “epidemia de brutalidade policial” que varre o País.
Infelizmente, ainda não está disponível uma versão legendada de Release Us:
Ipse dixit.
Fonte: Global Research, Wikipedia (versão inglesa)
Olá Max: e nossa geração inteira de jovens acredita que a "realidade" norte americana é a desenhada nas "caixinhas de mentir" das vídeo locadoras fuleiras que existem nas cidades brasileiras em cada esquina. Depois dizem que os brasileiros carecem de educação. Absurdo! Nossos compatriotas recebem uma educação mentirosa porém constantemente intensa via mídia. Abraços
Aqui "nós ganha di velho" desse povo, só que a polícia mata escondido.