O número Zero

Meus senhores: é com grande comoção e algumas lágrimas que apresento uma verdadeira obra prima, algo que ficará na história (do blog).

Aqui, disponível em antevisão, eis o produto da mais avançada tecnologia da informação: o papelzinho!

O número 0 (é “zero”, não “o”), o primeiro dum império editorial que tantas alegrias irá trazer, sobretudo à HP que vende os cartuchos de tinta da minha impressora.

Um produto de primeira qualidade: papel branco, limpo, nunca utilizado, até com margens regulares; tinta preta, refinada, muito bem visível com a luz (sem luz tem ainda algumas falhas, mas estou a trabalhar nisso): formato simples mas com toques de requinte e bom gosto. Tem tudo para ser um enorme sucesso.

Logo à noite, o Editor aportará algumas correcções (acho ter visto um ou dois erros, melhor controlar), amanhã tudo será enviado para o Departamento Gráfico (a impressora ao lado) e no Domingo, de manhã cedo, os rapazes da Divisão Distribuição (eu) irão espalhar pelo mudo fora.

E mais importante ainda: é obra de vocês Leitores (isso é: é culpa vossa), que com uma acção que aqui não posso citar pois Google vai cortar-me as receitas, e o seguimento e o apoio destes últimos dois anos e meio, conseguiram criar as condições para que o blog saísse do virtual para encontrar a realidade.

Sim verdade, por enquanto é uma realidade limitada geograficamente, mas como disse o tal: “É um pequeno passo para um blog, mas um grande salto para um piolho”. Que, de facto, é muito mais pequeno do que o papelzinho.

Obviamente aceitam-se sugestões para modificações da última hora.

Notas finais: a ideia original era dobrar o papel para ter 4 páginas, mas uma recente pesquisa de mercado identificou no novo formato a resposta ideal perante as exigências do público alvo (ou seja: assim como está agora há mais espaço para a escrita).

Por enquanto a impressão é executada no Departamento Gráfico (a minha impressora), mas se a iniciativa tiver êxito será melhor tirar cópias numa loja, pois sai mais barato: não é por nada, mas um tinteiro custa mais de 30 Euros, e que raio, os gajos da HP são sanguessugas, e que põem na tinta, escamas de dragão?

Mas estes são pormenores.
Aqui o link para descarregar em formato Pdf a obra prima: Papelzinho 11 de Novembro.
Podem descarregar, guardar e mostrar aos netos uma vez envelhecidos: “Eu estava lá naquele dia, tudo começou assim!”.
Em breve vou arranjar uma página onde reunir todas as publicações.

Mais uma vez: obrigado.

Ipse dixit.

13 Replies to “O número Zero”

  1. Max, parece-me muito bem.
    O exemplo da cerveja e dos tremoços está bem escolhido. Cuidado com a parelha destra-esquerda que cá na provincia diz-se direita-esquerda.

    Com o tempo de chuva não é boa ideia colocar em para-brisas de automóveis. lol

    A parte disso, vou aproveitar para divulgar 'o papelzinho', via electrónica, no Facebook.

    abraço
    krowler

  2. Max é verdade que um tinteiro HP original custa essa exorbitância, mas podes sempre comprar uns reciclados/compatíveis com a tua impressora. Podes ver neste link se há para a tua impressora:

    http://www.onbit.pt/1/111/HP-Rec-Compativeis?ordem=

    Eu mando sempre vir desse site e até agora nunca me falharam. Telefono hoje e amanhã tenho os tinteiros em casa, à cobrança. Tudo selado e novo 🙂

    Abraço

    P.S. esta tua ideia do "papelzinho" é excelente, há muito tempo que eu próprio ando para fazer uma cena parecida (com banda desenhada e tal) quem sabe um dia destes começo esse projecto há tanto adiado

  3. 1-) Vejam o post chamado "tinta e champanhe";

    2-) Pode-se meter publicidade mas não se pode citá-la?!…

  4. Imprima desde já mas é na reprografia, que na impressora até o seu bolso desaparece!…

  5. Max, 2 gralhas: na última coluna, é "dispõe" e não "dispões" e "aos" e não "aso".

  6. Olá Max, e olá nós leitores: estamos todos de PARABÉNS!!!! Conseguimos algo significativo: uma "pulga" virtual transformada em "papelzinho" literal. Estamos avançando…

    Olá David: também acho…E, como sou bem prevenida,começo a guardar um exemplar, edição por edição, até o número 100. E aí…bueno, segredos discuto depois…

    Abraçooooooos!!!

  7. Excelente iniciativa Max! Pois bem,

    Estava eu assistindo o excelente documentário novamente, dessa vez no youtube, recorrendo ao auxílio do close caption, que ajuda muito, e me deparei com o comentário:

    "Open-source software (transparent, available to all for input and revision) would control the hypothetical resource-based economy. The whole point is to take humans out of the loop since we are inherently flawed and corruptible. As long as people are in power over other people then we will have a problem."

    Oh! Tudo tão transparente e eu não via… o conceito de OPEN-SOURCE, o qual convivo diariamente, porém no âmbito software, pode ser aplicado à… TUDO!

    Ele tornou a vida do desenvolvimento de software incrivelmente melhor… é algo realmente impressionantemente democrático… e gratuito… sem lucro direto… as empresas tiveram que mudar o foco em como ganhar dinheiro, pois não podem mais cobrar do produto… pois ele é gratuito…

    Todo mundo sai ganhando… a empresa investe milhões num projeto… só que, libera ele para o público… todo mundo pode usar e modificar… custo zero… o que eles ganham com isso? O produto, agora com investimento zero, se torna 1000% melhor e eles também podem usá-lo…

    A política… o governo… o sistema bancário… política internacional… câmbio… tudo isso pode adotar a política OPEN SOURCE… ser 100% transparente… para benefício de 100% das pessoas…

    Eu não sei explicar, não ficou claro, mas quem trabalha com isso enxerga essa diferença de mentalidade que é um divisor de águas…

    Enfim… tô com sono! 🙂 Mas assistam o documentário (mesmo quem já assistiu, assista novamente)… é muito bom! 🙂

    [ ]s

  8. "Tudo o que é preciso é a crise geral certa e o mundo aceitará a nova ordem global." – foi o Rockefeller quem disse isto, acho eu.
    Queda do império, ou tentativa de consolidação?…

    As manifestações "occupy", por sua vez, têm o Soros por detrás, e os movimentos "hacktivistas" também devem ter. Assange, pelo menos, não é o que parece…

  9. Max, o Bill Cooper começou assim fazendo uma "imprensa livre" e deu no que deu, acabou indo para a "cidade dos pés juntos"; Claro guardadas as devidas proporções.

Obrigado por participar na discussão!

This site uses User Verification plugin to reduce spam. See how your comment data is processed.

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

%d bloggers like this: