Uma história bizarra

Um artigo estranho.

Já ouviram falar de Barack Obama? É o simpático fulano com o cão português Bo e que mora em Washington. É também o presidente dos Estados Unidos, que é como dizer “Rei do Mundo”. E Nobel da Paz.
Não riam, é de verdade Nobel da Paz.

Agora, o passado do simpático Obama sempre mostrou amplas lacunas. Ninguém sabe ao certo qual a verdadeira nacionalidade (a certidão de nascimento apresentada é suspeita, e este é um eufemismo) ou a religião dele. Na minha óptica estas não são coisas importantes: se uma pessoa for decente, quero lá saber se é americano ou turco, cristão, muçulmano ou pagão.

O problema é que: 1 – Barack não é decente; 2 – a eleição dele pode estar relacionada com factores que o grande público desconhece.

Do primeiro ponto nem vale a pena falar.
Do segundo: muitos pensam que Obama seja o fruto duma manobra para pôr na cadeia do “Rei do Mundo” uma pessoa filha das corporações ou até de perversos desenhos cujas raízes são incertas; é só escolher entre as várias possibilidades: maçonaria, satanista, alienígenas., Nova Ordem Mundial ou a pior de todas, os bancos.

Esta última hipótese faz um certo sentido. Não chegamos ao topo do planeta só pelo facto de ser preto e dizer “Yes we can”. E pensar que o destino da ainda mais potente nação do mundo dependa das escolhas dos que mergulham a própria vida nos hamburger hipergorduroso ou passam o dia a ver Oprah é infantil.

Agora temos um testemunho. Não é grande coisa, aviso já: são as palavras dum carteiro de Chicago, nada mais do que isso. Como prova é bastante fraca. Mas isso deve ser inserido num discurso bem maior.

O New York Times, por exemplo, já tinha admitido indirectamente um antigo relacionamento entre o Secretário do Tesouro e antigo presidente da Federal Reserve de New York, Tim Geithner, e o simpático Obama.

Não é esquisito? Duas pessoas que se conhecem muito antes de partilhar a sala de comando da primeira potência mundial?
Resposta: não, não é esquisito. aliás, acontece com frequência, pois a elite politica e económica é formada por um restrito círculo de pessoas, lógico que se conheçam.

O problema é que o simpático Obama e a família dele (a avozinha do Kenia!) nunca fizeram parte desta elite.  Pelo menos, segundo a biografia oficial. A realidade é um bocado diferente.

A mãe do simpático Obama era responsável do sector da micro-finança da Indonésia.
O pai de Geithner era responsável do sector da micro-finança em toda a Ásia.

Resumindo: o pai de Geithner era o superior directo da mãe do simpático Obama. Mais: segundo muitos, o pai de Geithner era também homem da CIA. Mas acerca disso não temos provas.

Agora vamos ver o carteiro e como se insere nesta história bizarra.

Hulton Allen, que serviu 39 anos nos Correios dos EUA, emitiu uma declaração sob juramento aos investigadores nomeados pelo xerife Joe Arpaio do condado de Maricopa, no Arizona, para determinar se Obama tinha os requisitos para concorrer à presidência em 2012. Hulton gravou uma entrevista em vídeo de cerca de três horas para o WorldNetDaily (WND).

Hulton entregava o correio para a família Ayers enquanto servia na agência dos Correios em Glen Ellyn, um bairro residencial da classe médio-alta, cerca de 40 quilómetros a oeste do centro de Chicago.

Hulton disse que, a partir das conversas com Maria Ayers durante a rota de entrega do correio, estava ciente do forte interesse e apoio do casal para um estudante estrangeiro da cor. Hulton disse que num dia quente e ensolarado em Chicago, na frente da casa no subúrbio de Glen Ellyn, conheceu o estudante que combinava com a descrição de Maria Ayers. Aquele rapaz, de acordo Hulton, era Barack Obama.

No período entre o final dos anos 80 e início dos 90, Hulton falou com Maria Ayers umas 18-20 vezes e apenas uma vez com Tom Ayers, que morreu em 2007.

Às vezes, Mary estava no jardim quando eu entregava o correio e havia trocas de palavras de vez em quando. Um dia, Maria chegou à porta, depois de cumprimentar-me, começou a falar com entusiasmo dum jovem estudante negro que estava a ajudar e que definiu como “um estudante estrangeiro”.

Hulton diz que Mary Ayers disse o nome do aluno. Era um “nome estranho”, difícil de lembrar.

Continua Hulton:

Fiquei impressionado pela forma como ela estava animada acerca do rapaz. Acho que ela disse que era do Kenia ou da Indonésia, talvez mais Indonésia.

Cerca de um ano depois de falar com Mary Ayers do estudante estrangeiro, Hulton lembra do encontro com um jovem negro na calçada em frente da casa dos Ayers. Descreve o jovem na casa dos 20 anos, alto, magro, orelhas grandes e pele clara.

Ele me cumprimentou,  foi muito educado, cuidadosamente vestido, mas casual, com calças largas e uma camisa de manga comprida, e não tinha sotaque. O rapaz imediatamente começou a falar comigo. Disse que tinha tomado o comboio para vir pessoalmente a agradecer a ajuda dos Ayers durante os seus estudos.

Hulton lembra perguntar ao rapaz se tinha planos para o futuro:

Ele olhou para mim e disse que se tornaria presidente dos Estados Unidos. No seu rosto apareceu um largo sorriso ao dizer isso. Ele parecia confiante, mas não arrogante. Eu sei como as pessoas falam quando descrevem uma ambição. Em vez disso, tive a impressão de que o rapaz estava a dizer que ele se tornaria presidente quase como se estivesse a falar dum fenómeno científico comprovado, como se a sua presidência já fosse pré-determinada.

Uma história bizarra, como já afirmado.

Mas antes de deitar tudo no lixo, é preciso considerar algo.
Quem era esta Mary?

Mary Ayers era a esposa de Thomas Ayers.

Thomas Ayers, entre as outras coisas, fazia parte dos concelhos de administração da Northwestern University, Chicago Association of Commerce and Industry, G.D. Searle (farmacêuticos, agora parte da Pfizer), Chicago Pacific Corp., Zenith Corp., Northwest Industries, General Dynamics Corp. (defesa), First National Bank of Chicago (depois fundida com a JPMorgan Chase Bank).

E o filho do casal era William Ayers, co-fundador do grupo terrorista Weather Underground, o mesmo que desde os primeiros anos 70 fazia explodir bombas. Dúvida: Weather Underground tinha ligações com a CIA? Parece provável.

E que tem a ver William Ayers com Barack Obama? O facto é que o simpático Obama conhecia William Ayers. Não apenas por ser este o filho do casal Ayers mas porque, como Obama declarou, William era “um gajo que vivia no meu bairro”.

Um gajo que vivia no bairro dele? Mas não era o filho do casal que tinha ajudado o simpático Obama? E co-fundador duma organização terrorista? E como é que o “gajo” passou a viver no mesmo bairro do simpático Obama?

Depois haveria toda a história de Larry Sinclair e de Donald Young, mas aqui entramos quase no mundo das fofocas e a coisa já perde interesse.

Fica a estranha história do Rei do Mundo com relacionamentos suspeitos, com a sombra da CIA como pano de fundo.
Coitado do Bo.

Nota: a declaração integral de Hulton Allen com relativo vídeo da WND Tv pode ser encontrada neste link (em língua original).

Ipse dixit.

Fontes: The New York Times, LewRockwell

3 Replies to “Uma história bizarra”

  1. "Não chegamos ao topo do planeta só pelo facto de ser preto e dizer "Yes we can"."

    Olha que pouco faltou para ser só com isto!

    Mas a MANADA gostou e parece que quer repetir a dose!

  2. por falar em América

    "And finally, in our progress towards a resumption of work, we require two safeguards against a return of the evils of the old order.

    There must be a strict supervision of all banking and credits and investments.

    There must be an end to speculation with other people's money."

    este hoje em dia não chegava a lado nenhum! Nem com "Yes we can"

Obrigado por participar na discussão!

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