Dust Bowl

Já falámos da Grande Crise?
Não da actual, mas da Mãe de todas as crises: a Grande Depressão do século passado.

Resposta: sim, já falámos disso. E até existe um link para o artigo: este link. Com áudio.

Com áudio???
Ah.

Ok, então nada e fiquem bem.
Não, porque é assim: seria interessante fazer uma comparação entre o que foi e o que é. Para tentar perceber. Estamos em crise? Mesmo? E se assim for: quais as diferenças entre a Grande Depressão e a Nova Depressão?

Vamos ver. Com uma canção. 

Dust Bowl Dance

The young man stands on the edge of his porch
The days were short and the father was gone
There was no one in the town and no one in the field
This dusty barren land had given all it could yield
I’ve been kicked off my land at the age of sixteen
And I have no idea where else my heart could have been
I placed all my trust at the foot of this hill
And now I am sure my heart can never be still
So collect your courage and collect your horse

And pray you never feel this same kind of remorse
O jovem fica à beira de sua varanda
Os dias eram curtos e o pai estava desaparecido
Não havia ninguém na cidade e ninguém no campo
Esta terra poeirenta e estéril tinha dado tudo o que podia
Fui expulso da minha terra com dezasseis anos de idade
E eu não tenho ideia de onde mais o meu coração poderia ter estado
Coloquei toda a minha confiança no sopé da colina
E agora eu tenho certeza que o meu coração nunca poderá estar calmo
Então, recolhe a sua coragem e recolhe o seu cavalo
E reze para que nunca sinta esse mesmo tipo de remorso

A canção chamada “Balada da Bolha de Poeira” (Dust Bowl) é de Mumford & Sons e é filha das leituras da obra de John Steinbeck, relevante ainda hoje como era muito na altura em que descrevia a Grande Depressão. O tema principal da canção é o Dust Bowl das planícies americanas de 1930, no Centro-Oeste dos Estados Unidos.

Um fenómeno feito de tempestade de areia que durou quase dez anos. Foi um desastre económico e ambiental que afectou severamente boa parte dos Americanos, já de joelhos por causa da crise económica.
O solo, despojado de humidade, era levantado pelo vento em grandes nuvens de pó e areia, tão espessas que escondiam o sol durante vários dias. E tinha sido provocado por anos de práticas de manejo do solo que o deixaram susceptível às forças do vento, com secas induzidas pelo alto nível de partículas de solo suspensas no ar.

As letras dos Mumford & Sons contam a história dum jovem que perdeu tudo. A família está morta ou forçada a abandonar as suas terras. Fácil perceber a razão: um agricultor sem terra é um agricultor com dívida. E onde houver dívidas há também um banco.

O banqueiro não se importava com as pobres famílias que  viviam naquelas terra há décadas, com o cultivo, com os animais. Estes agricultores que trabalhavam duro não tinham feito nada errado. Foram vítimas das circunstâncias.

Mas o banqueiro não se preocupa com isso, não é um problema para ele arruinar as vidas dos outros.
As famílias dos agricultores não tinham participado nos grandiosos anos ’20, pediram empréstimos contando com a pouca margem de lucro que a terra oferecia e os mais afortunados chegaram a comprar algumas acções. Os agricultores foram vítimas do mau tempo mas também dos especuladores.

O filho único da canção pega a lei nas suas próprias mãos e dispara contra o banqueiro.
Crime? Ou acto de justiça?

Nos campos e nas cidades

Oitenta anos atrás, a última Quarta Fase vivia a sua infância. Esta geralmente dura 15 a 20 anos. O catalisador da Quarta Fase tinha sido o grande crash do mercado accionário de 1929.

O boom dos Anos ’20  tinham enriquecido apenas uma fracção do povo americano. Os rendimentos dos agricultores e dos trabalhadores industriais encontravam-se em estagnação ou em queda.
Quem morava longe da cidade não tinha vida fácil:  para os agricultores era pouco mais duma sobrevivência. Diferente o discurso nas cidades ou em Wall Street: aí as ocasiões não faltavam. Mas nos campos a história era outra.

60% dos lares americanos conseguiam um rendimento de 2.500 Dólares, considerado o necessário para suportar as necessidades básicas. As vendas de produtos agrícolas tinham caído logo após o fim da Primeira Guerra Mundial, altura em que a Europa começou a auto-abastacer-se e começavam as exportações de trigo da América do Sul.
A falta de poder de compra da população rural e dos agricultores implicaram uma drástica redução do poder de compra nessas áreas, bem como um aumento das falências.

Os consumidores rurais, urbanos e suburbanos tinham começado a aumentar as próprias dívidas por meio de empréstimos pessoais, empréstimos para automóveis e compra em prestações de bens de consumo, tais como as rádios.

O preço sempre crescente das acções era devido, em parte, ao aumento da concentração da riqueza na classe dos investidores. No final, a Bolsa de Wall Street tinha ganho uma aura de perigosa invencibilidade, levando os investidores a ignorar os pouco optimistas indicadores económicos.

Excesso de investimentos e especulação inflacionaram os preços, contribuindo para a ilusão duma economia forte.

Eles. Sempre eles.

A passagem crucial aconteceu em 1920, quando os bancos começaram a emprestar dinheiro aos investidores para adquirir acções, os produtos mais populares do mercado: os bancos de Wall Street incentivavam os investidores para que estes utilizassem as acções como forma de garantia.

Quando as ações perderam valor, e os investidores não puderam pagar os bancos, os bancos viram-se na posse de garantia praticamente sem valor nenhum.

Os bancos entraram em crise, arrastando as empresas por causa dos financiamentos concedidos: bloquearam os financiamentos e pediram a devolução do dinheiro, na desesperada tentativa de não afundar.

A Reserva Federal era responsável pela supervisão dos bancos. E os bancos eram os responsáveis da política do “dinheiro fácil” ao longo dos Anos ’20. Quais bancos? Citibank, Bank of America, Goldman Sachs, JP Morgan & Co., Chase National Bank e Wells Fargo.
Soa familiar?

De facto, a Grande Depressão foi causada pela Federal Reserve e os donos dela, os maiores bancos de Wall Street, cúmplices duma especulação irresponsável, ganância e risco extremo assumido com montanhas de dívidas.

Os ricos ficavam mais ricos e os pobres mais pobres.

A desigualdade nas rendas dos Estados Unidos atingiu o pico em 1928 e permaneceu a um nível elevado até a Segunda Guerra Mundial.

Os anos de glória do Império norte-americano fora, aqueles entre 1941 e 1979, quando a classe média ficou em fase de crescimento e a distribuição dos rendimentos no País foi justa e adequa, isso enquanto a economia baseada na produção encheu os bolsos de todos.

A desigualdade dos rendimentos no País atingiu o mesmo nível extremo em 2007, pouco antes da implosão financeira de Wall Street. Não tem melhorado ao longo dos últimos quatro anos. No início dos anos 1930, havia um sentimento de revolução no ar.

Com o desemprego na casa de 25% e as pessoas em condições desesperadas, o governo temia que os comunistas ou os fascistas pudessem chegar ao poder. O New Deal foi nada mais do que uma maneira para manter os cidadãos ocupados para que ninguém pensasse numa revolução. Havia muita raiva contra  os banqueiros e os aristocracia que tinham provocado a Grande Depressão. 

A Bolsa rica

Your opression reeks of your greed and disgrace
So one man has and another has not
How can you love what it is you have got
When you took it all from the weak hands of the poor?
Liars and thieves you know not what is in store

A tua opressão cheira a ganância e desgraça
Então, um homem tem e outro não
Como você pode amar o que você possui
Quando tudo que tens tu tomastes das mãos vulneráveis dos pobres?
Mentirosos e ladrões, você não sabe o que está dentro da loja

O colapso financeiro de 2008 foi causado pelo abrandamento das políticas monetárias da Federal Reserve, pela falta de regulamentação, pelo comportamento criminalmente irresponsável da Federal Reserve, dos bancos de Wall Street e pelos níveis incríveis de dívidas incobráveis espalhados para todo o sistema económico.

A verdadeira taxa de desemprego hoje é de 23%.

Outro paralelo entre 1930 e hoje pode ser encontrado em outros dados.
Na Grande Depressão cerca de 11.000 bancos, representando 40% de todos os bancos nos Estados Unidos, deixaram de existir: de 25.586 instituições operantes em 1929, sobraram 14.771 em 1933.

Obviamente, foram todos os bancos de pequeno porte: nenhum dos bancos interligados de Wall Street saíram do business. Pelo contrário, beneficiaram com o desaparecimento de 40% dos concorrentes. Too Big To Fail, grandes demais para falir, existia já há 8 anos.

Ao mesmo tempo, as taxas de juros pagos nas poupanças caiu de 5% para menos de 1% (0.63%): e os rendimentos dos privados passaram de 45.5B em 1929 para 23.9B de Dólares em 1933. Por isso: queda dos salários, menos poupanças e pagas piores. Os bancos pagavam muito menos.

Durante os primeiros anos da depressão actual, mais de 400 bancos falharam e outros bancos estão na lista das 800 instituições em risco da Federal Deposit Insurance Corporation. Assim, cerca de 15% de todos os bancos dos EUA já não competem com os bancos de Wall Street, os que causaram a crise financeira. Desde 2008, os cinco maiores bancos dos Estados Unidos aumentaram dramaticamente a sua participação no mercado e no poder.

São eles: Bank of America, JP Morgan Chase, Citigroup, Wells Fargo e Goldman Sachs.

Pois é: são exactamente os mesmos bancos que causaram as catástrofes de 1929 e de 2008 . Os mesmos. A cada crise saem ilesos e ainda mais fortes.

Os grandes media, sobretudo americanos, tentam convencer o público de que o crescimento do mercado das acções significa uma economia mais forte e em crescimento. A Bolsa bateu no fundo em 1932 e depois começou a subir quase 500% até 1937.

Mas era um crescimento real da economia? Não. Só os banqueiros e os homens mais ricos da sociedade podiam dar-se ao luxo de ter acções: enquanto o mercado das acções crescia, o resto do País estava em luta para sobreviver.
Somente os donos de acções prosperaram.
O homem comum sofria.

Nas praças, nas ruas

A taxa de desemprego permaneceu em níveis elevados até a Segunda Guerra Mundial. As políticas do New Deal de Franklin Roosevelt não acabaram com a Grande Depressão. O homem comum continuou a luta para colocar pão na mesa durante toda a década dos anos ’30.

Os anos ’30 foram cheios de ressentimento. A Liberty League e o Padre Charles Coughlin, usavam a retórica anti-comunista e anti-socialista para convencer milhões de Americanos de que o modelo utilizado na Alemanha nazista era melhor das políticas do New Deal de Roosevelt.
E do ponto de vista económico tinham razão.

Isto levou Roosevelt para esquerda, contra as grandes empresas e com programas socialistas para garantir os votos dos pobres. Foram dias tristes na história dos Estados Unidos. O General Butler Smedley descobriu uma conspiração para derrubar o governo de Roosevelt e substituí-la com uma ditadura fascista. O País explodiu de raiva.

Em 1932, cerca de 80 anos atrás, 43 mil manifestantes (17.000 veteranos) desceram sobre Washington DC. O Poder da Força de Expedição, também conhecido como o Bonus Army, marcharam sobre Washington para reivindicar o “bónus para os soldados” para quem tinha prestado o serviço militar durante a Primeira Guerra Mundial.

Eles montaram um acampamento com tendas para chamar a atenção para a causa. Após o Congresso ter sido actualizado, os manifestantes permaneceram na cidade e tornaram-se incontroláveis. No dia 28 de Julho de 1932, dois manifestantes foram mortos pela polícia, provocando a hostilidade da multidão e rebeldia. O governo enviou o exército contra os próprios cidadãos.

Unidades de cavalaria do exército lideradas pelo general Douglas MacArthur, dispersaram os manifestantes com cargas e uso de gases. Cinquenta e cinco veteranos ficaram feridos e 135 foram presos.

Os críticos descreviam os manifestantes como comunistas e criminosos.

Fast Forward e temos os manifestantes em protesto na praça pública, não muito longe donde os mesmos bancos criaram a Grande Depressão e a Nova Depressão. São carregados, presos, pois perturbam quem está na varanda da Bolsa e bebe o champanhe. Os principais bancos de Wall Street tornaram-se ainda maiores e mais poderosos.

A Federal Reserve, cúmplice dos bancos, criou dois anos de recuperação do mercado accionário, enquanto o americano médio tem visto a redução do seu salário, o crescimento dos preços dos alimentos e da energia, os preços em queda das casas, e os bancos pagam 0,1% sobre a poupança pessoal.

A raiva e desilusão continuam a arder no País, apesar da imagem transmitida oficialmente. Algumas pessoas estão irritadas com os políticos em Washington. Alguns estão com raiva de Wall Street. Outros nem sabem contra quem irritar-se.

A oligarquia dos banqueiros, das enormes empresas e dos políticos corruptos em Washington, os mesmos que controlam a agenda e os media mainstream, continuam a desprezar, ridicularizar e denegrir a classe média da América. Mas a engenharia financeira dele está a falhar.

Foram longe demais.
A acumulação da dívida é insustentável.

A Grande Depressão não foi um acontecimento, foi uma época. Uma época de dor, insatisfação, sofrimento e, finalmente, guerra e morte. As pessoas que viveram neste período são na sua maioria mortos.

Entrámos numa época parecida. Ou até igual.
O cidadão comum vê o sonho americano duma vida melhor fugir por causa da corrupção, a ganância, a imoralidade, e dos nossos sistemas políticos e financeiros. A Federal Reserve decidiu aumentar o mercado das acções e o empobrecimento da classe média.
A melhor esperança é que 1% da polícia e dos militares continuem a obedecer, porque 99% já estão irritados e armados até os dentes.

Faltam ainda 10 ou 15 anos para o fim da Quarta Fase.

Cada fase tem resultado numa guerra de violência maior, morte numa escala épica. O Inverno chegou e vai ser uma longa e árdua viagem para chegar a Primavera. As escolhas feitas ao longo dos próximos anos  vão decidir o nosso destino.

A História está aí, pronta para ensinar.
Só que ninguém quer aprender.

Ipse dixit.

Fontes: Informazione Scorretta, Seeking Alpha, The Burning Platform, Wikipedia

13 Replies to “Dust Bowl”

  1. Hey Max! Uma boa deixa para O MAIOR CRIME parte II! 🙂

    E caro Burgos, não respondi na ocasião pois só vi agora seu conselho sobre meus surtos de burnout…

    É complicado… tenho essa necessidade de querer mudar… fazer algo… e não saber como e onde… não é possível que nunca vamos evoluir como sociedade!!!

    Eu não consigo ficar pacífico…

    Ah sim… e eu gosto também do seu BLOG (apesar de você não ter perguntado)… eu apenas comento no do Max pois ele me paga para isso…

    … hehehe… eu acompanho notícias alternativas em inglês faz muitos anos… o Max foi um dos primeiros não ufólogos que achei em português… e os blogs referidos aqui como o seu acabei conhecendo por ele… então centralizo o movimento aqui… leio em todos e termino aqui! 🙂

    Enfim… hoje estou calmo…

    … amanhã posso postar um palavrão! 🙂

    Nada que uma confissão na Igreja de Madeira lá não resolva! 🙂

    PS: a palavra de verificação para essa mensagem é NUNKAGA! Hehehehe…

    [ ]s

  2. Olá Ricardo: tu nunca me perguntas e eu sempre te respondo. Então suponho que minhas intervenções para ti devem te deixar chateado. A mim, me deixa triste porque me parece que a tua dificuldade não é não conseguir ficar pacífico. É, justamente, ficar pacífico! E ficas pacífico porque ficas te remoendo, ao invés de modificar alguma coisa que evidente que está ao teu alcance, simplesmente porque se refere a ti mesmo. Experimenta inventar na tua vida, na tua atitude, no teu comportamento, alguma coisa que faça com que tu te orgulhes de ti mesmo. Exemplo: quanta coisa boa, inteligente e eficaz poderias fazer em relação aos animais não humanos, graças a consciência clara que tens sobre a compaixão para com os amigos bichos. Tenho certeza que, tanto em dias de fúria, como de calma, te sentirias melhor. Abraços e desculpa o discurso não solicitado.

  3. Olá Max e todos: circulou um artigo nos blogs sobre história da economia, chamando atenção para o fato que até Hamurabi sabia mais de economia que os contemporâneos, tornando claro que vem de longe a repetição de períodos de desastre para os povos, seguidos de períodos de melhorias econômicas, mais ou menos enfocando "este eterno retorno",que te referes no post, como se os poderosos movessem os cordões presos a milhões de figurinhas de um teatro macabro, sempre em ciclos.
    Não vejo exploração sobre a história da economia, nem na literatura não ortodoxa, digamos. Seria algo fantástico mostrar, e mostrar e teimar mostrando estes desdobramentos históricos, que não só neste excelente post, mas em outros também, vens fazendo.
    Se alguém souber de fontes (em português, espanhol ou francês) a respeito, me avisem. Só lembrem que em economia sou recém alfabetizada pelo Leonardo,e já matriculada no primeiro grau, esperando o início das aulas. Já em história, acredito que posso acompanhar alguma coisinha mais exigente.
    Abraços

  4. Ricardo

    Espero sinceramente que tu não esteja no último estágio da síndrome de burnout, pois queremos lhe ter sempre aqui, não queremos um amigo com colapso mental.
    Te segura meu irmão, eu não gostaria que tu fosse embora do nosso Brasil, embora muitas vezes precisamos respirar outros ares para dar valor ao nosso.
    E o mais importante, com quem eu vou brigar se tu for embora???
    Só vai me restar o Walner.

    E como "sinal divino" tua palavra de verificação de mensagem foi "NUNKAGA"
    Então tome muito cuidado para não tomar uma atitude que possa acabar numa grande "cagada".

    UM grande abraço desse cão que adora brigar contigo.
    (brincadeirinha) hehehehehe

  5. O futuro será igual ao passado, e ao presente, pois não evoluímos para agir, mas sim para reagir.

    Enquanto mantivermos este SISTEMA MONETÁRIO (Banca Privada e Mercado de Capitais) não temos outro cenário que não o que já em 1890 (e antes disto também) aconteceu… e é fixe sermos capazes de assistir a este desmoronar do actual modelo de sociedade e termos a noção de que a MANADA vai a mugir em direcção ao precipício e nem sequer tem a noção de que o que é preciso alterar é o SISTEMA MONETÁRIO e não a sociedade… Infelizmente muitas sociedade sofreriam reajustes fortes pois estão fortemente dependentes deste SISTEMA. É o nosso caso (Portugas)… ihih… Rio-me pois estamos a sofrer o reajustamento mas no final nada de importante irá mudar pois continuaremos a ser regidos pelas mesmas regras do mesmo SISTEMA MONETÁRIO… (agora é que fiquei maluco de vez!)

  6. Who controls the past now controls the future
    Who controls the present now controls the past
    Who controls the past now controls the future
    Who controls the present now?

    Now testify!

    Um grande olá a todos.

    Burgos,
    caso o ricardo for embora, pode brigar comigo. hehehe

  7. Maria, eu com certeza já devo ter respondido à ti… se algum comentário de alguma pessoa já me deixou chateado eu realmente não lembro… eu acho que não…

    Gosto de suas intervenções… de todos… escuto até o Burgos, apesar de, ao contrário do Max, eu não falo com cachorros! 🙂

    Mas é basicamente isso, Burgos e Maria… preciso evitar de fazer cagadas e preciso de um motivo para ter orgulho de mim.

    Arrogantemente falando sou muito inteligente e me torno rapidamente excelente em tudo que faço… isso garante uma satisfação PROFISSIONAL… apenas isso…

    Vou abandonar o país justamente pelo desafio de começar tudo novamente…. estou vendendo tudo que tenho, me desfiz de praticamente tudo… fechei empresa, vou recomeçar tudo… com uma mão na frente, outra atrás, carregar a família… usar o que aprendi para evitar erros reincidentes…

    Obrigado por se preocuparem… esse ar frio de comentários de um blog é estranho… mas é engraçado saberem que relacionam quem sou eu, mesmo eu não tendo fotos nem um Blog! 🙂

    [ ]s

  8. olá Ricardo: tudo que sei sobre ti foi o que dissestes ao fazer comentários aqui no II. Creio que tanto eu como o BURGOS prestamos atenção no que lemos, nada mais. Desejo-te sorte, e que breve tenhas do que te orgulhar de ti mesmo em abundância, Abraços

  9. Ricardo, espero que tu não esqueças desse botequim do Max, apareça sempre, por mais que o Marcelo e o Walner estejam se prontificando a continuar as brigas, ainda assim tu é meu melhor adversário nas nossas "rinhas".

    (Vou abandonar o país justamente pelo desafio de começar tudo novamente….)

    Tem coisa melhor que começar tudo de novo? Poucos tem essa coragem, fiquei orgulhoso de ti por ler isso, estaremos sempre aqui torcendo por ti e toda a tua família.

    E vê se aparece de vez em quando para uma "briguinha". hehehehehe

    Um grande abraço meu amigo

  10. Olá Ricardo!

    Tenho três endereços mail com nome Ricardo. Acho saber qual é o correcto, mas gostava de não fazer erros. Seria possível receber o endereço justo outra vez?

    Obrigado!!!

  11. Ricardo,pensando "net…camente" vovê apenas estara "ali" a um clik de distancia, basta apenas não se esquecer de quem (todos aqui) muito te quer (GGRRRR) e continuar postando suas querelas conosco que com certeza te desejam sucesso (em meio a crise do NEURO) es muito valente mesmo.
    SUCESSO e abraços a todos.

  12. Max…

    "…por mais irônico que possa parecer é o próprio acúmulo de capital – dentro dessa lógica do ganhar a qualquer custo – que tende a levar o sistema capitalista à estagnação e, por consequência, a vida do planeta à bancarrota. Ao atingir-se o limite de reprodução torna-se contraproducente manter o sistema em funcionamento. Aliás, o sistema deixa de funcionar. Com isso, aos poucos, o capitalismo vai se enforcando em suas próprias cordas levando todos nós juntos nesse suicídio coletivo" (Prof. Marcus Eduardo de Oliveira).

    Infelizmente palavras ao vento. Os olhos corporativos miram o Ártico e as profundezas dos oceanos. Isso nunca terá fim, até o último que sair apagar a luz. Com este sistema o mundo não tem a mínima chance.

    Aproveito para desejar tudo de bom ao Ricardo e à sua família. Sucesso e felicidades meu amigo. Não esqueça das boas discussões com os canídeos daqui.

    Abraços.
    Walner.

Obrigado por participar na discussão!

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