Tristeza digital

Miguel Hanson queria ser casado por um amigo sacerdote. Só que, no dia pretendido, este não estava disponível. Então, ele e a futura mulher, Diana Wesley, web designer, desenvolveram um programa para computador que fez o papel do padre.

Segundo a CNN, em vez de olharem para um padre de carne e osso, os convidados do casamento dos Hansons não tiraram os olhos de um monitor de 76 centímetros que mostrava um padre virtual. Conhecido como Reverendo Bit, ele cumprimentou os 30 convidados, contou algumas histórias sobre o feliz casal e conduziu-os até dizerem “aceito”.

Diana, a noiva, até programou Bit para falar no momento mais crítico da cerimónia, aquele em que se podem levantar objecções. “Se alguém tem alguma coisa a dizer que possa fazer os noivos mudar de ideias, ou tem qualquer tipo de objecções, eles não querem ouvi-lo e eu não vou reconhecer essas mesmas objecções já que me programaram para reconhecer apenas os seus comandos”, disse o reverendo virtual.

No final, os noivos estavam maravilhados com o dia do seu casamento:

Podemos dizer que somos amigos dos computadores. É como se o nosso melhor amigo nos estivesse a casar. O computador é uma grande parte das nossas vidas, então porque não ser uma grande parte do nosso casamento?

Melhor punição: só sexo virtual.

Ipse dixit.

Fonte: Diário de Notícias

5 Replies to “Tristeza digital”

  1. Para mim não faz tanta diferença assim. As crianças gostam de brincar, e quando ficam adultos querem brincar mas não sabem como. Apenas humanos.

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