O gaúcho e a Revolución

O que faz um multi-milionário argentino de origem hebraica ao lado do movimento M-15?
“Ajuda” pode ser a resposta.

Pois, ajuda.
É mesmo este o problema.

O gaúcho hebraico filantropo

Martin Varsavsky tem dinheiro, muito dinheiro. Formou-se nas melhores universidades dos Estado Unidos e, segundo Wikipedia, é um filantropo.

Já aprendemos uma coisa: quando Wikipedia junta o termo “filantropo” ao nome duma pessoa, isso significa que chegou a altura de ficar preocupados.

E Varsavsky, como bom filantropo, ajudou.
De facto, deu aos manifestantes a possibilidade de ligar-se via internet de forma gratuita, com a instalação de routers da empresa FON (uma das muitas dele) nos principais centros de encontro.

Mas o apoio de Varsavsky ao movimentoM-15 (os “Indignados” espanhóis) não se limitou apenas a uma ajuda no terreno informático, também envolveu a participação dos media: Varsavsky apareceu nos meios de comunicação, tanto locais quanto internacionais, publicando artigos em Inglês nos diários e nas revistas de maior prestígio no mundo, sem poupar elogios e sem parar de expressar a sua admiração pelos “Indignados”.

Este “indignado” muito particular é o fundador de sete grandes empresas, entre as quais estão: Jazztel, Ya.com no campo das telecomunicações, e Medicorpo Sciences na área do negócio de produtos farmacêuticos.

O negócio do HIV

Esta última concentra-se no desenvolvimento e na criação do teste Aids, teste simpático porque incapaz de reconhecer o HIV (o vírus alegadamente ligado ao Aids), mas rotula cada pessoa testada com base na reacção dos anticorpos.

HIV presente ou não?
Não importa, o que conta é a reacção dos anticorpos. Obviamente são muito frequentes os falsos positivos.

Apesar da falta de credibilidade, (uma pessoa que tenha enfrentado uma constipação pouco antes do teste pode ser “positiva”), estes testes foram muito úteis na obtenção de futuros consumidores de longo prazo ( não menos do que o resto das suas vidas) de medicamentos tóxicos e caros como o retroviral AZT.

E qual família foi (e ainda é) a maior beneficiária do “affaire” HIV-AIDS?
A família Rockefeller que, sendo proprietária ou accionista de praticamente toda a indústria que gira em torno dos estudos, dos ensaios, da produção de retrovirais, adicionou uma imensa fortuna à imensa fortuna já possuída.

Um caso? Nem por isso: existe uma forte ligação entre Varsavsky e os Rockefeller.
Ambos estão presentes em várias “fundações”, como Presidente, membro do Conselho de Administração, relacionamentos públicos…

Um exemplo? A Safe Democracy Foundation, que já encorajava revoluções na União Europeia como a de M-15 mesmo antes destas aparecerem.
Nela, Varsavsky é Presidente, a Rockefeller Foundation é presente como colaborador.

Algo semelhante ao que acontece na Clinton Foundation (o grande divulgador do negócio HIV-AIDS) e One Voice (plataforma sionista), onde o nosso protagonista é um membro do Conselho de Administração e a Rockefeller Foundation (em conjunto com a Soros Foundation, entre outros) é patrocinador.

Porquê?

Pergunta: mas qual a razão de tudo isso?
A resposta principal não deixa de ser uma: controle.

Estas manifestações podem ser o embrião de algo mais, imediato ou futuro.

E atenção, pois o papel de Varsavsky não é o de “insider”, pessoa que finge trabalhar em prol duma organização enquanto tenta sabota-la: a ajuda do magnate hebraico-argentino neste sentido é real, não fictícia.

Poder controlar estas manifestações, encaminha-las ao longo duma direcção pré-estabelecida, desfrutar um grande movimento de massa para os próprios fins.

Segunda pergunta: qual poderá ser o fim último duma família, a Rockefeller (que, como sabemos, não passa dum dos braços doutra família ainda mais importante…), no médio e longo prazo?

Paz no Mundo?
Amor, felicidade e saúde para todos?
Talvez.

Ou talvez algo que possa fortalecer ainda mais as posições de poder.
Dirigir estes sentimentos de revolta das praças numa direcção que possa favorecer as escolhas dum grupo de poder. Um projecto de médio e longo prazo para um maior controle dos recursos.

Não esquecemos qual o destino de outras revoltas: as revoluções “coloridas” das ex repúblicas soviéticas, as revoluções espontâneas da África do Norte.
Todos movimentos de massa atrás dos quais houve e ainda há o suporte informático (Facebook, Twitter), ideias ocidentais e um rio de dinheiro.
Dólares, para ser mais precisos.

Como sempre: é só ligar os pontinhos.

Mais informações

Ofreciendo WiFi a la #spanishrevolution, artigo de Martin Varsavsky no qual é explicado como foi fornecido o apoio informático ao movimento M-15 (em Espanhol)

Spanish Revolution of 2011 Explained, artigo de M.Varsavsky acerca do M-15, publicado no Huffington Post (em Inglês)

Los test del sida no detectan el VIH, vídeo acerca do teste da Medicorpo Science (em Espanhol)

«Wellcome to death» Rockefeller y AZT, artigo que explica as ligações entre a família Rockefeller e o HIV (em Espanhol)

La UE también tiene que hacer su revolución, artigo de M.Varsavsky no site da Safe Democracy Foundation (em Espanhol)

William J. Clinton Foundation, doação da Rockefeller Foundation à Clinton Foundation (350.000 Dólares)

Así me uno a #nolesvotes, artigo de M. Varsavsky no diário espanhol El Mundo acerca do movimento M-15 e das receitas liberais (em Espanhol)

Ipse dixit.

Fontes: Antimperialista

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