Causas dos terramotos : 4. HAARP e guerra meteoreológica

E começamos uma nova parte, a quarta, dedicada às teóricas causas dos terramotos.

E a quarta parte é sem dúvida a mais polémica, mas que merece ser apresentada.

Owning the Weather

Owning the Weather in 2025, dominar o mundo atmosférico em 2025: este é o título dum artigo publicado no dia 17 de Abril de 1996 pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que considera as possibilidades da guerra meteorológica e  os impactos das tecnologias de controle do clima nos conflitos.

É este um sonho antigo que está a tornar-se realidade, desde as primeiras tentativas de provocar chuva ao longo da guerra do Vietnam, com a ideia de quebrar a resistência dos Vietcong. A partir desses primeiros esforços, outro foram encorajados em seguida; assim nasceram o cloud seeding,  a comprovada tecnologia para a semeação de nuvens, a indução de chuva com iodeto de prata.

Outras tentativas, ainda no Vietnam, foram feitas, mas semear sal para dispersar o nevoeiro não funcionou.

Tentativas um pouco desajeitadas, que todavia mostra como o interesse do exército na modificação do tempo sempre foi muito alta.

Voltamos ao documento de 1996, onde podemos ler:

Em 2025, as forças aeroespaciais dos EUA podem “controlar o clima”, capitalizando as novas tecnologias [o texto é de 1996, 15 anos atrás, NDT]. Estas técnicas oferecem ao combatente a oportunidade para moldar o campo de batalha duma maneira nunca antes possível.

As mudanças climáticas oferecem ao combatente um grande conjunto de opções possíveis para derrotar um adversário nas operações, facilitando a destruição do inimigo por meio de mudanças climáticas naturais em pequena escala ou até o domínio total da comunicação global e o controle do espaço.

São precisas algumas melhorias tecnológicas em cinco áreas-chave para atingir o resultado: (1) a análise não linear avançada, (2) o poder de computação (3), recolha e divulgação de informação (4), ampla disponibilidade de sensores, (5 ) técnicas para a mudança climática. Algumas ferramentas já existem hoje e outras serão desenvolvidas e melhoradas no futuro.

HAARP em breve

Base HAARP, Alaska

1993, Gakona, Alaska: as primeiras 48 antenas enviam o sinal, com Bush as antenas operativas chegam a ser 180.

As 180 antenas são o coração do HARPP, o High Frequency Active Auroa Research Project Program (HAARP), oficialmente um programa de pesquisa acerca da ionosfera para individuar os potenciais desenvolvimento da tecnologia rádio e de vigilância.

Oficialmente.

Porque muitos sustentam que, de facto, a tecnologia utilizada pelo HAARP é dual use, isso é, com objectivos civis e militares. Outros ainda afirmam que o HAARP seja apenas uma cobertura para experimentos de duma muito avançada tecnologia de alteração climatérica.

Das instalações no Alaska tratou também a Duna, o parlamento russo, que em 2002 publicou um documento assinado por 188 deputados:

No âmbito do programa HAARP, os EUA estão a criar novas armas integrais geofísicas que podem influenciar os elementos naturais com ondas de rádio de alta frequência.
O significado dessa mudança é comparável à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares.

Do HAARP até o Parlamento Europeu tratou, embora o assunto tenha caído no esquecimento após alguns tempos.

Diferente a preocupação do Groupe de Recherche et d’Information sur la Paix et la sécurité (GRIP), um instituto de pesquisa com sede em Bruxelas, que publicou um relatório de 79 páginas que pode ser encontrado neste link (atenção, é um documento pdf em língua francesa).

Tanto quanto sabemos, o HAARP funciona assim.

As 180 antenas são capazes de lançar ondas eletromagnéticas em partes específicas do globo, focalizando a radiação em áreas específicas da ionosfera.

Segundo alguns, isso já é suficiente: graças à actividade eletromagnética, a ionosfera reage levantada-se numa espécie de “bolha”, cujo efeito tem impacto sobre a falha subjacente, forçando esta área instável a liberar a energia acumulada nos pontos de pressão telúrica mais fortes.

Segundo outros, devido ao efeito de “espelho” da ionosfera, o princípio pelo qual podemos ouvir o rádio mesmo a antena emissora esteja além do horizonte, as ondas emitidas chegam até a superfície da Terra quase intacta.

E aqui, algumas ondas de frequências muito baixa podem penetrar profundamente no solo e instar a área de instabilidade, que por sua vez liberta a energia potencial acumulada.

O HAARP, graças à sua localização (próximo do Polo Norte) e à extensão das antenas, seria capaz de enviar as ondas eletromagnéticas em lugares do mundo muito distantes, se não em todo o mundo mesmo.

HAARP e terramotos

Mas porque HAARP e terramotos?

No site da HAARP é possível monitorizar em tempo real a actividade do programa, neste link.
Alguém decidiu comparar os dados da HARRP com os terramotos de magnitude superior a 6.

E a seguir podemos observar os resultados. O vídeo é legendados em Inglês e Italiano, mas o que interessa aqui são as imagens:

Nem sempre é possível ler todos tais dados: em algumas ocasiões, linhas brancas aparecem para cobri-los.

Não é claro se o desaparecimento dos dados seja intencional, eventualmente utilizado para cobrir uma atividade incomum, ou simplesmente uma falha técnica.

E a quem tentou relacionar estas linhas brancas (buracos de dados) com os terramotos, como se fosse presente uma censura para comportamentos “suspeitos”.

Estes os resultados.

 
É claro que seria necessária uma contraprova: verificar quantas vezes aparecem este “buracos” nos dados do HAARP, coisa que ainda não foi feita.

Para concluir, um curiosidade.
Há também quem, baseando a própria pesquisa nos dados do HAARP, conseguiu prever  com alguns dias de antecedência os terramotos da Nova Zelândia e do Japão.
Particular interessante: as predições foram publicadas em vídeo no YouTube antes dos terramotos e ainda é possível encontra-las.

Vídeo 1: Nova Zelândia, 4 dias antes
Vídeo 2: Japão, 7 dias antes

Prós e Contras

Prós:
De facto, uma pessoa conseguiu prever os terramotos da Nova Zelândia e do Japão com a analise da actividade do HAARP.

Além disso, não é certo, nem provado, que o HAARP seja um instrumento de guerra, mas é verdade que os financiamentos são do Pentágono (Projectos de Alta Tecnologias), que foi ampliado com o Presidente Bush, que existem parciais admissões de alguns governos…podemos considerar tudo isso não como provas mas sim como indícios.

Há também as “estranhas” secas na Rússia, as inundações do Paquistão, os terramotos no Irão.

Sem esquecer os famosos blackout que há alguns anos atrás atingiram cidades dos Estados Unidos, do México, Londres, Europa Continental, Austrália; para depois desaparecer, assim, sem explicação nenhuma, tal como tinham acontecidos.

Pode ser esta a “prova” duma intervenção humana, um potencial capaz de atingir as redes eléctricas do mundo?

Hipóteses sugestivas, sem dúvidas, que não pode ser descartada a priori.

Contras:

Rússia: projecto SURA, Nižni Novgorod

É claro que não todos os terramotos são criados pelo HAARP: os terramotos são em primeiro lugar um fenómeno natural.

E não é claro, depois, qual a graça em provocar sismos em Países como a Nova Zelândia, por exemplo.

Sem contar que existem outros Países que adotaram a mesma tecnologia alegadamente utilizada pelo HAARP: Noruega, Rússia e quase certamente China, por exemplo.

Se tudo isso fosse verdade, então o mundo estaria nas mãos de poucos lunáticos extremamente perigosos. 

Existe depois outra dúvida, talvez ainda mais importante: é o HAARP a entidade que emite as ondas apresentadas nos gráficos?
Ou o HAARP limita-se a registar estes dados?
As causas poderiam ser exógenas, até naturais. Isso não é absolutamente claro e, além dos indícios já apresentados, não existem provas.

Lembramos os links das partes já publicada:

Causas dos terramotos: 1. Falhas e placas tectónicas

Causas dos terramotos: 2. Explosões nucleares subterrâneas
Causas dos terramotos: 3. Gravidade, Bendandi, Sistema Solar

Fontes: Informazione Scorretta, HAARP, GRIP,

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