Um dos carros dos cientistas. |
Uma misteriosa epidemia está a matar os cientistas iranianos.
Os sintomas da nova doença são uma forte explosão, seguida pela inexplicável morte súbita do sujeito.
Mas os cidadão do Irão, por enquanto, ficam descansados, pois a doença parece atingir só os cientistas nucleares.
Na segunda-feira de manhã, em Teherão, Majid Shahriari morreu de repente no seu carro, enquanto num episódio semelhante o seu colega Fereidoun Abbasi ficou ferido; o Ministério do Interior iraniano acusa os serviços secretos de Israel e os EUA (Mossad e CIA) como causa da transmissão da doença.
E que seja uma doença transmissível é evidente: momentos antes da morte, em ambos os casos foram vistos motociclos aproximar-se dos carros que transportavam os cientistas. E a seguir, a explosão.
Segundo o sítio da inteligência israelita Debka, Shahriari era também o maior especialista na luta contra o Stuxnet, o vírus informático que atingiu o software do programa nuclear iraniano, enquanto Abbas é um especialista em laser e durante muitos anos foi um membro da Guarda Revolucionária. .
Mas não foram os primeiros cientistas atingidos pela nova epidemia: de facto, nos últimos dois anos, pelo menos outros dois cientistas nucleares iranianos (Masood Ali Mohammadi e Ardeshir Hosseinpour) foram mortos, o primeiro com os mesmos sintomas, o segundo após ter exagerado na aspiração de gás.
Presidente do BCE: o Euro não está em crise
Trichet observa a retoma europeia |
Mudamos e argumento com algo de mais “leve”.
Perante a difícil situação europeia, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, tenta introduzir uma nota de bom humor e garante que o Euro é “credível” e não está “em crise enquanto moeda”
Temos uma moeda que é credível (…). Não há crise do Euro como moeda
Trichet não mente: em crise não está o Euro enquanto moeda, mas enquanto sistema.
Mais tarde, durante um encontro com a imprensa em Paris, Trichet fez revelações bombásticas.
Disse que Portugal e outros Países da Zona Euro devem “tomar todas as medidas que permitam credibilizar os seus objectivos em matéria orçamental” e defendeu também a necessidade de todos os Países “realizarem todas as reformas estruturais, que permitam flexibilizar e elevar o potencial de crescimento económico”.
Finalmente alguém com ideias novas neste Velho Continente.
Mas Trichet já estava como uma avalanche e ninguém conseguiu trava-lo: disse também que a economia está a andar “um pouco melhor, trimestre após trimestre”, do que tinha sido inicialmente previsto [a crise acabou! NDT].
E acrescentou, na sua entrevista à RTL, que a Europa atravessa “problemas de instabilidade financeira”, que se devem a “uma crise orçamental em alguns Países europeus”, e frisou que o BCE decidiu, na quinta-feira, continuar a alimentar os bancos comerciais com toda a liquidez de que necessitem até Junho do próximo ano.
“toda a liquidez de que necessitem”…isso significa que o BCE está a reversas comboios de dinheiros nos cofres dos bancos privados…interessante, sem dúvida interessante…
Ipse dixit.
Fontes: Público, Corriere della Sera,