A Economia Circular

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Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_circular, https://www.weforum.org/agenda/2016/11/shopping-i-can-t-really-remember-what-that-is/, https://www.theguardian.com/us-news/2019/jul/02/los-angeles-mansion-sales-homelessness-increase, https://www.theguardian.com/technology/2019/may/07/the-uber-drivers-forced-to-sleep-in-parking-lots-to-make-a-decent-living

Músicas: She Moved Mountains by Scott Buckley | https://soundcloud.com/scottbuckley, Music promoted by https://www.free-stock-music.com, Attribution 4.0 International (CC BY 4.0), https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/, https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/deed.en_US

Angel’s Rock by Twisterium | https://www.twisterium.com, Music promoted by https://www.free-stock-music.com, Creative Commons Attribution 3.0 Unported License, https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.en_US

Airport Lounge by Kevin MacLeod | http://incompetech.com, Music promoted by https://www.free-stock-music.com, Creative Commons Attribution 3.0 Unported License, https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.en_US

6 Replies to “A Economia Circular”

  1. Sem dúvida que escolheu um tema pertinente e importante para inaugurar a nova fase do podcast do blogue.

    De forma discreta, o conceito de «economia circular» tem vindo a tentar ser imposto aos cidadãos através da apresentação do mesmo como algo muito bom e aceitável, através de uma narrativa infantil e muito pouco consistente, uma espécie de narrativa para enganar papalvos(as).

    A «economia circular» não tem qualquer preocupação com o Meio-Ambiente ou com o Ser-Humano, é simplesmente uma forma de estupidificar, embrutecer, e desumanizar o indivíduo, entretendo-o com coisas que em nada contribuem para o seu bem-estar desviando-o dos verdadeiros problemas que afectam a sociedade, sempre com a tónica de que a culpa é do cidadão que deitou o plástico no lixo e não no contentor amarelo do ecoponto sem nunca tocarem na razão do problema: a poluição e desperdício gerado pelas empresas e complexo da indústria dominados pelo poder financeiro e clerical.

    De um momento para o outro, começam a fazer a propaganda de que é porreiro e divertido viver na pobreza e miséria material/racional, uma espécie de moda que a oligarquia nos tenta impor (como tantas outras no passado).

    Já aqui referi que em conversa com uma defensora da tal «economia circular», a conversação chegou ao ponto em que essa pessoa (uma neoliberal) já incentivava no seu discurso que reutilizar alimentos, ou seja literalmente comer do lixo, era essencial para levar uma vida sustentável e preservar o Meio-Ambiente!? A conversa só terminou quando interrompi a senhora, e lhe disse que o que ela estava a defender era pura e simplesmente a ideologia do «freeganismo» e promoção de uma vida miserável; como é óbvio a conversa terminou por ali, fez-se silêncio por uns segundos e o diálogo seguiu para outros assuntos.

    Aproveito para deixar aqui uma reportagem transmitida pela Rádio e Televisão de Portugal (RTP) sobre um exemplo de «economia circular» ou por outras palavras, como passar a ideia de que devemos viver em extrema pobreza material e racional (claro está que este exemplo é somente destinado aos cidadãos, a oligarquia, essa continuará a viver com todas as condições essenciais e humanas inerentes à nossa espécie):

    – “Outras Histórias”. Ana Milhazes vive sem produzir lixo e segue um estilo de vida minimalista
    https://www.rtp.pt/noticias/pais/outras-historias-ana-milhazes-vive-sem-produzir-lixo-e-segue-um-estilo-de-vida-minimalista_v1173035

    P.S.: A senhora retratada na reportagem, para além de possuir um péssimo mau gosto na decoração da casa, possui um movimento que apela à redução do lixo, não às empresas e indústrias que são quem mais polui e destrói o Meio-Ambiente mas sim ao desgraçado do cidadão(ã) que mal ganha para pagar as contas e ainda assimse preocupa em separar o lixo; quem sabe se este movimento ainda evoluiu para uma fundação.

  2. Divertidíssimo: a moça bonita de olhos azuis esqueceu dois detalhes no seu modelo
    Assassinar os 10% da humanidade muito ricos , poderosos e proprietários
    Enfiar o chip da solidariedade na cabeça dos demais humanos no planeta.
    E mesmo assim, conforme o Max esclareceu restaria:
    Os donos dos meios de produção, intocáveis, eles e seus herdeiros.
    O controle individual e coletivo dos povos para além de 1984, todos nós elevados a condição de gado.
    Eu, que sou a velha bonita e com olhos azuis,sugiro outro modelo para evitar o consumismo desenfreado e o desperdício:
    Acabar com o dispositivo de poder da herança.
    Permitir nada mais que duas propriedades por indivíduo.
    Gestão das fábricas, latifúndios e empresas por aqueles que nelas trabalham, além dos seus proprietários.
    Limitar a uma quantidade definida máxima o consumo de tudo, por indivíduo, independente do dinheiro que tenha para comprar : carros, avões, barcos, perfumaria, roupas, obras de arte, equipamentos de comunicação, e até alimentação e demais objetos de consumo.
    Utilizar a tecnologia de controle existente para controlar estas questões, e a legislação para regulá-las.
    Multar todos os excessos: lixo, bebidas não naturais, , drogas legais e ilegais
    Multar duplamente dejetos não degradáveis em excesso, lixo químico, elétrico e eletrônico.
    Criminalizar despejos indesejáveis em rios, oceano, ou territórios de terceiro mundo
    Dez anos depois tudo azul no planeta, e a parte da humanidade que não tem princípios, limitada pelo controle e pela lei, além de educada e sabendo valorizar o que tem.

  3. Para começo, o tema foi bem escolhido.
    Existem, como se sabe, três modelos político-economicos possíveis: O Comunismo, o Fascismo e o Capitalismo. O Capitalismo é o menos mau de todos numa fase inicial e de maturação, mas tende a evoluir para o pior de todos, pois não tem um rosto a quem se possa dar um tiro.
    A economia circular é teoricamente uma das fases ultimas da evolução do modelo capitalista. Seria como um Xeque-mate à humanidade. É uma corrente de pensamento subversiva que importa denunciar e combater.

  4. Um certo francês, há algumas décadas atrás, escreveu ( mais ou menos com estas palavras ): ” O mal está nos excessos, de todos os gêneros”. Acho que esse é o grande desafio da humanidade, entender que quando o meu mais significar o menos do meu semelhante, qualquer progresso pessoal deixa de ser uma virtude.

    Parabéns pelo tema e achei que este formato do blog ficou muito bom. Confesso que tinha minhas duvidas porque sou mais adaptado a leitura do que a audição.

    Abraço a todos.

  5. Se para fazer um podcast é necessário escrever o ” guião ” então o podcast demora 2 x mais do que o simples texto, com a desvantagem de que no texto posso voltar atrás com mais facilidade sempre que não entenda algo, o podcast será bem mais vantajoso para uma entrevista do que para a exposição de uma ideia, no entanto … é uma questão de habito.

    Sobre a economia circular é mais um comunismo 2.0 … não resultou … não resultou … mas ainda assim insiste-se e não tenho duvidas que o comunismo irá dominar o mundo porque é uma das mais perfeitas formas de tirania … aquela em que os escravos pensam que são os “donos” do sistema . O comunismo está errado ? Não ! O ser humano é que não é perfeito … e o ciclo repete–se … e repete-se … e ninguém aprende porque surge sempre com novas roupas, maquilhagem nova e no fim a cooperativa fica com tudo . E pouco importa o valor da tua ferramenta …

    https://youtu.be/l7qs_nfLMSc

  6. Grande Max,

    Pois, aqui neste rectângulo à beira mar é o partido progressista BE que vem nos convencendo desta economia circular, o mesmo que também defendeu o euro sem nenhum argumento real.

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