Branquidão, a doença sem cura

Interessante artigo de Journal of the American Psychoanalytic Association (“Jornal da Associação Psicanalítica Americana”) publicado no passado mês de Abril. Assinado pelo Dr. Donald Moss, fala duma doença bastante difundida no planeta: a branquidão.

Explica a pesquisa:

A branquidão é uma condição maligna e parasitária que se adquire e para a qual as pessoas “brancas” têm uma particular susceptibilidade. A condição gera formas características de estar no corpo, na mente e no mundo. A branquidão parasitária torna os apetites dos seus anfitriões vorazes, insaciáveis e perversos. Estes apetites deformados visam particularmente os povos não-brancos. Uma vez estabelecidos, estes apetites são quase impossíveis de eliminar.

Portanto, uma pessoa branca herda geneticamente esta doença que tem boas probabilidades de tornar-se uma condição maligna e crónica. O sintoma principal é o tal “apetite” voraz, insaciável e  perverso que tem como alvo as outras etnias. Em síntese: racismo predatório. Mas haverá uma cura?

Um tratamento eficaz consiste numa combinação de intervenções psíquicas e sócio-históricas. Tais intervenções só podem visar, razoavelmente, a reformulação dos apetites da branquidão para reduzir a sua intensidade, redistribuir os seus objectivos e, ocasionalmente, virar esses objectivos para o trabalho de reparação. Quando lembradas e representadas, as devastações causadas pela condição crónica podem funcionar ou como aviso (“nunca mais”) ou como tentação (“grande novamente”).

Temos sorte: uma intervenção psíquica pode ajudar. É um trabalho demorado, pois trata-se também de reler o passado para fazer surgir sentimentos de culpa e arrependimento, e nem podem ser excluídas recaídas. Mas algo pode ser feito. Pouco, infelizmente.

A memorização por si só não é garantia contra a regressão. Ainda não existe uma cura permanente.

Temos que ser honestos: sentimentos de culpa e arrependimentos não podem ser suficientes, ser branco é uma doença terrível e contra a qual ainda não foi encontrada uma cura definitiva. A consequência é lógica: enquanto esperamos para futuros medicamentos (uma vacina?), para já a única forma de prevenção seria a eliminação física de todos os brancos.

O problema da branquidão é sério e por esta razão é alvo de debate em várias instituições americanas. Na Universidade de Yale, por exemplo, o Dr. Aruna Khilanani, psiquiatra e psicanalista forense, leccionou acerca do assunto e a instituição disponibilizou a versão áudio do evento (mais tarde, a Universidade decidiu limitar o acesso ao media). Alguns excertos:

Este é o custo de falar com os brancos. O custo da tua própria vida à medida que te drenam. Não há por aí maçãs boas. Os brancos fazem o meu sangue ferver. (minuto 6:45)

Tive fantasias de descarregar um revólver na cabeça de qualquer pessoa branca que se metesse no meu caminho, enterrando o seu corpo e limpando as minhas mãos ensanguentadas enquanto me afastava relativamente inocente com o meu passo. Como se tivesse feito um maldito favor ao mundo. (min. 7:17)

Os brancos estão fora de si e há muito tempo que o estão. (min. 17:06)

Agora estamos numa condição psicológica porque os brancos sentem que os estamos a intimidar quando criamos a raça. Eles acham que lhes devemos agradecer por tudo o que fizeram por nós. Eles estão confusos, e nós também. Estamos sempre a esquecer que falar directamente sobre a raça é um desperdício de fôlego. Vamos pedir a um predador demente e violento que pensa que é um santo ou um super-herói que assuma a responsabilidade. Não o farão. Têm cinco buracos no cérebro. É como bater com a cabeça contra uma parede de tijolo. É como se não fosse uma boa ideia. (min. 17:13)

Temos de recordar que falar directamente sobre raça com os brancos é inútil, porque eles estão no nível errado da conversa. Abordar o racismo pressupõe que os brancos possam ver e processar aquilo de que estamos a falar. Não podem. É por isso que parecem dementes. Eles nem sequer sabem que têm uma máscara. Os brancos pensam que é a sua verdadeira cara. Precisamos de conhecer a máscara. (min. 17:54)

O que podemos aprender disso tudo? Simples: não somos todos iguais, os brancos são a parte pior da sociedade. Os outros bem podem ser iguais entre eles, os brancos não. mas a luta contra a branquidão é dura porque envolve os alicerces da nossa sociedade, até do nosso modo de viver. Algo que Alison Plaumer bem percebeu: por isso pediu à sua autarquia que retire o queijo e outros produtos lácteos do menu da escola, porque são artigos alimentares “racistas”:

Existe um elemento racista em servir demasiados produtos lácteos porque 65% da população mundial é intolerante à lactose, muitos da comunidade BAME [negra, asiática e étnica minoritária, ndt].

A activista pede que a Câmara de Brighton (no Reino Unido) introduza alimentos à base de plantas em todas as escolas estatais durante dois dias por semana e que passe para alimentos totalmente baseados em plantas quando a pandemia terminar.

Absurdo? Aparentemente, mas pensemos nisso: qual a cor do leite? Pois…

Pelo que, um futuro feliz passa inevitavelmente para apagar tudo o que possa ser branco ou demasiado pálido. Dito de outra forma: para combater o racismo temos que criar outro racismo. Faz todo o sentido, não é?

 

Ipse dixit.

4 Replies to “Branquidão, a doença sem cura”

  1. Homem não é homem, mulher não é mulher, esquerda não é esquerda e direita não é direita. As bases econômicas não são bases. A democracia não é. A inteligencia não é. A liberdade não é. A moral não é.

    O leite tem coloração branca? racista. Você casou com uma branca? racista. Você nasceu branco? racista.

    O mundo é estranho e a mentira nos governa.

  2. Olá Max: tudo de acordo com a norma global. Cada vez mais ódio entre as etnias. Branco é doente, racismo do branco é doença. Se é doença não tem culpa, mas tem tratamento, que depende da “inteligência” dos especialistas e de quem fornece a química do tratamento mediante pagamento. Até livrar-se do racismo já é mercadoria. Diminuir 50% do meu racismo equivale a 88 cápsulas que custam 5000 reais, a ciência comprova. É o mundo contemporâneo que continua célere.

  3. Max,
    Os indícios de uma demolição controlada da sociedade ‘ocidental’ estão por todo o lado.
    Em paralelo com esta pandemia orquestrada, estão a surgir de todos os quadrantes factores, muito preocupantes, que demonstram que algo de muito significativo está em curso; Destruição dos valores que sempre estiveram na base das sociedades, legislação cada vez mais restritiva às liberdades individuais, já se fala na vacinação obrigatória e por aí fora.
    Não gosto de alimentar estas histórias do racismo e ideologia de género, mas elas são cada vez mais uma constante nos discursos que se vão ouvindo.
    A minha percepção é que se trata de uma operação a nível global, com um centro de inteligência aí num lado qualquer, de onde emanam todas estas directivas que os governos nacionais estão a seguir.
    Seja a ‘Grande Obra’ ‘Il progetto’ ou outra designação que queiramos dar, a velocidade com que tudo está a acontecer é cada vez maior, ao ponto de ser quase vertiginoso para quem tenha interesse em acompanhar estes temas.

  4. Isto não é mais que a evolução da humanidade para o seu futuro preto/escuro/negro.

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