Eric Clapton e Van Morrison decidem tomar partido ao lado dos “negacionistas” e condenam esta sociedade dedicada à destruição de todos os direitos civis e humanos, perguntando se ainda vivemos numa democracia ou num estado policial.
Em particular, Van Morrison há meses está empenhado na luta contra as restrições em nome da “pandemia”, tendo já pedido que os artistas lutem contra “a pseudo-ciência”; em Setembro lançou três canções com mensagens de protesto contra os lockdowns no Reino Unido (No More Lockdown, Born To Be Free, As I Walked Out). Van Morrison acusa o governo do Reino Unido de “tomar a nossa liberdade”.
Até que enfim, alguns artistas decidem quebrar o muro do silêncio e regressar à antiga vocação da arte também como uma crítica ao pensamento dominante.
Levanta-te e liberta-te
Levanta-te e liberta-te
Deixaste-os assustar-te
Levanta-te e liberta-te
Mas nem uma palavra que tenhas ouvido é verdade
Mas se não há nada que se possa dizer
Pode não haver nada que se possa fazer
Queres ser um homem livre
Ou queres ser um escravo?
Queres ser um homem livre
Ou queres ser um escravo?
Queres usar estas correntes
Até estares deitado na sepultura?
Não quero ser um pobre
E eu não quero ser um príncipe
Não quero ser um pobre
E eu não quero ser um príncipe
Eu só quero fazer o meu trabalho
E tocar blues para os meus amigos
Carta Magna, Carta de Direitos
Constituição, quanto é que isso vale?
Sabes que nos vão despedaçar
Até doer realmente
É este um Estado soberano
ou apenas um Estado policial?
É melhor estarem atentos, amigos.
Antes que seja tarde demais
Queres ser tu a conduzir-te
Ou continuar a flagelar um cavalo morto?
Queres se tu a conduzir-te
Ou continuar a flagelar um cavalo morto?
Queres melhorar as coisas
Ou queres piorar as coisas?
Levanta-te e liberta-te
Deixaste-os assustar-te
Abranda o rio
Mas nem uma palavra era verdade
Se não há nada que tu possas dizer
Pode não haver nada que tu possas fazer
Levanta-te e liberta-te
Levanta-te e liberta-te
Também Dick Turpin usava uma máscara.
Ipse dixit.
Finalmente, grande música, a Velha Guarda a dar o exemplo.
«…Carta Magna, Carta de Direitos
Constituição, quanto é que isso vale?
Sabes que nos vão despedaçar
Até doer realmente
É este um Estado soberano
ou apenas um Estado policial?
É melhor estarem atentos, amigos.
Antes que seja tarde demais…»