Coronavirus: a guerra, dúvidas e respostas

Alguns comentários fornecem uma óptima ocasião para algumas respostas e reflexões. Começamos com a Sempre Muy Nobre Maria:

Putin em 20 anos tirara os russos da mais negra situação de miséria construída nos anos 90 de neoliberalismo e rapina dos recursos do país. […] Na China Xi tirara centenas de milhares de chineses da pobreza absoluta […] Todo esse trabalho vem sendo feito abaixo de ferro e fogo, diante de qualquer coisa que atrapalhe os planos governamentais. Putin expulsou todas as ongs do território russo, deu passagem grátis para os homossexuais se mudarem para EUA, admite corrupção apenas pelos oligarcas, prontos a obedecê-lo. Quanto ao Xi, simplesmente mata quem ousa ser corrupto com tudo de interesse do Estado chinês, tornou a China o país que tem a população mais vigiada no mundo inteiro.

A minha ideia é que hoje o mundo está dividido em três grandes sistemas de gestão do poder. Há o sistema Ocidental, cuja podridão democrática conhecemos; há o sistema russo, com um chefe supremo que decide e que faz um uso “pessoal” da democracia; há o sistema chinês, com um partido que decide e onde a democracia é sacrificada em prol dos objectivos estatais. Qual o melhor? Nenhum, no sentido que todos apresentam graves falhas, como tu bem descreveste.

Tudo bem para mim, porque faz muito que a democracia foi superada como regime estatal.

Exacto: em nenhuma destas três visões existe algo que possa ser chamado de “Democracia”.

Me pergunto e te pergunto Max: porque Rússia e China embarcaram no logro do Corona virus ? Para mim, essas duas lideranças caíram por terra, parece que fazem parte do conluio global. Aparentemente buscavam um mundo multipolar. Então porque?

Porque um mundo multipolar não pode existir nesta fase. Um mundo multipolar subentende um conjunto de Países que possam actuar em total liberdade, participando de forma democrática na arena geopolítica global. E já aqui temos a primeira contradição: como podemos esperar que regimes não democráticos optem para uma visão democrática global?

Depois há um problema estrutural: a nossa capacidade digital cresceu de forma exponencial nas últimas décadas, mas os governos e as leis não acompanharam esta evolução. O resultado é que no Ocidente hoje existem empresas privadas com a capacidade de condicionar inteiros Países ou até continentes. Isso deita por terra definitivamente qualquer aspiração democrática multipolar e centraliza o poder nas mãos de sujeitos cujo único fim não é o bem estar das comunidades mas o lucro e a construção dum regime que possa cristalizar o poder que detêm. É um problema estrutural porque hoje a nossa sociedade não poderia existir nos moldes actuais sem a vertente digital.

Política e digital têm percorridos caminhos paralelos, mas era inevitável que chegassem a um cruzamento. Hoje estamos no meio deste cruzamento. É preciso determinar duma vez por todas quem tiver a prioridade: um mundo “velho estilo”, com o predomínio da política sobre a tecnologia privada, ou um mundo tecnodigital, onde as empresas privadas determinam a política também? Esta pergunta realça o erro trágico que foi cometido e que estamos a pagar: a política descuido os avanços tecnológicos, deixou-os nas mãos dos privados. E agora chegou a conta.

A dúvida “natural ou artificial” acerca do vírus interessará os historiadores: o que conta para nós é que a crise do Coronavirus tem sido a faísca do ajuste de contas. E num ajuste de contas de tamanho global, ninguém pode chamar-se fora. Nem a Rússia e nem a China, porque em jogo está o futuro. Todos têm que escolher um lado (e, eventualmente, troca-lo durante a corrida). Não podem ficar de fora porque, em qualquer caso, não lhes seria permitido.

Imaginemos uma Rússia que decida abster-se da luta. Em primeiro lugar perderia a ocasião para ganhar posições no tabuleiro internacional (eu nunca tinha visto militares russos em Italia!), depois poderia ver o seu “ambiente” (isso é, as condições nas quais cresceu e começou a prosperar) desaparecer, ser obrigada a dobrar-se perante um crescente poder que já agora é avassalador. A Rússia tem que participar por uma questão de sobrevivência.

A China? A China paga as “simpatias” recebidas nas últimas décadas. Quando as maiores multinacionais ocidentais transferem a produção no teu País, criam aquele “milagre chinês” reconhecido em todo o mundo e querem fazer de ti o próximo cento do mundo, é óbvio que mais cedo ou mais tarde será pedida uma simpatia de volta. A China é aliada da Rússia e a minha opinião é que nesta altura esteja com não poucas dúvidas quanto ao rumo a seguir. Mas Pequim aceitou o jogo antes porque tinha toda a conveniência, terá que escolher um lado agora porque está entre a espada e a parede.

O Ocidente está fracturado duma forma insanável. Não é possível conciliar a visão old fashion de Trump (ou melhor, dos cérebros que estão atrás dele) e aquele high tech e distópica de quem persegue o sonho da Nova Orem Mundial. Porque é disso que estamos a falar: a globalização foi apenas uma passagem para um cenário sucessivo, o tal NWO. A União Europeia está às ordens de Rothschild, Soros e companhia, os Estados Unidos falam do Deep State, mas são dois lados da mesma moeda.

Como já escrevi: não há por aqui um lado bom e um lado mau. São apenas duas visões políticas e sociais que agora entraram em choque. Eu escolho Trump só porque a visão do NWO assusta-me (imagina uma China em escala planetária…). Mas sei que nem Trump e nem o seu amigo-aliado Putin são os campeões dum futuro cor de rosa. Trata-se aqui de escolher o mal menor: e então a escolha, no meu entender, é óbvia.

Sergio:

Há uma dificuldade em estabelecer quem apoia quem e precisamos, usando as palavras do P. Lopes, que as coincidências tenham um “nexo de casualidade inteligível que as permita relacionar”.

Se amanhã tivermos uma catástrofe de caráter ambiental em alguma cidade, não podemos associa-la a Greta e seus seguidores ( coisa que eles veem alardeando há 2 anos ) . As afirmações de Bill Gates poderiam ter sido uma coincidência?

Acho ter deixado claro que a minha é uma hipótese, uma das duas com sentido que consiga fazer nesta altura e uma das duas nas quais acredito. A outra, lembro, é aquela dum teste, por acaso apoiada também há dois dias pelo jornalista Pepe Escobar. Posso estar errado? Claro que sim, aqui nenhum é dono da verdade.

Mas admitimos que ambas as minhas hipóteses estejam erradas. Como explicar a histeria por causa duma doença que só agora, após quatro meses, fez 1 milhão de contagiados quando em Italia, numa época normal de gripe sazonal, ficam na cama 4 ou 5 milhões de pessoas? Pedi para que alguém avançasse com dados para demonstrar que esta não é uma simples gripe, que está é algo mais. Não era um pedido retórico mas ninguém apareceu.

Então, podemos concluir que esta doença está a ser aproveitada pelas empresas farmacêuticas, pelos produtores de vacinas, só para obter mais lucros. Pode ser, até responde à pergunta “Quem ganha com isso?”. Mas se assim for, então o quadro é bem negro: Big Pharma tem o poder de condicionar o planeta todo, passando por cima de qualquer governo, fechando inteiros continentes em casa, destruindo as economias. Se assim for, meu senhores, então já estamos feitos, nem vale a pena falar do assunto: a Nova Ordem Mundial (ou Farmacêutica, neste caso) já é uma realidade.

Ou mais: podemos dizer que tudo não passa duma coincidência. O COVID-19 é uma gripe feia, o planeta está junto para lutar contra este inimigo invisível, talvez haja só uma sobrestimação dos efeitos; fechar todos em casa e destruir as economias é a única maneira de salvar a Humanidade, os órgãos de informação fazem apenas o trabalho deles. E Bill Gates acertou no tipo de vírus e no local do surto porque tem um cérebro genial. Só coincidências.

Pode ser? Sim, pode. Mas lamento: não acredito nisso. Continuo convencido que esta ou é uma guerra ou é um teste. Continuo convencido porque tenho o direito de errar assim como os Leitores têm o direito de pensar de forma diferente e de criticar as minhas posições. Só lamento porque quem não pensa como eu de certeza está errado LOLOLOLOL!

Parênteses. Aldo Luiz:

Faz tempo que não apareço por aqui, talvez você lembre de mim.

Então não me lembro de Aldo Luiz? Um dos Leitores mais antigos do blog, calmo e reflexivo. É um prazer saber que está bem, acredite, um prazer mesmo 🙂

Um abraço para JF também e acabamos com o Anónimo:

Max, me parece que você andou lendo alguma coisa sobre o Qanon, confere?

Querem saber a verdade? Fico longe de todos os site que tratam de teorias da conspiração. Estranho, não é? As minhas leituras na internet são sites de contrainformação, preferencialmente de autoria de jornalistas ou pesquisadores “sérios”. Onde por vezes aparecem teorias “conspiratórias”,verdade, mas que nunca constituem o esqueleto do site.

A razão desta alergia aos sites conspiratórios é simples: quem defende uma destas teorias acaba por pensar quer tudo o mundo esteja a funcionar em volta daquela conspiração, excluindo o resto. Um exemplo clássico é a teoria dos que defendem que os Sionistas são o mal do planeta. Cai um asteróide? Culpa dum sionista. E não vale a pena tentar discutir, explicar que o asteróide não era sionista, não adianta.

Já tinha encontrado uma referência ao Qanon e, depois de ler o comentário do Anónimo, fui procurar. Já tenho o endereço de Qanon no Deep Web, com calma depois vou ler, prometo. Tenho também encontrado algo de David Wilcock, que é muito popular nos EUA: há 4 dias os seus insiders tinham-lhe antecipado três dias sem internet, telefones e electricidade. Os três dias passaram e o máximo que me aconteceu foi o router fora de uso, mas na loja explicaram-me que não foi um misterioso ataque, foi o alimentador a pifar…

Concluímos com P.Lopes:

O inimigo é humano portanto também ele é estúpido e comete erros, infelizmente vejo muita gente na informarão alternativa que com a expressão desse medo pelo inimigo acaba quase por o idolatrar e atribuir ao inimigo mais poder do que ele na realidade tem, o texto acima parece-me um exemplo disso em que se constrói uma manta de retalhos de conspirações aparentes em que tudo poderá estar ligado mas que na verdade nunca se demonstra em lugar algum essa suposta ligação… excepto no cérebro da pessoa assustada e que consequentemente contagia outros com os seus receios…
Esta é a razão pela qual o texto acima está na calha para ser um dos melhores ou um dos piores de ” Informação Incorrecta” dependendo da sua continuação… ou não.
Com o devido respeito ao Max , mas o Max não tem respostas para ti

P.Lopes, observar o trabalho dos outros e depois apontar as falhas é um desporto bastante comum mas um pouco enfadonho. Seria muito mais sério ter a coragem de entrar na arena e apresentar as suas posições, as suas ideias, os seus palpites. Este é o único caminho para legitimar e fundamentar as críticas que, caso contrário, não passam da prática do desporto acima mencionado.

Outra coisa que faz parte da minha identidade é ninguém pensar por mim, seja quem for, por mais correcto que possa estar. Prefiro ser um idiota a pensar por mim do que ser um iluminado a seguir um qualquer guru da política da religião ou da filosofia.

Fico feliz em saber que P.Lopes pensa por si, coisa da qual não tinha dúvida. Isso significa que P.Lopes tem as suas ideias acerca da actual situação.

Pelo que, Informação Incorrecta oferece-lhe o espaço para um artigo (ou mais de que um) de sua autoria no qual possa apresentar as conclusões às quais chegou. Esta será uma excelente prenda para todos os Leitores que assim terão a oportunidade de confrontar pontos de vista diferentes em vez de serem obrigados a ler o assustado Max com a sua manta de retalhos de conspirações aparentes: vivemos uma altura complicada e qualquer ideia pode constituir uma valiosa ajuda na procura da verdade.

Como é óbvio, agradeço antecipadamente a sua participação e fico à espera do seu escrito; lembro também que Informação Incorrecta oferece sempre espaço aos Leitores que desejem apresentar as suas próprias teses, as quais serão publicadas em versão estritamente original, sem edição por minha parte.

 

Ipse dixit.

14 Replies to “Coronavirus: a guerra, dúvidas e respostas”

  1. Concordo que é guerra, já expressei anteriormente. Quem não vê conexões é por que não quer, ou não foi buscar onde foi morar o ouro do planeta na ultima desada, ou não viu a china comprar todas as acoes de suas empresas das mãos dos ocidentais a algumas semanas…. Há fatos para quem buscar.

    Não concordo que tu abra espaço para postagens de terceiros, quem quiser que abra o próprio espaço na marra.
    Se não fosse o P. Lopes a criticar seria outro, e cá por mim, prefiro ele, já o temos ai a algum tempo e sei lá, nasce certo carinho.
    Mas como escrevestes estou errado hahahahahaha
    Abraços e que vença o melhor.

    1. Olá Pedro!

      O meu desejo sempre foi aquele de afastar Informação Incorrecta do clássico formato do blog, onde um escreve enquanto os outros lêem. É por esta razão que ao longo dos anos reiterei o convite para que os Leitores enviassem os seus próprios escritos. Fiz isso porque acredito na pluralidade das ideias. E acredito na pluralidade porque, mesmo sem artigos dos Leitores, já os comentários foram suficientes para eu ter que mudar alguns pontos de vista. É claro que eu tenho as minhas ideias e que tenciono defende-las; e também é verdade que nalguns casos não estou disposto a fazer concessões. Mas eu sou um, os Leitores são muitos: mais ideias, mas benefícios para todos.

      Infelizmente Informação Incorrecta ficou como mais uma publicação onde um escreve e os outros lêem e comentam. O lado positivo é que com o tempo os Leitores foram “seleccionados”, não por mim mas pelos interesses e a inteligência deles. Não é pouco, bem pelo contrário.

      Quanto ao caso de P.Lopes: “Se não fosse o P. Lopes a criticar seria outro”. É assim mesmo e é por esta razão que esta não é uma guerra pessoal contra P.Lopes: teria a mesma atitude com qualquer outra pessoa.

      Nestes dias o teor das “guerras” online subiu de tom: há site que expulsam sem “se” ou “mas”, há outros que fecham ao longo dum tempo (é o caso de Luogocomune, um dos mais lido em Italia). A mim não passa pela cabeça nem uma nem outra coisa: na altura em que publicas algo, tens que assumir a possibilidade de ser criticados. Mas eu sou sempre a mesma pessoa que espera uma participação mais activa e construtiva na vida de Informação Incorrecta. Portanto acho que, quando alguém se põe acima de mim e dos outros Leitores numa implícita condição de superioridade intelectual, tem que ter a coragem de entrar na arena para expor as suas ideias, como faz o blogueiro, independentemente do facto de chamar-se P.Lopes ou Zé Padeiro.

      Aqui não há “inferiores” ou “superiores”, estamos todos à procura duma explicação. É por isso que, além de P.Lopes ou Zé Padeiro, continuo convencido de que a melhor fórmula seja aquela do confronto de mais teses, de ideias diferentes. Dado que esperar a verdade dos órgãos de informação é exercício inútil, a única alternativa é confrontar as nossas ideias, sempre assistidos pelo direito de errar, sobretudo numa altura complexa como a presente.

      Então não posso fazer outra coisa a não ser reiterar, pela enésima vez, o convite aos Leitores (todos eles) para que ultrapassem o medo ou a inércia e apresentem os seus pensamentos. Esqueçam coisas como “Não tenho capacidade”, “Isso não interessa a ninguém”… estão a ler há anos um gajo que nem em bom Português sabe escrever, têm noção disso?

      Lamento Pedro, neste aspecto discordamos. É por isso que Pedro fica já expulso do blog LOLOL

  2. Sua maturidade é um exemplo vai ver é por isso que ninguém liga pros erros de escrita hahahhahaha
    Siga sua jornada irmão é bom assisti-la.

  3. Isto é o será uma boa altura para psicólogos e psiquiatras, disso não tenho duvidas.

    Nuno

  4. Caríssimo Max e demais amigos. Sim, amigos, pois não so admiro a complexidade do conhecimento estampado aqui, mas, sobretudo, a generosidade de expor-los c coragem e delicadeza dia sim e o outro tb. Coisas boas de se ler!
    Anos atrás, já não me lembro qdo, intervi, buscando mediar um confronto direto entre um comentarista e vc, Max, sentindo-me diretamente ferida pelas grosserias lançadas a vc. Fui elogiada e até houve quem insinuasse q estaria enamorada de ti… E pq não, dado a intimidade c q me instiga (m) a pesquisar mais e mais e procurar alcanca-los nas inúmeras e profundas sinapses. E qdo interrompeu suas escritas, fiquei em choque, inferindo as piores razões de seu silêncio. Contudo, de repente, retornou c esse vozeirão todo ratificando com vigor segurança e muito humor, seu lugar de fala. Me cativou de vez! Me coloco do lado dos q lêem e não comentam por recear falar bobagens. De fato sinto-me caloura diante de tds embora esteja nos altos dos 50 anos – q parecem 20 ;-). Atribuo meu silêncio a priore a meu temperamento tímido, e em segundo lugar pela precariedade das ferramentas de q disponho p interagir c tds. há alguns me isolei no interior de SC, retirando-me de minha origem ‘Mineira’, nascida e criada na capital Belo Horizonte, vivendo a margem do conforto e tecnologia. Tenho ao meu lado apenas livros antigos q pouco contribuem no debate contemporâneo e meu Android, submetido aos limites da rede. No entanto, tentarei sempre q possível oferecer contrapontos ou quiçá novos caminhos p onde seremos levados por tipos humanos desprovidos de valores como dignidade e humanidade. Saudações a tds. Abc Adriana (Garopaba/SC)

    1. Outra vizinha !!!
      Quem diria que num raio de 70 Km ( isso em termos de brasil , não é nada ) há 3 leitores do II ( obviamente devem haver outros que não se manifestam ). Isto serve de incentivo para que nossos vizinhos “ocultos” também deem suas opiniões.
      Se “calhar” ( como dizem os portugueses ) para vc:

      Eu não sei escrever bem, mas escrevo;
      Eu não consigo entender bem tudo que escrevem, mas eu leio;
      Eu não consigo relatar bem tudo que penso, mas eu compartilho;

      Soma-se a isso, a infinita paciência do Max e demais leitores.

  5. Olá Max e todos: vamos supor só por um instante que o Putin (atendendo ao meu pedido, só uma hipótese) tivesse entrado no jogo sim (concordo que não podia omitir-se ), movimentando as peças de outra maneira. Com o advento da pandemia, tivesse fechado as fronteiras, pois natural ou artificial a coisa se espalha, mas tivesse alertado o mundo que se tratava de mais uma das inúmeras pandemias que anualmente ocorrem no planeta, não dando lugar à pânico nem medidas extremas como o confinamento compulsório de toda a população. Na verdade, para os russos isso ficou muito confortável porque foram assegurados os salários, como coisa óbvia. Mas para o maior parte do mundo capitalista “extremamente selvagem” isto foi a desgraça da economia da pobreza, deixando a deus dará milhões de pessoas, fazendo sucumbir a economia de países inteiros e pior, dando margem para que a politicagem em tantos países, como o Brazil, onde são aprovadas por um Congresso “em casa”, sem nenhum controle do que essas cabeças iluminadas estão fazendo, e aprovando medidas que destroem a vida das populações. Uma população desesperada não atenta minimamente para nenhum outro acontecimento, ótimo expediente para demissões em massa sem resistência, e para toda sorte de abusos.
    Então imaginem a diferença que faria, Putin simplesmente não aceitar a mentira como norma. Incentivaria outros a fazerem o mesmo, traria dúvidas nas cabeças populares, afinal ninguém nega a capacidade e liderança mundial que tem suas atitudes Sem dúvida poria em risco o sucesso desta estratégia macabra de convencer o mundo de que esta pandemia deste ano acabaria com a humanidade. Para mim nada, absolutamente nada justifica a Rússia ter aderido à farsa, a não ser que a Rússia seja diretamente interessada em alimentar esse pandemônio. Como penso que esta foi mais uma investida do império estado unidense para prejudicar a China, como sempre o tiro sai pela culatra nos planos do império, mas sempre deixando atrás de si um rastro de suor e lágrimas. Como disse, é a minha hipótese, estapafúrdia ou não, Putin não me ouviu. Acontece.

    1. «…Para mim nada, absolutamente nada justifica a Rússia ter aderido à farsa, a não ser que a Rússia seja diretamente interessada em alimentar esse pandemônio…»

      Se a Federação da Rússia (FR) agisse da forma que está a referir seria acusada pelos governos neoliberais de querer exterminar as pessoas ao redor do Mundo ao desvalorizar a «pandemia» do coronavírus covid-19, e de estar a cometer ingerência nas políticas de saúde implementadas por esses governos e nos assuntos internos desses países.

      Seria a desculpa perfeita para o poder financeiro e clerical, a união europeia (ue), e os governos neoliberais apontarem a Rússia como bode expiatório, o Diabo tanto desejado, a causa da desgraça provocada pela catástrofe que os primeiros criaram.

      A Federação da Rússia (FR) jamais irá adoptar esse tipo de estratégia, porque desde sempre a Rússia no âmbito internacional só actua a pedido dos governos que solicitam a sua colaboração guiando-se e fazendo valer as leis do Direito Internacional.

      Embora eu compreenda onde quer chegar no seu comentário, são os cidadãos de cada país (e não a Rússia) que têm de iniciar a contestação contra aquilo que lhes está a ser imposto pelos seus governos de forma infundada, nomeadamente o estado de emergência e a consequente prisão domiciliária dos cidadãos, que só tem um objectivo, fazer-lhes ganhar tempo para numa tentativa desesperada encontrarem uma solução para manter o corrupto sistema financeiro e político pelo qual se regem.

      No caso de Portugal a situação é preocupante pois os cidadãos Portugueses não têm nenhuma alternativa política e social para enfrentar a corja que está na presidência da República, no governo, e nos partidos da Assembleia da República (AR).

      A única solução é sair à rua, mas aí estaria-se a dar um motivo para enviarem as forças de segurança e as forças armadas agredir, prender, e matar, todo aquele que ousar enfrentar o regime.

      No caso português ao longo da História só o Exército foi e é capaz de derrubar os regimes políticos em Portugal, mas o problema é que assim como outras entidades do Estado encontra-se completamente infiltrado de gente que lá está não para servir os interesses dos cidadãos e da República, mas outros alheios aos mesmos.

      Desejo-lhe o melhor, e tudo de bom para o Povo Irmão brasileiro.

  6. Desconheço a ação de Zé Padeiro mas P. Lopes aceita o desafio, o ” artigo” foi enviado, foi extenuante, contra natura até, mas abdiquei de sarcasmos e piadinhas, só por isso o trabalho merece respeito.

    1. Certo Max, nossa quase unânime certeza: nada será como antes.

      Já começam a surgir as informações mais conclusivas da pandemia, como os posts do II já tinha adiantado.

      https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/8-em-cada-10-mortos-pelo-coronavirus-tem-comorbidades-cardiopatia-e-diabetes-lideram.shtml

      Destaque: no quadro comparativo “Comorbidades associadas às mortes” , pode -se selecionar as colunas por faixa de idade.

  7. Pois ora vejam, outra vizinha, a Adriana. SC tem disso: os que preferem o melhor, e os que preferem o pior. Apareça mais seguido. Aqui todos são gentis, a ponto de nunca terem zoado de mim pelo fato de eu detestar tanto a cultura yanque, que nunca consegui aprender inglês. Olha Adriana, mineiro não é tímido, bem sabes, fala pouco porque é matreiro. Já eu, como boa gaúcha, falo até demais.

    Anônimo, obrigado pela dica. Zeroedge é uma beleza de blog. Quando o assunto me interessa muito, como é o caso, eu tapo a boca e o nariz, e dou um jeito de entender. Não uso o tradutor do google porque corro o risco de entender tudo errado.

    Oi JF: admito que muitos reagiriam como tu descreves, com relação ao Putin. Mas os que o odeiam reagem mal com qualquer coisa vinda do governo russo, só seria mais uma. E convenhamos que, tanto os a favor, como contra, não tem outra alternativa senão respeitar o urso da KGB. Não adianta, por exemplo, um Bolsonaro acertar, por motivos vis, a compreensão do que seja o Corona virus, ninguém lhe tem respeito, porque nunca deu motivos para tal.

Obrigado por participar na discussão!

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