Alguém sabia a chegada da pandemia? Se assim fosse, defender a sua origem natural (morcegos, pangolins e outros possíveis exemplos da fauna), seria complicado.
Podemos observar que, para já, a COVID-19 está a tornar-se muito útil às elites financeiras: volta-se a imprimir dinheiro em grande quantidades, muitos Países ficarão terrivelmente endividados. E, provavelmente, as perdas do sistema bancário serão socializadas. Mas tudo isso é “depois”. O que houve “antes”?
Nos meses imediatamente anteriores ao episódio pandémico, houve um brutal êxodo de administradores e chefes, os chamados CEO’s. E biliões de acções foram vendidas.
Paranóia conspirativa? Não: é a emissora americana NBC News que, em Novembro de 2019, fazia as contas. Entre Janeiro e Outubro de 2019 houve 1.332 CEO’s despedidos, 172 nas últimas semanas de acordo com a agência que trata da procura de emprego desta categoria, a Challenger, Gray & Christmas. Um total de 1.480 managers que deixaram os seus lugares em 2019. Porquê?
Aqui estão alguns dos nomes mais em vista atingidos pelo êxodo:
- Boeing – Dennis Muilenburg
- United Airlines – Oscar Munoz
- Alphabet – Larry Page
- Gap – Art Peck
- McDonald’s – Steve Easterbrook
- Wells Fargo – Tim Sloan
- Under Armour – Kevin Plank
- PG&E – Geisha Williams
- Kraft Heinz – Bernardo Hees
- HP – Dion Weisler
- Bed, Bath & Beyond – Steven Temares
- Warner Bros. – Kevin Tsujihara
- Best Buy – Hubert Joly
- New York Post – Jesse Angelo
- Colgate-Palmolive – Ian Cook
- MetLife – Steven Kandarian
- eBay – Devin Wenig
- Nike – Mark Parker
- Disney -Bob Iger
- IBM – Ginni Rometty
- Harley Davidson – Matt Levatich
- T-Mobile – John Legere
- Mastercard – Ajay Banga
- Credite Suisse – Tidjane Thiam
E o êxodo continua. Em Janeiro de 2020, 219 grandes gestores foram demitidos naquela que tem sido uma verdadeira redução do volume de negócios. É como se bancos e multinacionais estivessem conscientes da dimensão duma crise que ia muito além dos limites de uma emergência sanitária. Gestores que percebiam emolumentos astronómicos foram despedidos como trabalhadores “normais”.
Andrew Challenge, vice-presidente da agência:
Você espera uma alta rotatividade durante um período de recessão, ver mais rotatividade durante um período em que as empresas estão a ir bem é muito surpreendente.
O artigo da NBC tenta explicar o êxodo de várias formas: problemas ligados aos abusos sexuais, a pressão do ecologistas… mas os números analisados pela agência Challenger, Gray & Christmas mostram que ao aproximar-se do final de 2019 os despedimentos sofreram uma forte aceleração: em Outubro do ano passado, o último dos meses analisados, o total dos CEO’s removidos atingiu 172 unidades, o valor mais alto de qualquer mês ao longo dos últimos 15 anos.
Menos significativa a questão das acções, pois acontecida já durante a pandemia, quando um qualquer bom analista de mercado poderia ter previsto eventuais recaídas negativas da doença: desde o início de Fevereiro os executivos das empresas listadas na Bolsa de Valore dos EUA venderam um total de 9.2 biliões de Dólares das acções das suas empresas, com perdas potenciais de 1.9 biliões de Dólares; isso enquanto o índice S&P 500 caia cerca de 30% entre 19 de Fevereiro e 20 de Março. Ou seja: até Wall Street ter fechado as suas portas.
Mas o que mais interessa aqui é a questão dos CEO’s pois os nomes envolvidos são impressionantes: falamos dalgumas das maiores multinacionais do planeta. E aqueles acima são apenas alguns dos 1.480 CEO’s despedidos até agora.
Tentamos imaginar um cenário. Vocês são os accionistas de maioria duma grande empresa, sabem que está a chegar uma crise económico-financeira terrível: o quê fazem? Cortam. Começam a cortar o ordenado astronómico do CEO porque sabem que “depois” ele não fará falta e que “depois” o volume de negócios será redimensionado. Servirá um outro tipo de CEO, menos acostumado a mercados “grandiosos” mas especializado na relance duma empresa num mercado de recursos mais limitados.
O cenário faz sentido? Acho que sim. Mas sobra uma dúvida: como sabia a Vossa empresa da pandemia em chegada?
Ipse dixit.
Sabe aquela historia??
Um passarinho me contou!
Se sabemos que as grandes corporações são praticamente irmãs, fica tudo em casa, essa covid 19 foi a maior tentativa de golpe que ja existiu!
Me parece que o Max tem a capacidade de ver através de um copo sombriamente para encontrar as nuances e correntes sutis que ondulam através da história.
Ué, por que a pandemia é a máscara da crise financeira.
«…Acho que sim. Mas sobra uma dúvida: como sabia a Vossa empresa da pandemia em chegada?…»
O pior é que há gente que acredita que um vírus provoca uma crise económica ou é justificação para colocar os cidadãos em prisão domiciliária.
Para além da crise económica está também a ser ocultado com o coronavírus covid-19 um golpe de Estado, pelo menos é o que se passa em Portugal onde medidas políticas erradas estão a ser impostas ao país e aos Portugueses que dificilmente as aceitariam numa situação normal em que o Estado de Direito e as Liberdades Civis não estão suprimidos.
To pagando bem pra quem me disser de onde virá os trilhões para suportar a gripe da moda dos farsantes…
Quer saber? Os donos do mundo cansaram de esperar, aceleraram as cordas do tempo, inventaram um motivo para por em prática qualquer coisa e pensaram: agora, ou vai ou racha! E foi. Haverá mortes, algumas pelo virus da moda, a maioria por falta de atendimento. Haverá medo e pânico que vai deixar os humanos mais covardes, mais submissos, aceitando qualquer coleira.
Haverá um aparente descontrole na economia onde nichos de milionários aproveitarão as lacunas do não informado aos demais, do não dito. Alguns países tomarão a dianteira filantrópica e militar, transformando a geopolítica mundial mais atraente para si, outros serão esmagados e até desaparecerão. Finalmente as classes médias desaparecerão e o número de vulneráveis econômicos aumentará muito, mas muito mesmo, e a vida dos ricos, então mais ricos festejará a sua glória. Revoluções, nem pensar…passou o tempo, ecabou a era da esperança.Então milhões de pobres finalmente darão a última gota de suor para comer. Pena que as pessoas estão a flutuar na atmosfera das mentiras, pensando que logo o drama passará, e voltarão a ser felizes.