A besta quadrada e o mundo que muda

Por vezes há artigos tão bem feitos que nem é preciso reelabora-los para que fiquem adaptados às nossas ideias. Então o blogueiro faz-se pequeno pequeno que nem um ratito e limita-se a copiar e colar. Se depois o autor for [wiki]Thierry Meyssan[/wiki], temos a certeza de que anda por aí um cerebrinho que funciona: vamos com o copy-paste, pois aquele publicado no Voltaire.net é algo que sintetiza um momento de viragem na história da geopolítica. Eis o artigo:

Os Estados Unidos recusam bater-se para os financeiros transnacionais

O anúncio da retirada parcial das forças norte-americanas do Afeganistão, e total da Síria, soou como um trovão, a 19 de Dezembro de 2018. Ele foi seguido, no dia seguinte, pela demissão do Secretário da Defesa, [wiki]James Mattis[/wiki]. Contrariamente às afirmações dos opositores do Presidente Trump, os dois homens estimam-se e a sua divergência não tem a ver com estas retiradas, mas, antes com a maneira de gerir as suas consequências. Os Estados Unidos estão perante uma escolha que vai marcar uma ruptura e fazer bascular o mundo.

Antes de mais, para não se entrar num contra-senso, convêm lembrar as condições e o objectivo da colaboração de Trump e Mattis.

Aquando do seu acesso à Casa Branca, Donald Trump havia tratado de se rodear de três altos militares dispondo de suficiente autoridade para reorientar as Forças Armadas. Michael Flynn, John Kelly e, sobretudo, James Mattis, partiram ou estão na porta de saída. Todos eles três, são grandes soldados que em conjunto chocaram com a hierarquia na era Obama. Não aceitavam a estratégia, implementada pelo Embaixador [wiki]John Negroponte[/wiki], de criação de grupos terroristas encarregues de fomentar uma guerra civil no Iraque. Os três comprometeram-se com o Presidente Trump a retirar o apoio de Washington aos jiadistas. No entanto, cada um deles tinha a sua própria visão sobre o papel dos Estados Unidos no mundo e acabaram por entrar em choque com o Presidente.

A tempestade que as eleições intercalares haviam adiado chegou. É chegado o momento de repensar as Relações Internacionais .

A Síria

Quando em Abril, de acordo com as seus promessas, Donald Trump evocara a retirada dos EUA da Síria, o Pentágono tinha-o convencido a ficar. Não que alguns milhares de homens pudessem inverter o curso da guerra, mas porque a sua presença era um contrapeso à influência russa e um apoio a Israel.

No entanto, a transferência para o Exército Árabe Sírio de armas de defesa russas, nomeadamente mísseis [wiki]S-300[/wiki] e radares ultra-sofisticados coordenados por um sistema de gestão automatizada Polyana D4M1, alterou o equilíbrio de forças. Agora, desde há três meses, dia a dia, o espaço aéreo sírio mostrou-se inviolável. Como resultado, a presença militar dos EUA torna-se contraproducente: não mais qualquer ataque terrestre dos mercenários pró-EUA poderá ser apoiado pela aviação norte-americana sem esta correr o risco de perder aeronaves.

Ao retirar-se agora, o Pentágono evita a prova de força e a humilhação de uma inevitável derrota. Com efeito, a Rússia recusou dar sucessivamente aos Estados Unidos e a Israel os códigos de segurança dos mísseis fornecidos à Síria. Quer dizer que Moscovo, após anos de arrogância do Ocidente, recusou a partilha do controle da Síria que havia aceite aquando da primeira conferência de Genebra, em 2012, e que Washington violara algumas semanas mais tarde.

Por outro lado, Moscovo afirmou, há já muito tempo, que a presença dos EUA é ilegal à luz do Direito Internacional e que a Síria pode legitimamente defender-se.

As suas consequências

A decisão de retirada da Síria tem sérias consequências.

1. O pseudo-[wiki]Curdistão[/wiki]

O projeto ocidental de criação de um Estado colonial, no Nordeste da Síria, que seria atribuído aos Curdos não verá a luz do dia. Além disso, cada vez menos Curdos o apoiavam, considerando que essa conquista seria comparável à proclamação unilateral de um estado, Israel, pelas milícias judias, em 1948.

Como já explicamos bastantes vezes, o Curdistão apenas é legítimo dentro das fronteiras que lhe foram reconhecidas em 1920 pela Conferência de Sèvres, isto é, na actual Turquia e não em outro lugar. Os Estados Unidos e a França encaravam, há algumas semanas ainda, criar um pseudo-Curdistão em terra árabe e em fazê-lo administrar, sob mandato da ONU, pelo antigo Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, [wiki]Bernard Kouchner[/wiki].

2. A estratégia Cebrowski

O projecto prosseguido pelo Pentágono, desde há dezassete anos, no «Médio-Oriente Alargado» não verá a luz do dia. Concebido pelo Almirante Arthur Cebrowski, visava destruir todas as estruturas estatais desta região, à excepção das de Israel, da Jordânia e do Líbano. Este plano, que se lançou do Afeganistão à Líbia e ainda funciona, começa a terminar no solo sírio.

Está completamente fora de questão que os Exércitos dos EUA se batam, às custas do contribuinte, para interesse exclusivo dos financeiros globais, mesmo que norte-americanos.

3. A supremacia militar norte-americana

A ordem do mundo pós-soviético, fundada sobre a superioridade militar norte-americana está morta. Que tal seja difícil de admitir nada muda aos factos. A Federação da Rússia é agora mais poderosa, tanto em termos convencionais (desde 2015) como nucleares (desde 2018). O facto de os Exércitos russos serem um terço menores que os dos Estados Unidos e de apenas disporem de poucas tropas no estrangeiro descarta a hipótese de um imperialismo de Moscovo.

Vencedores e vencidos

A guerra contra a Síria vai terminar nos próximos meses por falta de mercenários. O fornecimento de armas por certos Estados coordenados pelo fundo [wiki title=”Kohlberg Kravis Roberts”]KKR[/wiki] pode fazer durar o crime, mas não oferece esperança de mudar o curso dos acontecimentos.

Sem dúvida nenhuma, os vencedores desta guerra são a Síria, a Rússia e o Irão, enquanto os vencidos são os 114 Estados que aderiram aos «Amigos da Síria». Alguns não esperaram pela derrota para corrigir a sua política externa. Assim, os Emirados Árabes Unidos acabam de anunciar a reabertura próxima da sua embaixada em Damasco.

O caso dos Estados Unidos é, no entanto, mais complexo. As Administrações Bush Jr. e Obama carregam a responsabilidade total por esta guerra. Foram elas que a planearam e realizaram no quadro de um mundo unipolar. Pelo contrário, o candidato Donald Trump acusou estas Administrações de não defender os cidadãos norte-americanos, mas, antes de servir a finança transnacional. Tornado Presidente, Trump não descansou em cortar o apoio do seu país aos jiadistas e de retirar os seus homens do Médio-Oriente Alargado. Ele deve, portanto, ser também considerado como um dos vencedores desta guerra e poderá logicamente descartar a obrigação do seu país em pagar danos de guerra para as corporações transnacionais envolvidas. Para ele, deve-se agora reorientar as Forças Armadas para a defesa do território, pôr fim ao conjunto do sistema imperial e desenvolver a economia dos EUA.

O Afeganistão

Desde há vários meses, os Estados Unidos negoceiam discretamente com os Talibã as condições da sua retirada do Afeganistão. Uma primeira ronda de contacto, por intermédio do Embaixador Zalmay Khalilzad, realizou-se no Catar. Uma segunda ronda acaba de começar nos Emirados Árabes Unidos. Para além das duas delegações, dos EUA e dos Talibã, participam nela a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Paquistão. Uma delegação do governo afegão chegou ao local na esperança de participar.

Faz dezassete anos desde que os Estados Unidos e o Reino Unido invadiram o Afeganistão, oficialmente em retaliação pelos atentados do 11-de-Setembro. Na realidade, esta guerra deu seguimento às negociações de 2001, em Berlim e Genebra. Ela não visa estabilizar este país para o explorar economicamente, antes aí destruir qualquer forma de Estado organizado para controlar a sua exploração. O que é conseguido pois a cada dia que passa a situação está pior do que antes.

Lembremos que as desgraças do Afeganistão começaram durante a presidência Carter. O Conselheiro de Segurança Nacional, [wiki title=”Zbigniew Brzezinski”]Zbigniew Brzeziński[/wiki], apelou aos Irmãos Muçulmanos e a Israel para lançarem uma campanha de terrorismo contra o governo comunista. Apertado, este fez apelo aos Soviéticos a fim de manter a ordem. Seguiu-se uma guerra de quatorze anos continuada por uma guerra civil, depois pela invasão anglo-americana.

Depois de quarenta anos de destruições ininterruptas, o Presidente Trump afirma que a presença militar dos EUA não é a solução para o Afeganistão, é antes o problema.

O lugar dos Estados Unidos hoje em dia no mundo

Ao retirar metade das tropas dos EUA legalmente estacionadas no Afeganistão, e a totalidade das que ocupam ilegalmente a Síria, o Presidente Trump cumpre uma das suas promessas eleitorais. Ainda lhe restará retirar os 7.000 homens que permanecerão no local.

É neste contexto que o General Mattis colocou uma questão de fundo na sua carta de demissão. Escreveu ele : «Uma das minhas convicções fundamentais sempre foi a de que a nossa força enquanto nação está intrinsecamente ligada à força de nosso sistema único e completo de alianças e parcerias. Muito embora os Estados Unidos continuem a ser a nação indispensável no mundo livre, nós não podemos proteger os nossos interesses, nem desempenhar eficazmente este papel, sem manter sólidas alianças e fazer prova de respeito em relação a estes aliados. Tal como vós, eu digo desde o princípio que as Forças Armadas dos Estados Unidos não deveriam ser o gendarme do mundo. Em vez disso, devemos utilizar todas as ferramentas do Poder Americano para garantir a defesa comum, nomeadamente assegurando para tal uma liderança eficaz às nossas alianças. Esta força foi demonstrada por 29 democracias com o seu compromisso em se baterem ao nosso lado após o atentado do 11-de-Setembro contra a América. A coligação de 74 nações contra o Daesh (E.I.) é outra prova disso».

Por outras palavras, James Mattis não contesta o bom fundamento da retirada das tropas dos EUA do Afeganistão e da Síria, mas, sim o que vai provavelmente seguir-se: o desfazer de alianças em torno dos Estados Unidos e, por fim, o possível desmantelamento da Ñato. Para o Secretário da Defesa, os Estados Unidos devem tranquilizar os seus aliados dando-lhes a impressão que sabem o que fazem e que são os mais fortes. Pouco importa que isso seja verdadeiro ou não, trata-se de manter, custe o que custar, a coesão entre os aliados. Enquanto que para o Presidente, o perigo está em casa. Os Estados Unidos perderam já a sua posição cimeira na economia, em proveito da China, e agora a sua posição cimeira militar para a Rússia. É preciso deixar de ser o zarolho a guiar os ceguinhos e ocupar-se antes de mais dos seus.

Neste assunto, James Mattis age como um soldado. Ele sabe que uma nação sem aliados está derrotada à partida. Enquanto Donald Trump pensa como um líder de negócios. Deve-se, antes de mais, sanear as subsidiárias deficitárias que ameaçam falir a nossa empresa.

Thierry Meyssan em Voltaire.net (tradução: Alva)

E agora: abracadabra, um salto até os Estados Unidos. Vamos ver o que escrevem no interior dos States. Por exemplo: o que escreve Jonas E. Alexis de Veterans Today.

A retirada da Síria enfurece satanistas e agentes da nova ordem mundial

“Nós vamos fazer mais guerras para israel”, diz Mark Dankof. A esmagadora maioria dos americanos, incluindo este escritor e as pessoas de Veterans Today, concordarão completamente. Talvez 2019 seja a altura para os americanos dizerem ao regime de Tel Aviv que “não conseguiremos mais” (fazer guerras por vocês).

Novos agentes da ordem mundial, satanistas e primatistas étnicos estão em pânico porque Trump anunciou a retirada das tropas americanas da Síria. Abe Greenwald da revista Neocon Commentary escreveu imediatamente um artigo intitulado “Sim, as nossas guerras impopulares valem a pena”.

O satanista [wiki base=”EN”]Max Boot[/wiki] escreveu no Washington Post que “a retirada síria de Trump é um presente de Natal gigante para nossos inimigos”. Por qual razão Trump está a retirar-se da Síria? Bem, Boot tem uma resposta lógica: “Porque Trump deveria fazer isso agora? Quem sabe? Dado que está a agir em desacordo com os seus consultores, isso claramente não é o resultado de um normal processo de revisão política. Esta é a Doutrina Trump em ação: Trump faz o que ele quer. Pode estar baseado no que ele fez no café da manhã ou pode haver algo mais sinistro “.

Boot nunca dirá que a esmagadora maioria dos americanos nunca quis tropas americanas na Síria. Mas a sua insana avaliação atingiu uma massa crítica entre a cabala neocons e aquela sionista. O fantoche sionista e o detective étnico [wiki base=”PT”]Lindsey Graham[/wiki] diz: “A retirada dessa pequena força americana na Síria seria um grande erro semelhante ao de Obama”. E Graham continua: “Vamos nos certificar de que a Administração seja responsável por esta decisão. Se Obama tivesse feito isso, todos nos enlouqueceríamos porque é uma má ideia. A tarefa do Congresso é responsabilizar o executivo. Ele é o comandante – chefe, mas precisa de ser responsabilizado pelas suas decisões. E eu quero audições o mais rapidamente possível.”

A senadora [wiki]Jeanne Shaheen[/wiki] declara: “Estou muito desapontada. O que eu senti quando estive na Síria foi que enquanto a luta contra o Isis estava a proceder muito bem, havia combatentes do Isis que iam debaixo da terra. E então eu acho que, se sairmos, damos a eles a oportunidade de voltar. E cedemos também influência ao Irão, à Rússia e ao Assad na Síria de uma forma que não seria boa para os Estados Unidos.”

[wiki]Marco Rubio[/wiki] concorda com estas declarações, afirmando que “a decisão de retirar-se da Síria” é “um grande erro”. Esse grave erro, continua, “caçará a América nos próximos anos. Terá sérias consequências para os Estados Unidos e israel e será uma grande vantagem para o ISIS, o Irão e o Hezbollah “.

Nada poderia estar mais longe da verdade. […] Em primeiro lugar, tanto os EUA quanto israel apoiaram o Isis e outros grupos terroristas em todo o Médio Oriente, particularmente na Síria. Tenham em mente que foi o Embaixador de israel, Michael Oren, que inequivocamente postulou que israel estava mais disposto a apoiar terroristas e “pessoas más” na Síria do que permitir que o governo de Assad prosperasse e sobrevivesse. Os cidadãos americanos estão fartos de fazer guerras por israel.

Em segundo lugar, os satanistas como Graham nunca consideram o custo das guerras perpétuas no Médio Oriente! Como o Instituto Watson da Universidade Brown calculou, os Estados Unidos já gastaram quase seis triliões de Dólares em guerras perpétuas no Médio Oriente desde o 9/11. Não poderiam gastar esse dinheiro para reconstruir a América? Não poderiam usá-lo para pagar à pessoa média um salário digno?

Os satanistas nunca deixaram de financiar as guerras perpétuas, mas sempre se queixam de que não têm financiamento adequado para a seguridade social, educação, saúde e, o mais importante, para dar ao americano médio um salário digno.

Um último ponto é que Assad, Irão e Rússia têm combatido células terroristas reais na Síria, não como fizeram Estados Unidos ou israel. Em suma, mesmo que Trump seja louco e imprevisível, estava certo quando disse que queria retirar as tropas americanas da Síria. Nós apenas esperamos que mantenha a sua promessa agora.

Mas os americanos honestos, como apontou o meu querido amigo e colega Mark Dankof, devem pedir desculpa às preciosas preciosas da Síria. “Estamos a alertar o regime saudita e o regime israelita”, disse Dankof. “Eles já não estão mais a conduzir-nos” em direção a uma guerra perpétua, uma após a outra, no Médio Oriente.

Jonas E. Alexis em Veterans Today

Sim senhor, é uma mudança de rumo deveras importante. E coerente: Trump tinha prometido isso aquando da sua campanha eleitoral. O Presidente americano continua a ser, aos meus olhos, uma besta quadrada: mas é precisa honestidade intelectual e reconhecer-lhe alguns resultados. Em pouco mais de dois anos, Trump conseguiu travar o processo de globalização liderado pelos Estados Unidos, ao fazer saltar todos os acordos comerciais preparados pelas anteriores Administrações. Está a reduzir a presença militar ao redor do planeta, ao tratar uma verdadeira retirada do Afeganistão e ao anunciar o abandono da Síria. Está a partir a União Europeia do interior. E (este é o meu convencimento), antes do final do seu primeiro mandato, normalizará o relacionamento com a Rússia, pois ele e Putin têm muitos pontos de vista em comum.

Nem tudo é rosas e flores. Retirar os soldados, por exemplo, não significa diminuir a ingerência de Washington em Países estrangeiros: simplesmente mudam as tácticas utilizadas. E travar a globalização não significa que o comércio mundial se torne justo, longe disso. Mas era preciso alguém que interrompesse a longa marcha sionista-democrata. Calhou uma besta quadrada. Melhor do que nada.

 

Fontes: no artigo.

5 Replies to “A besta quadrada e o mundo que muda”

  1. Por aqui, a nossa besta quadrada tupiniquim, se reuniu com Netanyahu e já prometeu a mudança da embaixada brasileira para Jerusalém ( os evangélicos pediram, porque Jesus está batendo o pezinho, fazendo biquinho e dizendo: “Enquanto não mudar a embaixada, eu não volto “). Ainda disse que Brasil e EUA voltaram a ser amigos e que vai tirar o Brasil do socialismo. Socialismo ? Da próxima vez, me avisem.

    E tem mais,há a possibilidade da posse de arma ser liberada através de decreto presidencial. Não vejo a hora de comprar a minha .Quero ver agora se meu vizinho vai falar mal do meu time de futebol.

    Diria Raulzito : ” é , a coisa tá assim”.

    Abraço

  2. Max és um paradoxo depois do melhor discurso de começo de ano clap, clap, clap…cais que nem um pato, porque as tropas vão descansar para casa e dar tempo para preparar…

    Vou dar uma pista, olha nem precisam de sair do hemisfério? E como também aprecias o género musical aí vai wake up and smell the coffee
    …bons velhos tempos 😉

    https://m.youtube.com/watch?v=wpYegSmJO2w

    Letra em baixo, muda o presidente e os amigos são lambe botas.
    Espera e verás

    Bom ano novo

    ps: pompeu(pompeia!?) em conversas com mitos, calma foi só o começo logo logo vem mais

    Ah e bom 2019

    Nuno

  3. Ufaaa!!! Antes tarde do que nunca. Mas tens perdão porque a “esquerda” iludida sempre foi absolutamente contra a política do Trump. Mas eu sempre perguntei, e continuo a perguntar: vocês preferiam a hilária, não é mesmo!? Ohooo…uma democrata! Vocês não enxergam que é apenas uma luta encarniçada entre duas tendências oligárquicas, sendo que a hilária é a representante dos bilionários das armas, e portanto da guerra, os bilionários da indústria farmacêutica e de insumos, portanto do genocídio programado, e especialmente dos financistas, banqueiros de Wall Street e de Londres, enquanto Trump é representante de outros setores das mesmas oligarquias estadunidenses que competem entre si por poder político/econômico? Gente…por favor! Não sou a favor de embargos comerciais, como vem estrangulando a Venezuela, não sou a favor dos sucessivos ataques de espionagem e corrupção jurídica, militar, parlamentar, policial e ideológica, que estão transformando o meu país e quase toda a América Latina em terra arrasada, não sou a favor de guerra comercial, e sei que esses são pilares da administração Trump, claro que não. Mas o que melhor que isso pode se esperar do império em decadência?
    Para o Brasil a queda de Trump seria ótima, como estratégia de isolamento para o governador geral que tomou posse (tínhamos governadores gerais por ocasião da colônia). O atual ministro das relações exteriores afirmou que só Trump salvaria o Brasil (?????). Mas o que viria depois poderia ser bem pior nesta ora de crise do capitalismo internacional, quando os recursos da América Latina sob o domínio do império podem render muitos frutos. Não sei.

    1. Isto é um pouco como diziam vários participantes como o Expo? e outros.
      O Trump ou outro é o candidato potus mesmo que isso aconteça o problema é que como habitualmente terão que criar algo para manter o celebre complexo industrial e militar (por alguma razão este gasta mais “e felizmente mal” que o resto do mundo junto, é tipo uma instituição não eleita) aí não pode fazer nada, como outros (acredito que parte dos raciocínios acima, daqueles moderados e não de figuras sinistras) mas mesmo que deseje isso (aliás foi promessa eleitoral), nem é ele o maior problema é quem o rodeia.
      Não sei nunca li, mas tem a sua lógica. Aí juntam se com locais fervorosos mais trumpistas que trump(ainda não o perceberam) e mudam é a localização geográfica da confusão.

      Seja o diabo cego/surdo e mudo e bater 3 vezes na madeira

      N

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