O Verdadeiro Poder: 10 Reis de Barnard

Ontem tive uma troca de e-mail com Paolo Barnard, o jornalista italiano do qual muitas vezes traduzo
os artigos ou nos quais encontro pontos de partida para aprofundamentos.

A troca de e-mail não tem sido nada simpática, reciprocamente insultuosa em certos pontos. Pouco mal, internet provoca isso.

Tema: os Verdadeiros Poderes. Quem são os Verdadeiros Poderes? Como operam? Porquê? Atenção: não falamos aqui dos “poderes” visíveis, tipo Goldman Sachs, JP Morgan ou os bancos. Estes, como já todos entendemos, são apenas a parte visível. E destes até conhecemos a maneira de actuar: são cinco anos que o blog não fala de outra coisa.

Eu não concordo com todas as ideias dele, todavia Barnard não é um daqueles jornalistas que fica sentado atrás dum computador para traduzir os despachos da Reuters: no seu site há também o curriculum que fala por si. Angola (na altura da guerrilha), Oriente Médio, israel, Palestina, a África do Sul do apartheid, Somália… estes são apenas alguns dos lugares bem poucos “tranquilos” nos quais Barnard tem trabalhado, muitas vezes em condições de perigo pessoal. Foi ele que introduziu a Mosler Economics, que em Italia organizou debates, conferências, encontros públicos nos pavilhões para falar da Modern Money Theory.

Não pouco daquilo que transitou neste blog teve origem no trabalho de Barnard. Além da série dedicada à Modern Money Theory (sim, eu sei, falta ainda uma parte, peço desculpa!), podemos citar
Palestina – Israel: 10 Respostas Documentadas ou a Breve mas interessante história da economia, só para fazer alguns exemplos recentes. Pelo que: bem vale a pena ouvi-lo.

A ideia de Barnard é a seguinte: está errado falar duma única elite. E no lugar do NWO (a Nova Ordem Mundial) ele vê o Novo Caos Mundial. Porque Caos? Porque, no seu ponto vista, o Verdadeiro Poder tem problemas em controlar a actual situação.

Atenção: não problemas em controlar nós (isso não deve ser nada difícil), mas problemas derivados do choque entre os vários Verdadeiros Poderes, cada um em luta para estabelecer a respectiva supremacia.

O poder é actuado através do controle dos organismos supranacionais, que não são difíceis de individuar (União Europeia, Nações Unidas, Nato… e não acrescento outro para não ser mordido por todos os Leitores Brasileiros).

Esta, em extrema síntese, a visão de Barnard. 
Mas, do meu ponto de vista, sobra ainda uma pergunta: quem são estes Verdadeiros Poderes?
Já à noite, Barnard envia-me um curto e-mail. Curto, mas extremamente interessante, que proponho aos Leitores para que cada um possa (se assim desejar) reflectir nisso e dar o seu ponto de vista:

10 Rei caídos concordam sobre a forma de recuperar o poder das terras. O plano tem pilares precisos e para todos. Em seguida, eles ganham. Agora se encontram com montanhas de ouro. O que achas que fazem estes gatunos? Que comecem a partilha-las como bons irmãos?

Paolo Barnard

Eu sei que pode ser complicado pôr de lado tudo aquilo no qual acreditamos. Mas de vez em quando é bom fazer isso, é um óptimo (e útil) exercício. Por vezes necessário até.
Então vamos ver.

Que tal a ideia dum Grande Caos, determinado pelas lutas internas entre as várias facções do Verdadeiro Poder? O Grande Caos é tal até um certo ponto, como é óbvio: como vimos, não há caos no controle dos desgraçados (nós), há caos em questões bem mais importantes.

Um exemplo? A recente queda da Bolsa chinesa. Eu interpretei isso como uma manobra bem controladinha. Mas se assim não tivesse sido? Se realmente foi “apenas” um episódio duma guerra interna ao Verdadeiro Poder? Não uma guerra entre BRICS dum lado e Wall Street do outro: estamos a falar dum outro nível, superior. É o nível do topo: acima não há nada. Um Poder que tem um único plano: a supremacia, o controle total.

Isso pode fazer lembrar o NWO, a Nova Ordem Mundial. Mas seria um erro olhar naquela direcção. O NWO, tal como é apresentado na internet, é constituído por um grupo de poderosos que trabalham em conjunto para a implementação dum governo mundial. A ideia de Barnard é bem diferente: não há nenhum projecto NWO, se é que alguma vez existiu ou existirá, estamos numa fase na qual é só luta.

Num dos mails enviado, escrevi:

A ideia que transmites é a dum grupo de desgraçados (nós) que observamos nos céus a luta dos deuses (sem compreende-la).

É esta a nossa situação? Parece que sim.
É uma visão bem preocupante. Afinal, um NWO teria aos menos um objectivo de longo alcance, no qual os desgraçados teriam um mínimo de relevância (afinal o NWO serviria também para melhorar o controle sobre nós todos). Aqui não há nada disso, é bem pior: só luta pelo poder, nós nem existimos a não ser como massa útil para ser explorada e descartada se for preciso.

Ok pessoal, esqueçam por enquanto tudo o que o blog escreveu ao longo do anos. Eu não tenho nem a experiência e nem a inteligência dum Paolo Barnard, pelo que pego na resposta dele e atiro-a para os Leitores. O que acham? Como interpretam isso? O que são os Verdadeiros Poderes para vocês, tendo como base a resposta do jornalista?

Espero respostas e agradeço já pela participação.

Ipse dixit.

21 Replies to “O Verdadeiro Poder: 10 Reis de Barnard”

  1. Não vejo incongruência entre o que tu, alguns comentaristas do blog, eu e mais gentes minimamente lúcidas pensamos, e o que exterioriza o Paolo Barnard. Me parece que o que ocorre é que muitas vezes uma mente inteligente consegue expressar em palavras claras e objetivas aquilo que faz parte dos nossos pensamentos mas não chegou ao nível da possibilidade de expressarmos linguisticamente em toda a sua extensão.O dizível não é assim tão fácil como parece. É claro que nenhum de nós acredita que os podres poderosos estejam dispostos a partilhar o poder entre eles, que entre eles não existam guerras fraticidas, tais como ocorrem entre nós, a maior parte estúpidos peões, massa de manobra descartável.O que me parece digno de discussão é que Barnard aponta para uma "nova ordem de caos" em função das disputas dos "reis" nos seus jogos de interesses. A mim parece que tais disputas sempre houveram no âmbito dos "top" poderes. Logo, uma nova ordem seria mais caracterizada pela predominância da especulação financeira levada às últimas desastrosas consequências, e não pelas lutas intestinas entre os poderosos.

  2. Caro Max
    A chapa já está quente.
    Simples e curto, os verdadeiros poderes são as realezas. Todas. Agora vão implantando seu 4º reich, a nova ordem mundial "para inglês ver". As casas grandes reformatam as senzalas enquanto disputam seus espaços como nas justas. Um esporte real. O planeta é o cassino, fechando para balanço. Disputam na porrada, são antropófagos, adoram as sanguinárias eternas guerras santas que sempre lhes dão muito lucro.
    Quanto aos senzalados em faze de genocida limpeza radical (meros números em computadores); cito: "… nós nem existimos a não ser como massa útil para ser explorada e descartada se for preciso."
    Divertem-se enquanto nos escarnecem. Olhos de ver, nada além de um novo "up grade" no velho sistema. "Encontraram", (a coca-cola?), água em Marte…
    Mercadores de almas. TODAS AS UTOPIAS HUMANITÁRIAS SÃO CONCESSÕES TÁTICAS DENTRO DA MILENAR ESTRATÉGIA ESCRAVAGISTA. E "Eles", as milenares realezas, estão nos empurrando (os que restarem) para a genocida aterradora Guantánamo planetária. Conclusão: Redistribuição de domínios com redução e controle dos estoques excessivos.

    Sinto muito, sou grato.

  3. Interessante a cena: nós, aqui em baixo, fazendo um grande esforço de imaginação para supor quem é o Grande Poder… aquele que não vemos, que está acima dos grandes conglomerados financeiros, dos vastos complexos de comunicação de massa e entretenimento, das mega indústrias químicas, farmacêuticas, petrolíferas e militares… Como, Max, poderíamos supor isso? O único que sabemos é que são gente como nós, de carne e osso, só que de uma sordidez elevada à última potência, sem qualquer escrúpulo ou hesitação, que habita os cumes do Olimpo e sente por tudo e por todos um indisfarçável desprezo; essa gente não traz estrelas na testa, apenas deixa como rastro toda a miséria do mundo. Quem são? Uns poucos canalhas prestes a se devorarem, a verdadeira escória do mundo – mas mais do que isso não sabemos. São aqueles que brincam com governos, que destroem nações, riscam novos Estados no mapa em linhas retas e inconcebíveis geograficamente. Estão além das agências de segurança e espionagem? Além dos criadores de novas moedas? Além dos boicotes internacionais? Aliviaria a nossa consciência tratá-los por reptilianos ou qualquer outra quimera? Haveremos de saber de fato quem são, contados nos dedos, nomeados, com registro civil, endereço, árvore genealógica? Pois sim, suponhamos que por fim o consigamos. E depois? Chamá-los de A, B ou C muda alguma coisa? O que nos resta, perdoe a arrogância do determinismo, é organizar melhor a nossa vida aqui em baixo, fazendo escolhas e sofrendo as consequências de cada uma. Se há alguém acima de nós é porque permitimos que ele ocupasse esse lugar. As abelhas são pequenas, é certo, mas são muitas, e frequentemente fazem os agressores fugirem… Talvez devêssemos deixar de olhar para cima e começar a olhar mais para os lados; de repente, um desses que amanhã estará acima de nós (invisível e desconhecido) pode ser um dos vizinhos ou colegas da escola ou do trabalho, futuro esbirro, marionete; dos quais os mais bem sucedidos ou melhor providos de inteligência e oportunidade amanhã se associarão (como os 10 reis citados) e subirão um degrau rumo ao Olimpo; com guerras fratricidas ou não, os que sobreviverem se associarão novamente até formarem o topo do mundo, de onde sugarão nosso sangue e nossa alma. Mas como são de carne e osso, umdia também morrerão. Quem os substituirá? Um desses que estão ao nosso lado? O pequeno canalha da minha rua? Os filhos dos filhos dos mega ricos das ilhas paradisíacas? Os acionistas dos cassinos? Os deuses do submundo? A tropa interestelar? Uma praga incessante de vermes parasitas? O espírito do Mal? Essa gente tem que ser patrão de alguém, tem que se alimentar e receber cuidados médicos, contratar guarda-costas, usufruir dos bens inimagináveis que coleciona. Há que dormir. Há que abrir a porta do condomínio para um serviçal um dia. Cronos comia os filhos. Um dia não conseguiu mais.

  4. O que achei mais esquisito no texto foi o termo "10 Reis caídos". Foi intencional? O significado é literal ou metafórico? Experimentei pesquisar o termo no Google: um monte de citações bíblicas sobre apocalipse, Lúcifer, Satanás… Não me parece o estilo do Paolo Barnard e muito menos do Informação Incorrecta.

    1. Acho que Barnard inseriu intencionalmente a expressão "10 Reis" para confundir as águas. Portanto deve ser metafórico. O problema é que ao falar de Reis é possível divagar para muitas direcções. Por exemplo, podemos pensar à Maçonaria (que, de facto, tem um papel, embora acho não ser central).

      Como curiosidade, fui espreitar velhos textos de Barnard ("velhos" no sentido de "com poucos anos ou até meses") e encontrei o termo "elite", o mesmo utilizados aqui no blog. Agora, de qual elite falamos? O que posso dizer é que Barnard detesta teses conspiratórias tipo Illuminati, Bilderberg, NWO, etc.

      Depois há o adjectivo "caídos"… alguém que esteve no poder e perdeu-o? Podemos pensar em famílias aristocratas? Os Rothschild construíram a aristocracia deles com a usura, mas aqui caímos no âmbito da conspiração, a mesma da qual Barnard não quer ouvir falar.

      É complicado: tratamos aqui do Verdadeiro Poder, algo que nunca se mostra porque, se assim fizesse, começaria a desaparecer. Portanto, nada de nomes tão conhecidos e com ampla visibilidade mediática. Por isso insisto: Goldman Sachs, JP Morgan…são apenas instrumentos. O Verdadeiro Poder fica nos bastidores e protege-se.

      Não é simples. É importante? Sim e não. Sim porque acho um nosso direito saber que é que realmente manda no mundo. Não porque, de qualquer forma, conhecemos como opera e é contra estas formas de actuar que temos de lutar.

      Todavia há um senão. Até não saber "quem" não será conhecido com toda a certeza o "fim". E continuaremos a desperdiçar as nossas forças em mil divagações que já abundam na internet. O facto do Verdadeiro Poder esconder a identidade dele leva também à esta consequência.

      Abraçoooo!!!!!

  5. A propósito, e hipoteticamente, claro: sabem como os homens acabaram com os dinossauros (aqueles monstros enormes, pesando toneladas, com dentes pontiagudos e couraça de escamas fortes como o aço)? Comeram os ovos. Todos. Os que não comiam, quebravam.

  6. A história moderna está afogada em conceitos de conspiração. O mais popular deles é, provavelmente, um conceito de governança mundial. Evidentemente não há Governo, mas há 30-40 famílias que têm as mãos postas sobre os recursos do planetas.

    Ligação íntima entre guerras mundiais e processos financeiros.

    No establishment global financeiro de hoje há dois grandes blocos. O primeiro é o bloco britânico-EUA. Durante o século 19 e nos anos 1920s, o bloco estava caindo aos pedaços. Hoje porém os laços internos dentro do bloco voltaram a fortalecer-se.
    O segundo bloco inclui alemães, italianos do norte, o Vaticano. Não há governo mundial ‘secreto’ do qual os teóricos conspiracionistas tanto gostam de falar. Mas, sim há cerca de 30-40 famílias que controlam as alavancas dos processos econômicos mundiais.
    Há uns poucos anos, uma equipe de matemáticos suíços pesquisaram e descobriram que 40% da riqueza do mundo pertence a 147 empresas transnacionais. Cada uma delas tem seu próprio “núcleo”, de cerca de 45 empresas. O núcleo tem seu nucléolo: 15 empresas transnacionais.

    Essa estrutura continua a operar, embora com muitas contradições internas. As contradições são relacionadas principalmente à redistribuição da indústria da droga. Todos compreendem que se não houvesse tráfico de drogas, metade dos bancos que há no mundo fechariam.

    Especialistas dizem que essa área tem suas próprias tendências. O Reino Unido e os EUA financiam o fluxo de heroína; o Vaticano, a cocaína; a Alemanha financia as drogas sintéticas. As drogas hoje são um dos componentes mais importantes da economia global.

    A economia global está criminalizada em alto grau. Cerca de 30% do comércio de petróleo é ilegal, e no comércio de armas essa porcentagem é ainda mais alta, chega a 50%. A indústria da prostituição e da pornografia envolve 4,5% de toda a população do planeta. Esse mercado existe quase completamente nas sombras, “mercado negro”, como dizem.

    O mercado dos metais preciosos não é muito diferente. Nessa situação, qualquer estado que declare a própria e plena soberania, inevitavelmente se converterá em obstáculo para tornar a economia global ainda mais criminalizada. Henry Kissinger costumava dizer que globalização é só um novo modo de dizer ‘os EUA governam o mundo’, mas não é só isso: globalização implica também a criminalização da economia global. Nesse modelo absolutamente não há lugar para estado soberano.”

  7. Projecções na minha bola de cristal:
    A parnoico-conspiraciosta: A tal de Nova Ordem Mundial pode-se dividir em falsa N.O.M. da qual se tem uma ideia se bem que vaga e não passa de uma invenção da verdadeira N.O.M. que nem vai ter que se importar com a falsa, pois é uma criação deles pois se as coisas aquecem já se sabe quem vai ser culpabilizado a falsa N.O.M.

    Visão com óculos da bola de cristal e com o módulo conspirativo desligado.
    O próprio sistema leva ao caos por diversos factores a luta pode ser lá em cima, quem paga a factura indirectamente: nós.
    Só pode ser o caos e a razão é simples recursos seja do que for não são infinitos.
    Embora se note um controle mais apertado dos poderes na vida do cidadão comum (na verdade é algo fictício), não passa de mais um instrumento de controle, não existe forma de que funcione melhor que o medo. Até à próxima "false flag" ou para mudar muita coisa tipo 11/9, ou até para desviar as atenções de algo bem pior.
    ps:
    A bola foi comprada barata nos vizinhos chineses.
    -Opto pela ideia de Barnard a razão é simples, não existe uma linha "mestra" condutora vai se fazendo tudo dia a dia, pelo menos é a percepção se calhar reducionista que pussuo.

    Nuno

  8. A Nova Ordem mundial não existe nem pode existir como a conhecemos. Um grupo de poderosos a controlar o mundo não faz sentido porque, esta muito poder envolvido e portanto iria-se criar uma competição dentro do próprio grupo o que levaria ao seu fim em pouco tempo. Mais: para que continuar com guerras, crises, e todos os problemas se podiam facilmente confortar toda a população e assim governar sem problemas e sem preocupações?

    Claramente somos governados por vários puderes e só assim faz sentido. Existe uma competição gananciosa internacional que esta a cometer crimes no mundo, tudo em nome do poder. Somos governados por cegos gananciosos psicopatas. Doença comum a todas as pessoas deste planeta quando o dinheiro começa a aumentar na conta bancaria e consequentemente o poder. A partir dai só se quer mais, e mais, e mais…………..

    Se queremos mudar, temos que mudar a maneira como dinheiro é distribuído ou , de forma impossível, acabar com ele sem acabar connosco de seguida.

  9. Como sempre, comentários sempre tendendo para o lado conspiracionista e esotérico. Venho apenas deixar um link para um site de um holandês que dedicou nada menos do que 10 anos da sua vida para estudar como o mundo funciona em seus por menores. Não venho fazer propaganda de interesses particulares, só estou apontando para um site que vei a ser muito útil para mim, abriu meus olhos para coisa que são enterradas no mar de informações que hoje é a internet. O resumo da ideia do site é simples: No ocidente atual, existe 3 estabelecimentos que brigam pela supremacia do mundo ocidental, se não mundial. O liberal, o conservador e o zionista. O autor está por incluir num futuro artigo, como funciona as elites da Rússia, e como eles se organizam. Extramente interessante os artigos de Joël van der Reijden. Recomendo a todos com interesse em saber como o mundo funciona.

    Para os europeus do ii, artigos sobre o Le cercle são fundamentais para entender a União Europeia. Para o resto os artigos sobre Os peregrinos é fundamental para compreender como funciona os EUA e de certo modo o mundo ocidental-capitalista.

    Segue o link:

    http://www.isgp.nl/

    1. Olá Paulo!

      Digo a verdade, quando abri o link assustei-me: parecia-me uma coisa um pouco….farloca. Depois li com mais atenção. Ok, o site apresenta-se um pouco mal (tá bom, não é que Informação Incorrecta brilhe neste aspecto…), mas alguns conteúdo são bem interessantes.

      Já pus o link entre os favoritos e com certeza vou desfruta-lo para obter não pouco material. Digo já que não concordo com todas as afirmações, mas com uma boa parte delas sim. É obra! lololololol

      Sem dúvida, muito do que aparece vai ser traduzido um bom português….ou melhor: no meu português! Muito obrigado pelo link, Paulo, afinal mereceu e não pouco!

      Abraçoooooooo!!!!

  10. A N.O.M é muita antiga e remonta do século XVI. Mas ela é lenta e gradual. Conhecer a evolução histórica que envolve a criação do exército militar/clerical do Vaticano, conhecido por Jesuítas, os propósitos principais da contra reforma, do movimento iluminista, todos alinhados com um interesse maior: o trânsito comercial/industrial capitalista entre colônias mundo afora e o continente europeu em favor de poucos, regido por segmentos da alta burguesia em ascensão e de parte da nobreza em decadência. Extinguiram o regime feudal, ora mantendo a posse de territórios desses nobres, ora vendendo territórios imensos confiscados da igreja católica na Inglaterra e França para burgueses ricos. Os servos transformaram-se em escravos muito mal assalariados. O fosso entre ricos e pobres jamais foi reduzido. Quanto a conspiração, é a essência da dominância, e justamente seu caráter oculto é determinante para a grandeza do poder. A história é rica em mostrar o quanto sociedades/organizações/entidades/movimentos, se desenvolveram de forma oculta do grande público. Penso que é preciso identificar os segmentos que não constam do jornalismo padrão, e de seus editoriais. A própria literatura privilegia abordagens isoladas, sem um fio condutor que, de alguma forma, aproxime acontecimentos históricos, que aparentemente não se interligam. Mesmo seguindo o princípio de que o poder maior é o econômico, a riqueza mudou de foco ao longo do tempo, e são nessas mudanças que ocorrem algumas dificuldades em equacionar o poder. Ajustes são feitos entre os segmentos envolvidos, visando invariavelmente um único alvo. A grande maioria da população mundial. Essas elites não visam o entredevoramento mas criar riqueza do nada ou explorar a riqueza dessa maioria. A questão chave não é somente nomear tais elites mas entender o quanto os próprios escravos são utilizados em suas ações globais. "O escravo moderno é o escravo mais cego de toda a história, pois é seduzido, como nunca, por seus dominantes".

  11. Los reinos de Daniel

    La cabeza de Oro, Babilonia è Nabucodonosor 600AC

    El pecho y brazos de Plata, Medo-Persa è Ciro el Grande 539AC, Darío su Hijo.

    Cintura y muslos de Bronce, Grecia è Alejandro Magno 331AC, Antioco Epífanes

    Piernas de Hierro, Roma è El Cesar 165AC – 476DC

    Pies de Hierro mezclado con Barro, gobiernos bajo el Catolicismo Romano è 10 reinos o 10 reyes.

    Cuando Roma se dividió en el imperio oriental y el occidental, por causa de las invasiones bárbaras. Se convirtió en "un reino dividido" de acuerdo a la profecía. De esta división surgieron las 10 tribus bárbaras del norte que son de las que vienen las naciones de nuestro mundo moderno.

    1 -Anglosajones = Inglaterra.

    2 -Alamanes=Alemanes.
    3-Francos = Francia.
    4 -Lombardos = Italia. (Hungria, Rusia oxidental)
    5 -Visigodos = España. (Portugal, Inglaterra)
    6 -Suevos=Portugal. (España)
    7 -Burgundios=Suiza.
    8 -Hérulos = desaparecieron en el 493DC. (Ukrania)
    9 -Vándalos= Desaparecieron en el 534DC. (Norte de Africa) (Algeria, Tunisia y Libya)
    10 -Ostrogodos= Desaparecieron s en el 555DC. (Rumania, Austria) (Teodorico el grande)

    http://www.su-iglesia.com/productos/profecias/pages/5reinos.htm

  12. Max,
    Por favor,estou lendo este artigo hoje (11/10/2015) e fiquei muito curioso sobre qual outro organismo supranacional não podes falar para não "ficar mordido pelos brasileiros". Se perdi algo de sutil no ar, por favor esclareça-me!!

    Grande abraço, e continue sempre com o ótimo trabalho que fazes!!

    1. Olá Anónimo!

      Bom, o nível supranacional está a mexer-se, de forma lenta mas constante.
      Entre os "novos" organismos, um se propõe como algo que quer quebrar o monopólio dos EUA e ocidental no geral. Falamos, como é evidente, dos BRICS.

      Acho fantástico como a internet conspiracionista veja tramas obscuras em todos os recantos, mas quando o assunto for "BRICS" a conspiração desvanece para deixar o lugar a um misto de orgulho, admiração e sede de vingança. O acrónimo BRICS goza duma especial imunidade e a só ideia de pô-lo em discussão significa estar do lado do Mal.

      Isso é ainda mais esquisito se tivermos em conta que os BRICS utilizam exactamente os mesmos instrumentos utilizados pelos EUA & companhia, com apenas uma única excepção: as intervenções armadas. Não é um simples pormenor, como é evidente, todavia é o único dos meios a não ser utilizado (até agora e se excluirmos algumas sortidas da Rússia).

      É possível encontrar Brasileiros de Esquerda que se babam perante o acrónimo BRICS e isso é outra vez fantástico: os BRICS são Países puramente e exclusivamente capitalistas. O maior entre eles, a China, não tem grande problemas em explorar os seus próprios cidadãos duma forma que no Ocidente seria considerada fora de lei; atropela qualquer princípio ambientalista; ocupa terras africanas para as suas próprias necessidades, sem cuidar de quem já lá vivia.

      Tudo isso é encarado de forma natural pelos apoiantes dos BRICS, em nome da "multipolaridade", sem não conseguir entender que BRICS e Ocidente são os dois lados da mesma moeda. Esquisito, pois percebe-lo nem seria tão complicado: seria suficiente apenas internet e um pouco de boa vontade para descobrir quais são as empresas presentes na Bolsa de Shangai (por exemplo) ou quantas e quais empresas ocidentais colaboram com o governo de Pequim.

      Com um pouco de boa vontade seria também possível aprofundar as ligações entre Índia e israel, tanto para continuar com os exemplos, e descobrir coisas divertidas.

      Quantos fazem isso? Opinião pessoal: praticamente ninguém (a não ser os poucos idiotas como eu), pois a tal imunidade funciona com uma precisão espantosa. Até é reforçada pela enorme quantidade de idiotices que circulam na internet: os Illuminati, os Rothschild, os Rockefeller, o NWO… todas cosias ocidentais, é explicado. Pelo que é evidente como os BRICS têm que ser imunes.

      Uma pessoa maliciosa até poderia ver nisso o engano perfeito em vista da construção duma Nova Ordem Mundial (não a NWO da internet, fala-se aqui de algo muito mais complexo, algo que não encontra espaço nas páginas conspiracionistas), mas nós não somos maliciosos, justo?

      Depois, como dizem em Napoli, "Ogni scarrafone è bell 'a mamma soja", cada barata é bonita aos olhos da mãe dela. Pelo que: viva os BRICS, para um mundo melhor, mais livre e multipolar!

      Abraçooooo!!!!

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