Não tenho nada contra os imigrados.
Já trabalhei com vários deles e posso só dizer bem.
Duma certa forma, eu também sou imigrado.
Mas o que se passa pouco ou nada tem a ver com a verdadeira imigração: é algo maior.
Libération, diário francês de propriedade da família Rothschild: “Legalizar a imigração”.
Esta é a solução proposta após a tragédia das 700 ou mais vítimas do naufrágio no Mediterrâneo.
Coincidência interessante: também o New York Times dobra-se perante o destino dos pobres imigrantes mortos. Derrama uma lágrima e depois pergunta: de quem é a culpa? Simples:
Os políticos europeus apontam o dedo contra os traficantes e colocam ênfase numa solução militar; mas o que empurra os imigrantes para os braços dos criminosos são precisamente as políticas da União Europeia, onde a imigração não é vista como uma necessidade humana mas como uma questão criminal, reprimida ao longo de 30 anos […] eles estão a construir a fortaleza europeia.
E conclui:
Desmantelar a fortaleza europeia, abrir estradas legais para a imigração
O Washington Post, no mesmo dia, apoia a mesma tese: estamos diante dum êxodo global, estas são pessoas que fogem da guerra, da miséria e da desestabilização. Portanto: venham, entrem sem problemas nesta Europa má e insensível, sintam-se em casa.
Portanto, temos um culpado: a Europa. Se centenas de milhares de pessoas abandonam as casas deles, e culpa é da Europa. Tão simples: como não ter pensado nisso?
Gastar umas palavritas sobre quem nas últimas décadas tornou a África uma terra da qual fugir?
Falar das empresas que fornecem armas? Das multinacionais que ocupam as terras cultiváveis? Das “ajudas” que não ajudam? Do radicalismo islâmico financiado pelos aliados do EUA? Não, demasiado complicado. A culpa é dos criminosos que transportam os imigrantes. Aliás, olhando com mais atenção podemos ver como a única culpada seja a Europa, com a sua “fortaleza”.
Fortaleza…isso dava para rir se não fosse tão triste…
É aqui que querem chegar com este velório sobre os pobres mortos, 700, 800, talvez 900 afogados: desmantelar o que eles chamam de “fortaleza europeia”, tornar o Velho Continente um campo aberto, acabar com as pequenas (porque pequenas são) resistências para o grande negócio americano.
Abrir o campo à inundação da imigração faz parte do plano de globalização, o governo dos banqueiros e burocratas. É inútil repetir as razões, já são bem conhecidas: erradicar as identidades e as culturas, homogeneizar a humanidade e reduzir tudo ao Consumidor Padrão, satisfeito pela Multinacional Padrão.
Estes são dias de “apelos urgentes à comunidade internacional” por parte do Papa Bergoglio, do seu convite para recebê-los, todos, motivado pelo facto de que “procuram felicidade”. As lágrimas dos eurodeputados, inclusive daqueles que ganham milhares de Euros por mês: “A morte de centenas de refugiados manifesta o total fracasso das iniciativas tomadas até agora pela comunidade internacional no que diz respeito às consequências da guerra, a perseguição, a fome que afligem grande parte da África e do Oriente Médio”. O vazio, este é o pensamento vazio. E os convites para que as oposições não levantem a cabeça: “Espero que a sensibilidade aos direitos humanos prevaleça sobre a indiferença que muitas vezes fica à beira do cinismo”. Pelo que: calados, estamos perante um dogma, não dá para discutir livremente, as lágrimas não deixam.
Laura Boldrini, presidente da Câmara italiana, entrevistada pela televisão: “Uma vida que salvamos no Mare Nostrum custa apenas 600 Euros”. Como se tivesse sido ela a pagar. E nem falta a apresentadora Alba Parietti, com os seios de silicone (“7.000 Euros cada me custaram, mas são as ferramentas do negócio”), que chora.
Quando vejo o Papa ao lado duma show girl siliconata, enquanto tentam provocar em nós a mesma compaixão e aceitação para aqueles que procuram a felicidade aqui, connosco, sem citar as causas dos problemas, então descubro-me mau.
Onde estão os 700 ou 800 mortos? Quero vê-los. Porque ninguém os viu. “Estavam trancados no
porão”. Então façam o favor de abrir o porão e mostrar todo o horror. Alguma vez os media recusam publicar fotografias horrorosas? O que é toda esta “humanidade” agora, de repente?
Ah, pois, temos o testemunho dos 27 sobreviventes, incluindo um bom número que são os traficantes, reincidentes, aqueles que vão e vêm da Líbia para trazer a carne humana, com tanto de autorização de residência (uhi, a “fortaleza europeia”!), hóspedes também por alguns dias do centro de acolhimento gerido pela Máfia (esta é Sicília, meus senhores, não o Luxemburgo), Máfia local ou política, tanto faz, são elas que gerem os 30 Euros por dia (dinheiro dos contribuintes, porque a “fortaleza” europeia paga e bem), comida gratuita, cigarros gratuitos e recargas telefónicas gratuitas para ligar casa.
Os traficantes ficaram presos, mas podemos estar descansados: três dias e um juiz de alma piedosa irá colocá-los em liberdade (“vigiada”, claro) e poderão voltar no business. As impressões digitais? Esqueçam, queimam as pontas dos dedos, é o que fazem todos os reincidentes.
Nem um jornal que tente entender por qual razão estes mártires são quase todos da África negra, mesmo do Gana, onde 3-4.000 Euros são uma fortuna. Donde vem este dinheiro, utilizado por centenas de milhares de imigrantes? Ninguém tenta entender porque eles parecem todos tão jovens e bem alimentados. Eu sei que é esquisito, mas procurem na internet, vejam as imagens.
O que os media dizem é que “não podem voltar para casa, porque, caso contrário, toda a família que pagou para eles fazerem fortuna na Europa, gozaria com os “retornados, ia isolá-los, seria o vácuo, praticamente voltariam para morrer porque na África sem o apoio da família morre-se. Esta é a bela sociedade negra, cheia de calor humano e valores? Mas que história é esta? Quem escreve, quem inventa estas coisas? Nenhum jornal deu-se o trabalho de fazer uma pesquisa sobre os Países de origem, os ambientes nos quais cresceram, as ilusões que engoliram olhando para as nossas televisões. Quem explora estas pessoas nos Países de origem? Quem financia as empresas estrangeiras que nem pagam para sobreviver? Quem corrompe os governos locais? Silêncio.
Eu lembro de quando começou a imigração da África. Princípio da década de ’80, eram jovens do Marrocos, Tunísia, Argélia. Chegavam em Italia, eram simpáticos, esforçavam-se para aprender a língua. Eram tratados bem, com carinho, porque a Italia sempre foi um País de emigração, nunca a porta foi fechada. Começavam com trabalhos humildes e irregulares, depois conseguiam um posto fixo, trabalhavam e bem, amontoavam uns dinheirinhos e, passados alguns anos, voltavam para casa. Nunca houve problemas com eles, nunca. E não falo porque “ouvi”, falo porque “vi”, porque falei com muitos deles.
Simplesmente, os imigrantes não eram considerados um “perigo”. E não eram, nem aqueles que decidiam não voltar para as terras deles. Hoje em Italia há ainda estes imigrantes da “primeira geração”, alguns abriram empresas e são bem sucedidos, outros entraram no mundo da política (uma até foi ministra): umas vidas normais, uma emigração “normal”. Triste, porque deixar a nossa terra é sempre triste, mas nos moldes da normalidade.
Depois algo mudou. O quê? É disso que os medias deveriam falar. Porque a situação na África piorou? Porque o fosso entre o nosso mundo e o deles ampliou-se?
Antes, quando a imigração era mais simples, chegavam poucas milhares de norte-africanos por ano. Agora, que tudo parece ser mais difícil (a “fortaleza”!), chegam centenas de milhares da África subsariana. Porquê?
A culpa não é dos imigrantes, isso é óbvio, e nunca foi.
Mas de alguém é.
Quem?
Hoje os nosso parasitas (políticos, jornalistas, etc.) intimam: não sejam racistas!
Racista?!? Eles, os mantidos, os jornalistas subsidiados, as show-girls que gastam milhares de Euros para encher os seios, sobem para o púlpito e dão lições de moral: não sejam egoístas.
Os oligarcas que depredam as empresas, que taxam tudo e mais alguma coisa em nome duma austeridade sem fim quanto prejudicial, explicam: temos que ser bons, pensar nos outros.
Esta é a mesma oligarquia que apresentou o Euro como o paraíso;
que
assinou o Tratado de Lisboa, em base ao qual temos de eliminar qualquer
interesse nacional;
são os mesmos que empobreceram até a morte os
Gregos;
são aqueles que afogaram-nos na globalização, colocando os
nossos trabalhadores em concorrência com chineses e paquistaneses;
são
aqueles que seguem como cães fieis a política homicida dos Estados
Unidos, que arrisca arrastar todos para uma guerra contra a Rússia;
são
aqueles que apoiam o regime fascista de Kiev;
são aqueles que assinaram
as sanções contra Moscovo, que arruínam mais a nossa economia do que a
dos russos;
são os mesmos que apoiaram a intervenção da NATO na Líbia,
um País soberano e em paz;
são aqueles que não querem nenhuma
responsabilidade pela miséria da África;
aqueles para os quais a
desigualdade do Capitalismo tem o nome bonito de “concorrência”;
são os
mesmos que enviaram tropas no Afeganistão para que Washington pudesse
voltar a controlar os campos de ópio.
Eles estão no púlpito e falam de “bondade”.Eu não lhe reconheço nenhuma autoridade moral para dar lições. Rogam a solidariedade e a generosidade, mas são as mesmas pessoas que não cortam um cêntimo nos ordenados deles. Vivem em Italia, na Europa, na América. São a oligarquia, sanguessugas sem vergonha. Nós já estamos a dar. Aceitamos salários deduzidos para ter a sorte suficiente de encontrar um emprego. Aceitamos as ordens de Bruxelas, que depois são as ordens da Alemanha, que depois são as ordens de Wall Street, que depois são as ordens de… pois, de quem?
Agora choram, ficam comovidos. A nova ordem é “legalizar”. Compaixão, ternura: mas alguém pode seriamente acreditar nisso? E quem protestar? Deve ser, aliás é de certeza um racista, um fascista, um cínico, provavelmente um homofóbico, um insensível, um desumano. Uma besta.
Eles, que aplicam políticas erradas (“erradas” só para ser bom…), odiosas, satânicas e estúpidas, que exacerbam todos os problemas que pretendem resolver. E que teimosamente continuam, porque tanto não são eles que pagam e sofrem.
Noutro dia uma reportagem, uma pequena aldeia dos Alpes onde agora têm que acolher vinte imigrantes. Que não trabalham, deverão ser mantidos. O presidente da freguesia é contrário. Horror, racista dum homem! É uma aldeia de velhos, com menos de 200 almas. Não importa: racista, egoísta, fascista.
“Eles procuram a felicidade” diz o Papa; e nós, não desejamos compartilhar a alegria que dá a União Europeia, o Euro, o Capitalismo em fase terminal?
Ipse dixit.
Li o texto com mesma indignação com que o Max o escreveu, pior e que no posso fazer nada ou muito pouco para mudar isso. Por vezes penso, "Para que me serve saber verdade". So me da dores de barriga…..
Outra coisa, o que raio é a famosa "Comunidade Internacional"?
Washington ?
Pois, o que é a "Comunidade Internacional"?
Teoricamente deveria ser o conjunto de Países, de todos os Países. Algo como a ONU. Mas sabemos que assim não é. A Comunidade é basicamente a voz dos Países que "contam", a partir dos Países ocidentais. A maior parte dos quais não têm voz própria mas limitam-se a repetir quanto afirmado por outros.
E quem são estes "outros"? Bom, no citado caso da invasão da Líbia, por exemplo, a voz dos outros era a voz de Washington. No caso do Afeganistão também. No caso do Iraque também. Pelo que, a Comunidade Internacional fala com apenas uma voz, com sotaque americano.
Para que serve conhecer a verdade? Esta é uma boa pergunta.
Não sei dar uma resposta definitiva. A única coisa que posso dizer é: prefiro ter consciência de ser um escravo em vez de passar toda a vida a pensar de ser livre e de contar algo.
Não é uma grande satisfação, pois não? Verdade. Mas, aos menos, podemos tentar entender o que se passa. Acho ser já algo, também porque a alternativa é a ignorância.
Abraçoooo!!!!!
Precisamos retroceder mais Max! Vais rotular Washington como sendo a origem das mazelas? Errado! Washington é a voz de Wall Strett, que é a voz da City Londrina, que por sua vez é a voz de elites anglos-saxônicas alinhadas com o movimento sionista internacional, usurpador tanto do judaísmo como do cristianismo, e que se oculta nos mercados econômicos/financeiros e na própria diplomacia política nacionais para exercer ampla e total dominação sobre o funcionamento civilizatório.
Resumindo, a "Comunidade Internacional", é um termo usado para mostrar cooperação e união entre países quando na realidade nada disso acontece. Realmente é mais "engraçado" ouvir "Comunidade Internacional" do que "Washington".
Exacto, não é grande satisfação, principalmente porque depois nos sentimos impotentes para fazer algo mas, sempre é melhor saber do que ser ignorante.
Mas aqui surge outro problema, será que a verdade que tomamos como "verdade" é a verdadeira verdade?
Por vezes sinto que aceito (aceitamos) como verdade apenas porque essa "verdade" contraria a verdade de pessoas, governos, instituições que não gostamos ou que sabemos que são "maus", portanto tudo de bom que seja dito sobre estes "maus" só pode ser mentira. Depois há a informação. Vivemos num tempo em que a informação é tanta e tão rápida que se forma uma mixórdia de informação de prós e contras, que quase se torna impossível separar a verdade da mentira, acabamos por ficar confusos, nem sequer sabemos que verdade procuramos.
Outra boa pergunta, par a qual haverá um post em breve.
Neste mesmo canal, não percam!
Abraçooo!!!
A alta finança (capital global) pretende 'cozinhar' as condições que são do seu interesse:
– privatização de bens estratégicos: combustíveis… electricidade… água…
– caos financeiro…
– implosão de identidades autóctones…
– implosão das soberanias…
– forças militares e militarizadas mercenárias…
resumindo: criar as condições para uma Nova Ordem a seguir ao caos – uma Ordem Mercenária…
Nota: anda por aí muito político/(marioneta) cujo trabalhinho é 'cozinhar' estas condições.
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Existem 'globalization-lovers' (que fiquem na sua… desde que respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa), e existem 'globalization-lovers' nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
Nota: nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,… mas sim… a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros!
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-> Uma NAÇÃO é uma comunidade duma mesma matriz racial onde existe partilha laços de sangue, com um património etno-cultural comum.
-> Uma PÁTRIA é a realização de uma Nação num espaço.
-> Separatismo-50-50.
Caro Max e amigos.
Essa é a verdadeira face da eufemística comunidade internacional. Essa é a nova ordem mundial, a apocalíptica, implantando solerte/mente o seu definitivo 4º reich nazi sionista na manutenção para mais mil anos de suas casas grandes e senzalas. O "transcendente" acelera de vez. Escancarado. Na marra. Milenar. Não creem nisso? É genocídio mesmo. A emboscada humanidade já está fechada na arapuca. Caiu na esparrela. É a duríssima verdade. Não existe nenhum "profeta do caos". A Guantánamo planetária só não está vendo agora quem não quer. E quem não pode.
Sinto muito, sou grato.
Comunidade internacional = entenda-se por uma opinião/conselho/advertência emitida por quem manda, que passa nos midia(já controlados o que baste) como uma verdade de muitos, o que na maioria das vezes será os interesses de alguns, para alterar ou tentar alterar a forma ou formatar a cabecinha das pessoas.
Nuno
Eu também prefiro saber que sou um escravo, do que viver na santa ignorância. Acho que não devo é ficar obcecado com isto e tentar viver a minha vida o melhor possível. Porque mudar o mundo é bem mais difícil do que ser nós mesmos, independentemente de toda a trampa que nos rodeia. Cada um, por si, tem que perceber, a ilusão em que vive, e todas as mentiras, manipulações a que estamos sujeitos. E depois disso, tentar, de algum modo, trazer um pouco de luz a este mundo sombrio. E é isso que este blog faz. Os meus parabéns.
Olá Max meti aqui 3 posts não vejo nada?
Abraço
Nuno
Logo logo estaremos assistindo o "espetáculo" propiciado pelo establishment, através de suas organizações ditas "defensoras" dos direitos humanos e difundido largamente pelos media mass.
Unesco e outras tantas, todas controladas pelas mesmas oligarquias conquistadoras do mundo…
Caro Max. Consultei teus posts sobre religião e percebi que ainda não abordastes um assunto quase não explorado. A atuação histórica da Ordem dos jesuítas e seus alinhamentos de poder com outras vertentes igualmente camufladas pelo historicismo oficial. Depois de muito pesquisar, percebi uma quase inacreditável simbiose entre jesuítas, judeus e protestantes, a partir do século XVI, que teve como principal e decisiva conseqüência a subjugação do poder religioso em favorecimento ao poder econômico. Está dada a sugestão.
que eles deem o exemplo primeiro, legalizando a imigração na fronteira com o México
Outra sugestão para o nobre blogueiro. Relação entre rendição política, desenvolvimento econômico pós segunda guerra mundial e instalação de bases militares aliadas. Alemanha e Japão são dois ótimos exemplos.
Olá
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(1) Nomes completos:
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(3) A duração do empréstimo:
(4) Número de telefone:
(5) País:
(6) Estado / Província:
NOTA: Todas as respostas devem ser enviadas para kaminskyhome@blumail.org para processamento rápido.
Obrigado
Sr. Lenny Kaminsky.