Insólito: Crop-Circles

(dado que Leonardo está a ver um novo episódio de Battlestar Galactica, sou eu que vou tratar do assunto crop-circles, lamento)

Crop-circles: o que é isso?
Como sempre, em caso de dúvidas: Wikipedia!

Reporto um trecho um pouco mais extenso do que o habitual porque contém pormenores interessantes:

Círculos nas plantações (crop-circles em inglês) ou círculos ingleses, são termos usados para se referir aos conjuntos de figuras geométricas desenhadas amassando caules de trigo, cevada, centeio, milho ou canola. […]

O fenómeno já foi observado em vários países em todo o mundo, começando pela Inglaterra na década de 1970. Desde então foram sugeridas várias explicações que envolvem desde acontecimentos naturais a visitas de extra-terrestres.[…]

Doug Bower, Dave Chorley e John Lundberg saíram do anonimato e se tornaram conhecidos mundialmente por anunciar que eram os autores dos primeiros círculos conhecidos. […]

O que dificulta a diferenciação de círculos feitos com tal objetivo, e um círculo verídico (teoricamente, não feito pelo homem) [o que raio significa esta frase? nda]. Porém, há alguns fatores que determinam se um círculo é ou não artístico :

  • Normalidade na irrigação da plantação.
  • A ausência de qualquer vestígio de ação humana, marcas de pneus, combustível, ou ferramentas cortantes.
  • As plantas onde estão o círculo sofrem muitas vezes mutações a nível celular (seus caules apresentam nós não condizentes com o crescimento normal);
  • O perfil magnético registrado por um magnetômetro imita a forma real do círculo;
  • São encontrados pequenos rastros de materiais magnético impregnados nas plantas;
  • Alguns círculos nas plantações em especial apresentam isótopos não-naturais, que são sintetizáveis apenas em laboratório. Tais como telúrio, vanádio, bismuto, európio, e itérbio

A definição está correcta: de facto estamos perante círculos que aparecem nas plantações.
Também a datação está correcta: o início poder identificado na década dos anos ’70.

O Diabo de Hartford e o vento
O Mowing-Devil

A tal propósito, para demonstrar uma maior antiguidade do fenómeno, os apoiantes dos crop-circles trazem como exemplo uma imagem de 1678 (imagem ao lado) o Mowing-Devil, o (Demónio Colhedor) de Hartford-shire. Na verdade, a lenda fala duma colheita efectuada com uma precisão que nenhum ser humano poderia ter alcançado:

[…] but next morning appear’d so
neatly mow’d by the devil, or some infernal spirit, that no mortal man
was able to do the like.

Que significa: “[…] mas na manhã seguinte apareceu tão bem cortado pelo diabo, ou algum espírito infernal, que nenhum homem mortal teria sido capaz de fazer o mesmo”.

Nada de círculos ou outros desenhos aqui, contrariamente ao que é possível encontrar em algumas páginas. Swirled News, por exemplo, é um site dedicado aos crop-circles e introduz na lenda do Mowing-Devil a seguinte frase: he cut them in round circles (“Ele [o Diabo, ndt] cortou em círculos redondos), o que não consta no original de 1678.

Ao longo do passado, os relatos daqueles que hoje seria possível definir como crop-circles são raros; o que é esquisito se pensarmos que antigamente o trabalho no campo era a principal actividade dos homens.

Nem é possível justificar esta falta com a ideia de que os crop-circles apenas são visíveis do céu: o agricultor bem sabe quando e onde realizou a colheita e, mesmo que não fosse capaz de observar o desenho na sua totalidade, com certeza ficaria surpreendido pelo facto de algumas zonas do campo terem sido trabalhadas de forma “estranha”.

O limitado número de alegados crop-circles na antiguidade faz pensar que a explicação mais lógica sejam fenómenos atmosféricos extremamente raros: admitindo que isso seja possível e, em qualquer caso, só perante crop-circles de forma elementar. Doutro lado, faltam testemunhos de figuras geométricas complexas até o século XX.

Mas este foi o passado: o crop-circles modernos não podem de todo ser obras dos ventos.

Os reformados e o agente

Em 1991, dois reformados ingleses, Doug Bower e Dave Chorley, afirmaram serem os autores dos crop-circles desde 1978, numa manobra para obter a atenção dos mass media.

Por incrível que pareça, esta explicação é ainda considerada válida por muitos, apesar da difusão dos crop-circles no mundo: é impossível que dois reformados sejam os autores das milhares de desenhos que aparecem nos campos do planeta todo.

E nem a ajuda de John Lundberg e dos colaboradores destes (um grupo de 5-6 elementos que, de facto, realizou vários crop-circles no Reino Unido) seria suficiente.

Vice-versa, seria interessante perceber por qual razão o MI5 pagou (alegadamente) o grupo de Lundlberg para realizar os crop-circles e vídeo-documentos que explicavam o fenómeno de forma “humana”.

Humanos ou…?

Uma corda, uma tábua…

Portanto, eis a dúvida: uma vez admitido que parte dos crop-circles são realizados por seres humanos (e acerca disso não há dúvidas: algumas empresas até utilizaram os “desenhos nos campos” como forma de promoção), o que dizer acerca dos restantes?

Para responder a coisa melhor é analisar os desenhos deixados nos campos: os feitos com instrumentos rudimentares (uma corda e uma tábua de madeira dão para criar bons crop-circles) apresentam as espigas de milho partidas (se o campo for semeado com milho, óbvio).

Os mais interessantes são os crop-circles nos quais as espigas não são partidas mas dobradas. E aqui surgem os problemas. Porque com o tempo foram efectuadas análises ao terreno no interior dos crop-circles (incluindo as espigas) e contra-análises: as primeiras revelam dados anormais (como a radioactividade elevada), as segundas revelam dados normais.

Muitas vezes, por cada análise que demonstra a descoberta de anomalias, existe a contra-análise que demonstra o exacto contrário. neste aspecto, as afirmações de Wikipedia acerca de “alguns fatores que determinam se um círculo é ou não artístico” não reflectem a verdade. Se assim fosse, seria muito simples estabelecer quais os crop-circles “autênticos” e muita tinta seria poupada. 

Pelo contrário: a confusão aumenta porque, de facto, até hoje não foi individuado um elemento que possa distinguir com certeza absoluta os desenhos claramente frutos do homem e aqueles de suposta origem ignota.

Há crop-circles que apresentam micro-esperas de sílica, outros de ferrite, outros moscas mortas (!), outros ainda evidências de microondas, etc., mas não existe um padrão e isso complica muito as coisas.

A mensagem de Arecibo

Exemplo: um dos crop-circles mais conhecidos (e considerado “autêntico) é aquele que representa a réplica da mensagem que o radiotelescópio de Arecibo enviou para o espaço em 1974. Mas este é também um dos crop-circles que não apresentam nenhum tipo de anomalia.

Os estudos mais difundidos na comunidade dos apoiantes dos crop-circles são aqueles de W. C. Levengood e E. H. Haselhoff, os quais quiseram demonstrar um acurva de crescimento acelerada das plantas recolhidas no interior dos crop-circles. Todavia, o estudo foi desmentido, tanto nos resultados quanto na metodologia aplicada.

Síntese: não existe a prova que os crop-circles sejam de origem não humana.

Teorias

Seria errado associar os crop-circles ao fenómeno Ufológico, porque na verdade são várias as explicações propostas e cada uma tem os seus apoiantes.
Eis uma breve panorâmica:

Homem

Provavelmente feito pelo Homem

É a explicação mais óbvia. Segundo esta hipótese, estamos perante um exemplo de land art, um movimento em que o ambiente e a arte estão indissoluvelmente ligados. Pelo menos um bom número de crop-circles têm esta origem (em alguns casos por admissão directa dos autores).

Outra possível explicação de crop-circles humanos incluem a burla, a publicidade, o desejo de notoriedade. Em 2004, as autoridades holandesas prenderam um grupo de pessoas que criava crop-circle.

Finalmente, não pode ser afastada a hipótese de que os crop-circles (ou, pelo menos, alguns deles) sejam uma criação concebida para desviar a atenção ou para desacreditar o ambiente do paranormal. 

Clima

Alguns cientistas sugerem que os crop-circles possam ser obra de fenómenos naturais, tais como os ventos, relâmpagos, vórtices de plasma. Todavia, esta explicação seria plausível num número reduzido de casos.

Ponto fraco desta teoria: ninguém alguma vez observou um relâmpago ou um vórtice de plasma “desenhar” num campo.

Sempre no âmbito do clima, mais interessante parece a hipótese de crop-circles criados por determinadas frequências sonoras. Todavia, este fenómeno (com criação de figuras geométricas complexas, parecidas aos mandalas) até hoje foi observado em dimensões e energias reduzidas, nunca numa escala tão ampla como um campo de trigo. 

Actividade animal

Em 2009, o procurador-geral do Estado da ilha de Tasmânia afirmou que alguns wallabies (um canguru de dimensões reduzidas) tinham sido encontrados num campo de papoulas enquanto  criavam um “crop circle” correndo em círculo: isso foi devido à acção dos opiáceos contidos nas papoulas.

Todavia, este é o único caso registado no mundo de crop-circles “animalescos”.

Satélites

Segundo esta teoria, um (ou mais) satélite artificial de produção humana utiliza uma emissão energética (microondas ou Maser) para criaras figuras. Segundo os apoiantes desta teoria, o satélite foi construído ao abrigo do programa Star Wars do Pentágono. Não está bem clara a finalidade disso. 

Paranormal

Nesta área as explicações são as mais variadas: alienígenas, Gaia, Deus, a força mental da Humanidade, vibrações cósmicas, habitantes da Terra Oca, etc.
Todas sofrem do mesmo problema dos relâmpagos e dos vórtices de plasma: ninguém alguma vez observou alienígenas (ou Deus) desenhar crop-circles.

…e, para acabar:
Auto-retrato

Não vou negar que sempre tive uma certa relutância em tratar do assunto crop-circles que, para mim, nada tem a ver com o fenómeno Ufo.

Fotos bonitas (em alguns casos espectaculares), cães que ladram desesperados, gatos que entram em confusão, aviões que precipitam, videntes que têm estranhas percepções no interior dos crop-circles, mas nada que possa ser definido como “prova”, nem com toda a boa vontade do caso.

Então estamos no âmbito da fé, neste caso num paranormal bastante nebuloso.

Admitimos a origem exótica dos desenhos nas plantações: qual o significado? São mensagens? São avisos para a humanidade, enviados por seres superiores? Se assim for, por que tudo tem que ser tão complicado? As mensagens são para todos e apenas uma parte dos “eleitos” pode interpretá-las (com bons ganhos graças aos livros vendidos)?

É como se o Leitor e eu estivermos no carro juntos. O Leitor conduz e eu percebo que Você não viu um obstáculo: vamos bater. Mas, em vez gritar “Trava!”, começo a ler trechos da Bíblia, a partir dos quais o Leitor tem que entender que existe um perigo e que tem que diminuir a velocidade.

Se acreditarmos em tudo o que é possível encontrar acerca do fenómeno Ufo, interpretar as alienígenas é missão praticamente impossível: atravessam o Universo com meios espectaculares para revelar as suas profundas mensagens a um vendedor de hot dog da Califórnia (tal Adamski…); mutilam gado e deixam as carcaças à vista (nem limpam, os porcos…); desenham lindas figuras nos campos de trigo para avisar a humanidade, depois se a humanidade entender tudo bem, caso contrário tem que desenrascar-se ou comprar o livro com dvd.

Poderia ter faltado?

Ou estas alienígenas têm uma mente bem superior ou são uma cambada de idiotas.
Aspecto positivo é que estão a aprender a desenhar: os crop-circles evoluíram com o passar do tempo, com linhas mais refinadas, até tridimensionais. Serão idiotas mas, pelo menos, esforçam-se.

Só não é claro porque a maioria dos crop-circles são desenhados no Sul da Inglaterra: será que faz-lhes lembrar o clima de casa?

Mas a coisa que mais me espanta é o facto de atravessar o espaço com naves espaciais que nós podemos apenas sonhar para…cortar trigo. Não digo de enviar um sms, não peço tanto. Mas uma forma de comunicação um pouco mais evoluída? Um simples sinal rádio, não? Um código Morse? Uma luz?   

Repito aquela que é apenas uma opinião pessoal: os crop-circles nada têm a ver com a ufologia.
Em falta de qualquer tipo de prova, todas as outras explicações, até as mais absurdas, tornam-se possíveis: não podem ser provadas mas nem desmentidas. Posso afirmar que os crop-circles são obra da alma do meu defunto avô que quer comunicar comigo: tentem demonstrar o contrário.

Única certeza: para desenhar um crop-circle é precisa uma corda e uma tábua. Com um pouco de atenção, as espigas ficam só dobradas, nem cortadas…
E se o desejo for informar-se acerca da Ufologia (aquela séria, entendo), aconselho esquecer os crop-circles.

Ipse dixit.

Fontes: Wikipedia (versão portuguesa), Wikipedia (versão inglesa), Swirled News, The Avalon Foundation: An Evaluation of Soil Properties From the Location of a 2003 Season Ohio Anomalous Crop Formation, CICAP: Faq About Crop-Circles, W. C. Levengood: Anatomical anomalies in crop formations plants (ficherio Pdf, inglês).

15 Replies to “Insólito: Crop-Circles”

  1. Caro Anónimo,

    diz o vídeo: "em mais de 20% dos casos, há avistamentos nos crop-circles ou nas proximidades deles".

    É uma boa notícia porque:
    – 90% dos crop-circles são genuínos, como afirma a cerealogista Nancy Talbot
    – 90% dos crop-circles aparecem perto de aquíferos (http://www.pattygreer.com/crop-circles)
    – 60% dos crop-circles são feitos por "entidades subtis", enquanto 40% emite vibrações positivas (http://www.spiritualresearchfoundation.org/spiritual-phenomena/crop-circles-explained-spiritual-research/).
    – 50% de todos os crop-circles do mundo aparecem no Sul da Inglaterra (http://www.pattygreer.com/crop-circles).
    – 50% dos crop-cirlces na Inglaterra surgem durante tempo nublado ou com chuva (http://911mockingbird.wordpress.com/tag/crop-circles/).
    – 90% dos crop-circles genuínos surgem quase sempre nas mesmas áreas, ano após ano (http://www.anjodeluz.net/cropcircles/crop_circles.htm)

    Pelo que, a solução do problema é simples: é só ir para o Sul Da Inglaterra (90% de todos os crop-circles), num dia de chuva ou com muitas nuvens (50% dos casos), perto dum aquífero (90%), no mesmo sítio onde outros crop-circles apareceram (90%), esperar que se materializem entidades subtis (60%) com vibrações positivas (40%), luzes misteriosas (+ 20%), e tirar uma fotografia ou, melhor ainda, gravar um vídeo.

    Teremos 90% de possibilidades de observar um crop-circles autêntico.

    Com estes conhecimentos todos, dadas as percentagens particularmente elevadas, demonstrar a autenticidade do fenómeno crop-circles parece uma brincadeira de crianças.

    Mas porque será que ainda ninguém pensou nisso? É tudo tão simples!

    Em alternativas, podemos sempre continuar a jogar com as percentagens.

    Abraço!

  2. "Única certeza: para desenhar um crop-circle é precisa uma corda e uma tábua.", Max, respeito-o e o admiro, mas vc está conversando demais com o seu cachorro.
    A contrainformação é a arma dos céticos. Lamentável, pois a maioria deles, ao invés de admitirem que ainda não conseguem explicar tal fenômeno, dedicam-se tão somente a procurarem motivos que justifiquem seus ceticismos.

  3. Olá Max
    Tentarmos definir o desconhecido em seus propósitos e meios, por enquanto, não nos põe além de um mero exercício mental; sendo assim, um tanto mais ainda, quando o que tentamos é definir sobre suas especificidades. Por isso é que, procurar a prova nos parâmetros do "concreto" como imaginamos, pode não trazer jamais o resultado satisfatório.

    Certas coisas, quando de alguma forma percebidas como válidas, podem ser mais úteis para uma simples apreciação seguida de reflexão, para percebermos se há algo mais que possa fazer sentido.

  4. Tenho uma teoria que pode não ser lá grande coisa, mas aqui vai:
    Os ET's depois de destruírem a natureza do seu planeta, ficaram com saudades dos velhos tempos, e vêm até cá, utilizando a velocidade de dobra, brincar nas searas inglesas. Talvez as mais parecidas com as searas do seu planeta.
    Se fosse no Alentejo ainda dava lá um salto para ver o trabalho, mas o sul de Inglaterra está um pouco fora de mão.

    Krowler

  5. Olá Sergio!

    Acho que cada um está livre de acreditar no que mais lhe apetecer. Pelo menos, esta é a minha filosofia.

    Se algo mudou, façam o favor de avisar: até lá, eu vou continuar a escrever o que penso, mesmo que isto esteja contra as ideias dos Leitores. Sempre fiz isso e não vou mudar (a não ser, como afirmado, que entretanto tenha surgido uma nova lei).

    Os Leitores têm provas (não hipóteses, não dados atirados para o ar) de que os crop-circles sejam um fenómeno autêntico? Este espaço é vosso, aproveitem.

    Agora, se o máximo que conseguem é um vídeo do Youtube…

    Mas claro está: se Sergio já viu crop-circles, analisou o terreno e as plantas nele contidas, foi presente nos laboratórios durante os ensaios, ou pelo menos fotografou um Ufo que esvoaçava enquanto desenhava um crop-circles, bom, neste caso calo-me e até peço desculpa.
    Parece-me o mínimo.

    Até a apresentação destas provas incontroversas (nem que seja uma, não peço muito), eu continuo a falar com o meu cão, que terá muitos defeitos, como é claro, mas que há muito deixou de acreditar no Pai Natal.

    Entretanto, já que os Leitores gostam do Youtube, eis umas dicas:


    Cordas e tábuas.

    Mas já sei que é inútil é bem poucos, talvez ninguém, irá ver estes dois simples vídeos.

    Fechar os olhos é a arma dos que acreditam. Lamentável, pois a maioria deles, ao invés de admitirem que estão errados, dedicam-se tão somente a procurarem motivos que justifiquem a sua fé.

    Abraço!

  6. Olá Carlos!

    "Por isso é que, procurar a prova nos parâmetros do "concreto" como imaginamos, pode não trazer jamais o resultado satisfatório.

    Certas coisas, quando de alguma forma percebidas como válidas, podem ser mais úteis para uma simples apreciação seguida de reflexão, para percebermos se há algo mais que possa fazer sentido".

    Não percebi: então a reflexão é a prova das existência dum fenómeno? O facto de reflectir acerca de algo ultrapassa em importância as eventuais provas, prós e contra?

    Abraço!

  7. Olá Krowler!

    Fiquei rendido perante esta possível explicação e agora, sim, posso dize-lo: EU ACREDITO!

    Finalmente alguém que traz uma prova concreta, afinal não era pedir muito, pois não?

    Obrigado Krowler, estou em dívida!
    lololol

    Grande abraço!!!

  8. Caro Max
    O que observo é um certo condicionamento da nossa espécie, de procurar em primeiro lugar colocar imediatamente no formato da cognição humana, coisas que nem sequer reconhecemos em unanimidade como nossas criações.
    Me permito avançar um pouco na particularidade do tema para dizer que estes tais círculos, dadas as condições em que são apresentados, em nada se identificam com o que seriam nossos meios de executá-los. Este já seria o primeiro fato relevante, mas claro, se assim de partida nos permitirmos considerar.

    A reflexão não deve ter a preocupação de provar o fenômeno. Mas mais uma vez, se permitirmos pensar que possa haver algo mais que nos rodeia, é através dessa permeabilidade, e não do pragmatismo científico imediato, que poderemos ter uma ampliação diferenciada em nosso alcance.

    Minha intenção não é desvalorizar de forma alguma os procedimentos da razão, tampouco supervalorizar unicamente as capacidades superiores acerca do indivíduo ou do que se sobreponha a ele, mas sim, lembrar do equilíbrio entre essas duas grandezas.

    Abraço.

  9. Não acredito que sejam feitos com corda e tábua, pois muito que vejo em fotos/videos são bastante complexos para um simples pisar de tábua, é preciso estar acima do solo e comandar os "trabalhadores" no solo para ter uma visão total da obra.

    Mas acho mais interessante conhecer outros dados, que não, quem os fez ou como:
    1. Como pode o proprietário dessas terras, não ter conhecimento do que se passa na sua cultura? Ou a coisa foi feita da noite para o dia? Se foi da noite para o dia, estamos perante uma tecnologia desconhecida
    2. Fazer uma coisa dessas "manualmente", implica recursos e IMENSO TEMPO, principalmente nos mais complexos e mais extensos, e os cereais crescem, não ficam à espera do artista. Ou será que a coisa foi feita antes do crescimento total da planta?

    Penso ser estes 2 pontos dar a resposta. Mas se estão a ficar mais requintados com o passar do tempo, lá isso estão.

    Maior que esse insólito, e se se quer ir de encontro a "algo" superior à nossa compreensão, são as pedras de Baalbek, isso sim, nem com a tecnologia actual.

  10. As interações magnéticas e gravitacionais que existem por toda a parte são muitas e de muitas origens, até o transito dos planetas e estrelas podem gerar vórtices magnéticos, há também as máquinas secretas em testes pelos exércitos a gerar efeitos que devem ser escondidos.

    Seres extraterrestres existem com certeza, mas crer que eles venham até aqui e fazer dezenhos nos campos, acho mais fácil o próprio diabo sair do inferno para faze-los.

  11. O assunto é um típico exemplo do que se perdeu e do que não se fala no processo de migração do misticismo para a ciência, onde o primeiro, diferentemente do segundo, não era refém das "evidências" e do pragmatismo do homem.

  12. existe a possibilidade de crop circles serem produzidos por vibrações de frequêcias emitidas por aparelhos que "transcrevem" as imagens desejadas, com a finalidade de comunicar alguma mensagem, mas tais "tatuagens" nas plantações podem estar funcionando como circuitos integrados bioenergéticos com a finalidade de anular os inscritos acontecimentos que seriam altamente catastróficos para o nosso sistema solar e consequentemente outros, concordam? seja qual for a origem (bem ou mal) e a finalidade (auxílio ou dominação), está acontecendo por que merecemos esta ordem de acontecimentos como consequência das nossas escolhas no livre arbítrio, alguém percebeu o mesmo que eu? obrigado

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