E a Ucrânia?
Boas notícias: está tudo controlado.
O simpático Barack Obama afirma que o referendum da Crimeia não é legítimo porque no processo deve ser envolvido o parlamento ucraniano.
Ou seja: se uma zona quer ser independente do poder central, antes tem que pedir a autorização do mesmo poder central para declarar a própria independência.
Por exemplo: os Estados Unidos erraram a não pedir a independência aos Ingleses, pois estes teriam ficado entusiastas de serem envolvidos no processo.
Ou o simpático Obama tem as ideias um pouco confusas acerca do conceito de autodeterminação dos povos ou está a gozar. Provavelmente as duas.
E eis que chegam as primeiras nomeações do novo executivo de Kiev.
No
topo das autoridades governamentais das regiões de Dnipropetrovsk e
Donetsk foram eleitos dois representantes do povo: em Dnipropetrovsk, o empresário do grupo Privat e presidente do
conselho judaico local, Igor Kolomoysky, em Donetsk foi a vez de Sergei Taruta, presidente do conselho de administração da empresa ISD. Dois autênticos exponentes da classe trabalhadora, um dos quais ucraniano de gema (Kolomoysky, claro).
Os decretos foram promulgados e assinados pelo presidente Alexander Turchynov com procedimento “turbo”, no dia 2 de Março, como relata a agência de notícias
Interfax.
Kolomoysky (esquerda) com um amiguinho |
Interessantes estas duas nomeações.
O grupo Privat em verdade nem existe, no sentido que não tem forma jurídica nenhuma. Simplesmente “é”. Mas “é” o quê? Um pouco de tudo: petróleo, metalurgia, agro-negócio, transportes. E um banco não? Claro que há um banco também: é o maior banco do País, o Privat-Bank.
O grupo Privat trabalha não apenas na Ucrânia mas em vários Países do Leste europeu e com os Estados Unidos também: do grupo, além do bilionário Kolomoysky (377ª pessoa mais rica do planeta segundo Forbes, terceira mais rica da Ucrânia) faz parte também o bilionário (e sempre judeu) Henadiy Boholyubov, que recentemente doou 1 milhão de Dólares aos hebreus que choram no Muro das Lamentações, em Jerusalém. Que, provavelmente, agora choram um pouco menos.
O ISD (Industrial Union of Donbas) é uma corporação que engloba cerca de 50 empresas, todas activas no sector da metalurgia e do agro-negócio. Do ISD, como afirmado, faz parte o bilionário Sergei Taruta (na lista dos 500 mais ricos do planeta sempre segundo Forbes) como também o suíço Carbofer Group. Mas a coisa mais divertida é que o grupo ISD financiou pesadamente o ex-presidente Viktor Yuschenko durante a última campanha eleitoral e até durante a Revolução Laranja de 2004/2005; isso enquanto o sócio de Taruta, Vitaliy Haiduk (outro da família Forbes), era o consultor energético de Yulia Tymoshenko, a opositora de Yuschenko.
Como têm sido acolhidas estas nomeações? Muito bem.
Como relata RT:
Com estas nomeações corremos o risco de uma nova espiral de protestos contra o “exercício do poder”. Um dia antes da nomeação, a província de Luhansk virou-se para o Parlamento ucraniano para especificar que em caso de nomeação do Governador-oligarca “reservava-se o direito de procurar ajuda fraterna ao povo da Federação Russa”.
Isso enquanto o parlamentar P. Gubariev afirma o seguinte:
As autoridades ilegítimas em Kiev nomearam um novo governador, Sergei Taruta, que concordou em tornar-se o governador de Donetsk. Contra a vontade do povo da região de Donetsk e de todo o sudeste da Ucrânia, querem impor um conselho de oligarcas.
Sim, porquê, esperavam o quê? A liberdade?
Apareceu a “revelação”: os funcionários da União Europeia estão discutindo acerca do facto dos atiradores furtivos que dispararam sobre os manifestantes em Maidan não terem sido enviados pelo ex-presidente Yanukovych, mas… pois: mas?
E agora vamos ler com atenção a reacção de Lady Catherine Margaret Ashton, Baronesa de Upholland, Comissária da União Europeia para o Comércio acerca deste problema:
Acho que eles querem investigar, meu Deus!
Lady Ashton, coitadinha, está a pensar seriamente que o novo regime, que chegou ao poder graças também a estes atiradores, autorizará uma investigação sobre si próprio? Não é fofinha?
Depois ficamos pasmados se a Zona NEuro vai como vai…
Ipse dixit.
Fontes: RT, The Vineyard of the Saker, Wikipedia (várias páginas acerca das biografias dos indivíduos citados)
Ucrânia, mais um país empobrecido pelas mãos dos EUA e da UE, assim como a Grécia, Portugal, Espanha…
Isso se Vladimir Putin não resolver incendiar a gayzista e atéia Europa, com uma 'Tempestade de Fogo'…
O quadro da 'revolução' ucraniana começa a ganhar forma.
Outra figura a ter em conta e que vale a pena analisar é Victor Pinchuk.
Krowler
Olá Max: uma coisa bem interessante, me parece. Afinal a Ucrânia tem no poder "visível" dignos representantes dos mais ricos e poderosos no mundo. Afinal chega de colocar na governança testas de ferro, esses executivos bananas, que depois de saberem alguns segredos ainda dão trabalho para sair de cena. Melhor já colocar direto quem diretamente vai tratar dos negócios. Abraços
Oi, aquilo vai dar é uma confusão danada. Vejamos um golpe de estado apoiado pelo eixo económico Washington-Berlim não deixa de ser um golpe de estado. Houve eleições? Não. Mas como os interesses económicos é que interessam, não são precisas tipo sei lá tipo o Paraguai. Na Venezuela houve mas não contam, porque não.
Algo novo a Blackwater que mudou o nome para Academi, uma agência de boa gente – mercenários com sede na Virginia e tentáculos no Emiratos já lá está para ajudar a "demo-cracia".
Alguém acha que os russos vão abdicar da Crimeia ou Ucrânia oriental onde são maioria, eu acho que não. Porquê? Porque são a maioria e basta.
Agora segue-se uma guerrinha fria Moscovo contra todos (não todos*) cortes aqui, expulsões e cortes de relações aqui,ali e acolá… bla bla bla no fim o Putin corta lhes o gás (que está bem na Rússia, península de Yamal que abastece grande maioria da Europa não só pela Ucrânia mas Bielorrússia). Pois parece os que invadiram o avião do Morales são uns paus mandados de Wall Street e City de Londres que vão passar dificuldades depois de se armarem em peregrinos da democracia vale tudo como têm feito na Líbia, Síria, Iraque etc, etc…
E quando meti nem todos* falo na fábrica do mundo a China. Pois a China já avisou de que lado está caso as coisas piorem. E dou-lhes razão. É uma pena para os "muito democráticos" oligarcas ocidentais. Mas quem começou foram eles. E daqui a pouco temos o petro-yuan mas isso fica para mais tarde…
Abraço
Nuno
Boa Max. Agora sim estás no caminho certo, que simplifica em muito os entendimentos que giram em torno do poder e da dominação. JUDEUS sionistas,disfarçados de católicos ou de protestantes…os atuais donos do mundo…
Ou disfarçado de anti-semitas, Ateus, Neo-Nazis, Neo-Liberais, Marxistas, Terrorista Islâmico etc… Quanto a isso ninguém poderá garantir nada.
Mas por vezes exageros podem ser contraproducentes.
Look around get a real scare
I see a mess beyond repair
The word is fine if you don't mind
A touch of hell from time to time
Or a few darkened minds higher up
Keeping their crimes covered up
But if you don't care
To see what's there
You ain't got a prayer
In their
Smoke screen
Hiding the enemy's scheme
Smoke screen
Clouding our hopes and our dreams
So many good all used up now
They don't count 'cause they left me out
They say I'm wrong to walk alone
They just don't dare to stand on their own
Oh I know, it always hurts when it's real
Putting a stick in the wheel
But I don't mind
If I'm one of a kind
I know what I'll find
In their
Smoke screen
Hiding the enemy's scheme
Smoke screen
Clouding our hopes and our dreams
Smoke screen
The truth ain't as bad as it seems
But the last scene is sure to be making you scream
We gotta fight to survive
If we surrender we die
So don't try
Living a lie
Just come out alive
From the
Smoke screen
Hiding the enemy's scheme
Smoke screen
Clouding our hopes and our dreams
Smoke screen
The truth ain't as bad as it seems
But the last scene
Is sure to be making you scream
China e agora a Índia:
http://intellihub.com/india-sides-russia-ukraine-crisis/
Nuno
Correto Anônimo 56. Mas citei apenas as facetas que são bem acolhidas no ocidente. As demais fazem parte do lado do "mal", necessárias igualmente para que se justifiquem e se perpetuem as primeiras. Sugiro leres estudos e obras literárias sobre a origem do "mal". Como, ao longo da história, sua imagem foi elaborada com o claro objetivo de produzir o medo, a inércia e todos derivativos que envolvem controle e manipulação de massas.
Compreendo Chaplin.
Saudações
Mas compreender não significa concordar em tudo.
Mas para isso estamos aqui, expondo os nossos pontos de vista…