A direcção

Sinceramente não sei se tratei do assunto alguma vez.

Após 1900 post (!) acho normal não lembrar certas coisas. Fiz uma pesquisa mas não encontrei nada, mesmo assim espero que os Leitores possam perdoar-me caso isso seja uma mera repetição. Considerem a hipótese duma incipiente arteriosclerose também. Precoce, sem dúvida, mas enfim…

Entre os comentários do post anterior (a propósito: obrigado a todos!), um em particular capturou a minha atenção. Este:

A genética define tudo, enquanto os povos europeus meteram o homem na
lua, os subsarianos quando os portugueses lá chegaram nem a roda tinham
inventado, nem uma cronologia tinham… coisas da vida.

A genética. Pois.
Em primeiro lugar, obrigado ao Anónimo que escreveu, mas não concordo.
Fiquem descansados, não vou aqui lembrar a treta do “somos todos iguais, somos todos irmãos, etc.”.
Não, não somos todos iguais e nem somos todos irmãos. Mas não acho ser a genética o maior factor de diversificação.

Há muitos anos (no tempo do liceu, praticamente na pré-história), durante uma enfadonha lição de história (que só depois teria começado a apreciar), observava de forma distraída um mapa do planeta. E ocorreu-me uma coisa esquisita: a civilização, ou melhor, os Países de topo, não surgiram por acaso mas seguindo aparentemente um bem determinado percurso, nomeadamente a direcção Leste > Oeste.

Mais, estes Países “de topo” tinham outra característica também: estavam todos incluídos numa restrita faixa que pode ser identificada entre o Trópico do Caranguejo e o Círculo Polar Árctico. Nunca existiu um País “de topo” (esta é uma definição banal que tentarei explicar de seguida) fora desta zona.

Enorme foi a minha surpresa quando muito mais tarde encontrei as mesmas conclusões num livro de filosofia grega escrito por um filósofo napoletano, Luciano De Crescenzo. Acho que quase com certeza o Leitor não conhece o De Crescenzo, o que é uma pena pois é raro encontrar uma pessoa tão divertida que trata dum assunto tão “sério” como a  filosofia.

O argumento da “faixa” na qual sempre se desenvolveram as sociedades mais avançadas pode ser explicado de forma bastante simples: é esta a zona temperada do planeta, sem os extremos da temperatura, com colheitas regulares. Lógico ter sido desde logo a área mais favorecida.

Também o facto desta zona se encontrar no hemisfério norte e não no sul é fácil de entender: no sul há menos terra, as distâncias são maiores.

Mas a primeira observação, a direcção Leste > Oeste?
Se fizermos um rápido resumo da história dos últimos 6.000 anos, podemos ver o seguinte:

  • a civilização começou na Mesopotâmia
  • a seguir foi para o Egipto (leste)
  • a seguir a Grécia clássica (leste)
  • a seguir Roma (leste)

depois houve a Idade Média, época de grande caos da qual surgiram império de Carlo Magno (ligeiramente mais a leste mas também norte)

  • Espanha e Portugal (leste)

Uma pausa e ao longo de 200 anos tudo pára nas mãos da Inglaterra (que mais a leste não fica). Mas entretanto tinham sido deitadas as sementes no Novo Mundo e após a Segunda Guerra Mundial o País “de topo” (a propósito: entendo o País mais avançado tecnologicamente, com o melhor aproveitamento dos recursos, o País que consegue condicionar com as próprias escolhas o resto do mundo) tornaram-se:

  • os Estados Unidos (leste).

Pausa até os nossos dias e agora algo no horizonte:

  • a China (leste)
  • e a Índia (leste)

O sagaz Leitor pode dizer: “Ó Max, esta reconstrução é uma treta: esqueces do facto da China e da Índia já terem desenvolvido civilizações “de topo”, contemporâneas e superiores às civilizações ocidentais”.

Correcto, Leitor, correcto: mas não esqueci. Simplesmente, há uma enorme diferença entre uma civilização “de topo” e outra que, mesmo sendo superior em determinados aspectos, não consegue (ou não quer) influenciar o destino do mundo.
A China, por exemplo, era um império de proporções imensas, mas escolheu fechar-se e assim permaneceu até ao século XX.
Na Índia ninguém escolheu fechar-se, mas de facto a civilização hindu não ultrapassou as próprias fronteiras.

Estes dois exemplos fogem do discurso geral, pois aqui tratamos de Países que conseguiram influenciar de forma decisiva o futuro do inteiro planeta. E, ao considerar isso, não podemos negar que houve um claro percurso com direcção Leste > Oeste.
As civilizações que mesmo assim apresentavam idênticas condições geográficas mas encontravam-se na direcção contrária (China e Índia) não conseguiram vingar.

O que significa isso?
Para responder ao anónimo Leitor do comentário: meu amigo, não de genética temos que falar mas de condições ambientais que favoreceram apenas uma estreita faixa do planeta, aquela que apresentava as melhores condições para o melhor desenvolvimento.

Se a genética fosse uma mais valia, então não seria mal explicar como é que entre a raça dos “geneticamente mais evoluídos” apareceram seres como Estaline, Hitler ou Mao Tse-Tung (só para citar alguns). Repare, meu amigo: não apenas apareceram como também vingaram.

Foi a mesma genética que massacrou as populações indígenas da América Latina; que massacrou e retirou as terras dos povos da América do Norte; que inventou o Comunismo e o Capitalismo; que queimava as “bruxas” no tempo da Inquisição; que organizava inúteis Cruzadas na Idade Média; que fazia explodir bombas atómicas no Japão; que criou a Guerra Fria; que fazia a guerra contra a China para controlar o mercado da droga; que ainda faz a guerra contra o Afeganistão pela mesma razão. E gostaria lembrar que se hoje estamos a falar de Nova Ordem Mundial Illuminati, Bilderberg e Goldman Sachs, todas estas não foram criações de tribos da Tanzânia.

Meu amigo, paramos aqui ou continuamos com a lista dos resultados da nossa brilhante linhagem genética? (pois há mais: Maçonaria, guerra bacteriológica, fanatismo religioso…).
Repito: não somos todos iguais e não gosto de quem tenta pôr todos na mesma panela, mas a genética pouco ou nada tem a ver com o desenvolvimento das civilizações no passado. Os factores determinantes são outros: terras férteis, clima temperado e sem extremos, vias de comunicação.

Mas tudo isso é relativo ao segundo ponto, o da faixa incluída no Hemisfério Norte.
Mas o outro ponto: a direcção Leste > Oeste?

Apenas uma simples sequência de acontecimentos históricos que determinaram o rumo? Desconfio que assim não seja, desconfio que haja algo mais. Nada de “desenho do criador” (tenho uma certa alergia aos “desenhos do Criador” para explicar as coisas que não percebo), nada de religioso. Mas não encontro uma explicação.

Este percurso faz-me lembrar a competição do atletismo, a estafeta (“revezamento” no Brasil. Mas onde foram buscar um termo como “revezamento”?). Parece quase que haja uma espécie de testemunho que, com o tempo, passa de civilização em civilização.

Preocupante: após a Índia, o testemunho voltará à zona donde a corrida teve início. Significará alguma coisa?

Ipse dixit.

15 Replies to “A direcção”

  1. ,tem teoria geopoliticas. que mais o menos explica , a troca de poderesd entre ocidente e oriente: ciclo do 500 anos. depois de 500 anos . poder passa do oriente para o ocidente e vice versa .

    fora isso . critica a civilização, nao concordo com pontos de vista. vc so critica o ponto ruim da civilização . vc esquece que a tribos na tanzania nao tem historia escrita, nao tem registro dos error comentidos por eles.max vc devia olhar para o outro lado. e pensar . nao e so o ocidente , EUA, capitalista que e doente. ou tudo de ruim vem da civilização . esqueceu de um fator muito importante a natureza humana , não adianta , seja nos mais altos niveis de civilização aos mais baixo tribos selvagem , o homen e homen , e tem tendencia para fazer sempre algo errado . entao na minha opiniao o maior problema atual o historico , e a natureza humana q impede a homen de avançar para algo melhor ou superior . como nietzsche ja dizia. 😉

  2. Olá Anónimo!

    Importante: eu não afirmo que as tribos africanas sejam compostas por santos, longe de mim uma tal ideia! Nem defendo a imagem do "selvagem nobre" e concordo em pleno com a afirmação: "o homem é homem, e tem tendência para fazer sempre algo errado". Infelizmente é mesmo assim…

    O que eu reivindico é uma igual dignidade. Não concordo com o facto de considerar aquelas pessoas "inferiores" só por não terem alcançado o nosso mesmo nível de "desenvolvimento": há razões que explicam muito bem este "atraso" e não têm a ver com a genética.

    A visão do colonialismo ocidental, que foi para África a "instruir" selvagens que viviam por cima das árvores, é falsa.
    Outros povos, na mesma altura, entraram em contacto com o homem branco (Incas, por exemplo) e pagaram um preço altíssimo.

    O que eu gostaria de realçar é que o nosso suposto desenvolvimento esconde enormes falhas e crimes que tiveram grandes custos em termos humanos, sociais, etc. Não podemos subir um pedestal e dar lições de moral, não temos autoridade para isso.

    Na África havia guerras antes do colonialismo? Com certeza, duvido que tenha havido um lugar no planeta com homens e sem guerra. Todavia eram guerras "locais", nunca degeneraram em conflitos continentais, tal como aconteceu com o Cristianismo e o Islão. Acho ser este um ponto importante.

    Neste aspecto é possível realçar como o "desenvolvimento" aumentou o potencial destruidor dos conflitos.
    O que é melhor: duas tribos que se massacram com setas e paus ou dois Países que podem destruir a vida do planeta com misseis? Acho não haver "melhor" entre estas duas escolhas: há simplesmente a "menos mortífera".

    Mas é verdade que se a civilização ocidental deu muito (e isso não pode ser esquecido), também criou situações de risco como nunca tinha havido no passado.

    Não esquecemos que já nos tempos dos Romanos havia muitos cientistas, filósofos, historiadores africanos: os Romanos não tinham tiques de supremacia genética e sempre souberam explorar as riquezas locais. Por isso era normal ter homens de cultura do continente negro: a lista de eruditos Berberos (ou Berberes), Líbios, Egípcios, até Etíopes é bastante cumprida, alguns dos quais ainda são venerados no Ocidente (é o caso de S. Agostinho, nascido na cidade berbere de Tagaste).

    Fica a observação: "é a natureza humana q impede a homem de avançar para algo melhor ou superior". É triste, mas começo a pensar que seja mesmo assim…

    Grande abraçoooo!!!

  3. A genética não entra na equação, quando se trata de explicar o desenvolvimento da civilização. Tudo depende dos factores ambientais: clima, disponibilidade de cereais suficientmente nutritivos para que compense abandonar a caça/recolecção pela agricultura, disponibilidade de animais de tracção para os trabalhos agrícolas, etc. A agricultura permitiu a criação de exércitos, a estratificação social, a constituição de impérios e a invenção tecnológica. Há povos em África que, tendo vizinhos agricultores, preferiram manter-se caçadores/recolectorers. Porquê? Porque tinham abundância de recursos, e a agricultura dá muito mais trabalho. Logo, fizeram uma escolha racional. Um caçador/recolecttor consegue alimentar-se com duas horas de trabalho por dia. Claro que quem optou pela agricultura pôde aumentar exponencialmente a sua população. O que por sua vez cria pressões demográficas que exigem a inovações tecnológicas, para se poder tirar melhor partido dos recursos disponíveis. Dois livros que explicam de forma maravilhosa estas dinâmicas e evoluções: Armas, Genes e Aço de Jared Diamond, e Too Smart for our own good de Craig Dilworth.

    JMS

  4. OPA, tai um assunto q muito me interessa, mas digo q a genética influenciou na capacidade do ser humano se dispersar pelo mundo, explico: o conjunto das nossas características convergem para andarmos, e muito, mais q qlq outro ser na terra. A nossa pele e a capacidade de resfriarmos o corpo com o suor permitiu longas perigrinações e junto com elas toda sorte de descobertas, a observação de fenomenos naturais originaram os mitos e as necessidades as invenções, em cada região deu-se de forma diferente gerando tanta diversidade.
    Óbvio: nada disso seria possivel sem o nascimento da consciência e isso é algo um tanto mais complexo.

  5. Pergunta:
    "Mas o outro ponto: a direcção Leste > Oeste?"

    Resposta:
    "…desconfio que haja algo mais… Mas não encontro uma explicação."

    AJUDA:
    Max… estou bem disposto… E a explicação é "O Movimento de rotação do planeta"!

    Tão simples… que até dói!

  6. Olá JMS e Rafael!

    O assunto genética é extremamente interessante. Infelizmente nada percebo acerca do assunto.

    Estou convencido, tal como afirma JMS, que o desenvolvimento duma civilização dependa de questões ambientais, não genéticas.

    Todavia, a observação de Rafael parece bem pertinente: afinal foi a melhor capacidade de adaptação ao frio que determinou o sucesso do Homem de Neanderthal na época das glaciações. E, sucessivamente, a capacidade duma adaptação ainda mais abrangente parece ter sido a chave do sucesso no caso da nossa espécie.

    Pode haver variações menores (por assim dizer) entre os vários grupos étnicos da família Homo Sapiens? Porquê não?
    Afinal a pele dos indivíduos que vivem em regiões tropicais desenvolveu uma pigmentação diferente dos que vivem no Círculo Polar. Não é esta uma variação (embora mínima) genética?

    E mais uma vez estamos perante uma modificação ditada pelo ambiente. Que, no meu entender de profano, tem um peso na evolução do homem bem maior daquilo que é suposto imaginar.

    Não é uma questão de inteligência ou de capacidade: neste aspecto acho que todos os seres humanos partem nas mesmas condições.

    É uma questão de repercussões na nossa atitude a enfrentar determinados problemas.

    Penso eu de que…

    Abraçoooo!

  7. Olá Voz!

    Fogo, tão simples, nem tinha pensado nisso…afinal é a rotação da Terra que arrasta as pessoas em direcção Oeste.

    Mais um arcano mistério resolvido!
    Acho que vou abrir um blog, "Rotação Correcta", cujo primeiro post será: "Ser arrastados dói"?

    Eu sei, pode parecer supérfluo, mas não queremos assustar as pessoas, pois não?

    Obrigado :)))

  8. eheheh MAX… é o efeito arrastão, mas não fica por aí!

    Quando acordamos de manhã, tipo há 6.000 anos, ou até há mais tempo, não seria muito confortável caminhar em direcção a Leste (nascer do SOL), 1º porque não haviam óculos de sol com lentes escuras, 2º porque caminhar logo de manhã com o SOL a bater nas trombas é deveras incomodativo!
    Logo só nos (antepassados) restava a hipótese de caminharmos (explorarmos) para Oeste!…

    desculpa lá estas hipóteses mas não encontro outras capazes de justificar o movimento das MANADAS!

    Abraço

  9. Ola Max e Voz: o desenvolvimento das tecnologias físicas foi caminhando de leste para o oeste…gostei de ser levada a perceber. E o desenvolvimento das tecnologias políticas (enquanto formas de sociabilidade amigável, redução dos conflitos,níveis evolutivos de satisfação e alegria), por acaso vocês já determinaram a direção? Pergunto porque é para lá que me interessa caminhar, já que os desenvolvimentos de tecnologia física, fazendo um balanço positivo x negativo, sinceramente, não vejo grandes vantagens…Abraços

  10. O Jared Diamond explica porque é que a transmissão de cultura e de tecnologia (sementes, técnicas agricolas, mineração, etc.) progrediu mais rapidamente na "horizontal" (ou, melhor dizendo, segundo a longitude) do aque na "vertical": porque as variações climáticas são muito menores, permitindo um avanço mais rápido. É mais lenta a "subida" desde a cidade do Cabo a Alexandria, do que o trajecto entre Bagdad e Albergaria-a-Velha, para nomear dois grandes pólos da civilização. Quanto ao facto de essa deslocação se ter dado no sentido leste-oeste, só pode de facto dever-se à falta de óculos de sol, como muito bem diz o Voz.

    JMS

  11. Olá!

    Max, pode clarificar a ideia de os Estados Unidos serem o País que melhor aproveita os seus recursos, desde já obrigado.

    Abraço

  12. Excelentes comentarios.
    Pegando na ideia do Carlos Janeiro se os portugueses caminharem em direcção a Oeste alem de já estarem afogados em dívidas ficam literalmente afogados.

    A alternativa de caminharmos para leste tambem não será melhor. Vamos nos afundar ainda mais nos problemas da zona 'Neuro'. Mais para o interior da zona 'Neuro' mesmo com oculos de sol, mais neuróticos vamos ficar.

    Este dilema bem que pode demorar quinhentos anos a resolver.

    Krowler

  13. Olá Jony!

    Eheheh, pergunta malandra.
    Mas mal posta: eu não escrevi que os Estados Unidos melhor aproveitam os recursos deles.
    O que disse foi que com a expressão "País de topo" entendo "o País mais avançado tecnologicamente, com o melhor aproveitamento dos recursos, o País que consegue condicionar com as próprias escolhas o resto do mundo".

    E este País já não mora perto de Washington. Para ser mais
    precisos, a transferência do título "País de topo" está em plena fase de transição.

    Por isso é possível ler mais abaixo:
    "Pausa até os nossos dias e agora algo no horizonte:
    a China (leste)
    e a Índia (leste)"
    Os Estados Unidos já não são mas foram o País que melhor aproveita os seus recursos? Sim, sem dúvida.
    E repare: com o termo "recurso" não entendo apenas o carvão que é possível ter no quintal. Também o carvão no quintal do vizinho, mas obtido com capacidade diplomática, estratégica ou até bélica é um próprio recurso.

    Óbvio, neste caso não há espaço para a moral, mas o artigo não trata de moral, trata dos Países que tiveram a capacidade de impor-se. E que os EUA tiveram esta capacidade, acho que ninguém pode pôr em causa.

    Abraçooo!

  14. MARIA… MARIA…

    "E o desenvolvimento das tecnologias políticas"

    fácil… isto assim não tem piada! O objectivo final é o TOTALITARISMO…

    A forma de TOTALITARISMO pouco importa, tanto faz que seja facismo, comunismo, socialismo, democracia por aí adiante!

    Concentração de PODER em poucas "Instituições" (pessoas) por forma a que o CONTROLO seja facilitado…

    E NÃO É QUE É O QUE ESTAMOS A ASSISTIR!

    Sinal de que o plano está a correr bem…

    A Grécia é bom exemplo para observarmos!

    @Jony: "serem o País que melhor aproveita os seus recursos" TAMBÉM É VERDADE… Pois primeiro exploram (roubam) aos outros países todos os recursos deles através da máquina militar, que é utilizada para este propósito e não para "espalhar a DEMOCRACIA", instalam lá as MEGA-CORPORAÇÕES, montam uma base militar para salvaguardar o investimento e quando a coisa secar, "Ok foi bom estar aqui… adeusinho! Até à próxima". Sendo que a próxima acontece se porventura naquele território for descoberto algo raro e de importante para as CORPORAÇÕES AMERICANAS…

    Só mesmo em último recurso é que eles consumem os seus recursos! Basta olhar para o caso da Centrais Nucleares e a fonte de combustível para as abastecer… de onde vem?

Obrigado por participar na discussão!

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