E continuemos com assuntos pré-fim-de-semana.
Vosso filho é um pouco agitado? Faz muitas birras? Óbvio: é um futuro criminal.
Como? Tem só dois anos? Isso mesmo: é esta a idade na qual é possível identificar os perigosos fora-de-lei de amanhã.
Esta não é uma piada, mas o resultado duma pesquisa publicada pelo diário Telegraph:
As educadoras deveriam identificar as crianças que mostram os primeiros sinais de agressão e reprimir o mau comportamento, marcando visitas com um especialista, afirma o documento.
Os filhos mal comportados podem ser salvos com a socialização e com a imposição de limites adequados: isso pode prevenir o aumento dos problemas.
O estudo abrangeu as crianças de cinco e seis anos de idade: neste caso, perante dificuldades mais sérias, poderiam passar algum tempo em institutos para alunos mais indisciplinados. Charles Taylor, o pesquisador que apresentou o documento, disse que: “Qualquer criança pode sair dos trilhos e o que precisamos é um sistema sensível que possa ajuda-los a voltar para o justo caminho”.
Com certeza, é só manda-los numa instituição. Doutro lado, como controlar uma criança com 5 ou 6 anos de idade? Qual pai teria o fígado de enfrentar um filho embirrado? Com a instituição os problemas são resolvidos, a criatura volta à normalidade. Na minha óptica algumas sessões de electrochoque também poderiam ajudar, mas o documento não vai tão longe por evidente falta de coragem.
Taylor propõe algumas simples soluções:
- Uma nova geração de professores especializados para gerir mau comportamento (anti-motim?)
- Unidades para alunos complicados geridas por organizações privadas (bem me parecia…).
- O “pagamento por resultados”, esquema em que os privados recebem bónus para aumentar o número de crianças que saírem das escolas alternativas (ah, é assim que se chamam…) com boas notas.
Assim, unidades especiais geridas por privados. Interessante. Poderia haver médicos empenhados nisso, talvez com a ajuda de fármacos, quem sabe? Ouvi dizer que o Ritalin tem boas potencialidades. Tem uma taxa de mortalidade um bocado elevada, mas quem sobreviver afirma sentir-se bem melhor, por isso nos Estados Unidos é muito utilizado.
Sim, as crianças ficam um pouco mais baixas (Rao J.K., Julius J.R., Breen T.J., Blethen S.L.-1996, Response to growth hormone in attention deficit hyperactivity disorder: effects of metilfenidato and pemoline therapy, Pediatrics. 1998 Aug;102-2 Pt 3:497-500), mas nem todos temos de ser jogadores de basketball.
E também haveria o problema das alterações cromossómicas (El-Zein R.A., et al.-2005, Cytogenetic effects in children treated with metilfenidato, Cancer Lett. 2005 Dec 18;230-2:284-9). Mas sejamos honestos: quem entre nós alguma vez foi espreitar o próprio código genético?
Eu insisto com o electrochoque, mas reconheço que os lager para crianças também não são uma má opção…
Ipse dixit.
Fonte: The Telegraph
Ah ah ah!! Os especialistas em biopolítica nos EUA são sábios!! Como diz o populacho "é de pequenino que se torce o pepino".O avanço da psicologia de massas é grande em todo o mundo, mas seguramente é nos EUA que os métodos de contenção tem encontrado seus mais profícuos desenvolvimentos. Não é a toa que vem estudando seriamente as condições ideais para o condicionamento das populações: desde os idos de 50 o eletrochoque tem sido alvo de experimentos interessantes na Califórnia, e daí para o mundo. Em matéria de tecnologias político/comportamentais foram pioneiros, e são os melhores: os resultados demonstram a eficácia da tecnologia, também entre os mais jovens. Pois vejam:
1. A maior população infantil e juvenil encarcerada do mundo.
2. O mais alto nível de delinquência caracterizada por comportamentos de crueldade, sadismo, esquizofrenia e complexo de perseguição do mundo, entre jovens e crianças.
3. Metade dos escolares mantidos sob contenção de Ritalina. O percentual relativo cresce entre negros e latinos (deve ser contenção "preventiva").
4. Maior contingente relativo a população de crianças autistas do mundo.
Não sei o andamento atual dos investimentos científicos em eletrochoque em crianças, mas seguro que, no sentido de prevenir futuros problemas, dever-se-ia começar com crianças afro americanas, de pais muçulmanos, porto riquenhas, mexicanas… para simplificar: pobres em geral.
Eu recomendaria o mesmo tipo de tratamento que foi usado para tratar o malfeitor Malcolm McDowel em 'A Laranja Mecânica'.
Como os EUA são pioneiros em tudo o que vida tem de bom para nos oferecer, hão sair de lá mais ideias geniais para tratar este problema.
Bom post Max
abraço
Krowler
Sou da opinião que cada vez que nascesse um americano, na sala de parto já deveriam fazer uma lobotomia, talvez em um futuro distante sería realmente a nação mais pacífica. E assim sería totalmente justificável o prêmio Nobel da Paz.
Já estou até pensando em fazer uma campanha a favor disso.
Abraços
Ainda estou esperando pelos meus 5000€ da última campanha!!!
CALMAAA VOZZZZZZZ
Com todas essas lobotomias, vai sobrar mais dinheiro, as pessoas não vão consumir tanto, até lá já arrecadei os teus 5000 Euros.
E te garanto que tu vai passar a entrar pela porta da frente.
hehehehe
Um abraço meu amigo
lobotomia deve ser legal pra cuidar disso . se o seu Egas ganhou um nobel em 49 por isso e o seu Walter com o Lobotomóvel fez o maior sucesso , por que não tirar do baú e aplicar nos petizes ? e ainda temos chicotes , balas de borrachas , coleiras e tudo mais … não como nós crescemos sem isso ….(Felipe)
corrigindo : não SEI como nós crescemos sem isso . hehe (Felipe)