A altura macroeconómica não é certamente das melhores.
Deixando de lado a criatividade dos mercados financeiros, capazes de surpreender com manifestações e saltos acrobáticos improváveis e ilógicos, é sabido que, de uma forma ou de outra, está prestes a começar uma nova temporada, em nome da austeridade.
Se é que ainda não começou.
Muito será feito na maltratada Grécia, muito deve ser feito no País que arrisca ser “matato” pelos touros das dívidas e da bolha imobiliária: a Espanha.
E algo deve ser feito em outros Países também, entre os quais Portugal.
Mas acima de tudo é preciso fazer muito no mercado que hoje merece um triplo AAA segundo as empresas de rating mas que, provavelmente, merece menos confiança.
Falamos da Grã Bretanha, País cuja dívida total não tem nada a invejar ao Japão.
O que afirma o chanceler Osborne é, no mínimo, preocupante:
A Grã-Bretanha corre para a ruína, é precisa uma intervenção sem precedentes para lidar com uma situação muito trágica e evitar o desastre.
O mais interessante? O comportamento do mercado, porque (provavelmente) será anunciado o plano de austeridade mais colossal que a Inglaterra possa lembrar. Um plano de austeridade que atravessa todos os sectores, todas as actividades, todos os cidadãos, apertando o cinto da enorme dívida e tendo as consequências que os primos americanos já estão a experimentar.
Fonte: Intermarket&More