O cerco aperta. Antes as sanções, agora uma subida de nível. Cada vez mais perto do próximo conflito.
Quem mora no Irão? Nada mais nada menos que ele, a origem de todos os males da humanidade: Bin Laden.
Mas não estava no Afeganistão? Ou no Paquistão?
Sim, estava. Mas agora decidiu mudar.
Doutro lado temos que compreende-lo: Kabul é uma chatice, cheia de Cruzados e com uma molesta predilecção para as explosões. Não que o bom Bin não goste de explosões: não gosta daquelas nas quais pode ficar envolvido. O que faz toda a diferença.
E o Paquistão é frio. Sim, em Cachemira uma camisola arranja-se sempre: mas não podemos comparar com uma bonita praia no Golfo Pérsico, se calhar ao pôr do sol com um daikiri na mão.
Assim o bom Bin transferiu-se para o Irão. Como? De avião? Camioneta? Táxi? Não sabemos.
O que sabemos é que agora o regime dos ayatollah tem:
1. armas de destruição maciça
2. o homem mais perigoso e procurado do mundo
3. poços de petróleo
Por muito menos o Iraque foi reduzido em pó.
Mas como é que sabemos do bom Bin no Irão? Simples, temos as nossas fontes. a melhor é sem dúvida Debkafile, praticamente a página internet dos serviços secretos israelitas. Qualidade e imparcialidade ao serviço da net.
Mais pormenores:
Bin está a viver na cidade de Sabzevar, na província de Khorasan, 220 quilómetros a oeste de Mashhad.
Mas temos a certeza que o bom Bin esteja mesmo no Irão? Com certeza, afirma Debkafile, até o primeiro ministro turco (que, é bom não esquecer, agora é mau) sabe disso.
Na prática todos sabem onde está Bin Laden, só os Estados Unidos continuam a procura-lo no Afeganistão e arredores. Coitados, afinal é só espreitar nas páginas do Mossad e declarar guerra ao Irão. Tão simples.
Sabzevar, uma pequena cidade de cerca de um quarto de milhão de habitantes, é ligada por estrada a Teerão e Mashhad e tem um pequeno aeroporto. Um centro de produção de uvas passas, a sua localização é remota e de difícil acesso, pois é cercada por altas montanhas e um deserto de sal de 50 mil km ² de área.
Um centro de produção de uva passa? Isso é bastante suspeito de facto, não admira que Bin Laden a tenha escolhido. E com Google Earth também descobrimos um estádio de futebol e alguns jardins públicos, o que condensa mais nuvens pretas sobre esta localidade. E não podiam faltar ligações com a capital (os maus gostam de ficar em contacto entre eles) e um pequeno aeroporto (dá sempre jeito para fugir, deslocar bombas, etc.), mais algumas dificuldades logísticas que tornarão a invasão mais interessante: altas montanhas e até um deserto de sal.
Uma rara oportunidade pode ser agora organizada para capturar o mais procurado terrorista do mundo, segundo as fontes de contra-terrorismo. Em Dezembro passado, o Secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, reconheceu que os Estados Unidos não tinham tido um bom serviço de intelligence na procura de Bin Laden nos últimos anos. Até recentemente, pensava-se que o master-terrorist estivesse na parte mais selvagem do Paquistão-Afeganistão, região de fronteira.
As mensagens são claras:
1. os Americanos são umas bestas, por isso que fiquem calados e aprendam com os serviços secretos israelitas, estes sim que são bons.
2. estamos perante uma “rara oportunidade” para capturar o master-terrorist. Quem tem ouvidos para entender que entenda.
Se pensarmos um segundo é tudo muito lógico: onde pode esconder-se o terrorista mais procurado do mundo? Só um lugar faz sentido: o País que está preste a ser invadido pelos mortais inimigos do terrorista.
Por isso uma suspeita: não será que Bin Laden passa os fins de semana na Coreia do Norte?
Já vivemos tudo isso.
O que tinha o Iraque? Bombas atómicas, armas químicas, misseis letais, um exercito bem treinado e a procura de sangue cristão. Além, óbvio, dum feroz ditador.
Agora é a vez do Irão. Os Ayatollah são ferozes ditadores, há bombas atómicas, há misseis letais, não há armas químicas mas, como vimos, temos Bin Laden e uns vizinhos (os Turcos) que até pouco eram bons mas agora são maus.
Há outro País na região com características parecidas? Sim, há: é Israel. Mas isso não conta, pois Israel é bom. E o Irão? O Irão é mau.
Assim, não falta nada.
Falta só desfrutar esta “rara ocasião” e começar uma nova guerra para difundir a democracia e a liberdade.
Ipse dixit.
Fonte: Debkafile