Duas más notícias.
A primeira da Reuters:
O pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos chegou ao seu 40o dia neste sábado, com habitantes da região do Golfo agarrando-se à esperança de que a complicada operação da BP vai conseguir controlar bem a situação.
A segunda, ainda pior, da AFT:
A arriscada operação para conter um vazamento de petróleo no Golfo do México fracassou, informou neste sábado a companhia de petróleo britânica BP, acrescentou que buscará uma nova estratégia.
Uma nova estratégia. Após 40 dias. Depois da cúpula, depois do seringão, depois das bolas de golfe. E já há quem pense outra vez na bomba atómica. Quem? Um americano, óbvio.
A BP deveria ser afastada da operação por “manifesta incapacidade” e ficar só com a obrigação de pagar todos os custos da operação de selagem do poço e da sucessiva bonifica das águas e das costas.
E mesmo assim seria sortuda, pois ficariam fora da conta os custos dum ecossistema fortemente prejudicado, até a que ponto é um assunto ainda não suficientemente esclarecido.
Entretanto aqui vão as imagens em directo. Por vezes a webcam no fundo do oceano está offline. Quando funciona (e quando não mostra imagens sem sentido), é possível observar o fluxo de petróleo que sai.