O cerco aperta

Continuamos com um artigo de Il Grande Bluff, blog de qualidade.

E continuamos para ver quais as últimas novidades. Que não são boas.
Novo recorde dos Títulos de Estado Gregos.

Quase já não é notícia. O que deveria fazer reflectir:

a) a Grécia
b) a Zona Euro
A Grécia tem que fazer mais, as boas intenções já não são suficientes. E os mercados não vão parar.

Se não entrarem em campo medidas excepcionais, esta corrida selvagem especulativa vai continuar. É urgente apresentar um plano, radical e credível, para tentar calmar os mercados dum lado e do outro pôr a Zona Euro nas condições de escolher sem faltas ou hesitações.

Pois, a Zona Euro.
Das dúvidas alemãs já sabemos (vai ser bonito na Bunderstag, pois vai) e as últimas notícias confirmam a posição do País:

O governo Alemão pode negar a concessão da ajuda pedida pelo governo Grego […] Numa entrevista ao semanal Bil am Sonntag o Ministro Federal das Finanças, Wolfgang Schaeuble, afirma “o facto de nem a EU nem o governo Alemão ter até agora tomado um a decisão significa que esta pode ser positiva ou negativa”. “Tudo dependerá”, continua o Ministro, “da atitude da Grécia”. (Fonte: Agi)

A Grécia tem que tornar as medidas de austeridade mais rígidas antes de receber qualquer ajuda financeira da União Europeia. […] Esta a afirmação do Ministro das Finanças Alemão, Wolfgang Schaeuble. (Fonte: Reuters)

Mas agora é também a França que quer mais:

Ajudar a Grécia para superar os problemas com a dívida é necessário para a estabilidade da Zona Euro, ma a U.E. tem de ser mais rígida com os próprios membros se o desejo é evitar outras crises. Quem fala é Christine Lagarde, Ministro da Economia Francês.

“Queremos estabilidade. Mas isso não impede de ser rigorosos e teremos a necessidade de olhar para os resultados com muito cuidado.” afirmou Lagarde, como reportado pelo diário Jornal du Dimanche.

O Ministro Francês afirmou que a Grécia não respeitou os próprios compromissos no âmbito Euro. “Será preciso um mecanismo de controle mais rígido para ter a certeza de não ir para o inferno”.(Fonte: Reuters)

As bolsas UE fornecem valores diversificados. Como se já estivessem separadas? Não é cedo para uma tal afirmação. Mas os dados são os seguintes: Alemanha +1% (após 1,5 na Sexta-Feira), Paris aguenta, Italia e Espanha mais débil. As Bolsas de Valores Grega e Portuguesa, pelo contrário, são em vermelho pleno. 
Rendimentos de títulos a 10 anos gregos: 9,385%.
Os rendimentos a 10 anos espanhóis fecham com 4,033% contra o 3,890 de Sexta-Feira. Os bond a dois anos passam do 1,696% de Sexta-Feira para 1,984%.
Rendimentos a 10 anos da Irlanda: 4,872% contra 4,777 de Sexta-Feira.

O cerco continua e está cada vez mais apertado…

E Portugal? Disso falamos no próximo post.
Ipse dixit.

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