Aviso: o glossário ainda está em fase de construção

O glossário é dedicado aos novos utilizadores Linux, portanto não é um glossário completo mas serve para poder “desembaraçar-se” perante acrónimos e termos novos.

Ambiente de Trabalho: É a interface principal do sistema operativo, que é projectada para representar uma mesa de escritório. O desktop usa ícones para permitir um mais simples acesso a programas. Existem muitos ambientes de trabalho diferentes disponíveis para Linux. Costuma ser a primeira coisa visível após ater inicializado o computador.

Barra de tarefas: É um software utilizado no ambiente de trabalho (ver acima) para iniciar e/ou monitorizar as aplicações. Costuma ser uma barra que pode ser posicionada em vários pontos do desktop, geralmente numa das margens (em particular, na margem inferior).

Código Aberto: Ver Open Source mais abaixo.

Command Line Interface (CLI): É um programa sem interface gráfica, em que o usuário executa programas escrevendo comandos. As primeiras versões de Linux eram todas CLI. Hoje o CLI é limitada ao Terminal (ver abaixo).

Console ou Terminal: Um programa usado para dar comandos através do teclado. Os comandos são utilizados dizer ao sistema operativo qual acção deve executar. É o pesadelo de quem se aproxima pela primeira vez ao universo Linux.

Daemon: Um processo que começa com o sistema e que continua em background. Alguns podem ser parados se relativos a serviços que não costumamos utilizar.

Desktop: o mesmo de Ambiente de Trabalho (ver acima).

Distribuição: Para simplificar, podemos dizer que a distribuição é um sistema operativo Linux, tal como Windows 11 é uma “distribuição” da Microsoft. Em boa verdade, a distribuição é algo diferente: é apenas a camada visível do sistema, onde encontramos as ferramentas para torná-lo mais fácil de configurar e os aplicativos. Existem centenas de distribuições e até é possível criar uma.

Distro: É o diminutivo de Distribuição, o significado é o mesmo.

Free Software: O software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. A forma usual de um software ser distribuído livremente é acompanhada por uma licença de software livre (como a GPL ou BSD) e com a disponibilização do seu código-fonte. O Free Software rege-se por quatro princípios: 1. a liberdade de executar o programa para qualquer propósito, 2. a liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as necessidades (pelo que o acesso ao código-fonte é um pré-requisito) 3. a liberdade de redistribuir cópias 4. a liberdade de aperfeiçoar o programa e partilhar os aperfeiçoamentos de modo que toda a comunidade se beneficie.

GB: Abreviação de Gigabyte, uma unidade de medida de informação segundo o Sistema Internacional de Unidades e que equivale a um bilhão (milhar de milhões) de bytes (1.000.000.000 bytes ou 109 bytes). (Relacionado: MB)

Gestor de Pacotes: Aplicação geralmente gráfica que permite pesquisar, instalar e desinstalar pacotes (aplicações) junto com as suas dependências.

Giga: Ver GB.

Guest: É um tipo de usuário no Linux. Contrariamente ao usuário root, o guest tem permissões mais limitadas, não podendo executar todas as tarefa no sistema operativo. Por exemplo, não pode instalar programas que possam alterar o sistema todo. É boa norma trabalhar no computador utilizando o usuário guest, deixando o root apenas para as tarefas administrativas.

GRUB: é a primeira coisa a carregar quando o computador é iniciado (portanto: carregador de boot). Se o computador for usado em dual-boot, ou seja com dois sistemas operativos, é através do Grub que podemos seleccionar qual queremos iniciar.

GUI: Significa “interface”. É a parte gráfica dos programas, aquela que torna tudo mais simples. No terminal (ver abaixo), por exemplo, não há GUI, só letras e números.

Imagem ISO:  Uma imagem ISO (normalmente contida num disco óptico como Cd ou Dvd)(ou imagem ISO, do sistema de arquivos ISO 9660 usado com a mídia de CD-ROM) é uma imagem que contém a imagem binária de um sistema operativo, copiada exactamente como era armazenada no sistema original. Os dados da imagem ISO são estruturados também de acordo com o sistema de arquivos utilizado no sistema operativo. Isso permite copiar e distribuir um grande número de cópias do sistema: esta é a razão pela qual é muito comum utilizar uma imagem ISO para instalar as distros nos computadores.

Kernel: É o núcleo do sistema: é este que, mais propriamente, deve ser chamado de Linux. O kernel que funciona como uma ponte entre os programas e o processamento dos dados efectuado pelo hardware. O kernel não é fixo mas costuma ser actualizado periodicamente para adicionar elementos ou aumentar a funcionalidade.

Kernel Panic: É um erro grave, uma falha no sistema e, para ser resolvido, normalmente é precisa uma reinicialização. É o mesmo que o ecrã azul no Windows. Mas é raro observa-lo num boa distro Linux.

Linux: um sistema operacional parecido com o UNIX open source, originalmente escrito por Linus Torvalds. Na verdade, o termo Linux refere-se apenas ao kernel (ver abaixo) do sistema operativo, o núcleo.

LTS: Uma LTS (Long Term Support) é uma distro com suporte de longo prazo, isso é, com o compromisso de fornecer suporte àquela versão pelo período de 5 anos. Ubuntu, por exemplo a cada dois anos publica uma versão LTS; Linux Mint, entretanto, só lança versões LTS e cada distribuição escolhe as suas próprias políticas. (Relacionados: Stable, Rolling, Semi-Rolling)

MB: Abreviação de Megabyte, unidade de medida de informação que equivale a 1.000.000 bytes. (Relacionado: GB)

Mega: Ver MB.

Open Source: É um modelo de desenvolvimento de programas que promove o livre licenciamento e a redistribuição universal, com a possibilidade de livre consulta, análise ou modificação do produto, sem a necessidade de pagar uma licença comercial. Contrariamente ao software livre, o produto open source não está baseado no conjunto de quatro liberdades: portanto, o termo open source representa um ponto de vista puramente técnico, evitando (propositadamente) questões éticas. Qualquer licença de free software é também uma licença de código aberto, mas nem todos os produtos open source são free software.

Pacote: Um pacote é uma das formas de disponibilizar softwares no universo Linux. Recebe este nome por ser “empacotados” num determinado formato e, geralmente, fica nos repositórios das distro. Um pacote pode também instalar outros pacotes que sejam necessários para o seu funcionamento e que são as suas dependências.

Repositório: É o conjunto de programas (mais propriamente: pacotes de software) hospedados num servidores de internet. Os repositórios são utilizado para tornar mais fácil localizar, baixar e instalar os programas Linux. Normalmente, as distros têm o seu próprio ou podem apoiar-se a repositórios da mesma família. Se o desejo for procurar um programa, a primeira coisa a fazer é visitar o repositório através do programa presente na nossa distro.

Rolling: Distro (ver acima) que não tem versões e lançamentos específicos mas está em constante evolução, na medida em que pacotes, atualizações, melhorias e todo o tipo de novidade tornam-se disponíveis tão logo é concluído o seu desenvolvimento. O risco (que para boa sorte acontece de forma rara) é que possam surgir problemas, como os de compatibilidade com quanto já instalado. (Relacionados: Stable, Semi-Rolling, LTS)

Root: É um tipo de usuário no Linux. O root é o usuário mais importante, pois tem a permissão para executar todas as tarefa no sistema operativo, inclusive instalar programas que podem alterar o sistema todo. É boa norma não trabalhar no nosso sistema como root mas deixar isso apenas para as tarefas administrativas.

Semi-Rolling: è uma distro che não actualiza cada parte do sistema operativo. Não actualiza o kernel e os drivers mas actualiza o resto todo. As vantagens são de ter sempre os pacotes mais recentes disponíveis, o facto de haver necessidade de reinstalar o sistema operativos para ter os novos pacotes e, se algum pacote tiver um bug, quanto mais rápido ele for corrigido, mais rápido poderá ser instalado com a solução. As desvantagens são que ter o software mais recente pode apresentar problemas ou erros de dependência incompatíveis (como no caso das distros rolling) e, se a distro não lançar atualizações seguidas pela instalação .iso, será preciso actualizar um maior número de pacotes.(Relacionados: Stable, Rolling, LTS)

Stable: Também conhecida como fixed, uma distro stable têm lançamentos de novas versões em períodos regulares (Ubuntu, por exemplo, a cada seis meses) semestralmente, nos meses de abril e outubro, o que inclusive caracteriza a nomenclatura dada às versões e assim, a versão de abril de 2018, foi o Ubuntu 18.04 e a de outubro de 2018, foi denominada Ubuntu 18.10. (Relacionados: Semi-Rolling, Rolling, LTS)

Superusuário: Também chamado de Superuser, é o Root (ver acima)