Alain De Benoist e a Nova Direita

Uma das particularidades das ideologias é a alegada “eternidade” delas. Tudo muda com o passar do tempo, mas as ideologias parecem não sofrer do mal que abrange tudo e todos: a velhice. Um marxista ou um fascista acreditam piamente que o -ismo deles é perfeitamente capaz de contar o passado e ao mesmo tempo explicar o presente e delinear o futuro. Até as estrelas morrem, mas as ideologias não, nunca.

Obviamente tudo isso é falso. A História é repleta de -ismos que desapareceram e é natural que assim seja: tudo muda com o passar do tempo e não existem excepções. O Marxismo-Leninismo europeu, por exemplo, tornou-se o melhor aliado do globalismo, convergindo com um Capitalismo que deixou aos filhos do antigo Comunismo chinês os meios de produção em favor duma Finança oligárquica. Há quem continue a tentar ler o presente com as letras duma língua morta ou moribunda, há quem entenda e tente evoluir. É o caso de Alain De Benoist.

Falar de Benoist não é simples porque é um filósofo declaradamente de Direita. Nada a ver com Fascismo e companhia: aqui falamos duma Direita séria. Porque é verdade: há uma Esquerda séria, um Centro sério e até uma Direita séria. Qual o sentido desta “seriedade”? Entender que os tempos mudaram, que a sociedade precisa de novas respostas. E que por vezes estas respostas ainda não existem, não forma inventadas mas têm que ser procuradas. Pessoalmente estou convencido de que esta procura terá como lógico e inevitável resultado o definitivo enterramento das actuais vetustas ideologias em favor de algo novo. Repito: é só espreitar o passado para ver o que sempre aconteceu. Mas este é o futuro, por enquanto vamos ver o que pensa alguém da Nova Direita, Alain De Benoist acerca de Europa, do Brasil, da Globalização…

Europa

A Europa não está a sair-se muito bem… Como cura-la?

Vamos parar de falar de “Europa” quando queremos falar de União Europeia! A Europa é uma realidade histórica e geográfica, uma civilização de dois mil anos. A União Europeia é uma criação institucional recente, muito diferente. Uma das críticas que podem ser feitas à União Europeia é ter desacreditado a Europa. A União Europeia apareceu há algumas décadas como uma solução para quase todos os problemas. Hoje isso tornou-se um problema entre os outros.

Dito isto, é verdade que a União Europeia não está bem. É o mínimo que podemos dizer. Eu não sou médico e não tenho solução para “curá-la”. Se o remédio existisse, teria sido descoberto há muito tempo. Mas podemos pelo menos tentar fazer um diagnóstico. A União Europeia foi construída mal desde o início, apesar do bom senso. Favoreceu o comércio e as finanças em relação à política e à cultura, enquanto o oposto deveria ter sido o caso. Foi construída de cima para baixo, enquanto deveria ter sido construída a partir de baixo, de acordo com o princípio da subsidiaridade. Foi estabelecida sem que as pessoas tivessem sido consultadas (e nas poucas vezes em que foram consultadas, a opinião delas não foi levada em consideração). Espalhou-se territorialmente de forma muito rápida, com o risco de tornar-se ingovernável. Não foi capaz de estabelecer os seus próprios limites geopolíticos ou mesmo determinar a sua razão de ser. Em vez de querer criar poder, queria criar uma zona de livre comércio e um mercado. Adoptou uma moeda única, ignorando as diferenças estruturais existentes nos vários Estados-Membros. No final, mostrou que era incapaz de lidar com o desafio da migração. O resultado é que hoje é impotente, quase ruinosa e quase completamente paralisada.

Perante esta situação, existem duas soluções possíveis: o regresso às nações ou a criação de uma “outra Europa”. A segunda é hoje um pio desejo. A primeira tem a vantagem de preservar num nível mais baixo as coisas que não podem ser ao mais alto nível, mas não resolve outro problema, ou seja, a necessidade de ter uma potência ao nível continental num mundo multipolar.

O novo elemento é que a União Europeia está a entrar em colapso hoje. A introdução do Euro já havia criado uma divisão Norte-Sul entre os Países “ricos” do norte e os Países “pobres” do Sul, que suportaram o fardo das dramáticas consequências dos programas de austeridade liberais. A crise migratória agora revela uma segunda fractura, não entre o Norte e Sul, mas entre o Ocidente e o Oriente, porque é em volta dos Países do Grupo de Visegrad que está a agregar-se quem defende um retorno às fronteiras. Não consigo ver a União Europeia sobreviver a esta dupla fractura. Ao mesmo tempo, o “eurocepticismo” está a aumentar em todos os lugares, a ponto de que temos de perguntar se não será a maioria no final das próximas eleições europeias. As coisas estão, portanto, a mover-se muito. Estamos apenas no início de um processo.

Neste momento, tanto o populismo quanto o soberanismo parecem ter o favor do povo. O que acha?

A ascensão do populismo em quase todos os Países europeus é o fenómeno político mais importante que ocorreu na Europa há mais de trinta anos, como explicado pelo crescente descrédito de uma classe dominante que gradualmente separou-se do povo e defender em primeiro lugar os seus interesses dela. Esse descrédito levou a formas generalizadas de desconfiança das elites políticas, económicas e dos media, percebidas como uma casta desconectada de todas as realidades, a partir das realidades social e nacional. Desilusões subsequentes relacionadas ao exercício clássico do sufrágio também desempenharam o seu papel, assim como a crise da representação. As pessoas cansaram-se de ouvir promessas que nunca foram cumpridas. Inicialmente, os cidadãos se refugiaram em formas de abstenção, depois no voto de “protesto” e finalmente no populismo.

Há alguns meses publiquei um livro sobre o populismo que tenta fazer uma análise substancial. Debruço-se sobre a noção de “pessoas”, que podem ser interpretadas como demos, bem como etnia ou plebe. Há duas coisas sobre o populismo que devem ser lembradas. A primeiro é que anda de mãos dadas com o colapso dos tradicionais “partidos de governo”, que também eram os principais vectores da divisão Esquerda-Direita. A segunda é que substitui essa antiga divisão, de tipo horizontal, por uma nova divisão de natureza vertical, que vê a oposição do povo às elites. Esta oposição é crucial hoje é o fosso entre os perdedores e os vencedores da globalização, entre as populações sedentárias “não conectada” e aquelas “conectadas”, entre as nacionalidades periféricas e as classes ​​e desterritorializadas ou mesmo transaccionais, que adquiriram sem reserva os dogmas da ideologia dominante, o pensamento único e a lei do lucro. É essa substituição de um eixo vertical em vez dum antigo eixo horizontal que impede qualquer análise do populismo usando termos e conceitos obsoletos.

Como construir uma Europa dos povos sem cair nos terríveis erros do passado (estalinismo, nazismo, racismo)?

Os erros do passado têm pelo menos a vantagem de mostrar o que não fazer. O estalinismo e o nazismo são, além disso, fenómenos tipicamente modernos, no contexto de uma era completamente desaparecida. Os desafios de hoje, que estão nas garras dos valores do mercado, ameaças migratórias, ecologia, inteligência artificial, etc., são de natureza muito diferente.

A “Europa dos povos” provavelmente não está em construção para amanhã, e arrependo-me disso. No futuro imediato, o que é necessário é, acima de tudo, começar de baixo para cima revivendo a noção de cidadania e criando as condições para uma democracia mais directa. Somente a democracia participativa, necessariamente “iliberal”, pode remediar a actual crise das democracias liberais. Em outras palavras, é criar “espaços libertados” ao nível do município, região e nação.

Globalismo

Globalização: a quem e para cosa serve realmente? Acha que só tem aspectos negativos?

A globalização é, antes de tudo, o outro nome para definir a extensão global da lei do mercado. Este é o último estágio do capitalismo pós-moderno. A sua essência é, portanto, principalmente económica, comercial e financeira. Os principais actores não são Estados, mas multinacionais, mercados financeiros e Gafa (Google, Amazon, etc.). É neste elemento que difere de todos os fenómenos anteriores de simples internacionalização. No século XIX, o capital ainda poderia servir parcialmente aos interesses nacionais. Hoje está completamente desterritorializado. As transacções financeiras são globais e ocorrem a uma velocidade de microssegundos, com a realocação capaz de colocar os trabalhadores europeus em competição com os Países de baixo custo, o que está a causar o gradual desaparecimento da classe média; a imigração provoca pressão descendente sobre os salários, e o endividamento público ainda limita o escopo de acção dos governos.

Neste ponto de vista, acredito que a globalização tem principalmente (mas não apenas) aspectos negativos. Por outro lado, um fenómeno muito importante é que, assim como o próprio capitalismo, a globalização tem as suas próprias contradições internas. Ao mesmo tempo, unificar, homogeneizar (povos, culturas, estilos de vida) cria como reacção uma fragmentação adicional que se manifesta com o irredentismo e com espasmos convulsivos que podem gerar conflitos profundos. Devemos dialecticamente entender a globalização.

Por que o termo “nacionalismo” sempre causa medos e conflitos?

Na verdade, gera muito mais medo do que conflitos. A razão é que aqueles que falam de “nacionalismo” o fazem principalmente para denunciá-lo, de uma maneira que é intelectualmente preguiçosa, porque nunca fazem o esforço para dar uma definição precisa. A palavra “nacionalismo” tornou-se um conceito “pega-tudo”, no qual você pode colocar o que quiser evocar. O mesmo se aplica ao “populismo” ou “comunitarismo”. Mas parece-me que a opinião pública é cada vez menos sensível a essas definições, precisamente porque vê que o que está a ser dito não corresponde à realidade. Se mais de 70% das pessoas hoje são hostis à imigração enquanto mais de 70% dos jornalistas são a favor, não é porque o “racismo” conquistou subitamente 75% das mentes. As palavras não são coisas.

Brasil

Eleito Presidente do Brasil em Outubro passado, com mais de 55% dos votos, Jair Bolsonaro acaba de assumir o cargo. A Esquerda, que multiplica os anátemas contra ele (homofóbico, sexista, racista, etc.), fala de um novo impulso “populista” e afirma que a sua vitória fez com que em todo o mundo a Direita tornou-se extrema Direita. Sente-se parte deste bloco?

De maneira nenhuma. Bolsonaro certamente beneficiou-se do vento do populismo e conquistou o voto das classes trabalhadoras que anteriormente votaram pelo Partido dos Trabalhadores, mas o populismo, lembro, não tem nenhum conteúdo ideológico específico. É apenas um estilo, uma maneira de responder à oferta e à demanda política, e esse estilo pode ser combinado com ideologias muito diferentes (Luiz Inácio Lula, o ex-Presidente, também era um “populista”). A Direita sempre se contorce de maneira pavloviana quando sente que estamos a restaurar a “lei e a ordem”. O problema é que a lei pode ser injusta e que a ordem é muitas vezes apenas uma desordem estabelecida.

Evidentemente, terei o cuidado de não fazer um processo preventivo a Bolsonaro. Espero, de todo o coração, que ele possa pôr fim à corrupção e trazer um pouco de paz a um País onde há 64.000 assassinatos por ano (mais de meio milhão em dez anos). O que sabemos, ao mesmo tempo é que foi principalmente o candidato dos mercados financeiros (a Bovespa saltou de 6% no dia após o sucesso dele), das multinacionais, da Monsanto, e da lobby dos proprietários de terra (a bancada ruralista), e foi apoiado por igrejas evangélicas, controladas por televangelistas norte-americanos amassados ao messianismo sionista, que forneceram o apoio mais decisivo.

Mas o que não convence em Bolsonaro?

Escutei os vários discursos de Bolsonaro e li atentamente o seu programa, que considero assustador em muitos aspectos. Após a decisão de retirar-se do acordo climático de Paris, anunciou a construção de uma nova rodovia através da Amazónia, a abertura para petróleo e mineração nos territórios indígenas cujos habitantes serão expulsos e a promoção sistemática da agricultura industrial em detrimento da protecção ambiental. Para esclarecer, também reprimiu friamente o Ministério do Meio Ambiente, cujas funções foram transferidas para o Ministério da Agricultura e anunciou o desaparecimento do Ministério da Cultura. Socialmente, pretende usar a privatização quase total das empresas públicas, para instalar um sistema de regimes de pensões por capitalização, reduzindo a tributação dos mais poderosos grupos industriais; pretende aumentar a isenções fiscais para faixas de rendimentos e alcançar uma ampla desregulamentação do sector financeiro. Se houver coletes amarelos no Brasil, dificilmente encontrarão vantagens!

Na política internacional, Bolsonaro adoptou a mesma linha de Donald Trump duma forma ainda mais questionável: a transferência da embaixada do Brasil a partir de Tel Aviv para Jerusalém, o apoio incondicional de Arábia Saudita e israel, desconfiança e hostilidade com a Europa China e Rússia. Soma-se a isso a sua declarada nostalgia pela ditadura que reinou no Brasil de 1964 a 1985, da qual não gosto nada. No passado, vi várias ditaduras militares, desde os coronéis gregos até os generais argentinos, até Pinochet e os seus Chicago Boys. Achei essas mais deploráveis ​​do que outros governos.

Mas Bolsonaro apresenta-se como um nacionalista…

Mais do que um nacionalista, essa personagem, vazia e sem escrupulos, é na verdade igual a Macron, um liberal. Veja os seus companheiros. O homem forte do seu governo, que reúne cinco carteiras de Ministros, é Paulo Guedes, fundador do banco de investimentos BTG Pactual, um liberal que cresceu na Escola de Chicago, formou-se com Milton Friedman, que também fundou o Millennium Institute, de orientação libertária e pró-pesticidas, antes de empenhar-se na ditadura militar chilena. O Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, é um diplomata anti-ecologista vinculado aos interesses do agro-negócio. A Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, é a representante dos latifundiários. O Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, brasileiro colombiano, é discípulo de António Paim, ex-intelectual comunista ultraliberal. E o guru em comum, Olavo de Carvalho, é um “pensador” residente nos Estados Unidos, onde oferece cursos de filosofia online.

Para mim, esses são factos decisivos. Em princípio, nunca aprovaria uma mudança da Direita acompanhada por um regresso ao liberalismo.

Ecologia

A demissão de Nicolas Hulot, Ministro da Ecologia do governo Macron. Outra oportunidade perdida?

Podemos culpar Nicolas Hulot de muitas coisas, mas certamente não pode ser acusado de oportunismo. Não vou dizer muito do seu sucessor, que parece ter uma boca bem treinada para engolir cobras. Hulot não queria ser Ministro, finalmente cedeu à pressão e se arrependeu. Foi-se embora. Mas ao deixar ele disse a verdade: apesar de todos os disparates que podem ser ouvido acerca de “capitalismo verde” e “desenvolvimento sustentável”, a ecologia e economia obedecem a lógicas irreconciliáveis. A ecologia não é compatível com o capitalismo liberal ou com a lógica do lucro.

Deste ponto de vista, um Ministro da Ecologia só pode ser um útil idiota, uma vez que é figurativo. Está lá para “tornar verde” a imagem do governo para simples fins eleitorais. Até quando nós não questionarmos a obsessão pelo crescimento e consumo, a omnipotência dos bens, do interesse e a loucura da produtividade, nada fundamentalmente vai melhorar.

Hoje temos que ser pessimistas, optimistas ou realistas?

Eu acho que você adivinhe a minha resposta. Na realidade, é uma questão que não me ponho. Georges Bernanos disse que os optimistas são felizes idiotas e que os pessimistas são idiotas infelizes. A história permanece, por definição, sempre aberta. Você apenas tem que aceitar para ver o que você vê.

 

Ipse dixit.

Fontes: L’intervista (várias entrevistas com Alain De Benoist 2018-2019, publicadas no site Barbadillo).

6 Replies to “Alain De Benoist e a Nova Direita”

  1. Gostei.
    Gostava era tirando boas excepções alguém da direita mais aterradora ler este este texto, maioria não sabe ler entre as linhas e não sabendo o autor: chamar nomes a algo que não encaixa nos seus valores feitos por outros, que até vão contra si próprios.
    De direita, esquerda ou centro ou o que for é bem intencionado e está a ser honesto.

    Ontem ao ver o ex-primeiro ministro ex-presidente da santa casa ex-pres. do SCP ex isto e aquilo, o sr. Ex Lopes ou Flopes a aposta é mais do mesmo ligar o raio privatizador, a solução fácil e simples para um todo complexo.
    Nisso essa direita nunca acerta, mas com um flop. O problema é que a memória é curta

  2. NOOOSSA!!! Só posso dizer que ainda há seres humanos inteligentes. Gostaria de saber é se ele se reconhece como de direita, ou o colocaram nesta gaveta. Mas, afinal de contas é o que menos interessa. Interessa que é uma pessoa lúcida!

  3. «…O estalinismo…»

    Coitado, o sr. Benoist tem fetiches com José Estaline, e seria curioso vê-lo explicar o que é isso de «Estalinismo» que para além de nunca ter existido, ninguém sabe o que é nem para o que serviu ou serviria.

    «…Mais do que um nacionalista, essa personagem, vazia e sem escrupulos, é na verdade igual a Macron, um liberal…»

    O sr. Benoist faz aqui uma salgalhada tremenda, confunde liberais e Liberalismo, com neoliberais e Neoliberalismo; o sr. Bolsonaro, o sr. Macron, etc., não são nem nunca foram partidários da ideologia e organização económica do Liberalismo, não são liberais, são neoliberais.

    O Liberalismo extinguiu-se na Década de 1930 do Século XX, tendo os verdadeiros liberais sido perseguidos nessa época por uma imensa maioria que falsamente se definia como tal, e que passou a apoiar o nacional-socialismo e o fascismo, para mais tarde com a derrota destes dois movimentos políticos diante da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), dar início ao chamado Neoliberalismo.

    1. Bem visto Krowler

      A confusão pretendida sempre foi essa liberais e conservadores sempre existiram inclusive uma mistura de ambos em cada indivíduo ou até governo. O neo é a palavra bonita para extremistas com palas na vista os neo cons(conservadores) ou neo libs(liberais).Neo implica a primeira vista algo mais soft ou light um neologismo(brincar com as palavras para parecer outra coisa) mas até aqui:
      https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Neoliberalismo
      https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Neoconservadorismo

      Aliás pegar a wikipedia e escrever neo e o que vem? Algumas das correntes falhadas mais radicais extremas e extremistas o que é NEO? de neo nada tem é o produto aditivado ou em esteroides ou plus plus super ou hiper, mas soa melhor em inglês ou português.
      Chomsky explica bem. Isso é fazer ou passar um atestado de idiotas a quem lê ou ouve.
      O texto em geral não é nada mal intencionado mas essa confusão já é tão habitual que se deixa passar, condicionalismo para tentar ver o positivo e ignorar detalhes(e não devia ser uns nada têem a ver com os outros ideologicamente até metodologia)
      Obrigado pelo alerta Krowler.

      Abraço

      Nuno

  4. “seria curioso vê-lo explicar o que é isso de «Estalinismo» que para além de nunca ter existido, ninguém sabe o que é nem para o que serviu ou serviria.” ?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?

    1. Serviu a nomenklatura da altura o Estaline e quem o rodeava até ir para lá Khrushchev?

Obrigado por participar na discussão!

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