Começa a revolução?

Ok, admito: estou a ficar arteriosclerótico.
Lembro de ter já falado disso mas não me lembro quando. Tenham paciência.

E tenham paciência também porque o artigo é comprido: façam o favor de ler até o fim. Aliás, se estão com pressa, leiam só a parte final.
É importante.
Obrigado.

Informação Alternativa: um meio nas mãos do Poder

Então vamos repetir porque há uns comentários entre os últimos artigos que despertam perguntam. O que é sempre excelente, como é óbvio.

Phi:

Depois estás a subestimar as ferramentas ao nosso alcance. A informação alternativa faz mossa. Ora repara bem na contenção de danos que os Mass Media têm vindo a fazer, ora é campanhas pró-vacinação, pró-sistema, anti-paz. A informação alternativa está a entrar na rotina de um cada vez maior número de pessoas, principalmente nas gerações mais novas. É o poder que está agora a se adaptar…

Se a informação alternativa fizesse mossa já teria sido eliminada. A informação alternativa (I.A. ,da qual este blog faz parte) vive porque tem algumas funções:

  1. desacreditar assuntos importantes
  2. reforçar os media de regime
  3. entreter e controlar as pessoas insatisfeitas do sistema
  4. direccionar a atenção do público para determinado assuntos.

O ponto nº 1 é simples de entender. Uma pessoa que decide ver o que se passa no mundo da I.A., procura no Google e 9 em cada 10 vezes encontra um blog/site onde estão reunidos Reptilianos, Illuminati, Maçons, Atlântida, a pirâmide de Marte e Nibiru. Pelo que fecha com a ideia de que tudo não passa duma cambada de deslocados mentais.

O ponto nº 2 é um pouco mais complexo. Aparentemente é consequência directa do nº 1 (uma pessoa se assusta com os assuntos que encontra na I.A. então decide voltar para os media tradicionais que tratam de “coisas sérias”). Na verdade não é tão simples assim. Os assuntos tratados no mundo da I.A. são muitas vezes a) complexos b) exasperados na discussão. E as pessoas a) não querem coisas complexas b) não querem ficar envolvidos em rixas digitais.

O clássico telejornal, pelo contrário, é muito simples: é só sentar-se e absorver. Tudo é explicado de forma simples (e simplistas), não há contraditório (e se houver é moderado). Depois é curto, um fast news perfeito para o ritmo da vida “moderna”.

O ponto nº 3 é muito importante: quem não gosta do actual sistema, cedo ou tarde encontra um ou mais blogues/sites decentes e começa a frequenta-los. Dado que internet é pesadamente vigiada, isso permite ter uma ideia do que se passa no mundo dos “insatisfeitos”, quais as propostas, as aspirações, os desejos. E também é simples individuar elementos mais “perigosos” (entre aspas, não estamos aqui a falar de terroristas).

O ponto nº 4 é o mais importante de todos. A I.A. não está livre, de todo. Eu tenho uma série de bookmarks (acho ser “marcadores” em português) de blogues e sites que frequento diariamente. São lugares que seleccionei ao longo da minha vida na internet, porque achei serem os melhores em determinados assuntos.

Mesmo assim, há alguns dias fiz uma comparação: na quase totalidade tratavam de assuntos que outras coisas não eram senão as notícias que circulam nos media. Nada mais do que isso. E a coisa divertida, por assim dizer, é que eu faço o mesmo. Todos funcionamos assim, pelo que a pergunta deve ser: quem escolhe os assuntos tratados na I.A.? Os autores da I.A.? Nem por isso: eles (eu incluído) seguem o endereço fornecido pelos media.

Sim, verdade: o media diz azul e eu, acerca do mesmo assunto, posso dizer amarelo. Mas quem decidiu tratar das cores não fui eu, foi o media.
Ainda Phi:

A informação alternativa está a entrar na rotina de um cada vez maior número de pessoas

A frase teria sido perfeita com um ponto após a palavra “rotina”.
Se conseguirmos entender tudo isso, conseguimos parcialmente responder à pergunta de Maquiavel:

As pessoas precisam de um
incentivo, de algo que as faça sair da frente do PC, estamos todos
acomodados, tanto a qualidade como a quantidade. Qual o “click” que falta?

A resposta (parcial) está em quanto escrito até agora: a I.A. não é capaz de fornecer aquele “click”, não é esta a sua função e é por isso que ainda vive. Se fosse capaz, já teria desaparecido. Ou realmente achamos que uma Google deixaria que alguém utilizasse os seus instrumentos (Blogger) para deitar abaixo o sistema da qual ela é um dos principais actores?

Os únicos que até agora foram capazes de criar o tal “click” foram Facebook e Twitter no caso da Primavera Árabe. Mas sabemos também quem estava atrás: George Soros, isso é, um bilionário que utilizou não apenas internet como também uma série de infiltrados e outros meios ainda para construir (literalmente) uns movimentos populares.

E o mesmo aconteceu com Occupy Wall Street.

Depois houve a tal manifestação em Portugal: um milhão de pessoas que reuniram-se após um apelo no Facebook. Notável, mas não deu em nada.  

Mais Phi:

Acho que seja errado, se te guias
pela quantidade e não pela qualidade dos leitores. As revoluções, regra
geral, nunca são feitas pelas massas, mas sim por um pequeno grupo de
indivíduos. 

Phi, tu, eu e todos os outros Leitores deste como dos outros blogues ou sites somos “as massas”. Não me considero parte duma “elite de iluminados”, mas uma pessoa como as outras. Sim, é verdade: no geral, as revoluções são iniciadas por um pequeno grupo de pessoas. Mas para fazer uma revolução não é suficiente ter uma ou duas boas ideias. É preciso muito mais do que isso. E é preciso também ser capaz de atrair as pessoas. Caso contrário fazes uma mini-revolução e acabas numa mini-cela da Judiciária.

Lenine, tanto para fazer um exemplo, não é que acordou um dia e pensou “Ok, agora vou para a Rússia e vou fazer uma revolução, tanto não televisão hoje não dão nada de jeito”. Passou anos a planear, não sozinho, e explorou uma situação de grande fricção e mal estar que já existia entre os súbditos do Czar. Mesma coisa com a Revolução Francesa.

Em ambos estes casos, é necessário realçar algo que acho ser absolutamente fundamental: o povo vivia mal, mas mal mesmo. É esta a segunda parte que compõe e o tal “click” que pode tirar as pessoas do computador. Até quando houver dinheiro para comida, gás e electricidade, uma peça de roupa nova de vez em quando, gasolina para o carro, carregar o telemóvel, comprar uma televisão e o bilhete para o estádio, o único click será aquele dos smartphones que tiram fotografias.

Chaplin:

Mas o que é que sabemos sobre o que se discute no ambiente diplomático?

Krowler:

O problema, é que o sistema está a adaptar-se bem e rapidamente a esta nova realidade.

Exacto. A Grécia é um bom exemplo de tudo isso. Não há internet aí? Não há uma I.A.? Não há um povo farto? E qual o resultado? O “Não” no referendo de Domingo não está nada prometido: as Mentes Pensantes de Bruxelas (e não só elas) já puseram em marcha a maquina da propaganda e há boas possibilidades que ganhe o “Sim”. O que significaria: demissões de Tripas, novo voto, vitória dum partido tradicional e tudo que volta ao costume.

E pensar que Tripas tinha conseguido mobilizar as massas, com ideias claras, objectivos precisos, tudo em aparente contradição com as ordens do poder financeiro internacional. Depois sabemos o que aconteceu. Até chegámos ao ponto em que Tripas fixa o referendo para Domingo mas já na Quarta envia uma carta onde diz estar disposto a aceitar a proposta europeia com apenas “5 leves modificações”.

Então? Então é a hora da Revolução

Então, está tudo perdido? Não.
Como sempre, não tenho a verdade no bolso. Pelo que vou seguir-vos. Ou vou vos seguir. Vou vos-seguir-vos (existe alguém capaz de explicar-me esta raio de regra?!?).

Ponho o blog a completa disposição para organizar algo. Não apenas como espaço de discussão, é possível fazer mais do que isso: por exemplo, contactar outros blogues/sites para que seja organizado algo.

Andam por aqui algumas ideias que acho excelentes.
Anónimo:

Acabar com a usura, com as forcas armadas. Acabar com a obsolescência dos produtos me parece uma questão muito importante.

E a mim também. Há estes como pode haver outros objectivos. Os Leitores acham que é possível fazer uma revolução? Muito bem, estou convosco. E a minha não é ironia.

Temos internet, temos meios para contactar tudo e todos. É claro, chegará uma altura em que será preciso sair do virtual para o real. Mas, como começo, internet constitui um óptimo começo (Soros ensina).

Repito: blog a total disposição dos Leitores.
Escolham:

  • querem um fórum? Ok, vou inserir um fórum.
  • querem uma chat? Ok, vou inserir uma chat (eu acho o fórum melhor por uma questão de horários e não só).
  • querem interagir com outros blogues ou sites? Pode ser feitos, sem esforços nenhum (portugueses, brasileiros, italianos, ingleses, estão ao meu alcance, mas se os Leitores conhecem outros idiomas é possível ampliar).
  • querem abrir outro blog paralelo onde os artigos possam ser escritos não só por mim? Óptimo, vamos abrir um novo blog ou site.
  • querem apresentar propostas? Boa ideia. Aliás, necessária, pois se o fim e´”revolucionar-se” não seria mal fixar alguns objectivos.

Há Informação Incorrecta no Blogger, há WordPress, temos Facebook, temos Twitter (somos como Soros!). Pode haver também Tor, que um pouco ajuda (mas implica riscos de outra natureza). Há até o Club de Hello Kitty, mas este acho não ser de grande utilidade.

Se for para organizar algo sério (mas sério mesmo), não vou poupar esforços, esta é uma promessa que faço perante todos os Leitores. Não é muito? Lamento, é o que tenho.

Agora, não esperem que faça tudo sozinho, aqui não há Superman, há uma pessoa normal, como vocês. Para já são precisas:

  1. ideias
  2. que depois devem tornar-se objectivos
  3. para os quais é preciso encontrar uma maneira para que sejam implementados.

Só isso.
Têm por aqui uma pessoa disposta a trabalhar seriamente nisso.
A minha decisão está tomada.
Agora tomem a vossa.

O contacto é: informacaoincorrecta@gmail.com
E, como sabem, eu sou Max.

Ipse dixit.

24 Replies to “Começa a revolução?”

  1. Como deves perceber a intenção não é ser o dono da verdade, mas sim apenas defender a minha visão das coisas. Que já não está nem num tom branco, nem preto, antes num tom cinzento.

    A religião: Os Donos

    Mantras:

    Os donos são: onipresentes, oniscientes, onipotentes e imutáveis. Serão mesmo?

    Quem são os donos? As sete (8?) famílias imemoráveis. Alguém ainda acredita no papão?

    Devo ter ficado alienado em algum ponto, mas para mim os donos/oligarquias ( que certamente não são estáticos) são como tubarões, não se contentam apenas com peixes pequenos! Por vezes tem que praticar canibalismo. Quem são e a quem pertencem as agora 4 companhias mais ricas do planeta, ICBC, China Construction Bank, Agricultural Bank of China e o sempre 4º, Bank of China? Rockefellers, Morgans Warburgs?

    Isto tudo para quê? Não acredito no "Se a informação alternativa fizesse mossa já teria sido eliminada". Não acredito em processos imediatos. O processo de escravização mundial não é algo que se faça de forma súbita. Leva e levou gerações a ser construído. Porque raios anda a CIA a corromper jornalistas e a criar "trolls" online para limitar a livre circulação de informação? Não são já os Mass Média e a informação alternativa parte do sistema? Não seria na tua óptica, Max, mais fácil encerrar logo a internet?

    Acredito em algo mais "realista" em que os processos de dominação ainda não estão completamente finalizados, tem que ser implementados de uma forma mais ou menos gradual, isto para não referir que não são livres de resistência. Portanto não concordo com os 4 pontos que referiste? Diabos, não. Mas acho que existe uma falha no sistema capitalista, que é a geração de lucro através de todas as formas possíveis: morte , doença, informação anti-sistema, tudo é lucro. A Google não está muito preocupada em censurar este comentário, mesmo que fosse dirigido contra ela, porque em último caso estou a utilizar os seus serviços e a gerar lucro para a mesma.

    Então é informação alternativa toda orientada, não tem imaginação, não é pró-activa? Chegou o Max a tal conclusão, porque também foi orientado para tal? Desculpa Max mas não concordo com essa visão inteiramente negra das coisas…

    Longe de mim apelar para revoluções, muito menos feitas por intelectuais. Apenas constatei um facto. Revoluções, sim, mas como já referi de nós próprios. Uma revolução das massas só tens duas possibilidades:

    Rápida, através de um choque térmico… E esta pode até ser benéfica para o sistema, Grécia p:ex.

    Demorada, através da desformatação das massas…

    Quanto à obsolescência programada, como tanto ao marketing, são apenas instrumentos para criação de lucro. Acabar então primeiro com a usura e ganância desmedida.

    Entretanto, se não me esqueci de nada! Gostaria sim:

    – De um fórum ,visto que o ii têm muita boa gente capaz de encontrar soluções e desenvolvê las. A caixa de comentários é curta…

    – Que o Max publicasse as ligações para todos os sites que ele acha de referência

    – A criação de umas "joint-venture" tipo os vídeos do James Corbette. Por exemplo juntar aos podcasts autores de outros blogs relevantes…

    – Que o Max não se consuma, se contudo isto, não conseguir alterar rigorosamente nada…

    "E, como sabem, eu sou Max" Não! És o Máximo…

    Ps: Não voltes a fazer isto , que eu sou tímido, ok? … 😉

    Abraço, Phi

  2. Grande resposta, Phi, sério. Obrigado 🙂

    Por enquanto (o tempo é sempre tirano) só uma nota:
    "não concordo com essa visão inteiramente negra das coisas…"

    De facto, o risco ao ler este como outros blogues/sites é de ficar com a sensação de que já não haja esperança, de ver "tudo negro". É esta, por exemplo, a visão de Paolo Barnard, o jornalista italiano do qual já publiquei várias coisas e com o qual estou em contacto.

    Mas não é esta a minha visão. Se pensasse "Ok, tudo está perdido, eles ganharam", então nem estaria aqui a desperdiçar o meu e o vosso tempo. Seria só a crónica do fim das esperanças, mas eu não tenho jeito (nem paciência) para estas coisas: melhor ir a passear o cão, é mais divertido.

    Como tu dizes: "acho que existe uma falha no sistema".
    E há mesmo, possivelmente mais do que uma. É por isso que, apesar daquilo que pode parecer, a minha é uma visão relativamente optimista. Isso mesmo: optimista. E convido todos a não esquecer duas coisas:
    1. Tudo o que tiver um começo, tem um fim. Não há excepções.
    2. O lobo nunca é tão perigoso como parece.

    O segundo é um dos lemas da minha vida. Mas aqui há uma excepção: o dentista, que é sempre pior do que parece…

    Obrigado & abraçoooooooooo!!!!

  3. Max, conhece o blog "apodrecetuga.blogspot.pt"? Talvez fosse possível estabelecer alguma parceria com ele…

  4. Max,

    Vou começar por uma lema, ou melhor uma lei da Física, que eu gosto: Onde há uma acção existe sempre uma reacção. Mesmo sendo uma reacção passiva, uma reacção sempre é.

    Sempre que este sistema, que quase ninguém gosta mas que quase todos aceitam, se movimenta em algum sentido, provoca naturalmente uma reacção contrária. Esta reacção é directamente proporcional ao grau de cultura/informação dos indivíduos a que respeita. Veja-se o caso da Islândia. No Zimbabwe as coisas seriam obviamente diferentes.

    De vez em quando passo pelos orgãos de comunicação de massas, para dar uma olhada nas piadolas politicas e económicas que eles costumam publicar; e nas caixas de comentários vejo cada vez mais gente a dar a sua opinião com conhecimento de causa, e que só pode ser adquirido na informação alternativa, I.A.

    Hoje, quem se preocupa em saber mais, vai pesquisar por sua conta, pois já não se contenta com as noticias pasteurizadas dos jornais e TV. E esta tendência é de crescimento.

    O sistema sabe disso, e de forma inteligente lá vai subrepticiamente, continuando o seu percurso, seja com TTIP's, TISA's, NFC's etc. È uma guerra pela dominação.

    Se o sistema já tivesse ganho esta guerra, nós já o saberíamos.

    Então só resta continuar a espalhar a palavra divina para que cada vez mais gente veja a luz.
    Todos os outros, os que não querem saber disto para nada, pelo menos enquanto dá a novela ou joga o Benfica, para algum lado hão-de cair. Eles caem sempre para algum lado.

    O problema é que, as pessoas preferem sempre apertar mais um furo no cinto que seguir o caminho da incerteza.

    Krowler

  5. O sistema não se elimina com revoluções, alias, provavelmente iria dar-lhe mais poder. Para acabar com ele através de uma revolução teria que ser numa escala a nível mundial e com adesões impossíveis, e, depois de o eliminarmos, provavelmente iríamos acabar connosco logo de seguida.

    A única coisa que pudemos fazer é enfraquece-lo, atacar os seus pontos fracos, que são muitos, e diminuir assim a sua influencia nas nossas vidas.

    Enquanto existir dinheiro, o sistema sempre vai existir, este pode cair mas logo depois aparece outro.

  6. Bem, amada e querida Max,

    Que a paz da FILOSOFIA, que a PAZ da grande SOCIOLOGIA e a "VIDA" da PSICOLOGIA esteja com o seu poste, pois é um POSTE de mostrar a sua GRANDE ENERGIA INERCIAL de VIVER ESTE JOGO DUAL e sem motivação para a VIDA QUE SOMOS.

    O Phi, para mim, é sua GRANDE SOMBRA sobre a realidade de VIVER A REALIDADE DE NÃO VIVER PLENAMENTE está "DOIDICE" de VIDA.

    Seu "ROTEIRO" de saber como este tal "MUNDO" funciona é uma ENERGIA da sua forma de saber como SERIA O MUNDO SEM ESSAS COISAS que o TRAVAM e não deixa a VIDA SE EXPRESSÃO como é a NATUREZA. Esta é COOPERATIVA, COLABORATIVA E DO RESPEITO MÚTUA.

    Não é uma "ideologia" ou "Utopia", mas uma NECESSIDADE de se VIVER COLETIVAMENTE.

    "Eles" não tem a FORÇA que você coloca no poste, pois "ELES" tem situações que devem ser gerenciáveis para a REALIDADE DE VIVA QUE SOMOS, EXPRESSAMOS e VIVEMOS.

    Ou seja, quando RECLAMAMOS, somos DONOS de NÓS.

    Na verdade, parece ser uma LEI DO UNIVERSO.

    A tal força ou "FORMATAÇÃO" desta REALIDADE deve-se a AUSÊNCIA DE SOLICITAÇÃO DA NOSSA EXPRESSÃO DE VIVER A PLENITUDE DO VIVER A EXPERIÊNCIA DE VIDA QUE SOMOS.

    É FILOSÓFICO É, mas é uma EXPRESSÃO DE VIVER o que compreendermos com a VIDA que há dentro de NÓS e de outras "COISAS" que não compreendem.

    Isso, para mim, é ter PERCEPÇÃO DO CRESCIMENTO e não de "IMPOR FÓRMULAS" que não estão com a ENERGIA NATURAL DO VIVER A VIDA QUE TEMOS E SOMOS.

    VIVER, nesta REALIDADE, é ter AMOR e CONSCIÊNCIA DE SI e da RESPIRAÇÃO que é a VIDA.

    Todos "aqueles" que tem "PODER", tem MEDO, pois é um poder para beijar o MEDO DO GRANDE DESAMOR de VIVER NUM AMBIENTE CHEIO DE ZUMBIS QUE NÃO TEM QUALQUER CONSCIÊNCIA.

    Phi, na minha percepção, SÃO ALMAS que não sabem o CAMINHO DO AMOR E DA COOPERAÇÃO.

    ELAS PRECISAM CAMINHAR NA GRANDE ESTRADA DO COMPARTILHAR A EMOÇÃO DE VIVER COOPERATIVA E COLABORATIVAMENTE A EXPERIÊNCIA DE TODA A VIDA.

    SE ESSAS "forças" forem energias humanas, "elas" irão RECEBER TODA AS LÁGRIMAS que nos FAZEM DERRAMAR.

    Se elas não forem humanas, elas simplesmente irão SENTIR o que sentimos como HUMANOS COOPERATIVOS para algo que não é VERDADEIRO e HUMANO.

    Na VIDA, não precisamos ter RAZÃO, apenas sermos FELIZES para NÓS e o MUNDO que VIVEMOS.

    Phi, Gostei das suas colocações e emoções na sua FORMA de "falar" e "SENTIR" as coisas que SÃO DE CADA UM.

    VIEMOS AMAR A VIDA QUE SOMOS NESTA REALIDADE QUE VIVEMOS E AMPLIAMOS A NOSSA PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA.

    A FORÇA DA VIDA É O AMOR QUE TEMOS E SABEMOS QUE SAIREMOS DESTA REALIDADE QUE POUCO MOSTRA AMOR E QUE É MELHOR SAIR DELA, POIS SOMOS UNIVERSAIS SEM PERCEBERMOS QUE SOMOS.

    TODA A REVOLUÇÃO É SERMOS NÓS E PARA NÓS.

    O MODELO É O QUE HÁ DENTRO DE NÓS.

    Namastê!

  7. As revoluções iniciam nos bares, nos cafés, de "boca em boca", e com um apelo emocional forte, que desperte a paixão ou ódio, ou ambos. Depois que é posta em marcha, tem que alimentá-la e também saber administrar os contrarrevolucionários, assim também como os grupos que se aproveitam da oportunidade para insurgir. Porém, durante a revolução não importa a bandeira que cada grupo levante desde que combatam o "mesmo inimigo", portanto, quanto mais amplo e "concreto" for o motivo e claro for o alvo, maior o alcance e adesão da população.

    Discursos covardes ou românticos que exaltam uma "revolução utópica", que daria somente em nosso interior, onde o tempo, ou a Providência, despertassem as massas para um estado de lucidez quase que Divina, rejeitando qualquer tipo de comprometimento e luta, não passam de engendros do ócio, o favorito do comodismo.

    "A árvore da liberdade deve ser regada de quando em quando com o sangue dos patriotas e dos tiranos" T. J.

  8. Não acredito que revoluções que tragam mudanças duradouras possam existir, isso porque na minha percepção o grosso das pessoas que participam das revoluções não tem uma consciência clara e individual sobre o mundo, e sim se agarram a ideologias rasas de todo tipo, e o que as pessoas precisam para uma mudança é somente espirito critico, bondade, é de enxergar as coisas pra além da neblina das manipulações midiáticas, das tradições antiquadas, dos preconceitos, da cultura de massa, do marketing de consumo, do senso comum, é ter ideia própria sobre as coisas, filtrar toda a informação com o senso critico e bom senso. Afinal se quiséssemos iniciar uma revolução hoje, seria possível, não existe a tal DEMOcracia?(abençoada!!!hahah) em tese não existe a escolha, até a de votar nulo, se derrepente como na música do Raul (o dia que a terra parou) ninguém sai-se pra trabalhar, ou se ninguém compra-se coca cola por um mês (pra citar um exemplo bobo), enfim são exemplos bobos, mas o que eu quero dizer é que se houve-se a consciência das coisas como elas são, as coisas poderiam mudar rapidamente, pois eu acredito que a bondade faz parte do ser humano, e toda a maldade que existe é criada pelo meio que vivemos, por esse sistema, se quiséssemos poderíamos viver em um mundo utópico, o paraíso na terra, com igualdade, sem fome etc e blablabla, essa visão de mundo que vocês também devem compartilhar, mas o ser humano tem esse problema da concentração, de domínio, esse desejo de possui tudo, que é o cerne desse sistema que vivemos, o controle e a concentração. Na minha visão só a educação pode mudar as coisas e não digo essa educação que forma robôs, consumistas, alienados e doutores, digo uma educação que liberte as pessoas da alienação, do preconceito, da manipulação, agora como fazer isso não sei, eu faço minha parte me educando, procurando informação "alternativa" (como em blogs como esse), lendo, refletindo, mudando meus hábitos, educando minha filha com valores diferentes dos usuais etc, porque acho que a mudança tem ser primeiro interna, só assim vai acontecer uma mudança de fato, mas não vai ser do dia pra noite, vai levar gerações, assim como esse sistema que aqui está levou gerações pra ser o que é. Enquanto isso vou me preparando pra crise global que em breve vira, aprendendo a produzir meu alimento, aprendendo a construir minha moradia, aprendendo a gerar energia, a reciclar meu dejeto, aprendendo a captar e tratar água etc, que é pra quando o cataclisma econômico e ambiental chegar eu estar preparado rsrs

    Abraços

  9. Gostaria de parabenizá-lo pela sua iniciativa e ideia, demonstra vontade de agir.
    Eu tenho um website bastante conhecido com milhares de visitas mensais (realidadeoculta.com) e o blog http://www.realidadeblog.com com 400 visitas por dia.
    Mas já tentei fazer o mesmo, mobilizar pessoas a agir, reunir um grupo de bloggers-webmasters-pesquisadores, sabe quantos responderam?

    Nenhum.
    A esmagadora maioria de pessoas adoram ler estes temas, mas apenas 2 ou 3% dos leitores escrevem comentários.
    Os outros têm atitude passiva, apenas lêm e cruzam os braços.

    Já criei foruns online, grupos no facebook, enfim.

    Pela experiência que tenho, com o website online há mais de dez anos, e diversos blogs que criei, sei que a maioria de autores de blogs preferem trabalhar sozinhos, talvez tenham medo da "concorrência" ou que lhes roubem o protagonismo, etc.
    Preferem que o blog e nome deles, seja o único a ser conhecido na web, não desejam promover outros sites.
    O que é um enorme erro.

    Pois quanto mais parcerias de links fazemos, mais tráfego se adquire e mais popularidade nos resultados de busca google.

    abraço

  10. O sistema de poder e de sua consequente dominação se sustenta justamente por não permitir que a grande maioria entenda seu funcionamento. O sistema não tem face, cara, é impessoal e não identificável. Antes mesmo de possuirmos uma mínima capacidade crítica já fomos "engolidos" por ele. E de que forma? Pela ideologia burguesa, que ineditamente, conseguiu unir religião e ciência, através de sua dominação pelo viés eminentemente econômico/financeiro ao longo de sua ascensão nos últimos 150 anos. Todos os contextos, eu disse todos, incluindo educação, política pública, meios de comunicação, economia, etc, foram sendo configurados, ao longo do tempo, exatamente como a intelectualidade iluminista pensou, alinhados com os muitos propósitos dos grupos minoritários dominantes. Não há qualquer possibilidade de reversão sem que a maioria da população mundial esteja aberta, receptiva e interessada a ENTENDER a realidade. Crescer imune aos seus CONDICIONAMENTOS é quase impossível, imagine-se exigir que alguém consiga se descondicionar ao longo da vida…IMPOSSÍVEL. Querem um exemplo? O sentimento racista que é inoculado, subliminarmente cuja invasão transforma o hospedeiro no seu refém e servo. Todos somos racistas, mercenários, burgueses, preconceituosos e servos, pelo fato do princípio dos princípios, regente da civilização judaica/cristã, ser o princípio da supremacia, ou seja, da desigualdade. Busquem nas entrelinhas da história, não da oficialista mostrada e decantada em bancos escolares e no universo acadêmico, mas escondida na própria história propagandeada, aliás, notícias, informações, instrução escolar ou acadêmica, são nada além de propaganda disfarçada de quem domina. O que é o "evoluir" existencial? Em nosso conceito atual é a obtenção de conhecimento, do exercício da inteligência, do tráfico da informação privilegiada, mas invariavelmente voltados para algum tipo de dominação. A maioria nunca conseguiu e nunca conseguirá avançar no devir civilizatório sem essa condição, mesmo que a história oficialista convença do contrário. Um excelente exemplo do quanto a história é manipulada são as revoluções burguesas, movidas essencialmente por propósitos comerciais/econômicos, mas mostradas e ensinadas como revoluções populares. Imaginar que uma rede virtual consiga mexer com isso chega as raias da pretensão e da subestimação. É óbvio que não geramos qualquer incomodação aos processos de dominação. Não há paridade de forças. Mas serve para apaziguar a indignação de alguns poucos aliens terrestres…

    1. Chaplin a forma mais fácil será usar os mesmos métodos do "adversário".
      Um bom exemplo está aqui, e já estou a ver o "filme" que se segue:

      http://yanisvaroufakis.eu/2015/07/06/minister-no-more/#more-8433
      A resposta está boa de ver:
      http://yanisvaroufakis.eu/2015/07/06/minister-no-more/comment-page-1/#comment-155773 a das 21:29

      Ou pegar estas ideias com 2500 anos:
      Todas as operações militares são baseadas na Dissimulação
      Assim, quando prontos a atacar, devemos parecer incapazes de o fazer; quando nos preparamos, devemos parecer inactivos; quando estamos perto, devemos fazer o inimigo pensar que estamos longe; quando estamos longe, devemos fazê-lo pensar que estamos perto.
      Preparar armadilhas para atrair o inimigo, fingir desordem, e acabar com ele.
      Se o inimigo é poderoso, prepare-se para o enfrentar.
      Se o inimigo for mais numeroso, evite-o
      Se o seu oponente tiver temperamento violento, provoque-o. Finja-se fraco, deixe que ele se torne arrogante.
      Se ele se preparar com calma, não lhe dê descanso.
      Se as forças dele estão unidas, separe-as.
      Ataque-o quando ele não está preparado, surja onde não é esperado.
      Estas manobras militares devem ser ocultadas, não podem ser divulgadas ou calculadas pelo inimigo.
      O general que pretende ganhar a batalha, faz muitos cálculos no seu templo. O general que fizer poucos cálculos, perderá a batalha. Assim, os cálculos levam à vitória, poucos cálculos levam à derrota. Pobre daquele que não fizer cálculos nenhuns. Atentando neste facto, pode-se prever quem vencerá ou será derrotado.

      e esta pérola:
      Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.

      Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória obtida sofrerá também uma derrota.

      Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.

      (Sun Tzu)

      abraço
      Nuno

  11. O "sistema" é algo psicológico assente em alicerces que existindo vontade quebaram e caem como um castelo de cartas. O que se aplica hoje é basicamente e nem mais nem menos o estudo da psicologia/controlo, (este sempre foi o que foi utilizado ao longo da história a forma de domínio é algo psicológico) se mudou algo foi a velocidade e acesso de informação e troca de ideias/experiências.
    O poder do psi e todas as ciências derivadas e ligadas. A psicologia é das ciências pior tratadas comparado com o real poder que tem.
    A história mostra uma sucessão ou padrão de acontecimentos que com roupagens diferentes são mais do mesmo utilizados por uma minoria (que nem precisam intervir directamente pois planeou as saidas possíveis antecipadamente) o resultado seja qual for vai lhe dar vantagens, pois já foi algo previsto. Depois de a maioria ter sujado as mãos e dar o corpo ao manifesto. P.ex Revoluções, golpes de estado etc
    Como o cenário é algo que já foi antecipadamente estudado é logico que é mais fácil manobrar a realidade a favor de quem já antecipava.
    Nem vale a pena estar a esticar mais.
    Os grandes poderes sempre fizeram isso ao longo da história e por isso foram ou alguns julgam que são isso.
    Nada de especial sem iluminatis, nova ordem mundial, etc… é em parte tudo propaganda feita por quem controla para enganar e fazer um jogo que é evidente e foi/é/será feito a "engenharia social", um jogo de manipulação se bem visto.
    Parece uma visão paranóica/neurótica das coisas. Ok e é se levada a certos pontos extremos nem é algo "mentalmente higiénico".
    Mas e se se conseguir antecipar e não o euromilhões (mega sena-br) mas os possíveis resultados do que se "desenha", não dá vantagens? Acho que sim

    PS: Max não estou a propor nada de novo e só estou a passar por superfície algo muito mais elaborado.
    Proponho para o blog um Chat mas não como tinhas, algo mais elaborado com acesso a todos mas visualização a quem vai e participa.
    Abraço
    Nuno

  12. Concordo Nuno, mas o psicológico precisa de elementos bases de sustentação. E a ideologia é sua chave mestra. Observar seus princípios fundadores pode ser um belo início para entendermos a lógica imposta. Quer um exemplo? Um compêndio chamado Torá. Outro? A doutrina do destino manifesto. Muito anteriores ao malfado nazismo. Propagandas que definem supremacia, difundidas exponencialmente ao longo do tempo e que passaram a condicionar, de diversas formas, a mentalidade dos mais variados povos.

  13. E quem sou eu para dizer o contrário.
    Basta ler algumas partes sem descontextualizar.
    São as bases disso um tem barbas e pode-se desculpar porque está meio senil, o outro séc XIX
    é tão "bonito" como Mein Kampf, ou sei lá "as lembranças de pol pot detalhadas e ilustradas para crianças e mais crescidos e introdução com humor alemão"

    Nuno

  14. Nunca são precisas revoluções para melhorar a humanidade, apenas temos de lembrar que o sistema somos nós próprios e ele tem a força e poder porque NÓS O DAMOS!
    Para que serve uma força de choque se cada elemento dela começar a tomar consciência do que está a fazer com um cacete na mão a bater noutro ser humano, mesmo sabendo que a razão está do outro lado, que possam estar a manifestar para o seu próprio bem estar, e estão ali a fazer barreira por um poder podre, injusto, que apenas tem interesse em manter um pseudo poder que é dado pelos que são reprimidos.
    Ou mudamos a consciência que o poder é sempre nosso, ou seremos para sempre submissos, falta apenas colocar as máquinas à frente da barreira.
    "O povo não tem que temer seu governo, o governo é que tem que temer seu povo" – V

  15. E repito, quem sou eu para dizer o contrário que o Anónimo disse.
    Para haver revoluções, mudanças, seja o que for, o principio é fazer a maioria ou grande parte tomar consciência do que está em jogo as nossas vidas e dos nossos filhos, netos a partir dai decerto as coisas não ficam como estão.

    "O povo não tem que temer seu governo, o governo é que tem que temer seu povo"
    Claro o governo é parte de todos para representar todos em teoria o "bem comum".
    Isso acontece?? Só se for na Islândia e outros "maus" exemplos que nunca ou raramente são noticiados.

    Cumps
    Nuno

  16. Alguns comentam sobre consciência como se ela caísse do céu…brincadeira né… consciência é pura consequência de informação e entendimento da história, não a contada pelos ditos vitoriosos, mas a real, a que mostra o quanto algumas minorias exploraram, de tantas formas, amplas maiorias. Não há qualquer chance de adquirir uma verdadeira consciência sem tal condição. Paremos de viver da propaganda dos dominantes…

  17. Por exemplo, ao ler um artigo no blog "Informação Incorrecta" que achemos importante divulgar, imprime-se o mesmo em papel ficando o número de cópias ao critério de cada um e distribui-se em mão pelas ruas.

Obrigado por participar na discussão!

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