Charlie Hebdo: as mãos ligadas

Vídeo da morte de Amedy Coulibaly, o “terrorista” do supermercado hebraico em Paris.

O vídeo é em francês, mas não há crise, pois o que interessa aqui são as imagens.
Aconselho a visão desde o minuto 01:30.

ATENÇÃO!!!
O seguinte vídeo mostra imagens de factos reais e perturbadoras.
É desaconselhada a visão ao público mais sensível.



Dois pontos importantes:

  1. a entrada do primeiro polícia (minuto 00:31 – 00:36)
  2. a saída de Coulibaly (velocidade reduzida ao minuto 02:48).

Observem a posição das mãos.
Mais nada.

Ipse dixit.

6 Replies to “Charlie Hebdo: as mãos ligadas”

  1. O que me enerva mais no meio disto tudo, é tentar explicar a pessoas que apenas seguem os "jornais", que este ataque foi todo uma palhaçada (apesar de terem morrido pessoas) e dares-lhes alguns dados para ver se começam a processar, mas nada. Acreditam mesmo que aquilo aconteceu tudo como os media contam, e começam a criar ódio aos muçulmanos. Quem sabe não era esse o objectivo de alguns.
    Cheguei até a querer mostrar a desigualdade entre como foram tratados os casos do Charlie e o da Nigéria, e o que ouvi foi: "Queres comparar a França com a Nigéria?!". Esqueci-me que os "pretos" pobres e esfomeados, não são pessoas. A continuar assim onde irá parar este mundo?

    1. Ola Anonimo, boa noite. Compreendo-te perfeitamente.
      Tudo depende da abordagem que fazemos.
      Admito que não é fácil mas tambem não é impossivel.
      As pessoas por tendencia gostam das coisas ou preto ou branco, facil e sem ser preciso pensar.
      Tudo o que é mais complicado que isso é uma chatice. Ter de não esquecer ,
      observar o desenrolar dos acontecimentos para constatar se bate certo,
      procurar informacao que nao aquela que nos e dada a papar.
      Da minha experiencia tambem passei por situacoes como a tua mas mudei a abordagem.
      Por exemplo neste caso de França quando falavam do assassinato do policia disse que ate havia um video
      e fui buscar o que aqui foi apresentado na informacao incorrecta. Esperei ate que alguem constatasse que
      nenhum tiro foi dado no policia e dei logo razao a quem viu isso (E pa tens razao realmente) .
      Os outros foram atras 😉
      Sim fui manipulador, mas tudo farei ao meu alcance para por as pessoas a pensar, que a verdade venha ao cimo
      e derrotar os manipuladores psicopatas consumidores de coca sem escrupulos e mentirosos que nao olham a metodos para se manterem no poder.
      EXP001

  2. O cara já estava algemado, é isso? Achei também muito esquisito o fato do terrorista correr entre dois grupos de policiais e estes atirarem em direção uns dos outros. Alguns estavam com, escudos outros não.

  3. Caramba de decepção e engano lá vão conseguindo os objectivos.
    Off ou talvez não.
    Engraçado não se passou comigo mas o meu brother relatou-me uma coisa interessante que já tinha a muito me fez calar
    O Miguel Sousa Tavares teve coragem de dizer o que realmente pensava sobre tudo isto, surpresa das surpresas: todos 4 que estavamos assistindo a tv -finalmente alguém diz o que muitos pensam mas não se atrevem a dizer. Em relação a minha mãe ainda me disse mais, colegas de trabalho em casa pensavam o mesmo mas calam-se porque temem estragos pessoais.
    O meu irmão antes tão criticado e depois: (é pá vi o MST na tv), ou mudaram de opinião 180° ou 90 e outros ficaram na mesma.
    É o poder da TV se lá aparece alguém com um determinado estatuto adquirido, e vá contra a corrente de pensamento estabelecido pelos média, serão criticados mas…o que é certo é que se vão juntar a uma minoria silenciosa que vê as coisas essencialmente da mesma forma.
    Também já pensas como o MST?
    Não já antes era o que pensava( a minha maneira )mas preferia nem dizer. Só questionava mas quem ganha com isto? E ficava e fico por aí.
    Moro numa pequena cidade do interior e no entanto para surpresa existem muitos/as mais com sentido crítico. Falam é quando não estão por perto outros, pelo medo de cair no ridículo, ou serem vistos fora do sistema.
    Por incrível que pareça o mesmo se passava em Lisboa e Porto (quando lá morei).

    Nuno

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