As lei da energia

O blog, como é sabido, publica com prazer artigos de autoria dos Leitores.
É este o caso do Anónimo, que é tal porque mais uma vez esqueci-me de pedir a autorização para publicar o nome real.
Acontece.

Olá a todos.

Eu uma vez disse ao Max que conseguia perceber melhor os problemas que atravessam a sociedade se os analisasse a partir do fator religião, e como ele já aceitou postar vários artigos anónimos sobre esse tema, eu escrevi mais este.

O Max diz que isto não é uma igreja, mas o certo é que muitas vezes é a partir do fator religião que se consegue perceber certos da sociedade, e esta não é só feita do fator economia…

Aqui vai:

Há uns tempos atrás, foi aqui postado este artigo. Eu gostaria de o levar ao próximo nível.

Há um campo da ciência que permite explicar tudo quanto está descrito na Bíblia e que, à vista dos céticos, pode parecer absurdo: é o campo que trata dos campos eletromagnéticos e energia.

Explico já porquê. Para já, vejamos algumas das coisas que estão escritas na Bíblia e que,
aparentemente, para os céticos, não têm sentido:

  • não usar vestido que seja feito de mais de um tecido;
  • não cultivar um campo com semente de mistura;
  • não lavrar o campo com um arado puxado por animais de espécies diferentes;
  • não amarrar a boca ao boi quando este trilhar;
  • não tocar em nada santo depois de tocar em algo contaminado;
  • não deixar que ninguém com deficiência entre no ministério divino;
  • não ministrar caso tenha o mínimo defeito, podendo este ser uma mancha ou sinal na pele;
  • não cozer o bezerro no leite da sua mãe.

Há dezenas de séculos atrás, explicar o porquê deste tipo de coisas à luz de leis da física seria incompreensível para quem recebesse a mensagem, mas hoje é possível compreender. Vejamos porquê. Essas ditas leis funcionam mais ou menos assim, de forma resumida: cada átomo que existe tem uma determinada composição; conforme cada composição, assim será a eletricidade que produz, o campo eletromagnético que cria à sua volta, a energia que emite; esta, por sua vez, é informação que exerce influência naquilo com que entra em contacto. Isto obviamente que não se passa a olho nu, mas acho que não estarei a mentir se disser que há maquinaria hoje em dia que permite analisar e medir estas coisas a um nível atómico e subatómico.

Só por se falar em energia, isto já deve estar a agradar aos new-agers, mas estes usam esse
conceito para contestar muito do que está escrito na Bíblia, quando só corrobora o que lá está.

E eis o porquê; retomemos os exemplos dados acima e compreendamo-los segundo as leis da física citadas:

• Quando alguém veste roupa que é feita de um só tecido (algodão, lã, linho, etc.), está-se a
envolver num só mesmo campo magnético, pelo que a influência e o efeito deste na pessoa que o veste é homogénea, uniforme e “certinha”. Quando é feita de mais do que um tecido, está-se a envolver numa mistura de mais do que um campo magnético, na qual um não comple(men)ta nem fortalece outro/s, antes se adulteram um/ns ao/s outro/s, numa salganhada que não é nem uma energia nem outra, e o efeito na pessoa não será ”recomendável” como o anterior.

• Pelo mesmo motivo não se deve encher um campo com as plantas que se cultivam umas com as outras. Deve-se criar uma atmosfera de energia única que é mais saudável para as plantas crescerem, sem informação vinda de outras plantas diferentes que interfira e atrapalhe a que está em determinado sítio.

• Ao lavrar esse campo, usar animais da mesma espécie equivaleria a usar um campo energético “limpinho” que por ali passava, sem a “salganhada” que seria se por exemplo, um burro e um boi, ou um boi e um cavalo. Assim, a informação emitida que atinge as plantas (que futuramente serão assimiladas pelo organismo humano) não tem confusão.

• O que sente um animal que se sente solto é diferente do que sente outro que tem a boca
amarrada. Quando um animal lavra sem boca amarrada, sente-se mais solto, tem literalmente uma amarra a menos. E isto reflete-se num campo magnético sem “negatividade”, o que ótimo para as plantas que um dia comeremos.

• Quando se toca em algo contaminado, toca-se logo a seguir em algo que queremos limpo?
Claro que não. E o mesmo se passa a nível energético. É isto que justifica que haja coisas
relacionadas com o conceito de santidade que não devam ser minimamente conspurcadas por outras relacionadas com o conceito de imundície. Por isso, um cadáver, por exemplo, é sempre imundo.

• Alguém com deficiência não é imundo, mas há algo em si que não funciona como é suposto, e isso reflete-se na energia ao seu redor. O ministério divino precisava de estar imaculado de qualquer imperfeição, e isso incluía a energia no seu interior. Pode parecer injusto, mas era necessário.

• O mesmo princípio impunha uma exigência ainda maior para quem ministrava, pelo que a/s pessoa/s em questão tinham de ser fisicamente perfeitos ao mínimo pormenor. Nem uma mancha, nem um sinal, era um “ingrediente” necessário na emanação de uma energia 100% limpa. Obviamente que, como pessoas, tinham ainda de ter uma personalidade idónea e irrepreensível.

• Misturar um animal que se mata com uma substância que lhe deu vida é misturar duas
informações opostas. O resultado não deve ser bom.

Lembrem-se, tudo se passa a um nível impercetível, mas compreensível. É logo hoje que é
possível compreender, que a física pode explicar a metafísica, que vamos escolher não querer saber?

Pensem bem nisto e conversem sobre o assunto, e comentem, se o desejarem – de forma
cordial, de preferência.

Obrigado.

Obrigado eu.

Ipse dixit.

Relacionado:  Um paralelo entre ciência e religião

13 Replies to “As lei da energia”

  1. "Nem uma mancha, nem um sinal, era um “ingrediente” necessário na emanação de uma energia 100% limpa. Obviamente que, como pessoas, tinham ainda de ter uma personalidade idónea e irrepreensível." ???????
    O Gorbachev nem foi dos piores. 😉

  2. Olá Anônimo do artigo: respeito tua interpretação, me parece hipótese esclarecedora e considerável, mas gostaria de mencionar certo incômodo com ela:
    1. Porque necessariamente estar sob influência de um único campo eletro magnético, não sob campos que pudessem se neutralizar, por assim dizer, tem de ser uma coisa boa!
    2. A experiência vivida e também uma certa dose de teoria têm me indicado as vantagens de elementos diversos em contato. No caso de dois bois para puxar o arado, ao invés de um boi e uma mula,minhas razões seriam outras, ou seja, forças diferentes,grau de obediência ao comando diferentes etc.
    3. Conceitos de deficiência e imundície são totalmente relativos, e geralmente as diferenças são entendidas como déficits, e não simplesmente como diferenças.
    4. Pessoalmente me atrai o convívio com as diferenças e os diferentes (que distingo dos antagônicos, dos inimigos, é claro). Me parece que o motor da diversidade é mais criativo e funcional. Daí que misturo plantas ao plantar,misturo sucos, ao fazer refrescos, sempre namorei homens de culturas diferentes da minha gauchesca cultura.
    Mas, gostei da tua intervenção, e se assim comento, é só para instigar a conversa. Abraços

  3. Quer dizer que, ao olhos do senhor Jesus Cristo, monocultura é bom? Viva!!!

    😐

    Respeito, porém não concordo com o texto! 🙂

  4. Eu particularmente respeito toda idéia, sugestões, conhecimentos (pois conhecimento nos libertam de toda a ilusão e ignorancia que nos foi imposta ate o momento.pois antes não tinhamos acesso a toda essa informação), aprecio pessoas que pesquisam, estudam pois eu sou uma delas, parabens pelo Anonimo pela sua contribuição e grata ao blog pela postagem….abraços de LUZ a todos….

  5. Eu ia precisamente referir a questão da Monocultura, mas o Ricardo jogou na antecipação.

    A natureza é tudo, menos uma monocultura, pelo que a interpretação, na minha opinião, não tem qualquer sentido.

    É conhecida a interacção benéfica entre a diversidade das espécies. Em lado algum a natureza replicou a monocultura.

    abraço
    Krowler

  6. possivelmente o pior texto que já passou pelo blog, não o mínimo de bases cientificas. Max penso que devias ter mais cuidado com aquilo que publicas…

  7. Bem, sobre a monocultura há aquela velha frase bíblica "Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Tudo o resto não…

  8. Se a monocultura é tão bom, então é preciso ensinar às florestas tropicais, à floresta amazônica que todas aquelas plantas não deveriam crescer juntas e misturadas. E também aos povos antigos que cultivam misturam plantas em suas culturas, acreditando que há espécies que colaboram entre si. E alguns engenheiros agrônomos admitem que algumas associações de fato aumentam a produtividade. Se os outros argumentos tiverem o mesmo fundamento da monocultura, este texto não merece crédito.

    E além disso, vamos afastar todos os líderes civis e religiosos que têm qualquer mancha no corpo ou deficiência. Vamos fazer como os espartanos que matavam as crianças deficientes ao nascer.

    Se queres entender mais a Bíblia, leia os livros de Salvador Freixedo ou ouça suas entrevistas disponíveis na net. Vais ficar muito surpreso!!

  9. Mas não há aqui nem um bocadinho de ciência! Eu estou convencido que 99% das pessoas não faz a mais pequena ideia do que é a ciência… A instrumentalização dessa ignorância é um dos grandes problemas actuais…
    O "anónimo" devia entender que este texto é um acto de fé, nada tem de explicativo…

  10. Ó amigo, eu quando falei de monocultura não me referi a líderes políticos, mas apenas a sacerdotes daquele tempo!… E por monocultura também não me referi a plantas, referi-me a cultura espiritual!… Não vamos generalizar a tudo quanto existe!…

    E se "não há aqui ciência", é porque não sabem das experiências que foram feitas no sentido de associar o surgimento da matéria com, por exemplo, a atividade sonora…as células, como os rádios e antenas, recebem/enviam informação. Tudo quanto é vivo emite radiação e apanha com radiação ao seu redor. Experimente pôr a sua mão em cima de um rádio ou de uma antena das antigas a ver se não interfere na receção!…

Obrigado por participar na discussão!

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