Das armas (actualizado)

E voltamos para um assunto que atraiu vários comentários: armas e massacres nos Estados Unidos.

O blogueiro coitado, após o artigo EUA: 24 mortos na escola. Azar., parece em minoria: será que a elite americana quer tirar as armas aos cidadãos? Será que o Projecto MK-Ultra é utilizado para provocar massacres que justifiquem um menor número de armas nas mãos dos cidadãos?

Bom, sendo este um lugar de troca de opiniões, vamos aprofundar os nossos pontos de vista. E vou utilizar alguns comentários, como fosse uma conversa.
Por exemplo:

Max
Discordo

Pronto, já este é um erro grave.
Ok, ok, um pouco de seriedade.

Você sabe muito bem que as elites que controlam os EUA querem desarmar o povo

Na verdade eu sei exactamente o contrário. Os Estados Unidos são o maior produtor de armas do planeta. Não apenas isso, mas o número de armas presentes nos EUA e nas mãos dos cidadãos ultrapassa aquele de quase todos os exércitos do planeta (não em conjunto, um exército de cada vez entendo). Esta é uma elite que deseja desarmar o povo? A mim dá a impressão oposta: quer armar o povo.

Hollywood farta-se de produzir filmes que representam a apoteose da violência, com justiceiro armados como se tivessem que rebentar o planeta. É uma mensagem cujos reflexos podemos encontrar também nas nossas televisões, com filmes e séries nos quais nem acabou o genérico e já morreram 7 pessoas.

Por qual razão continuar a espalhar esta mensagem? Sabem quem está atrás das grandes produtoras de Hollywwod?

Um povo armado é indesejável para qualquer ditador que se preze.

Depende dos objectivos. Aqui não estamos perante uma elite que deseja controlar o próprio quintal: os objectivos não são tão básicos, a aposta é bem maior do que isso.

[…] pela mídia sedenta por sangue que dá amplíssima divulgação a cada uma delas. por dias e dias. no mundo todo […] não deveriam dar nenhuma divulgação. nenhum maluco iria estragar a sua própria vida por nada.

Exacto. Mas quem controla os media dos Estados Unidos?
Então, meus amigos, algo não bate certo: porque dum lado é dito que as elites querem desarmar o povo, depois podemos ver as estatísticas das últimas três décadas e descobrimos que os massacres nas escolas não são coisas tão recentes. Já haveria mortos suficientes para apertar o cerco, mas ainda não foi feito e podem ficar descansados, pois nem Obama impedirá a “livre” venda das armas. No máximo, o que acontecerá será o seguinte: Obama apresentará uma proposta que será fortemente contrariada pelos Republicanos, e tudo continará como antes (será que os Republicanos, tradicionalmente em favor das “armas livres”, não fazem parte da elite? Isso não faz muito sentido, não é?).

então não se trata de retirar as armas do povo, mas sim de cuidar dos donos dos dedos.   

Exacto também: mas se as armas não forem retiradas e os donos não forem “cuidados”, a qual conclusão podemos chegar? Que na realidade não existe a intenção de retirar as armas e nem de parar a violência, porque o objectivo é outro. E é esta a minha convicção.

O que quero dizer é que a sociedade americana vive numa realidade de competitividade, consumismo exagerado e muito uso de drogas. O juventude americana é totalmente superficial, com forte bullying e muito segregada com formacao de grupos panelinhas. Vem de la o conceito de “popular” nas escolas. Se vc nao é “popular” voce é humilhado mesmo. 

Verdade. Mas isso não significa que seja preciso um programa MK-Ultra para convencer uma pessoa a entrar numa escola armada, pois ocasiões para encontrar uma motivação não faltam na sociedade: é a mesma sociedade que empurra para que tudo isso aconteça, até disponibiliza as armas. Não diz nada tudo isso?

Sugerir que a elite provoque os massacres para retirar as armas aos cidadãos é um pouco como sugerir que em Portugal o governo provoque a violência dos adeptos para abolir o futebol.
Nada disso, o governo deseja o futebol, porque isso permite distrair as pessoas (Portugal: 10 milhões de habitantes e 3 diários desportivos).

Pensem nos seguintes aspectos:

  • O último massacre ocupa as primeiras páginas dos noticiários há três dias nos EUA, as pessoas não falam de outra coisa. Não é uma maravilha? E a elite deseja que isso mude? Nem pensar, meus senhores, a elite pagaria para ter um massacre uma semana sim e a outra também (como o campeonato de futebol por aqui).
  • As crianças mortas significam que a sociedade é violenta. Consequência? A melhor cura é confiar nas autoridades, conceder-lhes mais poderes, colaborar com elas. Esta é a principal mensagem, o discurso das armas é secundário.
  • As crianças mortas representaram a ocasião para o presidente aparecer nas televisões de todo o mundo com as lágrimas nos olhos; algo que os seus predecessores já tinham feito sem que isso tivesse alguma recaída prática. Mas a imagem do presidente emocionado fica na memória colectiva e é isso que interessa. Demasiado cínica esta afirmação? Não, demasiado cínica a atitude: se a Administração quisesse realmente fazer alguma coisa, nem falaria das armas, começaria com o observar que a sociedade americana está mergulhada num clima de violência que é constantemente alimentado pela comunicação social e a industria do divertimento. A discussão acerca das armas serve aqui apenas para esconder os problemas de base, que são criados para determinados propósitos.

Depois: desarmar por qual razão? Mas seriamente achamos que a elite precisa de armas para controlar os cidadãos? Ou que uma eventual repressão poderia ser travada com uma espingarda?

Segundo muitos Leitores, os EUA dispõem de armas avançadas como o Haarp: então um dia falamos duma elite que usa o Haarp para criar o furacão Sandy e condicionar as votações, para provocar terremotos em Haiti e tsunami no Japão, e depois pensamos que o mesmo governo possa estar preocupado por causa da espingarda nas mãos dum vaqueiro? Mas não é apenas o Haarp, pois segundo muitos Leitores, os EUA estão na posse de tecnologia alienígena, enchem os céus de substancias para o controle da população, tem programas para o controle mental. E depois estariam preocupados com o revolver do vizinho?
Não há uma contradição em tudo isso?

Haarp ou não Haarp, a sociedade americana é controlada como acontece com as nossas: com a comunicação social, a mais poderosas de todas as armas. É com a utilização da televisão, das rádios, dos diários, das revistas, da publicidade que uma sociedade pode ser controlada da melhor forma, não com as armas. Estas servem apenas para alimentar o clima de violência e medo que poderá justificar mais restrições da liberdade pessoal. Ou será que já esquecemos o 9/11?

E agora, espaço para as opiniões dos Leitores.

Actualização

Após ter publicado o artigo apareceu esta notícia:

O Presidente Barack Obama pediu ideias a vários membros da sua
Administração para controlar o uso de armas de fogo nos Estados Unidos, e
encarregou o vice-presidente Joe Biden de coordenar os trabalhos para
encontrar uma resposta ampla para este problema. É o primeiro sinal de
que está a fazer um esforço sério , notam os media norte-americanos,
aproveitando o choque com o massacre na escola de Sandy Hook.

“Pediu ideias”. É escrito mesmo assim. Esta é a melhor demonstração da total falta de vontade no controlo das armas. Ideias? O mundo esta repleto de ideias: é só pegar na legislação dos Países onde estas coisas não acontecem e implementa-las. Não é preciso encarregar Joe Biden ou outra figura qualquer para sobrecarregar as células neuronais, as soluções já existem e estão disponíveis.

Há uma emenda na Constituição que impede isso? Então não há muitas opções, a primeira proposta deverá necessariamente ser uma emenda constitucional, caso contrário qualquer cidadão poderá sempre apelar-se ao Segundo Artigo e toda as medidas serão apenas areia nos olhos dos cidadãos (que é exactamente o que acontecerá).

Mas acabo com um pedido.

Um Anónimo (que agradeço) publicou o seguinte comentário:

“Isso significa que lutar para reduzir as armas nucleares… centrais
nucleares… cancro… Gostei mesmo: esta técnica permite explorar novos
territórios”.
Max, apesar de sua ironia, o que mata é a estupidez
humana. Isto é como uma doença, um vírus que nunca poderá ser
exterminado. O problema nos EUA é que existe uma cultura de exaltação às
armas… Como já foi dito aqui, no Brasil a venda é controlada e as
mortes atingem níveis inigualáveis.
Agora, o que significa “controlar
a venda de armas?” Sinceramente não entendo, tomando por base a
experiência brasileira, o que isto significa. “Controlar?” Seria melhor
proibir. Proibir a fabricação (para que sevem?). Afinal, poderíamos
proibir também as usinas nucleares, armas atômicas… mas o cancro e a
estupidez humana será impossível… estão além de qualquer vontade
humana!

Parto do segundo ponto.
Ninguém quer proibir a venda de armas, eu estou contra esta ideia porque, no mínimo, teria efeitos colaterais como no caso da droga: surgiria um mercado negro e tudo passaria para as mãos de organizações criminais. Mesmo nos Estados Unidos tiveram a experiência fracassada da Lei Seca com os alcoólicos.

Em Portugal ou em Italia, onde ninguém morreu alguma vez nas escolas, a venda de armas não é proibida. Só que para ter uma arma é necessário demonstrar ter determinados requisitos, como a maior idade, não ter sofrido condenações penais, não ser um doente mental e outras coisas que nem lembro. Não me parece uma ideia tão descabida.

Quem viu a reportagem de Micheal Moore acerca do massacre de Columbine (Bowling for Columbine), sabe que abrir uma conta num banco significa poder receber uma caçadeira como prenda. Mas os Leitores seriamente acham isso normal?

“Controlar” as armas não significa “proibir as armas”: significa, eventualmente, evitar que possam ser vendidas como rebuçados.

Quanto ao segundo ponto:

“Max, apesar de sua ironia…”

Eu sei que pode parecer esquisito, mas não há ironia na minha afirmação. É uma questão de simples lógica.

Quem
partilha a ideia de que as armas não sejam responsáveis pelas mortes,
faz um discurso racional. Nesta óptica é verdade: as armas em si nunca
mataram alguém.
Eu aceito um discurso baseado na lógica, quero só que o mesmo princípio seja válido em outros casos também.

O
cancro em si não mata ninguém, todos sabemos disso. Mas então por qual
razão tentamos encontrar uma cura? Não será por acaso pelas
consequências que o cancro implica?

Porque este raciocínio é válido no caso do cancro, das armas nucleares, das centrais nucleares e não é válido no caso das armas?

Gostaria que alguém explicasse isso. E gostaria mesmo, sem ironia nenhuma. Portanto deixo aqui a pergunta. E agora as palavras aos Leitores.

Ipse dixit.

35 Replies to “Das armas (actualizado)”

  1. sr.max,
    como sabemos, se várias pessoas virem um acidente, cada qual dará um testemunho diferente.
    a minha ótica, como já disse alhures, é a que o excesso de esposição desses lamentáveis fatos pela midia induz a repetição.
    o "dedo do gatilho" não era para ser tomado tão ao pé da letra!
    sua pergunta: "
    Porque este raciocínio é válido no caso do cancro, das armas nucleares, das centrais nucleares e não é válido no caso das armas"?
    penso que já a respondi, no caso da bobbitt relatado acima. lá NÃO foi usado arma de fogo!
    quando um maluco quer matar existem vários meios de conseguir o intento.os massacres por arma de fogo, nos eua, estão na moda.já no oriente prefere-se homens-bomba. abraço do emerson57, o homem do dedo do gatilho.

  2. Olá Anónimo!

    "Problema-reacção-solução"

    Então o vaqueiro armado é um problema. Podem desencadear furacões, causar terremotos, destruir uma economia, controlar mentalmente, matar presidentes, eleger outros ilegalmente, criar dezenas de milhões de desempregados, arrasar 3 prédios com quase 3.000 pessoas sem que ninguém mexa um dedo, mas depois têm medo do vaqueiro armado.

    Ok, se esta é a ideia…

    Abraçoooo!

  3. o comentário anterior foi atualizado da pag. original para esta.
    passamos agora ao novo comentário:

    "Pensem nos seguintes aspectos:"
    pensei e concordo.

    "haarp"!!! deve ser a verdadeira mayonese!

    "a sociedade americana é controlada como acontece com as nossas" concordo de novo.

    "a comunicação social, a mais poderosas de todas as armas." continuo concordando.

    temos, como se vê, mais concordâncias do que possa parecer.

    emerson57, os dedos que matam!

  4. Olá Emerson.

    Só um favor: nada de "sr.", eu sou rústico.

    A violência é necessária, as armas são necessárias. Um povo assustado é um povo facilmente controlável, que abdica dos próprios direitos.
    E esta, na minha opinião, é a solução da equação "Problema-reacção-solução".

    O problema são os direitos dos cidadãos e os últimos fogos democráticos, a reacção é do Estado que disponibiliza as armas e exaspera o clima de violência com a espectacularização mediática, a solução é retirar os direitos "para o nosso bem".

    O "dedo do gatilho" é do povo, instigado e condicionado pelo clima da violência, mas o fim não é retirar as armas: é abdicar de qualquer aresta democrática.

    O 9/11 funcionou de forma muito parecida. E funcionou bem.

    Abraaaçoooo!

  5. Se querem tiroteio venham para o Brasil, o numero 1 em mortes por arma de fogo no mundo!

    Aqui os cidadãos comuns não dificilmente podem ter armas legalmente, a maioria é adquirida pelo contrabando.

    O controle de armas simplesmente não funciona e só favorece os bandidos que sabem que a maioria das pessoas está desarmada em casa.

  6. Max, acredito quer você, pelo menos em parte, confundindo sintomas e causas (algo assim como a medicina atual). O que penso é que arriscamos cair, inadvertidamente, em uma situação que, ao invés de solucionar um problema, irá aumentá-lo ou criar outros.
    Olha, sabemos que o Brasil está se “tornando um país geopoliticamente importante (rssss)”. Parece-me, entretanto (e agora estarei sendo um pouco sarcástico), que nossa influência se dá por aquilo que temos de pior: nossos políticos.
    Explico: aqui no Brasil, a cada tragédia que gera uma comoção nacional, há um brado retumbante por leis mais duras. E é assim que acontece: tragédias, uma mobilização dos políticos, ongs, etc, aprovação de leis severas, e… missão cumprida! Tudo parece resolvido, até que aconteça a próxima tragédia.
    Tudo o que conseguimos aqui é construir um arcabouço jurídico que mais parece um mastodonte fossilizado, digno de fazer do “Livro Verde” de Kadaffi um primor.
    Agora, pergunto novamente: o que significa controle de armas? Seria algo como no Brasil? Bons antecedentes, um treinamento, avaliação psicológica… e aí estaria liberado a venda! Porém, de todos esses atiradores americanos, algum destes não teria armas em mãos casa estivesse em vigor um controle?
    Como você disse, e eu concordo: a proibição cria o mercado negro. Mas, neste caso, todos esses psicopatas conseguiriam uma arma de qualquer maneira – afinal é como no Brasil – controle de armas, mercado negro e alto índice de homicídios.
    Talvez você não tenha entendido quando disse que “Porque este raciocínio é válido no caso do cancro, das armas nucleares, das centrais nucleares e não é válido no caso das armas?”. O raciocínio vale para todos os casos (inclusive a estupidez humana). Apenas penso que o controle (que não sei o que significa) será inócuo neste tipo de episódio. Ocorrerão outros na sociedade americana com ou sem aquele.
    Acredito que não se altera um costume com lei. Nós, brasileiros, sabemos isto como ninguém. Neste momento, talvez fosse mais produtivo aos americanos uma observação de seus próprios caminhos como civilização do que uma alteração em suas leis.
    Um abraço,
    Marcelo
    PS.: não tenho arma de fogo, não pretendo ter e nunca atirei.

  7. Alguns artigos para apimentar a conversa, alguns a favor, outros contra e alguns que tentam ser isentos:
    http://www.armaria.com.br/suicos.htm
    http://super.abril.com.br/tecnologia/armas-442832.shtml
    http://www.movpazrecife.org.br/desarmamento/
    http://www.mvb.org.br/
    http://defesaarmada.blogspot.com.br/

    Há uma série de fatores envolvidos para determinar se a população deve ter acesso ou não às armas e a dificuldade/facilidade deste acesso. Fatores como cultura, condição de vida (digamos ter as necessidades básicas de Maslov atendidas em certo grau), facilidade de acesso a itens legais x ilegais, punição efetiva, etc.
    Certamente, a relação de (número de cidadãos armados)/(100.000 habitantes) não é suficiente para apontar um maior número de mortes por arma de fogo, tampouco para apontar um maior número de chacinas 'civis'.

    No meu ponto de vista, as conclusões a que chego são que:
    * uma população desarmada é mais facilmente dominada, seja pelas forças oficiais (polícia/exército) ou mesmo pelas não oficiais (crime);
    * há outras formas de manter o povo sob controle, por isso um povo de vaqueiros armados ("uma andorinha só não faz verão") é sim um problema, mas de menor relevância enquanto as outras formas de dominação funcionam.
    * transmitir a sensação de que o Estado não cumpre com a sua função de manter a segurança abre espaço para que o Estado invoque restrições de liberdades, que jamais seriam aceitas em 'tempos normais';
    * e abre espaço para Privatizar a segurança;

    PS: controlar furacões e terremotos, ainda não acredito. Mas doutrinar povos via mídia, criar dezenas de milhões de desempregados, matar presidentes, nisso eu acredito!

  8. Essa do vaqueiro armado é exagero seu…está certo que controlar, como você diz, não é o mesmo que proibir, e também está certo que muitas das armas à venda são armas de guerra, e que deviam estar apenas disponíveis apenas em quartéis militares…mas isso pode ser apenas uma porta de entrada, tal como controlar a pirataria também é uma desculpa para acabar com a privacidade online…

  9. Em 1999, um louco invadiu um cinema de São Paulo e abriu fogo usando uma submetralhadora comprada poucos dias antes em uma favela da capital – arma ilegal, evidentemente. Matou três pessoas e feriu outras 5; e Só não houve mais vítimas porque um herói anônimo pulou sobre ele e o desarmou antes que recarregasse sua arma. Em 1997, Fernando Henrique Cardoso havia transformado o porte ilegal de armas em crime, aumentando muito as restrições relativas à posse e ao porte de armas no Brasil.

    Japão, 2001. Um homem com problemas mentais invade uma escola, mata oito crianças e fere outras 13 usando uma faca. O massacre que assustou o Japão não foi o primeiro e não seria o último. A posse e o porte de armas para civis são proibidos no Japão desde o século XV.

    Em 2010, em Naping (China), um desequilibrado mental invadiu uma escola primária e, também usando uma faca, matou oito crianças e feriu gravemente outras cinco. Entre 2010 e 2011, outras 116 crianças e adultos seriam vítimas de ataques semelhantes na China Comunista, fazendo com que o governo proibisse a divulgação de outros ataques para evitar os chamados “copiadores”. Na China, as armas de fogo são terminantemente proibidas para os cidadãos.

    Cumbria, Inglaterra, 2010. Um homem, durante um surto psicótico, mata aleatoriamente 12 pessoas e fere outras 11. Foi acompanho por quilômetros por uma viatura de polícia, cujos policiais estavam também desarmados e não puderam fazer nada. Em 1997, a Inglaterra praticamente proibiu as armas particulares para seus cidadãos.

    Em 2011, mais um massacre. Desta vez um louco invadiu uma escola no Rio de Janeiro e assassinou friamente 12 adolescentes. A carnificina só parou quando ele foi baleado por um policial que invadiu a escola. Sete anos antes era aprovado o chamado “Estatuto do Desarmamento”, que proibia o porte de armas e criava restrições quase intransponíveis à compra de uma arma legal.

    Casos semelhantes aconteceram em diversos outros países, entre eles os pacíficos Canadá e Finlândia. Em todos, houve premeditação e, como autores, viram-se pessoas com distúrbios mentais, que utilizaram as armas que tinham à disposição ou foram capazes de colocar às mãos. Também em todos os casos, a lei, mais ou menos restritiva, de acesso às armas não foi capaz de impedir as mortes, simplesmente porque nenhuma das armas foi usada legalmente.

  10. A grande patrocinadora do movimento de desarmamento da população civil brasileira é justamente a ONG Viva Rio, fundada em novembro de 1993, em conseqüência do seminário internacional: Cidadania Participativa, Responsabilidade Social e Cultura num Brasil Democrático, realizado no Rio de Janeiro, nos dias 04 e 05, com o patrocínio e a participação de representantes das fundações Rockefeller, Brascan, Kellog,Vitae e Roberto Marinho. Ela é filiada à IANSA-International Action Network of Small Arms (Rede de Ação Internacional de Armas Pequenas), um conjunto de 186 ONGs, fundada em maio/99, criada com o objetivo de atuar como uma central de coordenação da campanha internacional de desarmamento, para permitir a implantação de um governo mundial, que atuaria com a utilização de uma força de paz das Nações Unidas, sob o comando dos "donos do mundo".

    Dentre os participantes da Viva Rio, destacaram-se o banqueiro David Rockefeller, o então chanceler FHC, fundador do Viva Rio que sempre atuou em estreita coordenação com ONGs internacionais como a Human Rights Watch e o Conselho Mundial das Igrejas (CMI). É de se notar que a Human Rights tem entre os seus patrocinadores o megaespeculador George Soros, cujas fundações promovem a campanha de desarmamento e legalização do uso de entorpecentes. O CMI também patrocina a campanha internacional de desarmamento civil.

    A campanha de desarmamento civil no Brasil não é proveniente de uma iniciativa própria, mas sim do resultado de um esforço internacional realizado por uma rede de instituições ligadas ao establishment oligárquico, em especial o seu componente anglo-americano-canadense, objetivando implantar uma estrutura de governo mundial, acima dos Estados Nacionais, que os "donos do mundo" pretendem ver inviabilizados no contexto da "globalização".

    O objetivo final é armar apenas os exércitos dos governos e desarmar todas as populações de civis de cada país.

  11. Defender ou não a minha vida, o meu patrimônio e principalmente a minha família é uma decisão consciente minha e, repito, não aceito que o governo exija a minha rendição perante os criminosos.

    Utilizar a morte de crianças pelas mãos de um psicótico é jogar baixo demais. Todos eles sabem, e sabem muito bem, que não haveria lei capaz de deter um maníaco que passou meses se preparando. Há uma enorme desonestidade em tentar ligar a posse legal de armas com o que ocorreu.

    Inglaterra, Austrália, Portugal, Canadá e França, entre outros, adotaram sérias restrições às armas legais e tiveram crescimento da criminalidade. Vários deles já começam a rever essa legislação, tornando-a menos restritiva. Portugal e França são dois exemplos disso. O Brasil, por outro lado, continua aplicando a mesma fórmula esperando ter um resultado diferente. Isso não acontecerá e eles sabem disso.

    A lição mais importante do referendo na Suíça, que também disse não ao desarmamento, foi simplesmente ignorada pela maioria da imprensa nacional e é que desarmamento não tem nenhuma relação com a criminalidade! Ou será que alguém ousa dizer que a Suíça é um país violento que precisa ser desarmado? Os mesmos patrocinadores do desarmamento de lá atuaram aqui. Aqui era para diminuir os homicídios; e na Suíça? Qual a desculpa? Exatamente o inverso. Diziam os desarmamentistas lá que já que não havia criminalidade, não havia motivo para se ter armas. Eles adequam suas falácias de acordo com o seu público. Isso mostra a desonestidade dos argumentos.

  12. Ola Pessoal!

    Muito interessante esta conversa.
    Sobretudo fico surpreendido com a questão do Brasil.
    Sei que há um problema de violência, só não percebo qual a razão.

    Só por causa da droga? Parece pouco. Também na Europa há o problema da droga, mesmo assim o que vemos aqui é micro-criminalidade. Mas mais não digo porque não tenho dados.

    Droga e pobreza? Esta já é uma mistura mais explosiva. Mas o Brasil deu e dá passos em frente no aspecto da pobreza (da droga não sei), os dados não deveriam ter melhorado nos últimos 10 anos por exemplo?

    Na Argentina ou no Chile não é que sejam muito mais ricos, mesmo assim a violência é menor: a razão?

    As leis…sim, sem dúvida apenas as leis não servem: afinal sou um italiano que mora em Portugal, não é preciso dizer mais nada.
    Mas então, como ficamos? Armas para todos porque "tanto faz e temos o direito de defender-nos"? Lamento, não consigo concordar.

    Por exemplo: pelo que conheço, o clima de violência que existe (e é suportado) nos EUA não pode ser comparado com o clima do Brasil, que neste aspecto parece-me mais calmo.
    Ou é engano meu?

    Abraçoooo!!!

  13. Objetivos do governo global:

    – Acabar ou diminuir a força da família e a propriedade privada
    – criar uma única religião, para isto precisam acabar primeiro com o cristianismo e seus valores
    – desarmar a população civil e armar os soldados do governo mundial
    – diminuir a população mundial, para obter maior controle
    – robotizar cada vez mais as pessoas para que possam ser rastreadas e scaneadas com todas
    As suas informações a qualquer hora (pra quem não sabe, a origem da palavra robô significa escravo)
    – liberar as drogas para população se distrair ainda mais e para diminuir a expectativa de vida
    – criar privilégios apenas para determinados grupos de pessoas
    – controlar os alimentos e a água
    – controlar a internet e todas informações da rede
    – controlar e proibir a venda de alimentos e medicamentos que não sejam industrializados
    – controlar a mídia por meio de monopólio para poder influenciar a mentalidade dos povos
    – controlar a fome e distribuição de alimento
    – desviar a atenção da população para assuntos fúteis

    – a lista é enorme, não vou citar tudo, mas pelo que podem ver estamos exatamente no caminho…

  14. Max

    Sou o primeiro anónimo …

    Quando falo de elites quero dizer as elites GLOBALISTAS, aquelas representadas no Bilderberg, CFR e Comissão Trilateral.

    É sabido que parte do Partido Republicano é anti-globalista.O chamado Tea Party é patriota anti-globalista.

    Acho que não entendeu esta distinção essencial para entender o meu argumento.

  15. Olá Max: fizestes uma pergunta sobre o grau de violência, digamos assim, do povo brasileiro. Acho que posso dar uma pequena contribuição. Em primeiro, não somos cordiais e solidários, como grosso modo nos consideram, e até muitos entre nós se convencem.E temos razões históricas para não ser, dado que nos constituímos, como povo, debaixo da mais hedionda usurpação, exploração, e genocídio.Somos então, ou uma oligarquia truculenta, ou uma maioria que se defende, e para tanto se utiliza da lei geral do vale tudo.A violência doméstica é, e sempre foi uma constante,por exemplo, independente de classe social,do ambiente cultural, da raça.A violência nos comportamentos individuais ou coletivos e regras de conduta sociais mescla-se com demonstrações ostensivas de generosidade, que longe de configurar um perfil antropológico pacífico, revelam a infantilidade grosseira de quem externa constante alegria e despreocupação, mas que frente a contrariedade, reage com palavras e gestos hostis, agride, violenta, tortura e mata. Eu diria que somos violentos, sim, embora haja, é claro, muitas pessoas, grupos e até comunidades, que fujam a regra geral. Só que nada a ver com o tipo de violência que caracteriza o cidadão/ã norte americano/a, que no meu ponto de vista, atingiu o grau máximo possível de violência coletiva, mas com características bem diversas da violência presente no povo brasileiro. Abraços

  16. Oi Max,
    Em adendo ao comentário da Maria; duas palavras simples e uma composta: racismo, machismo e preconceito social.

    Viva Pindorama!

  17. Peço desculpa por não ter lido todos os posts, mas eu pessoalmente acho que o problema é mais profundo do que as "armas" em si.
    Sim, os Estados Unidos precisam de ter leis que restrinjam o acesso a armas, mas não a sua proibição.
    Pode haver países que têm leis fortes no controlo de armas como o Brasil e no entanto a criminalidade ser assustadora, e pode haver países onde os cidadãos estão armados até aos dentes e a criminalidade e casos deste género são a excepção e não a regra (Suiça por exemplo).

    Será que não teremos por detrás destes actos problemas sociais e psicológicos? Peço desculpa mas a arma de fogo é o utensílio utilizado, mas quem a dispara é o homem, e não por eu ter acesso a armas que vou pegar nelas e começar por aí aos tiros como um western.
    Esta questão para mim pessoalmente envolve mais psicologia e sociologia que as leis em volta da posse de armas.

    abraço para todos

  18. Quanta paranóia! 🙂

    Três assuntos:

    1) Leis
    Bem, drogas são ilegais na maior parte dos países. Eu não conheço nenhum drogado (gosto do ofensivo termo pois realmente desprezo) ter dificuldades em obter a droga na Europa ou no Brasil. Alguém conhece? Qual é?

    O porte de armas legal no Brasil é muito burocrático… mas me diga, quem quiser, QUALQUER UM, consegue e sabe como conseguir em 5 minutos.

    O que acontece é que no Brasil não temos a cultura de ter armas, então não temos. Já nossos avós, quase todos tiveram. É questão de cultura. Na Itália "ninguém" tem, e é menos burocrático que no Brasil.

    O problema dos EUA é cultura… o culto à violência e ponto final! Nada de teoria de conspiração. Que mané MK Ultra, um projeto frustrado que não rendeu frutos… matam por que são loucos! Da mesma forma que o brasileiro mata por ser ignorante e não ter valores ou moral.

    2) Brasil
    E por falar no Brasil, que tem uma cultura diferente, mas até pior que a americana. A cultura da pouca vergonha, da malandragem, da criminalidade permitida… tenho vergonha de ser brasileiro quando algum resolve "brasileirar" aqui na Europa e tirar proveito da boa vontade do povo Europeu… se aproveitar de forma, ao meu ver, criminal… furtando… trapaceando… somos bandidos e ponto final!

    Duas frases que definem tudo, do excelentíssimo Ruy Barbosa:

    “No Brasil existem muitos eleitores corruptos exigindo políticos sérios e honestos”

    "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto".

  19. 3) Status Quo conspirativo
    É… eu sempre fui um playboy (nerd, porém classe média relativamente confortável no Rio de Janeiro) completamente ignorante quanto à política e economia até uns 20 anos de idade.

    Nesse período eu assimilei completamente os pensamentos políticos e econômicos padrão estipulados pela Rede Globo.

    Mais de 10 anos se passaram e ainda me deparo com esses pensamentos… coisas como: "Leonel Brizola era um corrupto". Aí penso: por quê? Eu não lembro de absolutamente nenhum fato sobre ele! Por que acho isso?

    Por que sim! Essa é a melhor resposta. Refleti sobre isso quando, durante a guerra da Líbia, eu vi os esforços do Brizola Neto pegando avião e indo para o país pois queria provar para o povo brasileiro que tudo que era transmitido pela mídia era falso! E recentemente um post da Maria falando sobre ele… o cara me parece bem correto… por que eu leio "Brizola" e vejo crime?

    Status Quo… a Rede Globo me ensinou… eu aprendi muito bem.

    Agora, nós, todos os frequentadores do Blog do Max, estamos aqui por um único motivo em comum: todos acreditamos que a versão oficial dos fatos é manipulada. Ponto! Só essa semelhança, cada um tem sua opnião.

    Por pensarmos assim, nosso cérebro está aberto automaticamente aos pensamentos alternativos. Aí que mora o principal problema: qualquer pensamento alternativo, por mais absurdo que pareça, ele vai achar um terreno fértil e penetrar na nossa mente.

    E é difícil sair de lá, muito difícil mesmo! O tom de ironia do Max quanto à MK Ultra criar assassinos de crianças suicidas por que o governo tem medo dos gordinhos rosados armados… é irônico por isso mesmo: É UMA IDÉIA RIDÍCULA! Absolutamente ridícula! Existe a possibilidade de ser verdade? Claro que sim! A mesma possibilidade do mundo acabar dia 21/12… ou 22/12, 23/12 e assim por diante. Uma possibilidade ínfima a qual não temos controle!

    O problema é que essas paranóias absurdas são as numéricamente mais difundidas… pronto… penetram no cérebro. Acabou. Transforma as pessoas que questionam a realidade em… LOUCOS! Simples assim!

    Temos que nos policiar. Pensar com o cérebro e não com o coração. SEMPRE! Precisamos ser céticos para ganhar confiança das pessoas normais. De nada adianta sabermos de coisas se não podemos divulgar ou mudar algo!

    Acabei meu almoço… e minha bíblia! Enfim… FUI! 🙂

    PS: duvido que alguém leia tudo! 🙂

  20. O problema do Brasil vem do povo e vai até a política…

    Governo sujo e extremamente corrupto a nível de máfia e criminal, são bandidos que estão no poder e no legislativo, também fazem e manipulam as leis a favor deles e do crime.

    Bandidos não são punidos corretamente, o narcotráfico é enorme e as brigas de gangues também.

    Não conheço ninguém do meu ciclo social que tenha arma em casa ou seja violento, essa violência toda tem mais haver com os bandidos e drogados mesmo.

    Não há um só acordo ou negócio do governo que não tenha corrupção, suborno ou propina no meio

    Bandido que rouba, mata, assalta não fica preso, a maioria fica no regime semi-aberto ou foge facilmente da prisão alguns meses depois que é preso e então, o ciclo se repete…

    Muitos turistas se espantam ao virem para o Brasil e verem grande parte das casas com muros enormes e cercas elétricas com alarme, sim é quase uma fortaleza para evitar, mas apenas evitar mesmo, pois não adianta muito nem com essas coisas…

  21. boa tarde, max.
    eu sou o homem do dedo no gatilho(emerson57). então vou atirar para todo lado:
    "Sei que há um problema de violência (brasil), só não percebo qual a razão."
    -me parece que a razão disso é a educação ou a falta dela. no brasil o maior educador chama-se rede globo de televisão. esta é hegemônica e trabalha muito mal. não tem a perspectiva de sua responsabilidade histórica, (boa tarde sr. ricardo). torce distorce inventa e subtrai a informação. um lixo total que já não assisto a mais de vinte anos.
    grande comentário da maria, que merece ser lido e levado em consideração.
    na minha opinião os criminosos capturados deveriam aparecer na televisão e nos jornais se dando muito mal. a sua mãe chorando, a esposa disendo que vai abandoná-lo,a sua comunidade renegando-o, os seus bens auferidos através do crime confiscados, enfim, uma forte chuva sobre a sua cabeça. e deve ser mostrado por anos sofrendo na cadeia.
    entendo que o menino candidato a bandido, ao ver essa cena, vai preferir outro caminhho para a sua vida. (educação pelo exemplo)
    há por parte dos conservadores uma disputa fortíssima pela retomada do poder perdido para o lula e nessa luta vale tudo. barbaridades são cometidas pela mídia pig.
    esse pais foi no passado governado/dominado por acólitos do rei. o comportamento da elite não mudou. desde sempre foi o desejo dessa elite a implantação do sistema de castas.
    o comportamento do povo é reflexo disso.
    abraço.

  22. Max

    O ceticismo é ótimo mas em excesso pode cegar …

    É um facto histórico indesmentível e documentalmente provado que desde os anos 50 os EUA têm desenvolvido técnicas de controlo da mente.

    O assassinato de Robert Kennedy é um dos casos mais analisados. O suposto assassino Sirhan Sirhan tinha todos os sinais de que atuava sem consciência plena.

    Estou farto de ouvir gente a falar destes assuntos sem os ter estudado. E , pior ainda, a chamar de "loucos" àqueles que discutem estes assuntos…

  23. Olá Anônimos, respondendo à três (apesar que apenas um me incluiu no meio):

    – Ao brasileiro cujo amigos não têm arma em casa e não têm comportamento violento: tenho certeza que em diversas atitudes eles são corruptos, subornam, oferecem propina, trapaceiam, tiram proveito… é inevitável, isso é ser Brasileiro… e é isso que facilitou o terreno para os nossos políticos e nossos simpáticos criminosos.

    – À outro anônimo: é claro que o MK Ultra existiu! Existem documentos oficiais. O problema é que atribuem status de super conspiração à uma experiência vagabunda do exército. Os experimentos mais sucedidos eram com LSD e foram muito mais descontroles de mentes do que controle… além do que o projeto foi arquivado há uns 30 anos!

    E tem mais, o caso Kennedy é estudado pois é óbvio que ele foi assassinado por interesse político! Agora, um menino nerd totalmente inexpressivo… acha mesmo que o exército ia investir dinheiro num projeto desses para ele entrar numa escola e matar 20 crianças?

    Militares e políticos podem ser sádicos, mas não são burros (ok, os políticos são… vários militares também)… enfim, a questão é:

    PARA QUÊ??? Qual o objetivo de fazer isso? Uma sociedade totalmente apática, sem engajamento político algum, precisa de motivação para uma lei ser aprovada ou refutada? Qual o interesse em desarmar? Não faz o menor sentido! Se quisessem, simplesmente aprovavam leis e faziam as pessoas devolver as armas… igual fizeram no Brasil…

    … ah sim, claro, por ser Brasil, mais de 80% das armas, ao invés de serem destruídas, foram vendidas ao tráfico. Talvez algumas foram usadas para assassinar alguém da família do antigo proprietário!

    Esse é o Brasil, país que alguns amam!!!

    Hum… esqueci o que ia falar para o terceiro anônimo! FUI! 🙂

  24. Pra quem não viu ainda:

    Discurso de JFK, Kennedy denuncia as sociedades secretas:

    É antigo, mas continua valendo

  25. Quem comete atos assim não está observando lei nenhuma, e não seria a ilegalidade no acesso às armas que impediria o assassino; afinal, matar já é a maior das proibições legais e ele matou dezenas de pessoas.

    É contumaz nestes casos a constatação de que o ataque prossegue até que alguém armado chegue ao local, quando o assassino é morto ou acaba tirando a própria vida. Portanto, o meio mais eficaz de se evitar estes ataques é possibilitar que a reação seja mais rápida, para que, ao invés de tentar se esconder e rezar pela chegada da polícia, alguém possa simplesmente revidar, salvando a própria vida e a dos demais ali em risco.

    Os ataques à escolas primárias na China são extremamente comuns e causam centenas de mortes e mutilações em crianças e adultos. O governo Comunista Chinês decidiu inclusive vetar informações sobre os ataques, para evitar os possíveis copiadores, ou seja, pessoas que resolvem agir da mesma forma. Assim, dificilmente teremos número reais da quantidade de ataques que ocorrem na gigantesca e censurada China.

    Ao contrário, os EUA vivem uma democracia que venera a liberdade de imprensa e por isso não existe qualquer freio – e não deve haver mesmo – para noticiar-se esse tipo de ocorrência, que sempre causa comoção no mundo com os vídeos e fotos que são veiculados em milhares de jornais, revistas e canais de televisão.
    Dia 14 de dezembro de 2012, um homem invade uma escola primária e consegue atacar 22 crianças. Não, não estamos falando do mais recente e hediondo ataque em uma escola norte-americana. Estamos falando de mais um ataque ocorrido na China. Não, ele não usou uma arma de fogo, usou uma pequena faca que roubou da cozinha de uma senhora que também foi esfaqueada.

    No Brasil, imediatamente dois tipos de sentimentos aparecem em comentários, debates e reportagens, quase sempre juntos: o antiamericanismo e o desarmamentismo. O discurso de modo simplista e simplório de que o americano é belicista, que os EUA são a cultura das armas, que o cinema vangloria a violência, etc. E, claro, num tom professoral, que os EUA deveriam restringir a compra de armas de fogo pela população, em detrimento da chamada Segunda Emenda.

    O mais interessante é que esses doutos especialistas brasileiros moram em um país onde o desarmamento vem sendo implantado desde 1997. Em um país onde o porte – legal – de armas é proibido, onde a compra de um reles .22 tem tamanha burocracia e custos que inviabiliza a aquisição para 99% da população. Ou seja, um país desarmado, mas em que se mata 55 mil brasileiros por ano! Onde 45% dos jovens que não morrem por causas naturais são assassinados.

    Os EUA possuem 5 vezes menos homicídios que o Brasil. Connecticut teve, em todo o ano de 2010, menos de 150 assassinatos, e a pequena cidade de Newton, onde ocorreu o massacre, tem em média dezesseis crimes violentos por ano, e apenas um homicídio!

    Qual o motivo destes “especialistas” que culpam as armas, o belicismo, o cinema ou o próprio capitalismo não se manifestarem tão veementemente sobre as mais de cem crianças mortas a facadas, machadadas ou marretadas na China, só em 2010?

    Será que o sangue inocente de uma criança chinesa no gume de uma faca é menos vermelho que o sangue de uma criança norte-americana no chão de uma escola? A verdade é que o que define o horror e que “alguma coisa precisa ser feita” é a ideologia cega e burra dos especialistas de plantão.

    http://www.midiasemmascara.org/artigos/desarmamento/13697-o-sangue-na-ponta-de-uma-faca-e-menos-vermelho.html

  26. ObS:
    Faltou esta parte no texto acima –

    Dia 14 de dezembro de 2012, um homem invade uma escola primária e consegue atacar 22 crianças. Não, não estamos falando do mais recente e hediondo ataque em uma escola norte-americana. Estamos falando de mais um ataque ocorrido na China. Não, ele não usou uma arma de fogo, usou uma pequena faca que roubou da cozinha de uma senhora que também foi esfaqueada.

  27. Olá Max, e todos/as: ficou na minha cabeça o questionamento do Max sobre a violência no Brasil e, principalmente os comentários de vocês. Lendo o blog do Gilson Sampaio, eis que encontro, de uma tacada só, 3 ilustrações do meu posicionamento expresso no comentário. Do meu ponto de vista elas se completam, e explicam quase tudo, ao mesmo tempo que desejo que os façam refletir. A seguir:
    1.São Paulo: as origens da violência, de Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá, editores do Media Quatro.
    2.Cutrale, outra vez:Após despejo, famílias são enviadas para Lixão em Minas gerais, de José Coutinho Júnior, via MST
    3. O STF. Porque não? de Flavio Aguiar, correspondente internacional de Carta Maior, em Berlim.
    Se tiverem um tempinho, leiam. Abraços

  28. Bill Cooper was right on point w/ this one. From the pages of Milton William Cooper's 1991 book Behold A Pale Horse:

    "The government encouraged the manufacture and importation of firearms for the criminals to use. This is intended to foster a feeling of insecurity, which would lead the American people to voluntarily disarm themselves by passing laws against firearms. Using drugs and hypnosis on mental patients in a process called Orion, the CIA inculcated the desire in these people to open fire on schoolyards and thus inflame the ant-igun lobby. This plan is well under way, and so far is working perfectly. The middle class is begging the government to do away with the 2nd Amendment."

  29. Estou de acordo com o último anónimo que escreveu em inglês.

    Estes massacres são premeditados e provavelmente envolvem o uso de técnicas de controlo da mente.

    Aqui todos parecem ter a mania que é "cool" não acreditar nestas coisas mas as provas apontam no sentido oposto ao destes pseudo-céticos.

  30. olá,

    sou um leitor assiduo. Lembro-me que à cerca de um mês andava a escrever sobre a polémica das armas nos EUA e o atentado na escola sandy hook.
    sobre isso dei de caras com estes videos sobre o massacre, creio que levantam questões muito pertinentes e questionam profundamente a versão "oficial" dos acontecimentos.
    Caso queira tenha interesse, aqui ficam os links:

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