As medidas

Nota prévia

Antes que alguém comece a pensar em complexos de superioridade, antes que alguém me acuse de sofrer dum ataque de narcisismo, de ter informações escondidas, objectivos ocultos ou sabe lá o que, desejo que fique claro desde já que a seguinte é apenas a tentativa de discutir com os Leitores eventuais medidas que poderiam ou deveriam ser tomadas numa utópica sociedade supostamente melhor.

Nem são estas as medidas mais importantes ou as mais urgentes. São apenas algumas medidas.
É um pouco como construir uma manobra política dos Leitores.

Niu Iork Taims, 01.07.2012:

Ontem tomou posse o primeiro governo luso-brasileiro liderado pelo Partido da Informação Incorrecta. O Primeiro Ministro, rodeado pelas admiradoras, afirmou “parece coisa boa, mas quanto ganho com isso?” e logo apresentou as primeiras resoluções com a quais a Sampdoria passa a ganhar as próximas dez temporadas da Liga de Futebol portuguesa e brasileira (mesmo sem participar) e o cultivo de beterrabas, pepinos e aipo é interdito nos dois Países. “São coisas importantes” continuou Max “e agora vou comprar uma dezenas de BMW e Jaguar com o dinheiro dos contribuintes, sabem como é, é só para favorecer o crescimento da economia, tenho que dar o exemplo, não é? Com licença…”.

Te Uoscinton Post, 02.07.2012:

O Primeiro Ministro Max era esperado por dezenas de jornalistas no pátio do Parlamento. Uma vez arrumado o BMW M5 e dadas as últimas instruções aos dependentes (“quero isso limpinho e perfumado ao voltar, tá bom? Isso ou são transferidos todos para a Ilha do Pico”), concendeu-se às perguntas.

“Suprema Excelência” atraveu-se um enviado da Reuter, “quais as principais medidas que irá apresentar hoje?”. Pronta a resposta: “Fico satisfeito por esta sua pergunta que fornece a oportunidade de antecipar alguns dos pontos que serão debatidos e aprovados, mesmo que seja com a força, no Parlamento hoje. As principais medidas serão as seguintes:

  • Cortes nos gastos militares e imediata interrupção das missões internacionais nas quais as forças armadas estiverem envolvidas
  • Supressão de todas as pensões parlamentares na ausência de um período de contribuição igual ao pretendido no caso dos restantes cidadãos
  • Abolição do financiamento público para os partidos políticos a partir do dia 1 de Novembro.
  • Abolição do financiamento directo e indirecto para os jornais, com efeito imediato
  • Nacionalização de todas as concessões agora em mãos privadas nos sectores dos serviços essenciais (transportes, saúde, energia, instrução)
  • Tecto máximo dos parlamentares reduzido para 100 unidades
  • Abolição das pensões duplas e triplas
  • Tecto máximo das pensões: 3.000 euros por mês
  • Tecto máximo dos vencimentos para os deputados parlamentares: 3.000 euros por mês 
  • Tecto máximo dos vencimentos dos funcionários públicos: nunca podem ser superiores ao vencimento do Presidente da República.
  • Paragem imediata das grandes obras e consulta populares acerca das mesmas
  • Eliminação do financiamento público às escolas privadas e aos hospitais privados
  • Dedução em sede de declaração dos rendimentos de todas as despesas documentadas
  • Tributação da prostituição
  • Incentivação fiscal do trabalho remoto (teletrabalho)
  • Abolição da caça
  • Confisca dos bens para aqueles que defraudaram o Estado
  • Utilização nas prisões de trabalhos forçados para obras públicas ou serviços socialmente úteis (como nos processos de reciclagem dos resíduos civis e industriais)
  • Obrigo da diferenciação dos resíduos civis e industriais.
  • Concessão gratuita do uso de terrenos públicos para a agricultura, só para jovens que entendam empreender esta actividade ou para desempregados. 
  • Televisão pública com dois canais televisivos, um de carácter generalista, outro para a transmissão de informação e cultura
  • Obrigo pelas empresas de aumentar em 30% os ordenados dos trabalhadores temporários
  • Software open source em todas as repartições da Administração Pública.
  • Abolição do quorum (mínimo de participantes) nos referendos
  • Introdução do referendo revogatório
  • Introdução do referendo sobre os orçamentos autárquicos e nacional
  • Proibição dos produtos derivativos especulativos e não de cobertura  

“Suprema excelência”, continuou o jornalista, “estas medidas serão introduzidas de forma coercitiva?”. Pronta a réplica: “Não, hoje sinto-me magnânimo, por isso acho que vou discutir os assuntos com os Leitores do Sagrado Blog antes de obrigar o parlamento a aprova-las. E depois, vê, eu até nem concordo com algumas destas medidas…”.

Nescional Geografik, 03.07.2012:

Espantosa participação dos Leitores do Sagrado Blog no debate sobre as medidas apresentadas ontem pela Suprema Excelência o Sr. Primeiro Ministro. Nem todos os comentários são favoráveis, enquanto não faltam sugestões para novos assuntos. Em particular, os Leitores afirmam que…

Ipse dixit.

58 Replies to “As medidas”

  1. Concordo com boa parte das medidas! Se o atual governo, quisesse na realidade governar para o melhoramento da qualidade de vida da população e maior justiça social e política, bastava adotarem metade dessas medidas.

  2. Televisão pública com dois canais televisivos, um de carácter generalista, outro para a transmissão de informação e cultura – Isso já existe, Max…

    Abolição da caça – Lolol, mas qual caça? Isso nunca houve!… Só na cabeça dos caçadores, que até criam pombos para depois os caçarem!…

    Tecto máximo dos vencimentos dos funcionários públicos: nunca podem ser superiores ao vencimento do Presidente da República – E qual o salário deste? Sugestão: €5000 para o presidente, €4000 para governo, e €3000, como disse, para deputados.

    National Geographic é com "ph", não com "f"…

  3. Concessão gratuita do uso de terrenos públicos para a agricultura, só para jovens que entendam empreender esta actividade ou para desempregados – Haveria financiamento por parte do Estado? E compromisso de uso do produto cultivado? Ou seria só para uso particular? Porque os jovens e os desempregados nem teriam dinheiro para cultivar, nem cultivariam para nada…

  4. Outra sugestão: abolir os transgénicos na agricultura.

    E mais outra: Ser o estado a imprimir o dinheiro, sem juros, e pagar de vez a dívida pública. Esta podia ser paga fazendo a diferença entre o que cada cidadão tem a pagar e a receber.

    e ainda mais outra: http://cidadania-europeia.blogspot.pt/

    E já que falamos em ter dinheiro para tudo:
    http://www.espoliadosultramar.com/Relatoriobensportuguesesespoliadosultramar.pdf
    Sugiro contudo, que observe todo o site…

  5. Concordo e discordo com algumas coisas.

    Discordo do uso de autoridade para impor somente Televisão pública com dois canais televisivos. Devemos acima de tudo, prezar pela liberdade, não podemos simplesmente impor algo desse tipo, não acho certo, apesar de eu não assistir TV.

    "Nacionalização de todas as concessões agora em mãos privadas nos sectores dos serviços essenciais (transportes, saúde, energia, instrução)"
    Não concordo, como o Dramatico disse em outro post, deve haver um equilíbrio entre os serviços.

    "Obrigo pelas empresas de aumentar em 30% os ordenados dos trabalhadores temporários"
    Não podemos, mais uma vez, impor coisas como esta, deve haver liberdade, ainda mais se for uma empresa familiar ou privada, o estado não deve obrigar as empresas a mudarem seu sistema.

    Deixo abaixo, 2 links muito oportunos agora, sobre 2 visões distintas sobre a política e sociedade:

    http://www.midiasemmascara.org/artigos/conservadorismo/13111-a-essencia-do-conservadorismo.html

    http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/13120-os-filhos-do-marxismo.html

    Reforço estes itens:

    Variedade e diversidade são as características de uma grande civilização. Uniformidade e igualdade absoluta são a morte de todo verdadeiro vigor e liberdade na existência.

    A sociedade civilizada requer que todos os homens e mulheres tenham direitos iguais diante da lei, mas essa igualdade não deve se estender à igualdade de condição: isto é, a sociedade é uma grande associação, na qual todos têm direitos iguais – mas não para igualar coisas. A sociedade justa requer liderança sólida, recompensas diferentes para habilidades diferentes e um senso de respeito e dever.

    Propriedade e liberdade são inseparavelmente conectadas; nivelamento econômico não é progresso econômico. Os conservadores valorizam a propriedade para seu próprio interesse, é claro; mas a valorizam muito mais porque, sem ela, todos os homens e mulheres estão a mercê de um governo onipotente.

    O poder é repleto de perigos; portanto, o bom estado é aquele no qual o poder é controlado e equilibrado, restringido por constituições e costumes sólidos.

  6. Perante estas medidas, talvez seja melhor trocar a viatura por um blindado ou por uma capa do tecido invisível que anda a ser falado por aí, seria difícil sair da Assembleia da República sem ter um “acidente”.

    Concordo com as medidas de um modo geral.
    São ideias concretas, mas sem os detalhes necessários em alguns casos de como serem implementadas na prática, mas isso também seria interessante de discutir mais em concreto.
    Tópicos interessantes para o fórum…
    Acrescentava a legalização da prostituição. O estado em que está agora por cá… acho que não resolve nada, pelo contrário. Tributação inclui direitos e deveres… sem a legalização e correspondente legislação, fica aquele vazio indefinido em áreas como a organização profissional e afins… goste-se ou não, a realidade é a realidade.
    “Utilização nas prisões de trabalhos forçados para obras públicas ou serviços socialmente úteis (como nos processos de reciclagem dos resíduos civis e industriais)”
    Sou uma valente chata, eu sei, mas dado que os exemplos dados são o trabalho de muita gente, das duas uma, ou temos trabalhos forçados legais ou as prisões deveriam simplesmente dar trabalho a quem lá está.
    Percebi a ideia e concordo: trabalho para quem está na prisão. Considero o melhor para todos, sociedade e presos. Em diversas entrevistas de emprego perguntaram-me o que sabia fazer ou sobre a área/trabalho para onde queria ir trabalhar… o que é que alguém que sai da cadeia vai dizer depois de lá passar uma temporada… sim, alguma coisa fizeram que lhes garantiu a entrada, mas à saída voltam ao mesmo? Para isso mais vale nem sair. As vítimas agradecem.
    Aumentar ordenados de trabalhadores temporários… tabelar um ordenado mínimo é uma coisa, fazer o mesmo por cada área profissional é outra, aumentar as pessoas temporárias… a melhor forma de não permitir a exploração (sei o que é pois foi assim que trabalhei sempre) é mesmo ter mínimos por carreiras profissionais. Para resolver a questão de ser temporário voltamos à economia… afinal, temos o ser efectivo até que a extinção do posto de trabalho nos separe… e é cá uma ilusão…
    Quanto à agricultura/pescas, acho que o que se precisava era mesmo de um plano nacional para produzir o que nós precisamos… é que dependemos do dinheiro que nos dão para comprar a comida que não produzimos…
    Estou-me a sentir uma treinadora de bancada 🙂

    Abraço
    Rita M.

  7. Hehe, Magnânimo Max:

    Sugiro que não exista uma abolição da caça, apesar de não existir em numero exagerado, são os caçadores e associações de caçadores que muitas vezes ajudam na preservação de áreas de caça que se tornam zonas com pouco impacto do homem e graças ás normas existentes as espécies caçadas nunca são ameaçadas pois os caçadores não caçam para além de um certo nível, garantido o bom sistema do ecosistema.

    Também, sugiro a nova lei:
    -Legalizão do cultivo e consumo de Marijuana em Portugal.

    Para além de dar um impulso na agricultura, a marijuana pode ser usada com fins medicinais e melhorar o humor de vários milhares de velhos do restelo carrancudos.
    É também de salientar que drogas químicas que provocam o efeito da marijuana estão disponíveis legalmente (e não provem porque não presta para nada, experiência própria), bem como alucinantes como a conhecida salvia.

    Para além disto a legalização da marijuana iria acabar para aí com 80% do tráfico de droga em Portugal, e eu sempre que comprasse não me sujeitaria a comprar uma erva toda rafeira vinda de Marrocos.

    Abraço e obrigado pela resposta ontem no post do Bloco de Esquerda Max, concordo contigo quando dizes que se tivesse uma arma apontada á cabeça votarias Bloco, como acredito que o voto é uma arma já sei em que direção vou disparar

  8. Ponto de vista diferente sobre legalização das Drogas:

    É de se pensar e refletir.
    Pois a questão não é tão simples.
    Envolve muita coisa, diretamente e indiretamente.

  9. mais sugestões:

    É pá, como é que ainda não falámos do mais básico de tudo, o aumento do salário mínimo?

    E já agora, as multas de trânsito serem pagas não por valor fixo, mas por percentagem de rendimento do infractor, como se faz na Suécia (ou na Finlândia, ou Noruega, não sei bem).

  10. Tributação da prsotituição?
    Não, nunca.
    Por uma razão muito simples: prostituição não é nem deve nunca ser vista como uma profissão.
    Chamem-lhe lá o que quiserem, profissão é que não.
    Já chega haver profissionais da pornografia…

  11. Já que se falou de carros:

    Transição para os carros não movidos a combustíveis fósseis (elétricos ou movidos a ar, ou água).

    E já que se fala em energia limpa:

    Transição para energia gerada localmente (painéis solares e acumuladores), e deixar de precisar da eletricidade da companhia.
    Pegar nos postes de alta tensão e cabos que, consequentemente, deixam de se usar, e reciclá-los! 🙂

  12. E já que se falou em reciclar metal:

    reciclar todo o material eletronico e mecânico existente em aterros e sucatas

  13. As casa que estão vazias, sem ninguém poder morar nelas, seriam nacionalizadas e disponibilizadas a alguém?

  14. E sobre a limpeza das matas, haveria alguma medida?
    Um dia, o Alexandrino "firme-e-hirto-como-uma-barra-de-ferro" deu uma sugestão excelente: fazer um concurso em que quem mais limpasse ganharia um prémio. Era uma maneira low-cost, eficiente e win-win de fazer as coisas. Se fosse nos Estados Unidos já havia gente com a motoserra pronta…

  15. "Variedade e diversidade são as características de uma grande civilização."

    desde que dentro da norma

  16. Olá pessoal!

    Repito: eu não concordo com todas as ideias apresentadas, apenas com a maioria delas.

    E aproveito para trocar algumas impressões acerca deste ponto.

    A prostituição não é uma profissão? Eu acho que é. E há pessoas que ganham muito com isso. Não digo que todas as prostitutas sejam ricas, isso não é verdade. Mas é também verdade que há pessoas que conseguem juntar bons dinheirinho com este trabalho.

    Agora, podemos dizer: basta com a prostituição! Tudo bem, todos de acordo.
    E depois que acontece? Nada, a prostituição continua. Porque infelizmente é assim. E sublinho: infelizmente, pois concordo com o facto que não deveria existir, por mil razões.

    Dado que existe, dado que não pode ser erradicada, dado que há pessoas (homens e mulheres, mas maioritariamente estas últimas) que praticam esta actividade, porquê não devem pagar os impostos?

    Não é hipócrita um Estado oficialmente contra a prostituição, que não cobra impostos para não reconhece-la e depois conta os tostões das pessoas que trabalham numa linha de montagem?

    Com o actual sistema, quem costuma prostituir-se é avantajado, não tem que preencher declarações de rendimentos, nada de filas nas repartições da finanças.
    "Parvo" é quem trabalha legalmente, pois deve partilhar o próprio ganho com o Estados.

    Não conheço o mundo da prostituição, não deve ser nada agradável. Mas nem trabalhar numa mina é. Se trabalho numa mina pago os impostos. E se sou prostituta/o, porquê não tenho que pagar?

    Opssss, chegou o jantar…

    Ah, obrigado a todos pela participação!

    Abraçooooo!

  17. Acho que com esse negócio de legalizar a profissão da prostituição só iria gerar mais prostituição. Além de influenciar mais pessoas, os indivíduos "vendidos" não precisariam mais ficar as escondidas, claro que seria vergonhoso (ainda), mas não precisariam ficar as escuras. Isso tudo contribuiria para a "normalização" da atividade, sendo que, aos poucos, corra o risco de se tornar uma atividade comum e normal, quando na realidade sabemos que é algo ruim.

    E, se pensarmos bem, isso pode ser comparado a discussão posta antes pelo vídeo da legalização das drogas. É comparável até certo ponto, não podemos negar isto.

  18. Sim…se alguém é prostituto e lhe consideram a actividade como profissão tributável só porque é não-erradicável, porque é que com os vendedores de drogas também não fazem o mesmo? Porque todos sabem que as drogas nem sequer deviam existir. Bem, com a prostituição é o mesmo.

    e já que falamos em drogas, outra sugestão:
    Arranjar maneira de proibir o consumo de tabaco na maior parte possível de sítios. Deixar até de o fabricarmos cá. E usar as fábricas de tabaco para fabricar qualquer coisa de jeito.
    eheheh…

  19. Usar os estaleiros navais para fabricar/equipar barcos de pesca que se possam chamar modernos.

  20. Modernizar os estaleiros navais para fabricar submarinos para não termos de os comprar!

  21. Pois é anonimo. Essa questão das drogas e da prostituição é de se pensar.

    Mas quanto ao tabaco, hoje em dia a proibição ta mais pra engenharia social do que pra qualquer outra coisa. Todo mundo sabe que não faz bem e tal, mas assim mesmo os governos tendem a ficar se metendo no meio, proibindo e inibindo cada vez mais o fumante, com leis cada vez mais "apertadas", estão aos poucos, impondo um comportamento mais favorável a de submissão e obediência. Estão ditando as regras de onde, porque e como a pessoa deve fumar, isso acho que não tem tanto haver com saúde, mas sim com engenharia comportamental, como disse antes. Estão nos acostumando, nos tirando a liberdade, aos pouquinhos, com métodos diversificados, não só com o antitabagismo.

  22. @ Anónimo:
    "Televisão pública com dois canais televisivos, um de carácter generalista, outro para a transmissão de informação e cultura" Isso já existe."

    Sim, verdade: mas lembre que sou Primeiro Ministro do Estado Luso-brasileiro, Brasil e Portugal em conjunto 🙂

    "Tecto máximo dos vencimentos dos funcionários públicos: nunca podem ser superiores ao vencimento do Presidente da República – E qual o salário deste?"

    Acho que em Portugal o salário ronda os 10 mil Euros, mas não tenho a certeza.

    Fui ver: 7.630 Euro mensais (19.219 Reais). É pouco considerado que os gestores público ganham tranquilamente o dobro ou o triplo.

    No Brasil é de 26.700 Reais, cerca de 10.460 Euros. Lololol, Cavaco é mesmo um morto de fome!

    Os gestores, como afirmado, ganham muito mais. O presidente da TAP (a transportadora aérea de Portugal) em 2009 ganhava cerca de 68.000 Euro por mês (mais de 173 mil Reais); outro, o presidente da Caixa Geral de Depósitos ganhava 58.604 Euro (148.770 Reais).

    Tive dificuldades em encontrar os salários dos gestores público no Brasil. Pelo visto, a ideia de G.P é diferente, sendo incluídos na categoria papeis como aquele de "analista", que em Portugal é considerado um funcionário.

    Alguém pode dar-me uma dica?

    "Sugestão: €5000 para o presidente, €4000 para governo, e €3000, como disse, para deputados".

    O assunto é controverso.
    Em princípio concordo com os valores apresentados, mas não podemos esquecer um pormenor: com salários tão baixos, os melhores gestores tentarão sempre ir para o privado. E um gestor mesmo bom pode fazer ganhar muito dinheiro.
    O risco, elevado, é de ficar com os gestores mais escassos…

    Complicado.
    Talvez devemos aceitar a ideia dum gestor pago muito dinheiro, mas apenas perante resultados adquiridos. Mas é apenas uma ideia.

    "National Geographic é com "ph", não com "f"…"

    Já corrigi todos os nomes ingleses, obrigado.

    Abraçooooo!

  23. Magnífico primeiro ministro Max, discordo "in totum" de suas pretenções com estas medidas descabidas. Isto prejudicará minha aposta vitoriosa em mensagem pregressa "palavras e futuro" sobre o já vitorioso projeto de implantação do 4º REICH nazi sionista escravagista. Queira pensar ($$$) em nosso iminente prejuízo caso qualquer destas medidas sejam, por vossa imprudência, aprovadas. É preciso um pouco mais de seriedade nos dias atuais, faça-me o favor. Sinto muito, sou grato.

  24. Eu quando escrevi "Sugestão: €5000 para o presidente, €4000 para governo, e €3000, como disse, para deputados.", quis sugerir que com estes valores, não se iria para a política para se ficar rico facilmente, mas sim para prestar serviço, sem haver o contribuinte a sustentar luxos ao governante. Um governante não deixa de ser um funcionário público.

  25. Marcelo, o problema do video que mostras-te do Olavo de Carvalho é que ele caracteriza tudo como droga! (tirando o tabaco e o alcool), esta linha de pensamento está completamente errada porque:
    -Existem centenas de drogas, desde marijuana, a cocaina, a heroina, etc. Cada uma delas diferente da outra.

    -Referindo-me apenas á marijuana deixa-me dizer-te que ela é sem duvida uma droga leve (se é possivel caracterizar uma droga como leve e pesada)
    Os efeitos variam bastante mas para além de fome podem ir de alegria, a uma maior sociabilidade, a um sentimento mais livre talvez. Tal como os efeitos do alcool variam de pessoa para pessoa.

    O que gostava que procurasses era os problemas de saude causados pelo tabaco e pelo alcool, e procurasses todos os problemas causados pela marijuana. Vais descobrir que os problemas da erva estão na sua maioria relacionados com o tráfico ilegal e muitos poucos problemas de saúde.

    Lembra-te que os efeitos da marijuana não são devastadores como de outras drogas (é claro que se fumares de mais vais ficar mal, mas se beberes de mais também é provável que não passes por horas muito agradáveis), e não é por fumares erva que vais queres começar a injectar para a veia ou cheiras coisas brancas.

    Podia me alongar mais, mas o tema é tão vasto que só sairia daqui amanhã.

    ahh! Em Portugal podes comprar fertilizante para plantação de marijuana, podes comprar os objectos necessários como iluminação e mais, mas se te apanham com uma planta em casa vais ter problemas com a policia!

  26. Eh lá!!!!!!!!!!!
    Estive sem vir ao blog umas 5 horas e já cá está um post novo com 27 comentários sem contar com este.

    A ideia do Max é interessante. Na minha opinião faltam medidas e tem outras a mais.

    Tratando-se de um exercicio teórico interessante, mesmo com a discórdia do Aldo Luís, era bom fazer-se em adenda ao post, uma lista actualizada com as medidas devidamente afinadas em função das opiniões existentes. Chegar-se a um formato final.

    Talvez, seguir uma lógica desde a criação deste sistema, com a produção de dinheiro, gestão de recursos etc. etc. até à inevitável intervenção humanitária da Nato.

    Krowler

  27. Olá Koalabomb.
    Muito grato pelo seu comentário.
    A maioria das pessoas geralmente respondem alguns de meus comentários e referências com críticas sobre o autor ou sobre o que tento transmitir.

    Entendo o que queres dizer e concordo que, a marijuana não é tão prejudicial a saúde quando usada com moderação. Realmente, é dos males, o menor. Porém, uma coisa que fico pensando é a questão do tráfico mesmo, será que legalizando seu uso também não perdoaríamos os taficantes por tudo que já fizeram até agora por conta disso? É delicado este assunto, porém, util, as vezes não nos afeta diretamente pela saúde, mas sim pelos crimes e outras coisas.

    Abraços!

  28. "Lembra-te que os efeitos da marijuana não são devastadores como de outras drogas (é claro que se fumares de mais vais ficar mal, mas se beberes de mais também é provável que não passes por horas muito agradáveis), e não é por fumares erva que vais queres começar a injectar para a veia ou cheiras coisas brancas."

    Deixe-me discordar desde já. Muitas vezes, é por se andar metido em drogas leves que alguém acha que pode passar ao próximo "nível" e começa com as pesadas.

    Quanto à legalização, sim, deve ser evitada. Tornar legal um mal indesejável é dar a vitória a quem comete esse mal, e normalizá-lo, em vez de ser combatido.

  29. Olá pessoal!

    "Deixe-me discordar desde já. Muitas vezes, é por se andar metido em drogas leves que alguém acha que pode passar ao próximo "nível" e começa com as pesadas".

    "Tornar legal um mal indesejável é dar a vitória a quem comete esse mal, e normalizá-lo, em vez de ser combatido."

    Outro assunto complicado.
    Na minha óptica, afirmar que legalizar a droga significaria o aumento dos drogados não está correcto.

    Por duas razões.
    Em primeiro lugar porque é como afirmar que, sendo as bebidas alcoólicas não proibidas, todos somos alcoolizados. O que não é verdade, obviamente: é alcoolizado só quem assim "quiser" (com aspas, claro).

    Legalizar significaria eliminar o mercado negro. E esta não é uma afirmação minha, é o que se passou nos EUA com o proibicionismo, por exemplo.

    Quanto ao facto das drogas leves ser o ponto de entrada para drogas pesadas.

    Na altura em que eu frequentava o liceu, em Italia, obter marijuana era coisa extremamente simples. Não digo que 50% dos rapazes fumavam, mas não estamos tão longe.

    O mesmo se passava na minha turma (entre nós, uma turma de filhos de "boas famílias" na maioria dos casos). Após o liceu começou a universidade e, que eu saiba, ninguém entre os meus ex-colegas do liceu teve problemas com as drogas pesadas.

    Pela mesma razão pela qual a disponibilidade das bebidas alcoólicas não torna todos alcoolizados.

    E sempre a propósito de álcool:
    "Lembra-te que os efeitos da marijuana não são devastadores como de outras drogas".

    O que é verdade, disso não tenham dúvidas. Não podemos comparar:
    – o total afastamento da realidade
    – as reacções muitas vezes violentas
    – o mal estar após "bebedeira"
    – os danos fisiológicos

    todos efeitos causados pelo álcool, com os efeitos da marijuana.

    E quem afirmar o contrário é simplesmente porque nunca experimentou.

    Mas aqui o problema em foco é a legalização. Não é simples decidir, porque é algo que vai contra alguns valores.

    Mas a nossa sociedade mudou, não podemos negar isso. Há problemas que uma vez não existiam e que precisam de novas soluções.

    A alternativa é fazer de conta que com uma lei e controles seja possível travar os barões da droga. Mas se as plantações do Afeganistão floresceram após a invasão da Nato, algo significará acerca de quem produz estas drogas (neste caso falamos das "pesadas") e de quem gere o mercado delas. Ou não?

    Deixo a pergunta no ar.

    Abraçoooooo!

  30. Concordo com quase todas as sugestões do Max. Não concordo com a redução de deputados. Havendo em Portugal dez milhões de pessoas, tinhamos de ter não 300 (ou lá quantos eles são) mas 10 milhões de deputados. Representatividade máxima (ou, como dizem os La Polla Records "mi representacion só solo yo").
    Mas eu acrescentava mais algumas medidas às do Max:
    suspensão imediata de todos os investimentos em rodovias e indústria automóvel e reinvestimento em ferrovias;
    extinção de todas as empresas municipais de gestão da água, que só servem aos boys dos partidos; suspensão de todos os contratos com parcerias público-privadas; oferta de terreno para cultivar + habitação para quem quiser repovoar o interior; encerramento de todos os campos de golf no alentejo e no algarve; concessão de poderes de bloqueio ao Tribunal de Contas; etc., etc.

    Mais uma coisa. Estou absolutamente banzado com o discurso proibicionista e moralizador de alguns dos comentadores a respeito das drogas ou da prostituição. Concordo com o Max, e vou mais longe ainda: a prostituição é uma forma de se vender igual a qualquer outra. Muitas pessoas vendem-se diariamente a empresas ou organizações totalmente nocivas, para poderem encher o frigorífico. E gostemos ou não do nosso trabalho, certo é que todos nos vendemos. Quem se julga superior a uma prostituta só porque, em vez do sexo, vende os braços ou os miolos ou o sorriso ou o que for, anda completamente iludido a seu respeito e a respeito da vida.

    Quanto às drogas, há muitas e não são todas iguais nem todas más. A heroína é totalmente má, a televisão é má, o alcool pode ser muito mau, e o futebol também. A marijuana é inofensiva, e em certos casos é mesmo altamente benéfica: certos casos de ansiedade ou de insónia, contra os enjoos provocados pela quimioterapia, etc. Só se torna prejudicial se a pessoa a consumir em demasia (ou seja, se estiver sob o seu efeito a maior parte do dia). Mas não concordo que drogas duras sejam legalizadas comercialmente, porque têm um poder tremendo de transformar seres humanos em escravos. A heroína devia ser fornecida gratuitamente a todos os toxicodependentes em tratamento. Para um heroinómano, a droga tornou-se um medicamento, e como tal devia ser fornecida pelo Estado. Porque é que um doente bipolar pode comprar na farmácia o antidepressivo de que precisa e um toxicodependente tem de roubar para obter o medicamento? Não faz sentido.
    No geral, eu sou contra o proibicionismo e a favor da informação. Salvo casos flagrantes de potencial envenamento público ou ambiental, acho que a pessoa tem o direito de consumir o que quiser, desde que esteja plenamente consciente do que está a fazer. Para mim, e para qualquer anarquista que se preze, a liberdade individual é sagradinha.

  31. Há quem fique pasmado com o conservadorismo só porque o liberalismo passou a estar na moda…tudo o que "pedra" um gajo e o põe a sonhar acordado, longe do sóbrio sentido da realidade não devia ser consentido. E apetecia-me era propôr também a abolição do casamento gay e do aborto-a-pedido-como-quem-vai-ao-cabeleireiro. Não queriam fazer filhos, não corressem riscos, para depois não terem que os matar antes de nascerem. Mania de querer andar a ter sexo a torto e a direito, só por causa da televisão e do cinema… Compreensão, contudo, para as tristes vítimas de violações.

  32. Max, e dizia você que o pessoal só participava quando se tratava de teorias de conspiração…

  33. "Max, e dizia você que o pessoal só participava quando se tratava de teorias de conspiração…"

    Mea culpa, mea culpa. E estou feliz de ter errado.

    Abraço!

  34. Olá Anónimo!

    "Há quem fique pasmado com o conservadorismo só porque o liberalismo passou a estar na moda…"

    Sabe, se há uma pessoa que admira as tradições sou eu. Não sei se isso significa ser "conservador, talvez não.

    Mas acho que temos problemas e que as soluções até aqui adoptadas não funcionaram. Deve haver um motivo. Será que as soluções não eram as melhores?
    Antes de ir por aí, deixo a questão: porquê as soluções adoptadas contra a droga ou a prostituição até agora não funcionaram?

    "tudo o que "pedra" um gajo e o põe a sonhar acordado, longe do sóbrio sentido da realidade não devia ser consentido".

    Porquê? Não é pergunta retórica, peço por curiosidade mesmo.

    "E apetecia-me era propôr também a abolição do casamento gay e do aborto-a-pedido-como-quem-vai-ao-cabeleireiro"

    Epá, meu amigo, a Inquisição era nada 🙂

    Olhe, acerca dos casamento gay ainda não conseguiu tomar uma decisão. A minha ideia é: fazes o que quiser desde que não me chateie. Para mim isso é parte da liberdade.
    O problema é que após o casamento há a adopção dos filhos e aqui a questão é complicada mesmo porque fica envolvido um outro indivíduo, um menor em fase de desenvolvimento, que deveria ter o direito de ser igual às outras crianças e não filho de "diversos" Aqui a escolha individual atinge a vida de outros.

    O que acham os Leitores?
    E continuam os agradecimento pela participação.

    Abraço!

  35. Ó anónimo, o que está na moda, pelos vistos, é o moralismo ayatola. Tu nem precisas de "pedra" nenhuma para perderes o sentido da realidade. E vê-se que chegaste há pouco do século XIX e ainda não te ambientaste.
    JMS

  36. E você vê-se que nunca conheceu o século xx em que o vale-tudo de hoje em dia não existia.

  37. ""E apetecia-me era propôr também a abolição do casamento gay e do aborto-a-pedido-como-quem-vai-ao-cabeleireiro"

    Epá, meu amigo, a Inquisição era nada 🙂

    Olhe, acerca dos casamento gay ainda não conseguiu tomar uma decisão. A minha ideia é: fazes o que quiser desde que não me chateie. Para mim isso é parte da liberdade.
    O problema é que após o casamento há a adopção dos filhos e aqui a questão é complicada mesmo porque fica envolvido um outro indivíduo, um menor em fase de desenvolvimento, que deveria ter o direito de ser igual às outras crianças e não filho de "diversos" Aqui a escolha individual atinge a vida de outros."

    Max, o casamento gay só foi instaurado em Portugal por causa da agenda gay que faz parte da agenda da elite. O governo de Sócrates foi o que mais explicitamente seguiu essa agenda. O aborto-a-pedido, como alguém lhe chamou, também faz parte dessa agenda. Julgava que isto já estava mais do que sabido. E não me acuse de estar a vir com "teorias da conspiração", porque este tipo de teorias tem a ver com geopolítica e engenharia social orquestrada em bastidores, contra as quais você mesmo se insurge diariamente.

    "Moralismo ayatola"?
    Olhe que acusar os outros de terrorismo para os suprimir já é uma tática conhecida, especialmente pelos frequentadores deste blog…

  38. Ainda sobre as drogas e a elite: quem acham que está a ganhar com o mercado ilegal? A elite. Quem acham que ficaria a ganhar ainda mais se não fosse ilegal? A elite.
    Quem quer que nós, de uma maneira ou de outra, nos tornemos uma cambada de "ganzados" para nos abstrairmos progressivamente da realidade? A elite.

  39. Deve-se ajudar as pessoas a "desmamarem-se" de substâncias, não incitá-las a elas. E já que se falou na elite, se a droga, pesada ou leve, legal ou ilegal acabasse, também se lhes acabava a mama…

    Ah, já agora, Max…já que estamos a falar em abolições, eis mais uma medida a considerar: abolir aspartame e outros produtos afins da composição de bens alimentícios, introduzidos à pressão pelo codex alimentarius.

    E já agora, pegar no codex alimentarius e reciclar para fazer papel higiénico. Ou, pensando melhor, não…era capaz de criar uma alergia grave no traseiro, mesmo sendo reciclado, tendo em conta a proveniência…lolol:)

  40. Max, conservadorismo tem a ver com valores, não com tradições.
    Há diferenças. Uma coisa não significa necessariamente a outra.

  41. Boas

    Eu sou a favor da legalização de todas as drogas, leves e pesadas. Acho que um estado não tem o direito de uma pessoa de cravar toda. Para mim, qualquer lei, tem que ter em conta dois fatores. A liberdade individual versus o bem geral e a proteção dos mais fracos contra os mais fortes.
    E a abolição de paraisos fiscais e off-shores? Abolição do Imposto Automovel? A questão da habitação também é importante. O que deve fazer um Estado perante tanta casa nova desabitada? A recuperação dos centros históricos, não seria uma boa ideia para dinamizar a economia? E a criação de vias para ciclistas nas cidades? Fechar as grandes superfícies uma vez por semana? São só algumas ideias…

  42. O anónimo que postou o comentário "Ainda sobre as drogas e a elite: quem acham que está a ganhar com o mercado ilegal? A elite. Quem acham que ficaria a ganhar ainda mais se não fosse ilegal? A elite.
    Quem quer que nós, de uma maneira ou de outra, nos tornemos uma cambada de "ganzados" para nos abstrairmos progressivamente da realidade? A elite.", por "elite", não queria dizer "estado"…por "elite", entende-se os "controladores", o estado é só um mero fantoche nas mãos da elite.
    Se o estado cravar toda a droga para a destruir, por mim só fazia bem.

  43. offshores: a da Madeira (que é a única offshore portuguesa, acho eu), devia levar um baque, as contas serem todas investigadas, e o dinheiro criminoso usado para indemnizar os lesados

  44. Pelo que sei, uma offshore é um território em que não há fiscalização económica, para incentivar o desenvolvimento naquela área…ou seja, desenvolvimento com base em fuga às leis económicas que existem nos outros sítios.
    Mas a Madeira não é já desenvolvida? Então acabe-se com a offshore de lá!

  45. Quanto aos anônimos que são contra o aborto, legalização de drogas, casamento homosexual, eu acho que tenho uma maneira de resolver tudo junto.

    Fazer o que se fez com o aborto: Referendo!

    vivemos numa democracia, e a maioria decide, então é necessário fazer um referendo e decidir acerca destes temas.

    6 meses onde quem é a favor argumenta a favor e quem é contra argumenta contra, no fim as pessoas decidem e votam! Os partidos não faziam campanha para uma coisa ou para outra, apenas lhes competia no fim legislar consoante o resultado do referendo.

    Apesar de poder-mos defender uma ideia ou outra, penso esta ser a melhor maneira de se decidir numa sociedade democrática.

    Por isso cá vai a minha lista de refendos:
    -Referendos:
    -acerca da criação de um parque natural para koalas em território português!
    -acerca da legalização de marijuana (e depois de outras drogas se quiserem, não as coloquem no mesmo saco por favor)
    -acerca da legalização da prostituição
    -acerca do casamento homossexual e se concordo a adopção de crianças (o aborto já foi referendado)
    -acerca de questões económicas (orçamentos, empréstimos ao país, pagamento ou não da divida, etc)

  46. O mal dos referendos é que se alguém disser "não" em relação a alguma coisa que a elite quer que se diga "sim", ou vice-versa, eles vão sempre continuar a fazer referendos até terem o "sim" que querem. Muitas vezes, a pergunta em referendo é "elaborada", ou "complexa" de propósito. Foi assim com o aborto.
    E olhe para os referendos da Irlanda, onde houve até filmagens de suposta fraude…é sempre assim.

  47. Koala, penso eu, que isso não funcionaria corretamente. Pois como bem sabemos, a mídia consegue influenciar totalmente as decisões e opiniões do povo em muitos acontecimentos, por isto não sei se seria adequado.

    Devemos é ter o BOM SENSO e VALORES. É muito importante que uma civilização tenha valores morais, para que a sociedade não fique doente ou corrupta. Mas infelizmente, vendo de um modo geral, pela maioria dos comentários e pela mídia, a população está cada vez mais liberal e depravada, estão se corrompendo aos poucos, prezam tanto pela liberdade e a busca incessante pelo PRAZER e FELICIDADE, que esquecem que a vida não é feita somente disso, que é necessário alguns sacrifícios e atitudes para se viver bem e tranquilamente. A mídia hoje reforça muito isso sempre, O PRAZER E A FELICIDADE INDIVIDUAL em primeiro lugar. Legalizar é normalizar, tornar comum o que antes era mal visto. Isso não é solução pra mim, isto é redenção. É desistência, pois não ataca o motivo ou a origem, mas sim trabalha apenas na consequência, não é solução de maneira alguma. Nessas horas, a instrução, a educação e uma boa sociedade é que farão com que um indivíduo não se corrompa as drogas ou a prostituição. A solução está neste caminho, que é o mais trabalhoso e difícil, cada vez mais hoje em dia.

    Quem sabe, futuramente não legalizam também a pedofilia, pois este é um problema grande que, infelizmente já está nos planos de alguns indivíduos da elite e da ONU para o futuro. Só peço que todos vocês pensem em seus filhos ou familiares quando falam destes assuntos, tentem deixar a individualidade de lado e tentar pensar no bem de todos.

  48. Legalizar a pedofilia é um dos objectivos deles, Marcelo. Já há movimentos organizados para isso…infelizmente.

  49. Max, mais duas sugestões para você incluir na lista de itens para discussão no início do blog: tabagismo e eutanásia.

  50. As portagens, que já foram aqui referidas…e as scut…o que pensar disto?

    As auto-estradas já foram pagas com dinheiro dos contribuintes quando tiveram que ser feitas. Então, portagens para quê?

    Pelo que percebo, é para manutenção das vias, que são administradas privadamente pela BRISA. Mas elas precisam sempre de manutenção? Ok, quando se trata de obras, tudo bem, mas…e no resto dos dias?

    Qual é o intuito das portagens, afinal? Se é por as auto-estradas serem uma via "premium" de circulação…detesto dizer, mas passaram a ser a via normal de circulação…e havia dinheiro para as administrar quando necessário se não estivéssemos sempre a esbanjar dinheiro com má gestão de outras coisas…

Obrigado por participar na discussão!

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