O concurso

O Nobre Leitor Saraiva teve uma ideia. Uma boa ideia acho.

Em verdade as boas ideias do Nobre Saraiva foram também outras, mas agora falamos duma delas: o Concurso para Leitores.

A minha outra ideia, a meu ver, é a mais exequível: criar um “Concurso de Artigos“. desta forma passas a conhecer melhor as nossas opiniões e interesses. Podes criar temas semanais, bisemanais e podemos escrever sobre esse tema.

Passo já a sugerir alguns: “As minhas crenças: porque acredito nelas?”, “Sou Primeiro-Ministro: o meu plano de acção”, entre outras coisas que possam surgir.

A Assembleia Geral de Informação Incorrecta (Leonardo e eu) ficou reunida e após profunda discussão deliberou: que a vontade de Saraiva seja feita! Pois é simpática.

De facto, aqui no Velho Continente já estamos no Verão, muitos ficam na praia: aproveitem enquanto estiverem a assar debaixo do sol para escrever algo de único e ganhar prémios fantásticos. Mas fantásticos mesmo…

E no Brasil? É Inverno? Aproveitem enquanto fazem esqui no Pão de Açúcar, parem e escrevam algo de jeito para ser lembrados para sempre ou quase. Muito quase.

E no resto do Mundo? É Verão? É Inverno? Que interessa? Escrevam a ganhem a imortalidade.
Artística, óbvio.

As duas regras

Então vamos com algumas regras. Só duas, em verdade:

  • qualquer que seja o assunto, lembrem que os Leitores do blog são variados, têm várias origens, várias crenças, várias convicções. É importante não esquecer isso para não faltar ao respeito, o que pode acontecer também de forma inadvertida. 
  • nada de publicidade comercial ou partidária. Se uma pessoa for de Esquerda, por exemplo, então tem toda a liberdade de exprimir as próprias orientações políticas, mas nada mais do que isso.

Além disso, não vejo razões para outras regras.

Os Prémios

Por isso falamos dos prémios. Pois cada concurso digno deste nome terá que ter prémios.

O melhor texto será premiado com uma estadia de 10 dias para duas pessoas nas Ilhas Maldivas, em hotel de luxo (5 estrelas), serviços, extras e passagem aérea incluída.
Paga Saraiva.

O segundo melhor texto será premiado com uma estadia de 15 dias para duas pessoas no hotel Sushi Kamikaze, a 3 km da central de Fukushima, rico buffet de peixe local.
Pago eu.

O terceiro melhor texto será premiado com a satisfação de ter chegado em terceiro lugar.

Claramente, os três melhores textos serão publicados.
E os outros? Também, mas com menor destaque e sem prioridade, num post único (os primeiro têm post particular!!!).

Considerações finais.

Este não é um concurso de textos bonitos. Não faria sentido num blog cujo autor nem sabe utilizar os acentos. O que conta são as ideias. E se não conseguem escrever sem erros, contacte-me que eu resolvo sem problemas.

E se um Leitor quisesse participar mas ao mesmo tempo deseja o anonimato?
Então é enviar o texto e especificar: Para publicação anónima.
E assim será feito.

E as imagens? Um texto fica bonito com as imagens, não é?
Não há crise, eu procuro as imagens. Mas a pessoa pode enviar as próprias imagens, se assim quiser.

Nada mais? Nada mais.

Prontos para o primeiro Concurso?
Ah, não, o nome do Concurso…

Vamos ver: “O texto do Leitor”? Não, banal.

“O texto mais melhor” é bonito, pois já tem erro incluído.
“O Leitor é que sabe”? Simpático…

Eis o título: “Grande Concurso Saraiva”.  Excelente!
Assim parece algo com sponsor e ao mesmo tempo tem um duplo sentido (“saraiva” descobri ser em bom Português uma forma de precipitação meteorológica sólida com diâmetro acima de 5mm) que nada tem a ver com o resto.

Então: prontos para o Grande Concurso Saraiva?
É já a seguir.

3 Replies to “O concurso”

  1. Antes demais, obrigado pelas honras! 🙂

    eheheheh

    Mas aviso já, para pagar prémios desses, tenho que emitir divída. Alguém interessado nos meus títulos?
    Tenho rating AAA na minha agência de rating caseira. 😛

    De qualquer forma, sei cozinhar comida ovo-lacto-vegetariana (a única que como), portanto, posso sempre desenrascar um jantar. 🙂

    Grande abraço Max,
    — —
    R. Saraiva

  2. Confirmo os dotes culinários do Saraiva 😀
    Parabéns pela iniciativa, a ver se tenho tempo para escrever um bom artigo. Já tenho o tema 😉

  3. Pergunta muito boa! Acho que nunca tinha parado a pensar sobre porque eu, que não levo fé na maioria e na maior parte das coisas, acredito nas minhas crenças. A primeira resposta que me aparece…É, devo ser muito pretenciosa…É possível que sim, admito que sim, mas reconheço que minhas crenças nunca são definitivas. Por sinal, mudaram bastante ao longo do tempo. E, em função de que mudaram? Tempo, eis uma palavra chave para ensaiar motivos. Tempo que julgo poder apelidar de experiência de vida porque foi um tempo que não rolou simplesmente. Foi tempo pensado, tempo variado, que andei de um lugar para outro, de umas gentes para outras, de um ciclo fechado para iniciar um outro bem diferente, de um experimento para outro, de crenças assim para outras com algumas variações. Então, seguramente experiência de vida em 60 e mais anos vividos são suporte das minhas crenças atuais.
    Só isso? Do que li, pouco acreditei, do que escrevi, nunca considerei grande coisa, do que disse, do que falo, converso, sim: muito aprendi ouvindo e falando, conversando, tentando entender o que passa pela cabeça das pessoas, me apavorando com o que descobria na maioria das cabeças, mas também me emocionando com algumas. Sem dúvida, dialogar estruturou minhas crenças. Talvez também um hábito, ou quem sabe uma necessidade: refletir muito comigo mesma a respeito dos acontecimentos, das repetições e das diferenças, singularidades nas coisas grandes e pequenas, nas gentes e nos bichos, com quem compartilho o amor que me convence dia a dia que sou um ser pensante inteligente.
    Olhem, Max, Leo, Saraiva e outros interessados: experiência de vida, diálogo e reflexão, sinceramente, não me ocorre mais nada. Abraços.

Obrigado por participar na discussão!

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