“O Egipto apoia os trabalhadores do Wiscoins”?
O que é isso? Uma piada?

Não é. É que os Egípcios apoiam os protestos dos trabalhadores americanos.

Há protestos nos Estados Unidos? Pois há.
Mas a televisão não diz nada. Pois não diz.
Nem os jornais. Pois não dizem.

É a informação que temos.

O Diário de Notícias informa que:

O ministro da Defesa alemão, Karl-Theodor zu Guttenberg, renunciou “definitivamente” ao título de doutor Fonte

e que

Presidente da comunidade autónoma de Madrid tem cancro. Fonte

Sem comentário.

Mas temos também Informação Incorrecta, que diz.
Aliás, mostra.

A seguir Tom Morello lê uma carta enviada pelo manifestantes egípcios aos homólogos dos Estados Unidos.
É uma missiva na qual os revoltosos do Cairo invitam a não desistir, continuar a luta porque “a Justiça está no ar”.

No passado dia 15 de Fevereiro os funcionários públicos de Madison, Winscoins, começaram um protesto contra os cortes no orçamento e nos direitos sindicais. No dia a seguir o protesto alcançou o Ohio e no dia 19 já eram 70.000 as pessoas na praça.

No dia 20 os manifestantes ocuparam o palácio do Governo, a polícia interveio com a ordem de prende-los.
Mas os protestos continuam, entre bandeiras do Egipto e cartas de solidariedade.

Os protestos, disseram os manifestantes, continuarão até o fim enquanto o governador fez saber que não entende ceder.
Não pode ceder. Ao ceder aqui, depois seria a vez dum outro Estado, e depois dum outro e outro ainda…

Enquanto isso, a voz corre o País e na Florida os funcionários das escolas estão a organizar um protesto nos social media contra os cortes no sector.

Ops…