Por isso, vamos ver o que previam as sondagens acerca do novo Presidente da República. E não só: vamos também dar um exemplo de como as mesmas possam ser “ajustadas” segundo os gostos.
Em primeiro lugar lembramos quais os resultados finais com o gráfico do diário Publico:
Agora as previsões feitas por três institutos de pesquisa, mas a sondagem do jornal Metro (uma curiosidade):
E, para acabar, as diferenças entre as previsões e as sondagens:
Na ficha técnica da sondagem, descobrimos que Marktest considerou uma amostra de 802 eleitores assim distribuídos:
Grande Lisboa 156 inquiridos (19,5% do total);
Grande Porto 88 inquiridos (11,0% do total);
Litoral Norte 155 inquiridos (19,3% do total);
Interior Norte 181 inquiridos (22,6% do total);
Litoral Centro 129 inquiridos (16,1% do total);
Sul, mesmo incluindo a Península de Setúbal, 93 inquiridos (11,6% do total).
Mas segundo o INE (Instituto Nacional de Estatística) a distribuição da população no País é a seguinte:
Grande Lisboa 20% da população,
Grande Porto 12,7%
Litoral Norte 20,1%
Interior Norte 11,9%
Litoral Centro 15,7%
Sul 19,6%.
Dito de outra forma, a base do inquérito não parece ser um espelho do País real, tirando relevância à zona meridional do País. Que é a região que mais contribui para os votos de Esquerda.
Em contrapartida, os votos da Zona Norte ganham importância: o que explica a percentagem “búlgara” atribuída a Cavaco Silva e a falta de votos dos candidatos de Esquerda.
A sondagem mais “acertada” parece ser a de Intercampus.
Vamos ter em conta nas próximas eleições.
Ipse dixit.
Fonte: Presidenciais , Público
Óptimo estudo!
Obrigado Daniel!
E um abraço!